Com demanda em alta, MRV planeja em 2022 o maior volume de lançamentos de sua história no Paraná

Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), o ano de 2021 foi o melhor para o setor desde que existem registros. Seja para realizar o sonho da casa própria ou em busca de um investimento seguro em meio ao cenário econômico incerto, a demanda por imóveis no Paraná tem crescido, na contramão de outros setores da economia. Para a MRV, empresa do grupo MRV&Co que lidera o mercado residencial brasileiro, as boas expectativas em relação ao mercado paranaense refletem em recorde de novos empreendimentos no estado. Até o final de 2022, a empresa deve lançar 4.816 novas unidades habitacionais, o maior volume desde que a empresa iniciou as operações no estado, em 2000.

O número de novos apartamentos que devem ser lançados em 2022 é 43% maior do que o total de lançamentos no estado no ano passado. As unidades habitacionais previstas para este ano estão localizadas em 18 novos empreendimentos, divididos entre as cidades de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e da Região Metropolitana de Curitiba. “Ao longo dos anos, temos registrado no Paraná uma demanda grande por moradias que proporcionem conforto, segurança e com localização privilegiada, mas que ao mesmo tempo tenham condições de pagamento facilitadas”, comenta Ítalo Pita, diretor Comercial da MRV. “Essa procura se intensificou bastante com a pandemia, pois o lar ganhou ainda mais importância na rotina de todos nós”, explica.

Segundo Pita, a nova fase de expansão da empresa no estado também vai ampliar o público atendido pela empresa: “Temos hoje no Paraná uma das maiores diversidades de público da MRV em todo o Brasil, no que diz respeito a faixas de renda”. O executivo destaca ainda que há uma lacuna no mercado para os perfis de renda entre R$ 6 mil e R$ 12 mil, público que é pouco atendido pelos produtos ofertados pelas construtoras. “Por isso temos investido em empreendimentos de nossa Linha Class no Paraná.  São os condomínios de mais alto padrão da marca MRV, localizados em regiões nobres, com lazer completo e acabamento diferenciado”, comenta Pita.

Com a entrada dos residenciais da Linha Class – já com unidades disponíveis em Curitiba e Londrina –, a empresa aumenta o espaço em seu portfólio para projetos que estejam acima das faixas de renda dos programas governamentais de habitação, além de seguir investindo também em empreendimentos do programa Casa Verde e Amarela.

Vedacit Labs anuncia selecionadas para a 5ª edição

O Vedacit Labs, gerenciado pela Trutec, ecossistema de construtechs e proptechs, anuncia as selecionadas para o 5º ciclo de Aceleração. Já são 17 startups aceleradas desde o início do Programa de Inovação Aberta, em 2019. Os investimentos, que ultrapassam o valor de R$3 milhões, são em projetos que visam trazer tecnologia e sustentabilidade para o setor da construção civil. Nesta edição, as escolhidas foram as paulistas InBuilt e Data Machina e a pernambucana Facilitat.

As startups recebem mentorias com executivos que são referência no mercado de inovação e de construção civil, conexões com parceiros e fornecedores, além de investimento para aplicação de projetos-piloto em grandes empresas do setor chamadas “beta-testers”.

Para Alexandre Quinze, CEO da Trutec, “o Labs é uma porta de entrada para a Trutec. O Programa propõe desafios que encontramos em nosso mercado com o objetivo de buscar novos modelos de negócio para acelerar e transformá-los em oportunidades que atendam às demandas reais”.

As selecionadas:

Facilitat propõe soluções voltadas à digitalização da gestão do pós-obra, atuando desde o manual do empreendimento até o controle das manutenções preventivas. Com a plataforma, é possível acompanhar o plano de manutenção a as garantias prediais do edifício, permitindo fácil acesso às informações do empreendimento e canal de abertura de chamados de assistência técnica.

InBuilt promove experiências únicas por meio de tecnologias de realidade aumentada. O objetivo é potencializar a percepção de valor do cliente sobre os produtos imobiliários de construtoras e incorporadoras, além de trazer maior respaldo técnico para as etapas de execução e de manutenção das obras.

