Preços de locação de imóveis residenciais sobem 3,87% em 2021

Resultado anual foi impulsionado pela alta acelerada do Índice FipeZap de Locação no decorrer do segundo semestre

 Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio do aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras*, encerrou dezembro de 2021 com alta mensal de 0,80% – a sexta consecutiva do índice, acelerando novamente frente às variações de julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%), outubro (+0,57%) e novembro (+0,66%). Comparativamente, a variação mensal do índice superou a inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+0,73%), mas permaneceu abaixo da apuração mensal do IGPM/FGV no período (+0,87%). Individualmente, todas as cidades monitoradas pelo Índice FipeZap apresentaram elevação do valor do aluguel residencial, com destaque para São José (+3,48%), Joinville (+2,49%), São José dos Campos (+2,13%), Barueri (+2,07%) e Santo André (+2,03%). Entre as capitais, em particular, as maiores elevações no último mês foram registradas: em Curitiba (+1,63%), Florianópolis (+1,47%), Fortaleza (+1,25%), Recife (+1,07%) e Brasília (+0,96%), ao passo que as menores variações foram observadas em Goiânia (+0,21%), Belo Horizonte (+0,39%), Salvador (+0,45%), São Paulo (+0,51%), Porto Alegre (+0,59%) e Rio de Janeiro (+0,77%).

Análise de 2021: com os últimos resultados, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 3,87%, variação inferior à inflação calculada pelo IPCA/IBGE (+10,06%) e pelo IGP-M/FGV (+17,78%) no mesmo horizonte temporal. À exceção da cidade de São Paulo, onde os preços de locação residencial recuaram 0,92% no ano, em média, todas as cidades monitoradas pelo índice encerraram o período com elevação, destacandose os movimentos nas seguintes:: São José (+26,02%), Guarulhos (+18,64%), São José dos Campos (+16,38%) e Joinville (+14,69%). Considerando apenas as capitais, é possível destacar as altas anuais em: Curitiba (+14,17%), Florianópolis (+11,59%), Recife (+11,19%), Fortaleza (+9,55%), Belo Horizonte (+7,17%). Por outro lado, Salvador (+4,73%), Brasília (+4,42%), Goiânia (+4,01%) e Porto Alegre (+0,27%) apresentaram variações menos expressivas em 2021.


■ Preço médio de locação residencial: com base em dados de 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel encerrou o mês de dezembro em R$ 31,51/m². Comparando-se a apuração nesse mês nas capitais acompanhadas, São Paulo apresentou o preço médio de locação mais elevado no último período (R$ 39,76/m²), seguida pelos valores registrados em: Recife (R$ 35,21/m²), Brasília (R$ 33,76/m²) e Rio de Janeiro (R$ 32,16/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial, incluem-se: Fortaleza (R$ 19,03/m²), Goiânia (R$ 19,57/m²), Curitiba (R$ 23,71/m²) e Porto Alegre (R$ 24,94/m²).
 

 Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a alternativas de investimentos a cada momento do tempo. Desde meados de 2020, o retorno médio do aluguel residencial tem recuado marginalmente, encerrando dezembro de 2021 em 4,66% ao ano — taxa recentemente superada pela rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência.


Nota: (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

Pesquisa do Imovelweb mostra que 63% dos entrevistados pensam em comprar um imóvel em 2022

Quando se fala em um imóvel, qual o desejo do brasileiro em 2022? Mudar ou reformar? Ir para uma casa ou ficar em um apartamento? Para identificar as preferências dos brasileiros, o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, realizou uma pesquisa com 2.266 pessoas de diversas partes do Brasil. O resultado mostrou que 63,05% dos participantes pensam em comprar uma casa em 2022, enquanto 22,26% pensam em alugar e apenas 14,69% não têm a intensão de mudar.

Entre os que querem alugar um imóvel, 50,33% pretendem se mudar para um apartamento, enquanto 42,79% querem morar em uma casa e 6,87% buscam um imóvel em condomínio. Os motivos para morar em outro imóvel são a procura por uma mudança (39,02%), a necessidade de um imóvel maior (18,18%), mudar da região onde reside (16,19%), ter mais independência (13,53%), o grande aumento no valor do aluguel da atual residência (13,08%), a procura por mais espaço verde (13,30%), dificuldades econômicas (7,54%) e o aluguel vencido que não foi renovado (4,66%).

