Cury Construtora anuncia três novos empreendimentos; dois em SP e um no RJ

A Cury Construtora – uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil – acaba de anunciar três novos empreendimentos; dois deles em São Paulo, e um no Rio de Janeiro. A empresa tem apostado em áreas de lazer diferenciadas, como o beach tennis, que proporciona aos amantes de atividades “pé na areia” a opção de praticarem o esporte sem precisar se deslocar para a praia.

Na capital paulista, a companhia lançará em julho, o Urban Tatuapé, no bairro de mesmo nome, com estúdios e unidades com um ou dois dormitórios, e opção com terraço, suíte e vaga de garagem; e o Liberty Miguel Yunes, em Interlagos, com dois dormitórios. Os itens de lazer de ambos os empreendimentos são diversos: salão de festas, espaço fitness, churrasqueiras, pet care, brinquedoteca, lavanderia, quadra gramada, pet place, fitness externo, playground, cinema a céu aberto (cine open air), minimercado (easy market); quadra de beach tennis etc.

Já no Rio de Janeiro, os futuros moradores da Zona Norte poderão contar com o Trend Cachambi, ao lado do NorteShopping e da Linha Amarela, com opções de dois e três quartos e lazer surpreendente. A novidade tem piscinas, quadra gramada, playground, food square, espaço zen com sauna, brinquedoteca, salão de festas, pub, coworking, oficina, pet place, fitness externo, academia e bicicletário.

Aluguel em Belo Horizonte sobe no ritmo do IGP-M, segundo Imovelweb

Segundo o relatório mensal de preços de maio do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço do aluguel em Belo Horizonte está em alta. O valor médio mensal para apartamentos de dois quartos e 65 m² fechou em R$ 1.724, subindo 0,8% no mês. No acumulado de 2022, os preços do aluguel aumentaram no ritmo do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e acima da inflação. Já nos últimos 12 meses, o valor subiu 2 p.p. acima da inflação e do IGP-M.

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Na análise por região, Centro-Sul registrou o maior preço médio de aluguel no mês de maio (R$ 2.166). Já Venda Nova ficou com o menor valor médio, custando R$ 1.094 mensal.

RegiãoValor do m²Variação MensalVariação Anual
VENDA NOVA1.0940,4%15,9%
NORTE1.1482,6%5,9%
NOROESTE1.222-1,3%-9,7%
NORDESTE1.4320,6%5,8%
LESTE1.504-2,0%14,0%
OESTE1.586-1,2%16,6%
PAMPULHA1.6872,3%S/D
CENTRO-SUL2.1661,4%14,7%

Para quem busca alugar um imóvel na capital mineira, os bairros Jaqueline, Bonfim e Juliana estão entre os mais baratos. Já Liberdade, Belvedere e Savassi são os mais caros.
Preço do aluguel nos bairros de Belo Horizonte:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Jaqueline9454,5%9,6%
Bonfim984-5,3%S/D
Juliana1.0563,8%-4,0%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Liberdade2.656-2,2%S/D
Belvedere2.972-0,6%1,8%
Savassi3.091-2,9%5,8%

Imóveis à venda

O preço médio na cidade fechou o mês de maio em R$ 5.644 por m², subindo 0,2% no mês. O aumento dos valores vem desacelerando pelo quarto mês. Em 2022, os preços subiram 2,6% enquanto a inflação acumula +4,9%. Nos últimos 12 meses, a queda real dos valores dos apartamentos na cidade ficou em 5,5 p.p.

O apartamento padrão em Belo Horizonte de dois quartos e 65 m² tem um preço de R$ 370 mil. Já o apartamento padrão de três quartos e 95 m² custa R$ 530 mil.

Segundo o relatório, analisando por bairros, Ribeiro de Abreu é o mais econômico, custando R$ 2.405 por m². Em contrapartida, Santo Agostinho fechou o mês de maio como o mais caro, custando R$ 11.897 por m².

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Ribeiro de Abreu2.4052,9%0,8%
Flávio de Oliveira2.5150,9%5,1%
Conjunto Califórnia II2.567-0,3%-9,8%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Savassi11.250-3,1%11,0%
Braúnas11.5000,0%0,0%
Santo Agostinho11.897-1,0%6,4%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de maio apontou um índice de 3,46% bruto anual, o que significa que são necessários 28,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 1,3% a menos que um ano atrás.