Data Machina fornece soluções em inteligência artificial, aprendizado de máquina, otimização logística e roteirização em painéis web, gerando inteligência para gestão de negócios e suporte nas decisões baseadas em dados. As soluções têm como objetivo principal automatizar processos repetitivos de processamento de dados e verificação de imagens.

O Labs é o centro de pesquisa e desenvolvimento da Trutec, braço de inovação da Vedacit, líder em impermeabilização. Atualmente, o ecossistema conta com seis soluções no portfólio que atendem diferentes etapas do ciclo de vida de uma edificação e também do varejo. Dentre elas, cinco já passaram pelo programa de aceleração e ingressaram no portfólio: ConstruCode, Construflow, Construct In, James Tip e Elixir.Ai. As startups Predialize, Prevision, e Pix Force também estão entre as aceleradas.

Home office: a tendência que mudou o mercado imobiliário nos centros urbanos

A pandemia acelerou diversas mudanças que estavam previstas para acontecer ao longo da próxima década, a exemplo do trabalho remoto e o movimento para fora das regiões metropolitanas. Pesquisa feita pela Bain & Company confirmou essa tendência ao mostrar uma mudança no perfil profissional. De acordo com ela, 30% dos brasileiros preferem continuar trabalhando remotamente durante a semana.

Outros 33% optaram pelo regime híbrido em alguns dias por semana no escritório.  Adotado com o intuito de evitar aglomerações em empresas e escritórios durante o período mais crítico da pandemia, o home office ganhou mais um capítulo nos arranjos trabalhistas com a edição da Medida Provisória 1108/22, que foi publicada no Diário Oficial da União. A nova regulamentação abre a possibilidade de que empresas adotem de forma definitiva um modelo híbrido, além da adoção de um esquema de trabalho por produção. 

Com a nova realidade, diversos profissionais começaram a investir em um ambiente de qualidade para trabalhar partindo de casa. A tendência também puxou os projetos residenciais que agora contemplam um espaço de coworking para que seus moradores, mesmo à distância, consigam exercer suas funções profissionais em um ambiente com infraestrutura e internet de alta qualidade onde seja possível trabalhar e até realizar reuniões particulares. 

De acordo com Susanna Marchionni, CEO da Planet Smart City no Brasil, antes tido como ocasional, o trabalho remoto passou a ser um modelo adotado de forma mais ampla e as incorporadoras precisam repaginar seus projetos para atender essa demanda que veio à tona durante a quarentena. “O consumidor não quer ter mais amarras geográficas. Ele é adaptável e valoriza as novas tecnologias que o setor de construção prioriza – como um espaço mais arborizado com ambiente outdoor para a prática de atividades físicas, contato mais próximo com a natureza e ações voltadas à sustentabilidade que incluem piso drenante, ilha de coleta seletiva de lixo e compostagem comunitária”, explica a CEO. 

 Susanna também comenta que sentiu um aumento no número de novos residentes vindos de outras metrópoles. “Tanto na Smart City Laguna quanto na Smart City Aquiraz a maior parte dos moradores tinham algum tipo de raíz com o Nordeste, agora você encontra pessoas de outras regiões que escolheram morar com maior qualidade de vida para aproveitar as belezas naturais que a região oferece e que são o sonho de consumo de diversos turistas ao redor do mundo”, explica a CEO. 

Nos projetos do Ceará, incluindo a Smart City Natal (RN), há moradores recentes de Brasília e Rio de Janeiro, além de clientes do exterior que compraram uma casa ou lote com o intuito de morar em um futuro próximo. A CEO acredita que as tecnologias disponíveis pesaram na hora da escolha. “A primeira coisa que o nosso morador observa é a qualidade de vida que ele pode ter mudando para um dos nossos projetos, que priorizam tecnologias que vão facilitar a vida, a exemplo da internet pública, espaços arborizados e a economia compartilhada que veio para deixar a rotina mais afetiva com bicicletas que podem ser usadas para o deslocamento e academia ao ar livre para a prática de atividades físicas”, conclui Susanna. O preço médio para morar em uma cidade inteligente começa com valores a partir de  R$ 45 mil para lotes, e R$ 114 mil para casas prontas.

NFT de imóvel passa a ser utilizado como garantia para crédito imobiliário

O universo de NFTs rapidamente se tornou um mercado de bilhões de dólares. De obras de arte até imóveis, qualquer item único pode se tornar um token não fungível com diversas possibilidades de uso, passando por investimento, acesso a benefícios exclusivos, coleções e, agora, até garantia.

Pela primeira vez no Brasil, tokens NFT foram usados como garantia de crédito. A iniciativa, que é uma das primeiras desse tipo no mundo, é resultado da parceria entre a netspaces, PropLegalTech que digitalizou o imóvel, e a Rispar, fintech que estruturou o crédito com garantia no token.
 

Tokenização amplia possibilidades no mercado
 

A novidade cria um novo uso para os imóveis tokenizados ao gerar liquidez aos ativos em um processo rápido e fácil. Além disso, adiciona a facilidade na avaliação, gestão e eventual liquidação do ativo, ao proporcionar benefícios significativos em relação a financiamentos imobiliários tradicionais.
 

“Com nossa parceria contemplamos todos os perfis que financiam um imóvel no mercado tradicional, seja para morar ou investir, de forma mais rápida e com taxas mais atrativas. A grande diferença desse modelo é que conseguimos substituir um processo que pode ser demorado por outro que dura 15 minutos para a aprovação do crédito com garantia no imóvel e NFT” explica o CPO da netspaces, Jonathan Doering Darcie.
 

A primeira transação de home equity tokenizado foi feita com dois imóveis da cidade de Porto Alegre.
 

“A Rispar amplia as possibilidades no mercado de crédito no Brasil trazendo uma inovação em um mercado que movimentou mais de R$200 bilhões em 2021. A netspaces nos apresentou um projeto sólido que garante as principais propriedades de uma garantia imobiliária tradicional adicionando a agilidade e liquidez de um criptoativo”, explica Rafael Izidoro, CEO e fundador da Rispar.
 

Com isso, todo o estoque de propriedades digitais da netspaces – ao todo 46 imóveis que totalizam R$30 milhões – ficam disponíveis para operações tanto de financiamento imobiliário como de home equity. Agora a startup inicia a preparação de mais 500 propriedades digitais de imóveis adquiridos em carteira, o que deve totalizar R$ 290 milhões em tokens blockchain aplicados ao setor imobiliário nos próximos meses no Brasil.

FEICON 2022 registra recordes e aquece negócios na construção civil

Varejistas, atacadistas e distribuidores de materiais de construção, engenheiros, construtores, arquitetos e demais profissionais da construção civil puderam conferir as transformações que estão modernizando toda a cadeia construtiva na FEICON, que conectou especialistas, empresas e soluções para promover uma jornada completa de negócios, relacionamento e atualização.

Realizada entre os dias 29 de março e 01 de abril, no pavilhão do São Paulo Expo, a 26 ª edição da feira abriu o calendário dos eventos de negócios do setor no Brasil, com grande adesão do público e  interesse do mercado nas oportunidades apresentadas, que possibilitarão projetos cada vez mais eficientes, sustentáveis e econômicos. 

NÚMEROS RECORDES NA EDIÇÃO 2022

O evento recebeu mais de 80 mil visitantes, que puderam acompanhar as novidades exibidas por mais de 700 marcas e participar de experiências que contemplavam diversos temas da cadeia da construção e revenda de materiais. A programação de mais de 45 horas de conteúdo, contou com palestras de 88 speakers, incluindo especialistas, pesquisadores, gestores e representantes de grandes players do setor. A FEICON também alcançou feito inédito com relação à geração de leads, ao ser o evento  que resultou em maior número de contatos para seus expositores entre todos os realizados pela RX (empresa organizadora e promotora da feira) no mundo.

CONTEÚDOS ESTRATÉGICOS E EXPERIÊNCIAS

A grade de palestras foi segmentada para atender aos diferentes interesses do público e traçar um panorama completo do atual cenário da construção civil, voltando-se principalmente à inovação, negócios e relacionamento, incluindo tendências como a indústria 4.0.