Venda Nova é a região que oferece maior retorno para os investidores. Estoril e Paquetá são os melhores bairros para quem busca renda.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
NORTE1,9%
NORDESTE2,8%
LESTE3,2%
PAMPULHA3,5%
OESTE3,5%
CENTRO-SUL3,7%
NOROESTE3,7%
VENDA NOVA3,9%

Construtoras apostam no Legal Design como ferramenta na negociação de imóveis

Com o surgimento de novas tecnologias, a linguagem jurídica vem sendo adaptada para facilitar os negócios. No lugar dos textos longos e formais, entra em cena o Legal Design, uma ferramenta inspirada no conceito de design thinking, que busca melhorar a experiência do cliente através de uma comunicação mais simples, direta e objetiva, com o uso de recursos como links e desenhos, focada na resolução das questões jurídicas de maneira mais ágil e com total transparência.

De olho nestas inovações, as construtoras Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial Construtora e Incorporadora lançaram seu contrato eletrônico para aquisição de imóveis a partir deste novo formato, que visa desburocratizar a documentação e estreitar o relacionamento entre os clientes e os departamentos jurídicos das duas empresas. A intenção é imprimir um conceito moderno e mecanismo acessível para a finalização da compra e venda.

A iniciativa visa acompanhar as mudanças no perfil dos consumidores que, cada vez mais, sinalizam a busca constante por facilidades na fase da aquisição de um imóvel. Otimizar a experiência com as duas construtoras é outro objetivo – seja para o investidor ou o futuro morador dos empreendimentos lançados – desde o primeiro contato com as marcas, passando pela forma de entrega de informações e se estendendo à assinatura do contrato.

Na prática, o conceito do Legal Design aposta na adoção de linguagem simples e em recursos visuais como desenhos, gráficos e infográficos, tabelas, imagens, links e até QRCodes para traduzir e facilitar o conteúdo dos documentos jurídicos. “Essa iniciativa vai além do contrato seco de compra do imóvel e alcança manifestações e recursos de ações judiciais existentes, com contratos com empreiteiros e fornecedores e aquisição de áreas visando futuras construções”, explica José Luiz Camarero Neto, diretor e sócio das construtoras.

Juntas, as construtoras Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial somam mais de 37 mil unidades lançadas em cidades dos Estados de São Paulo e Minas Gerais e impactam cerca de 4 milhões de pessoas. A meta, agora, é elevar esse número para 7 milhões de pessoas com novas moradias nos próximos anos. Para alcançar esse objetivo, de acordo com Gilson Santoni Filho, gerente executivo jurídico e de cobrança das construtoras, é fundamental a busca e o investimento em inovações no setor da construção civil, de ponta a ponta do processo. “Os clientes que testaram o novo modelo de contrato eletrônico aprovaram o formato, que permitiu não somente um entendimento mais fácil das cláusulas, como a participação deles nos oferecendo sugestões de novas ferramentas para tornar ainda mais fácil encontrar e interpretar informações”, comenta, lembrando que o padrão do contrato ficou 40% menor, sem deixar de lado todos os dados necessários para o cliente.

Legal Design une o design, a tecnologia e o Direito, e o contrato eletrônico das construtoras Bild e Vitta Residencial contempla todas as condições do negócio, com quadro de resumo, preços, condições de pagamento, além de explicações sobre comissões e corretagem, prazo de conclusão das obras e entrega das chaves, entre outros itens. “Nosso contrato eletrônico não vai se restringir apenas à mudança do contrato para um formato mais inteligível para o consumidor final. Ele vai abranger desde as tratativas iniciais até a assinatura do contrato, ou seja, toda a jornada do consumidor na empresa foi revista para que pudéssemos trazer soluções práticas e eficazes para o consumidor”, conclui o diretor José Luiz Camarero Neto.

Associada da Netimóveis assume diretoria da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário

Adriana Magalhães, da Céu-Lar Netimóveis, vai coordenar a realização de eventos da entidade

A diretora da Céu-Lar Netimóveis, Adriana Magalhães, é a mais nova diretora da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI). A empresária mineira, que assumiu o cargo neste mês, vai coordenar os encontros, eventos e congressos promovidos pela entidade ao longo do ano.