Realizado em parceria com a Inovatech Engenharia, o Núcleo de Conteúdo – Construção teve como foco novas tecnologias e sustentabilidade em palestras como: “Metaverso e digital twins na construção civil”, “Digitalização em novos negócios”, “ESG no canteiro de obras”, Soluções para projetos modulares”, o “BIM e o ‘I’ da questão”. A Inovatech também foi responsável pela ROTA DE SUSTENTABILIDADE, atração promovida em conjunto com a FEICON, que apresentou soluções e produtos que atendem critérios socioambientais avaliados pela Fundação Vanzolini. A jornada destacou 15 soluções comprovadamente sustentáveis, que vão desde janelas antirruídos garantindo conforto térmico às mantas e pisos feitos de borracha reciclada.

Com curadoria do SINCOMAVI e da Grau 10 Editora, o Núcleo de Conteúdo – Atacado, Varejo e Distribuição promoveu apresentações que tiveram estratégias de mercado e a importância das lojas físicas e virtuais como temáticas, além de soluções em logística para facilitar a rotina de quem trabalha no comércio, como: “ A confiança como elemento chave na transformação digital”, “Logística Reversa – o papel da indústria, comércio e seus clientes”, Employer Branding + Pandemia + Digitalização” e “Exposição criativa – importantes iniciativas para atrair o consumidor”, entre outras.    

Já a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (ANAMACO) foi responsável, junto com a WE Business Experience, pelo Encontro VMC – o varejo em ação com apresentações como “O empoderamento digital do vendedor de loja”, “O que irá influenciar o brasileiro em 2022 e “Meet The CEO – líderes de empresas falam sobre as perspectivas e oportunidades do setor”, por exemplo. Além disso, durante este encontro, ocorreu o 4º Fórum de Mulheres no Matcon, que divulgou a pesquisa inédita “Mulheres da Construção Desafios e Oportunidades”, realizada entre os dias 7 e 18 de março, e destacou a ampliação da atuação feminina na área, onde 78% das entrevistadas relataram mais oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

A 16ª edição do Simpósio SINCOMAVI, com curadoria do próprio sindicato em parceria com a FEICON, trouxe temas importantes para a cadeia produtiva incluindo “A centricidade do consumidor”, “O futuro da loja física: o fortalecimento do ponto de venda e suas transformações”, entre outras. O evento teve lotação extra, superando em 47% a previsão inicial de público.

Ampliando a jornada de experiências, a tradicional CASA CERÂMICA foi uma das atrações que mais chamaram a atenção do público ao disponibilizar no pavilhão uma residência de 45 m², padrão dos conjuntos habitacionais, com alvenaria estrutural inteligente, sustentável e de baixo custo. O espaço contou com recursos de realidades aumentada e virtual para garantir uma experiência imersiva.

NEGÓCIOS

Os números de fechamento mostraram que o evento favoreceu os negócios. A FEICON foi o primeiro evento de apresentação do ANAMACO Bank – banco digital, idealizado pela parceria da Anamaco com a Fortune One Group, grupo de empresas que compõem fundos nacionais e internacionais, para estimular os associados e parceiros dos lojistas de materiais da construção e contabilizou R$ 100 milhões em operações de crédito nos quatro dias de feira

A JUNTOS SOMOS MAIS, startup de relacionamento do mercado da construção civil, disponibilizou R$ 3 milhões para negociar processos de desenvolvimento das lojas em ambiente virtual. Já expositores como IFC/COBRECOM e SEGURIMAX e outros, superaram as metas projetadas para a feira no segundo e terceiro dia do evento, respectivamente. A MAKITA, um dos estandes mais concorridos, promoveu experiências de equipamentos usados nos canteiros de obras, na agricultura e jardinagem e disponibilizou um espaço para capacitação profissional com certificação, realizando 32 sessões de treinamentos em espaço com capacidade para 26 pessoas por aula e registrou, no geral, 95% de ocupação. O resultado das ações foi a superação da meta projetada para o evento em mais de 90%.

Vitacon amplia portfólio e passa a oferecer consórcio imobiliário

A Vitacon, incorporadora que tem em seu DNA o propósito de reinventar a cidade, traz para o seu portfólio de negócios a Vitacon Consórcio. O novo serviço, que será lançado no dia 4 de abril, é resultado da parceria da incorporadora com a CoimexCon, administradora de consórcios com 45 anos de experiência, mais de 122 mil bens entregues, e responsável pelas principais inovações e tecnologias usadas pelo mercado de consórcio.

O modelo de serviço é visto como parte da cultura financeira do brasileiro. Diante das taxas de juros oferecidas em financiamentos, o consórcio se coloca como uma boa alternativa em busca de acesso ao crédito, com custo efetivo total mais baixo.

Neste contexto, o consórcio vem apresentando crescimentos nos últimos quatro anos. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradora de Consórcios (ABAC), o ano de 2021, atingiu 3,46 milhões de novas cotas, um crescimento de 14,6% em relação a 2020, quando ocorreram 3,02 milhões de adesões. Das mais de três milhões de adesões em 2021, quase 500 mil foram cotas no segmento de imóveis. De olho neste cenário, a Vitacon decidiu expandir sua cartela de serviços e aproximar os consumidores de suas conquistas.

“A Vitacon sempre se preocupou nos momentos de vida de cada cliente. A Vitacon Consórcio visa atender a necessidade de clientes que não estariam em seu momento de conquista de sua unidade Vitacon por meio de nossas formas de pagamento tradicionais. Os planos de consórcio serão mais uma alternativa que oferecemos para facilitarmos a compra do imóvel”, comenta Ariel Frankel, CEO da Vitacon.

A incorporadora ainda entende que os clientes já fidelizados, na sua maioria investidores, também tendem a ganhar com o novo serviço. “O consórcio ajudará este público a continuar adquirindo novos imóveis, aumentando o seu patrimônio, sem se descapitalizar. Além disso, a partir do momento em que o consorciado tem sua cota contemplada, a renda de aluguel proveniente do imóvel adquirido já cobrirá as próprias parcelas do serviço”, explica, Ariel.

O serviço contemplará cotas de R$ 50.000, a R$ 500.000, que podem ser pagas em até 240 meses. “No consórcio imobiliário você paga parcelas mensais, não paga juros como no financiamento, e consegue adequar a sua realidade financeira com os diferentes planos disponíveis, sem necessidade de entrada ou taxa de adesão. Quando o assunto é análise de crédito, o financiamento possui mais exigências para ser aprovado do que o consórcio. O consórcio tem aquisição facilitada e a comprovação de renda precisa acontecer somente no momento de utilização da cota contemplada”, finaliza o CEO.

A Vitacon Consórcio é mais um movimento da Vitacon que reforça sua vanguarda no mercado imobiliário e seu esforço incessante em democratizar o investimento em renda imobiliária.

Índice FipeZap Preços dos imóveis sobem 0,55% em março e encerram 1º tri com alta de 1,58%

Segundo o Índice FipeZAP+, aumento dos preços de imóveis residenciais abrangeu quase todas as cidades monitoradas

  • Análise do último mês: o Índice FipeZAP+, que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, registrou alta de 0,55% em março em 2022, após avançar 0,53% e 0,49%, respectivamente, em janeiro e fevereiro de 2022. Comparativamente, o IGP-M/FGV apresentou uma variação mensal de 1,74% em março, ao passo que a expectativa do mercado para o IPCA/IBGE projeta uma alta mensal de 1,06% nos preços ao consumidor, segundo as informações publicadas no Relatório Focus do Banco Central do Brasil*. Analisadas individualmente, 47 das 50 cidades monitoradas pelo índice apresentaram aumento nominal no preço médio de venda residencial — sendo que, em 15 delas (como Manaus, Goiânia, Campo Grande, Vila Velha e Vitória), essa variação superou a inflação ao consumidor esperada pelos agentes do mercado. Considerando o rol das 16 capitais acompanhadas, a única cidade a não registrar aumento nominal dos preços residenciais foi Porto Alegre (-0,09%), contrapondo-se, assim, às variações apuradas em: Manaus (+2,26%), Goiânia (+2,52%), Campo Grande (+2,13%), Vitória (+1,96%), Fortaleza (+1,41%), Curitiba (+1,07%), João Pessoa (+0,93%), Maceió (+0,87%), Salvador (+0,83%), Belo Horizonte (+0,55%), São Paulo (+0,45%), Florianópolis (+0,45%), Recife (+0,40%), Rio de Janeiro (+0,20%) e Brasília (+0,07%).
     