Adriana, que já era representante da ABMI em Belo Horizonte desde 2018, aponta os desafios da nova gestão. “Estamos vivendo uma mudança de era, o que reforça a importância de estarmos próximos de pessoas que também pensam, se dedicam e se movimentam para trazer mudanças realmente positivas para o mercado”, afirma. “Estrategicamente unidos, formamos uma estrutura robusta que traz muitos benefícios para o mercado”, complementa.

 A ABMI busca proporcionar a troca de ferramentas e de boas práticas entre as associadas espalhadas por todo o país por meio de constante benchmarking. “Tivemos surpreendentemente uma evolução muito grande na pandemia. Criamos novos formatos para continuar potencializando o network e trocar ideias entre as imobiliárias. Além dos encontros presenciais, temos os virtuais e criamos os pequenos fóruns, ‘pockets’. Nosso objetivo é fazer o nosso mercado cada vez mais inovador e colaborativo, o que faz parte dos princípios da Netimóveis também”, comenta.

Adriana avalia que sua experiência como integrante da rede Netimóveis contribui para sua atuação na ABMI. “Minha forma de encarar o mercado sempre foi cooperativa. A competição saudável é fantástica e faz com que a gente cresça individualmente como empresa e também o mercado como um todo, que passa a ser mais respeitado e pujante, tendo mais credibilidade e sempre buscando melhores soluções para os clientes, que são a nossa razão de existir”, afirma.

Pride constrói mais de 400 mil m² de empreendimentos no Paraná

A Pride Construtora e Incorporadora comemorou, no mês de abril, 10 anos de operação no Paraná, no mês de abril, com a previsão de 12 lançamentos em 2022. A empresa, que começou com o plano de dois jovens empreendedores de construir imóveis de qualidade e acessíveis à população, já lançou mais de 400 mil m² de empreendimentos, realizando o sonho de mais de cinco mil famílias. 

“É gratificante observar a evolução da empresa dia após dia. Saímos do sonho de duas pessoas em levar empreendimentos com qualidade e tecnologia associada aos desejos dos novos moradores, para uma empresa com mais de 1.500 apartamentos vendidos por ano”, destacou o diretor comercial Thiago Kuntze. Hoje, a Pride atua em Curitiba e região metropolitana, Ponta Grossa, Londrina, Ibiporã, Apucarana e no litoral paranaense, em Caiobá.  

A construção civil superou as expectativas crescendo 9,7% em 2021, depois de registrar queda de 6,3% no PIB, no ano anterior. O resultado foi o melhor desde 2010, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrando a força do setor para a economia. Com números animadores também para 2022, a Pride possui 168 mil m² de empreendimentos em fase de construção.  

Segundo o diretor comercial da Pride, o foco deste ano é a consolidação da empresa no interior do estado do Paraná e o lançamento de novos empreendimentos em Curitiba. “A empresa quer se consolidar no cenário regional e na ampliação do volume de lançamentos e de obras, com uma equipe que sempre está alerta às tendências de mercado. Temos no Paraná uma alta demanda para atuar e atender as necessidades da população com moradias confortáveis e com o selo de qualidade Pride”, ressaltou Thiago. 

A Construtora também atua com a tecnologia a seu favor, investindo nesta área mais de R$1 milhão para construir torres mais rápidas, diminuir a chance de falhas humanas e trazer projetos inovadores para os moradores, como a automação e inteligência predial. “A obras utilizam tecnologia de ponta, pois conseguimos produzir mais em menos tempo, e de forma mais assertiva, já que a tecnologia nos auxilia nos processos que vão desde o projeto até a entrega do empreendimento”, contou o diretor de engenharia, Janderson Hellman.  

Além da celebração de 10 anos, a Pride também comemora, em 2022, a sua classificação entre as maiores empresas da construção civil, segundo o Ranking INTEC Brasil, uma premiação que classifica, homenageia e premia as 100 maiores construtoras do país. 

Construindo um sonho, além do empreendimento  

No último ano, a Pride registrou um crescimento de mais de 80% no número de colaboradores. Desde 2021, a empresa adotou o plano de carreira para a companhia e uma das metas da empresa é capacitar seus colaboradores com a instalação da Universidade Pride, com o objetivo de oferecer cursos aos colaboradores. “Temos uma visão global de mercado. Não há crescimento, sem uma equipe qualificada, reconhecida e capacitada que acompanha a evolução da empresa”, finalizou diretor Leonardo Manenti.  