  • Balanço parcial de 2022: ao final do primeiro trimestre, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acumula uma alta de 1,58%, variação inferior à inflação ao consumidor de 2,63% (considerando o comportamento observado e esperado do IPCA/IBGE*) e à variação do IGP-M/FGV (+5,49%). A alta nominal nos preços residenciais no início de 2022 abrange 49 das 50 cidades monitoradas pelo índice, entre as quais se incluem 15 das 16 capitais, ordenadas da maior à menor da variação da seguinte forma: Goiânia (+6,95%), Vitória (+6,01%), Campo Grande (+5,71%), Maceió (+3,72%), Fortaleza (+3,34%), Manaus (+3,12%), João Pessoa (+2,78%), Florianópolis (+2,77%), Salvador (+2,22%), Curitiba (+1,98%), Brasília (+1,34%), São Paulo (+1,31%), Belo Horizonte (+1,22%), Recife (+1,03%) e Rio de Janeiro (+0,56 %). Em Porto Alegre, os preços de venda de imóveis residenciais encerraram o primeiro trimestre com estabilidade em termos nominais.
     
  • Análise dos últimos 12 meses: o Índice FipeZAP+ registra um avanço nominal de 6,10% nos últimos 12 meses encerrados em março de 2022 – variação inferior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+10,69%)* e pelo IGP-M (+14,77%) no mesmo horizonte temporal. No cômputo individual, todas as 50 cidades monitoradas registram elevação dos preços residenciais em suas respectivas localidades, incluindo as 16 capitais — assim ordenadas: Vitória (+23,49%), Goiânia (+19,60%), Maceió (+17,33%), Florianópolis (+15,92%), Curitiba (+14,27%), Manaus (+12,17%), Campo Grande (+11,19%), Fortaleza (+9,92%), João Pessoa (+9,07%), Brasília (+9,05%), Belo Horizonte (+5,47%), Recife (+5,23%), São Paulo (+4,19%), Salvador (+4,00%), Porto Alegre (+4,00%) e Rio de Janeiro (+2,12%).
     
  • Preço médio de venda residencial: com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em março de 2022, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 7.981/m². Entre as 16 capitais acompanhadas, a cidade de São Paulo apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês (R$ 9.831/m²), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 9.701/m²), Vitória (R$ 9.016/m²), Florianópolis (R$ 8.833/m²) e Brasília (R$ 8.729/m²). Por outro lado, entre as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial, é possível destacar as seguintes localidades: Campo Grande (R$ 4.850/m²), João Pessoa (R$ 5.061/m²), Salvador (R$ 5.448/m²), Goiânia (R$ 5.468/m²) e Manaus (R$ 5.896/m²).

    Nota: (*) informação publicada no Relatório Focus do Banco Central do Brasil em 28/03/2022. A variação real do Índice FipeZAP+ será efetivamente conhecida apenas após a divulgação do IPCA efetivo de março/2022 pelo IBGE.

Fix anuncia novo Head de Marketing, Growth e Sales

A Fix, plataforma que oferece diversos serviços de manutenção e reparos com profissionais certificados, anuncia Ederson Dé Manoel para o cargo de Head de Marketing, Growth e Sales.
 

O executivo tem a responsabilidade de ajudar a Fix a criar uma cultura analítica de dados para tomadas de decisões em marketing e, também, para auxiliar o crescimento da empresa, conseguir novas parcerias, clientes e oportunidades.


Com larga experiência como profissional de marketing e growth, tendo atendido marcas como Google, Corinthians, Bacardi, Faber Castell, Vogue, Netshoes, Caixa, Bacardi, Cerveja Proibida, Clube Vintage, entre outras, tem sólida formação acadêmica e bastante proximidade com laboratórios de pesquisa sobre linguagens e formatos de comunicação. É graduado em Publicidade e Propaganda, pós-graduado em Marketing pela ESPM e extensão em Gestão Executiva pela FIA/USP, além disso, foi sócio da Blitz, agência referência em marketing, growth lead da Allpoints, maior programa de fidelidade para hotéis do mundo e partner da GrowthHackers, maior consultoria de growth do planeta.
 