Imóveis econômicos passam a contar com áreas de lazer mais amplas, sacadas e aplicações sustentáveis

Planta dos apartamentos de 45 metros quadrados permite diversas decorações
Foto: R.R. Rufino

Um dos grandes desafios do Brasil ainda é diminuir o déficit habitacional. Por isso, o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), realiza constantemente uma série de ações, como aumentar o valor do subsídio, diminuir a taxa de juros ou ampliar o teto do crédito para que mais pessoas consigam financiar imóveis pelo Programa Casa Verde Amarela (PCVA). O objetivo é facilitar a aquisição da casa própria e aumentar o número de moradias entregues. De acordo com o MDR, no primeiro quadrimestre deste ano, cerca de 100 mil unidades habitacionais foram contratadas por pessoas físicas. Com o aumento recente de subsídios, a meta é chegar a 400 mil até o fim do ano – 50 mil a mais que em 2021.

No que depender de Londrina, a meta será atingida, graças aos convênios estabelecidos com as construtoras. Nos últimos anos, todas as regiões da cidade têm crescido, porém, a Região Norte, nos arredores da Avenida Saul Elkind, é uma das localidades que mais continuam atraindo empreendimentos residenciais econômicos. Há alguns dias, a regiáo passou a contar com o Real Park, o mais recente empreendimento entregue da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii. A novidade contempla 12 torres, num total de 384 apartamentos cadastrados no Programa Casa Verde e Amarela (PCVA). No condomínio, localizado atrás do Terminal Urbano Vivi Xavier, os novos moradores terão acesso a uma ampla rede de serviços, como mercados, farmácias, bancos, escolas, hospitais e lojas de outros segmentos.

Um dos destaques desses apartamentos econômicos é a aplicação de soluções de tecnologia na construção civil que diminuem custos da obra e aumentam o valor agregado do imóvel. No Real Park, por exemplo, todos os apartamentos, que possuem 45 metros quadrados de área privativa, terão sacada. Além disso, as unidades estão sendo entregues com piso laminado nos quartos e salas, assim como janelas de alumínio com venezianas nos quartos, louças e metais nos banheiros, pontos de iluminação com acabamento, portas com borracha amortecedora, azulejo até o teto no box do banheiro e uma vaga de garagem.

O empreendimento conta, ainda, com área de lazer que possui piscinas adulto e infantil, quadra esportiva, salão de festas, churrasqueiras e playground. “Nossos empreendimentos econômicos são conhecidos por esses diferenciais de bem-estar e, também, pelo acabamento na construção, outro grande diferencial no segmento”, ressalta o gerente da unidade Londrina da Yticon, Bruno Catarino.

Segundo ele, os projetos atuais da construtora visam, cada vez mais, gerar experiências de viver bem e de conforto, além de promover praticidade no dia a dia e economia de gastos. “As pessoas estão mais exigentes quanto ao morar bem e, por isso, não abrem mão de quesitos como área de lazer e itens de economia compartilhada – um novo conceito de moradia que inclui espaços e itens para uso comum”, acrescenta. Esse conceito, muito conhecido em grandes capitais, promove a otimização dos espaços e economia considerável de gastos do condomínio. Outro atrativo é que os empreendimentos da construtora conveniados ao PCVA possuem entrada parcelada, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e registro grátis, além de garantia de entrega no prazo com o Patrimônio de Afetação.

Tecnologia na construção

Para que tudo isso fosse possível, foi preciso investir em tecnologia e sustentabilidade em todas as etapas. De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Maurício Carneiro de Almeida, itens como parede de concreto e pintura elastomérica (que melhora a qualidade da pintura externa e tem maior durabilidade), além do uso de energia solar, estão entre as principais inovações da construtora nessa linha de produto.

Aliás, a preocupação com o meio ambiente é algo cada vez mais presente nos projetos do PCVA. “Também instalamos um sistema de reaproveitamento e reuso de água de chuva, que, após filtrada, é utilizada nas torneiras para lavar calçadas e regar as plantas do jardim. Isso reduz o consumo, a quantidade de água de chuva que vai para as galerias e contribui para o meio ambiente, com menor uso de água tratada. Sem contar a economia financeira gerada”, detalha o engenheiro.

Ele destaca, também, o uso de esquadrias com quatro folhas, que melhoram a acústica e a iluminação, as borrachas anti-impacto nas portas, a pintura dos telhados para melhorar o conforto térmico dos apartamentos localizados no último andar, o uso de piso emborrachado no playground, o botão de segurança que desativa a bomba da piscina em caso de acidente, a trava mecânica no portão de entrada da piscina (evitando que crianças entrem sozinhas na área) e o quadro sinóptico para automação da iluminação externa, que é totalmente equipada com lâmpadas de LED, mais econômicas. “Todos esses itens aumentam o valor agregado do imóvel, pois são elementos que reforçam a qualidade, o conforto e a segurança de todo o condomínio”, finaliza Almeida.

Confiança da Construção sobe 1,2 ponto em junho

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, subiu 1,2 ponto em junho, para 97,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,5 ponto.
 

“O primeiro semestre de 2022 chegou ao final com o aumento da confiança da construção, corroborando a percepção de que o crescimento do ano passado se estendeu, alavancado pelos investimentos do mercado imobiliário e da infraestrutura. Na comparação interanual, o avanço é claro, com melhora de quase todos os indicadores. O destaque negativo é a piora na percepção relativa à situação corrente dos negócios, que pode ser relacionada a maiores dificuldades de acesso ao crédito e ao aumento dos custos setoriais. Já na comparação com o final do ano, a melhora da confiança não é tão significativa, o que sugere moderação no ritmo de crescimento, que sofre com os efeitos de um cenário mais desafiador enfrentado pelas empresas,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
 

Neste mês, a alta do ICST foi influenciada pela melhora tanto das avaliações sobre o momento quanto pelas perspectivas sobre os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,4 ponto, para 93,9 pontos. O resultado do ISA foi influenciado principalmente pela melhora das avaliações dos empresários sobre a situação atual dos negócios, que subiu 2,1 pontos, para 91,8 pontos. O indicador que mede carteira de contratos manteve-se relativamente estável ao variar 0,5 ponto, para 95,9 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) aumentou 0,9 ponto, para 101,2 pontos, permanecendo acima de 100 pontos (nível neutro) por três meses seguidos. Contribuiu para esse resultado o indicador da demanda prevista nos próximos três meses, que cresceu 1,0 ponto, para 103,5 pontos e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, que variou 0,8 ponto, para 98,8 pontos.
 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção subiu 1,1 ponto percentual (p.p), para 77,1%. O Nuci de Mão de Obra e Nuci de Máquinas e Equipamento também aumentaram 0,9 e 0,7 p.p, para 78,4% e 72,3%.
 

O aumento dos custos

Em maio, diversos acordos coletivos ocorreram em cidades do país, o que refletiu a inflação mais elevada — o INPC em 12 meses até abril alcançou 12,47%. Assim, em junho a Sondagem da Construção captou um aumento expressivo de assinalações no quesito custo da mão de obra como limitador à melhoria dos negócios. Somando os dois quesitos – mão de obra e matéria-prima -, os custos alcançaram 50,2% das citações, se destacando como a principal limitação à expansão dos negócios pelas empresas. “De fato, nos últimos meses, os custos voltaram a acelerar refletindo os aumentos dos salários e de materiais como aço, cimento e derivados. O resultado é que a indicação de aumento nos preços praticados pelas empresas alcançou recorde da série histórica,” avaliou Ana Castelo.

GT Building comemora a marca de R$ 300 Milhões em VGV, em 2021

Geninho Thomé, CEO da GT Building

Uma das principais incorporadoras do Paraná, a GT Building, se mantém atenta ao mercado e dados apontam crescimento sólido da empresa

A construção civil mantém o mercado imobiliário aquecido e mesmo com o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) em alta, este é o setor que, hoje, mais gera empregos no Brasil devido à alta demanda. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), o INCC subiu de 0,87% em abril para 1,49% em maio, no acumulado de 12 meses a alta já é de 11,20%. Para se ter uma ideia, só o custo da mão de obra – que representa metade do INCC – triplicou, chegando a uma elevação de 1,43%, de abril para maio.

A GT Building – uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná – sentiu a potência do setor nos últimos dois anos e o resultado obtido pela empresa em 2021 ultrapassou até mesmo as expectativas de alguns empresários que já comemoravam uma alta significativa em 2020, quando o setor se mostrava forte e intacto mesmo em meio à pandemia. É o que afirma o diretor João Alfredo Thomé ao abrir alguns números alcançados nos últimos dois anos.