Recentemente, o profissional foi indicado ao prêmio de Melhor Profissional de Marketing 2021 pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico e é reconhecido pelo Data Bird Journal de New York, EUA como referência em marketing no Brasil.
 

Ele será responsável por atuar em todas as etapas do funil de marketing e vendas da Fix, além de auxiliar todas as áreas da empresa levando metodologia, cultura de experimentos e análise de dados como alavanca de crescimento. “A Fix cumpre uma missão fundamental para o mercado imobiliário e estou muito animado por assumir mais esse desafio em minha carreira. Espero continuar ajudando a empresa a crescer ainda mais”, finaliza o novo Head de Marketing, Growth e Sales da Fix.

Preços de imóveis em Curitiba sobem acima da inflação nos últimos 12 meses, segundo levantamento do Imovelweb

Seja para adquirir ou alugar um imóvel, os preços em Curitiba (PR) subiram acima da inflação nos últimos 12 meses, de acordo com o relatório mensal de preços do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País.

Para as propriedades à venda, o preço médio subiu 1,1% em fevereiro, ficando em R$ 7.661/m². O aumento mensal permanece acima de 1,0% pelo quarto mês consecutivo. Nos últimos 12 meses, o valor subiu 12,8% acima da inflação.

Já para alugar, o valor médio do aluguel em Curitiba no mês de fevereiro fechou em R$ 1.606 para os apartamentos de dois quartos. Nos últimos doze meses, o preço elevou 14,9% acima da inflação, porém abaixo do ajuste do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).

Análise por bairros
Quando se trata de locação, o bairro Jardim das Américas possui o maior preço médio da cidade, custando R$ 2.522 por mês. Parolin fechou o mês de fevereiro com o menor valor médio de aluguel (R$ 994 mensais).

Valor médio do aluguel nos demais bairros de Curitiba:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
PAROLIN994-3%-1%
CAMPO DE SANTANA1.011-1%8%
CACHOEIRA1.0144%11%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
CENTRO CÍVICO2.0364%9%
PRADO VELHO2.4334%16%
JARDIM DAS AMÉRICAS2.5229%18%

Para quem está buscando um imóvel para compra, Campina de Siqueira é o bairro mais caro da cidade, registrando um preço médio de R$ 11.371 por m². Para quem busca uma propriedade mais em conta, Campo de Santana é uma boa opção, com o valor de R$ 3.020/m².

Valor médio do m² nos demais bairros de Curitiba:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
CAMPO DE SANTANA3.0201,0%1,0%
AUGUSTA3.025-0,2%2,8%
CACHOEIRA3.1260,3%6,6%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
BATEL10.2270,0%1,5%
HUGO LANGE10.3410,7%S/D
CAMPINA DO SIQUEIRA11.3712,1%S/D

Análise da rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de fevereiro apontou um índice anual de 4,22% bruto anual, o que significa que são necessários 23,7 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 1,9% a mais que um ano atrás.

Cajuru e Boqueirão são as regiões que oferecem mais retorno para os investidores que buscam renda. Jardim das Américas e Lindia aparecem como os melhores bairros para os investidores.

Rentabilidade nas demais regiões de Curitiba:

RegiãoRentabilidade
SANTA FELICIDADE2,7%
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA3,4%
MATRIZ4,0%
BOA VISTA4,0%
FAZENDINHA-PORTAO4,5%
PINHEIRINHO4,5%
BOQUEIRÃO5,1%
CAJURU5,5%

HM Engenharia registra alta de 23% na receita líquida em 2021 e reforça o landbank com aquisição de R$ 1,8 bilhão em VGV