De 2019 a 2021, uma pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica, apontou que a empresa se manteve no top 3 das incorporadoras com maior Valor Geral de Vendas (VGV) no estado. No ano passado, nesse mesmo ranking, a GT Building alcançou o primeiro lugar tanto em VGV quanto em market share, com 611 unidades vendidas.

 “A GT teve um crescimento significativo nos últimos três anos, inclusive superamos as expectativas. Temos trabalhado para nos manter atualizados e trazer o que há de mais novo no mercado. O reflexo disso está nos resultados extremamente positivos e a possibilidade de nos tornarmos uma das principais incorporadoras do sul do país”, diz João Alfredo Thome, Direito da GT Building.

Neste ano, a incorporadora está com novos lançamentos prontos para sair do papel. O Temple Batel foi o primeiro empreendimento de 2022, com uma excelente localização e apartamentos compactos de alto padrão. O Temple já superou a marca de 30% em vendas somente no primeiro mês de lançamento. E para o próximo semestre, a empresa preparou um novo empreendimento que promete ser destaque no skyline de Curitiba, o OÁS Barigui.

Outro ponto que se tem observado em relação às movimentações do mercado imobiliário são as regiões de maior demanda de empreendimentos de alto padrão. A localização é um dos fatores mais importantes na hora de construir, já que influencia diretamente no valor final do imóvel. Entre eles estão o bairro Champagnat, Ecoville, Água Verde e Cabral. A GT Building tem mirado nessas áreas de crescimento e contribuído com cenário urbano da cidade. Todos os empreendimentos contam com excelentes localizações e carregam em seu DNA a conectividade, inovação, sustentabilidade e experiência do consumidor.

PROPDO: Proptech israelense chega a São Paulo investindo cerca de R$ 16 milhões em pesquisa do mercado imobiliário

Toda a economia e setores foram atingidos com a pandemia nos últimos anos, mas, se tem um mercado que conseguiu fazer do limão uma limonada, foi o imobiliário em São Paulo.  Cerca de 47 mil novos imóveis foram vendidos se somados os primeiros semestres de 2020 e de 2021, de acordo dados da Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Secovi-SP. Números que permanecem em crescimento em 2022.

Com tamanho potencial, a proptech israelense PROPDO chega à capital paulista, após abrir filial também em Nova Iorque no início do ano. Com investimentos de U$$ 3 milhões, cerca de R$16 milhões, em fontes de dados, incluindo registros financeiros, localização, transportes e planejamentos urbanos, a companhia tem o objetivo de prever o desempenho atual e futuro de imóveis residenciais na cidade. A empresa combina tecnologia e experiência global no setor imobiliário para revolucionar e criar soluções para as dores e desafios do setor, fornecendo ferramentas para a tomada de decisão dos players do mercado. Em Israel, a empresa já atingiu 99,6% de precisão nas estimativas realizadas.

“Ao chegar em São Paulo, descobrimos tantas fontes de dados valiosas que não estão sendo analisadas da maneira correta. O que estamos fazendo – semelhante ao que foi realizado em Nova York e na Europa – foi ajustar nossos algoritmos para trabalhar intensamente com essa riqueza de fontes de dados, públicas e privadas, que encontramos e coletamos”, explica Nathan Varda, head da Propdo no Brasil.

O executivo também aponta que, nas pesquisas realizadas pela empresa, foram encontradas muitas diferenças entre o preço de marketing, o oficial e o dos marketplaces. “Na verdade, entendemos que ninguém realmente tem confiança nos preços, mesmo os players mais experientes do setor. Para obter o preço adequado e preciso, analisamos mais de dois milhões de anúncios ao redor da cidade na maioria dos bairros. Depois de um curto período, já coletamos informações valiosas que nos permitiram construir nossa própria fonte de dados”, completa.

Sistema inovador revoluciona setor e traz ainda mais eficácia na análise

Todas as informações captadas pela empresa estão sendo analisadas pelo conceito COMPS, altamente utilizado no exterior. COMPS é uma abreviação para “Comparativo de Tendências de Mercado”, ou seja, um comparativo das tendências de preço em uma região, levando em consideração fatores como localização, tamanho do imóvel, ano de construção, dentre outros. Com o uso dos COMPS é possível ter uma visão não viesada do mercado, ou seja, tirar todo o ‘fator emocional’ e ganhar escala.