A HM Engenharia, construtora e incorporadora do Grupo MOVER com 45 anos de atuação no segmento residencial com foco em empreendimentos econômicos, registrou em 2021 resultados que indicam o acerto de sua estratégia de crescimento. Em ano ainda marcado pela pandemia, a empresa divulgou vendas no valor de R$ 511 milhões, com 2.560 unidades habitacionais comercializadas. O número está em linha com o obtido em 2020, quando e companhia registrou seu recorde histórico no indicador. A Receita Líquida atingiu o patamar de R$ 469 milhões, crescimento de 23% na comparação com o ano anterior. Já o Lucro Líquido foi de R$ 19 milhões — 103% maior que em 2020. Para garantir a continuidade no crescimento, a empresa reforçou seu landbank adquirindo VGV de R$ 1,8 bilhão em novos terrenos. A manutenção dos bons resultados é fruto de uma gestão dinâmica de vendas combinada com a constante análise de margens dos projetos e da eficiência na produção.

Com a chegada do novo CEO, André Leitão, em maio do ano passado, a HM Engenharia implementou um projeto de revisão estratégica para manter seu ritmo de crescimento sustentável pelos próximos cinco anos. Como resultado do trabalho, o foco da companhia passa a ser direcionado a investimentos em inovação e iniciativas que colocam os clientes no centro do negócio, aumento da produtividade e da competitividade, agenda ESG e desenvolvimento de pessoas.

O planejamento contempla ainda um processo de expansão geográfica para outras praças além do interior paulista e da região metropolitana de Campinas, onde a operação da construtora já está consolidada. Estão previstos 17 lançamentos para 2022 — 11 a mais que em 2021 –, especialmente na Grande São Paulo, que deverá representar 40% do total de novas unidades no ano. Para isso, a companhia investiu também na compra de terrenos, comprando landbank de R$ 1,8 bilhão em VGV, montante que garante os lançamentos em regiões estratégicas nos anos de 2022 e 2023.

A conquista do Prêmio Reclame Aqui 2021 na categoria Construtoras, Empreendimentos Imobiliários e Incorporadoras também reconhece o esforço da empresa em colocar o cliente no centro de seus negócios, como o investimento na digitalização da jornada de compra de imóvel. Graças a essa iniciativa, todo o processo de aquisição de um imóvel agora pode ser feito por canais digitais — da escolha e assinatura do contrato até o acompanhamento da obra e contato com a equipe de relacionamento com clientes.

O lançamento da assistente virtual Eme, ecossistema que reúne todas as atividades da HM para oferecer uma melhor experiência de compra, motivou ainda a criação da HM Estelar, apresentada ao mercado no início de 2022. Trata-se de uma plataforma completa de serviços e relacionamento que conecta clientes a prestadores de serviços e ainda, em parceria com a empresa Dotz, oferece vantagens como o acúmulo de pontos que podem ser utilizados na redução do valor da prestação do imóvel ou de produtos e serviços adquiridos.

Para dar continuidade ao planejamento estratégico desenhado em 2021, a companhia vem buscando maior competitividade e eficiência por meio da implantação das metodologias Lean Office e Lean Obras, que têm objetivo de eliminar desperdícios em processos administrativos e também nas construções, otimizando o tempo de trabalho e garantindo uma melhor gestão de processos.

Ao longo de 2021, a agenda ESG da companhia priorizou a segurança no trabalho com operação segura e protocolos para prevenção da Covid-19. Na área ambiental, mereceram destaque práticas como gestão de resíduos, com o uso de formas de alumínio na construção que reduzem desperdícios e aumentam a produtividade da operação. Na Governança, a HM reforçou a atuação dos comitês de Performance, Estratégia & Finanças, Governança, Pessoas & Sustentabilidade, Auditoria, Compliance & Riscos, responsáveis por assessorar e orientar as decisões do Conselho de Administração. Além disso, a empresa realizou pelo segundo ano consecutivo o plano de auditoria de processos internos e o diagnóstico e mapa de riscos corporativos, ambos conduzidos por auditores independentes. Para 2022, a agenda ESG será reforçada com a implementação do plano plurianual já aprovado pelo Conselho de Administração que prevê, por exemplo, programa de diversidade estruturado, novos materiais & métodos construtivos e Relatório Integrado Econômico & Práticas ESG.