A princípio, o objetivo da Propdo no Brasil é colaborar com o maior número de corretores e empresas do setor que queiram avançar e prestar melhores serviços aos clientes.  “A longo prazo, com o apoio de parcerias, nossa meta é melhorar ainda mais a ferramenta para deixar os dados sobre o mercado brasileiro muito mais qualificados e transparentes, como estamos fazendo em Israel e Nova Iorque. Isso nos permitirá criar ferramentas para todos os maiores players do mercado e ser o melhor serviço para os profissionais do setor imobiliário no Brasil”, planeja Nathan.

Estudos que permitem avaliação mais completa, inclusive do bairro do imóvel

Com esses aprimoramentos na ferramenta, a perspectiva é passar também a fornecer uma análise completa, incluindo não apenas o range de valores para um imóvel, mas também um estudo completo do bairro em que está localizado, incluindo preço médio de venda e valor de aluguel, previsão de valorização futura e indicador Propdo de investimento, além de renda média da região, área verde, proximidade de escolas, hospitais e outros.

HM Engenharia destaca mulheres na liderança da empresa

Nos últimos anos, a participação feminina no mercado da construção civil, um nicho historicamente dominado por homens, vem aumentando. Na HM Engenharia, construtora com 46 anos de experiência na entrega do primeiro imóvel, 62,5% das mulheres ocupam cargos de diretoria. Do total de líderes, elas representam 46%. No Brasil, segundo a última pesquisa publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, as mulheres ocupavam apenas 39,1% dos cargos gerenciais existentes, enquanto os homens preenchiam 60,9% das vagas.  

Todo esse movimento de mulheres inseridas no ramo ganha ainda mais força com o Dia Internacional da Mulher na Engenharia, celebrado mundialmente no dia 23 de junho. A data foi criada pela Women’s Engineering Society (WES) do Reino Unido, como marco importante para que a presença das engenheiras na profissão seja consolidada e fortalecida. 

Para Jordana Albuquerque, diretora de Gente e Gestão da HM, o aumento de mulheres na construtora reforça um dos seus principais pilares: o da Diversidade. “Nós entendemos que é importante termos equipes compostas por profissionais diversos, que possibilitem a riqueza de opiniões, perspectivas e a construção de resultados diferenciados. Trabalhamos para fortalecer a presença e desenvolvimento das nossas mulheres, construindo um ambiente de reconhecimento e valorização para todas elas”, afirma. 

A pesquisa mais recente do Painel da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho – ano base de 2020 – aponta que a participação das mulheres com carteira assinada no segmento da construção civil teve aumento de 5,5% em relação ao ano anterior. Segundo o estudo, o motivo para isso foi a grande procura feminina pela capacitação para atuar no setor. Hoje, a HM conta com a experiência de mais de 250 profissionais do gênero, um aumento de 24% em relação ao fechamento do ano passado, em 2021. Além disso, do total de estagiários, 57% são mulheres, e elas ainda ocupam 100% das vagas de aprendizes. 

No canteiro de obras da HM, as mulheres representam 14% do total de profissionais, desde engenheiras, administrativas e até técnicas de segurança. A engenheira civil Aline Santos, formada há 9 anos e profissional da HM Engenharia há 8, já passou por obras da construtora como engenheira civil nas cidades de Itatiba, Valinhos e Hortolândia. Na época de sua formação, de 100 alunos presentes na sala de aula, Aline era uma das 15 mulheres. “É um ambiente masculinizado, mas tem melhorado ano após ano. Nós mulheres estamos ganhando espaço. Se eu pudesse voltar atrás, eu faria tudo novamente. Cada esforço no início da minha profissão valeu a pena”, contou. 

Apesar de ter vivenciado alguns desafios no início de sua carreira, como a dedicação para ganhar espaço e confiança de atuação no ambiente de trabalho, hoje a profissional exerce a sua profissão com orgulho. “No começo é desafiador, por sermos mulheres e novas na profissão. É preciso se dedicar e não desistir, aos poucos vamos ganhando força, espaço e a confiança dos nossos colegas de trabalho. É gratificante ser engenheira, nosso trabalho é ajudar as pessoas a realizarem os seus sonhos em ter seu imóvel próprio”, disse.