Já entre os que querem comprar um imóvel, a preferência é se mudar para uma casa (52,38%), seguido por um apartamento (32,41%) e um imóvel em condomínio (15,21%). Os motivos apontados para trocar de imóvel são a busca por mudança (50,00%), mais espaço verde (31,30%), a mudança de região (15,77%), independência (15,53%) e dificuldades econômicas (1,98%).

Outro dado apontado pela pesquisa foi de que 77,18% não gostariam de reformar o imóvel atual, enquanto 22,82% têm esse desejo.

Balanço 2021


Entre os participantes da pesquisa, 58,13% vivem em casa e 41,87% em apartamento. Além disso, 64,99% são proprietários dos imóveis onde vivem e 35,01% são locatários. Em 2021, 48,55% buscaram um imóvel a venda, 10,86% para locação, 15,35% para as duas opções e 25,24% não fizeram buscas por imóveis.

No momento da pesquisa, os proprietários apontaram que seus imóveis estavam disponíveis para venda (57,70%) ou aluguel (15,08%), enquanto 18,53% já haviam fechado negócio na venda de seus imóveis e 8,69% comentaram que a locação já foi concretizada. Entre os que disponibilizaram os imóveis para aluguel, a maior parte fechou o negócio em 1 semana (31,51%), enquanto os que venderam seus imóveis levaram mais de um ano para concretizar a venda (31,72%).

Metaverso é a aposta da Roca Brasil Cerámica para apresentar lançamentos de 2022 em evento disruptivo

O metaverso criado pela Roca Brasil Cerámica é capaz de abrigar simultaneamente mais de 3 mil pessoas e conta com espaços para eventos, rodadas de negócios e exposição de produtos

Capaz de eliminar as fronteiras do mundo físico e digital, o Metaverso é uma das maiores tendências de tecnologia para o ano e foi a solução encontrada pela Roca Brasil Cerámica, gigante do setor de construção civil com suas marcas Roca Cerámica e Incepa, de revestimentos, para apresentar seus lançamentos de 2022. Como resposta para esse período pandêmico que seguimos atravessando, construímos uma plataforma exclusiva e personalizada, capaz de abrigar mais de 3 mil pessoas, simultaneamente, para a realização de nossa Avant Première, em um evento disruptivo e imersivo, afirma Christie Schulka, Marketing Manager da Roca Brasil Cerámica. Todo o processo criativo começou em julho de 2021, com início do desenvolvimento em agosto do mesmo ano, até que a plataforma estivesse pronta para a aplicação, em janeiro de 2022. Somos a primeira empresa do setor da construção civil no mundo a apostar em uma estrutura desse porte e acreditamos que os resultados serão muito positivos”, afiança.

Tradicionalmente, a Avant Première da Roca Brasil Cerámica é organizada para divulgar os lançamentos dos portfólios de suas marcas para os principais parceiros e lojistas, promovendo importantes rodadas de negócios que, até 2019, ocorriam presencialmente. Nas ocasiões anteriores, toda uma estrutura especial era montada no showroom da fábrica, localizada na cidade de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. No ‘antigo normal’, um grande processo era montado para abraçar todo deslocamento dos clientes, hospedá-los e recebê-los durante os dias do evento. Tivemos que nos reinventar e, nas últimas edições, experimentamos o universo virtual, brincando inclusive com a Realidade Aumentada. Em 2022 demos um passo além, imergindo no Metaverso”, diz Christie.

Nesse ano, a Avant Première acontecerá entre os dias 17 de janeiro a 4 de fevereiro, atraindo mais de 500 participantes do Brasil e América Latina. São nossos maiores lojistas e clientes que movimentam o principal evento do ano de nossa empresa e que, no passado, visitariam nosso showroom durante a Avant Première, destaca Christie. Hoje, eles se encontrarão online, em um espaço completo que permite a criação de avatares personalizados para transitar por ambientes como salas de reunião para rodadas de negócios, auditório para eventos e palestras, além de áreas específicos para a apresentação dos produtos das marcas – batizados de Galeria Roca e Casa Incepa. O Metaverso foi pensado para emular o mundo real, então será possível até mesmo tirar selfies com os avatares, diz Christie. Tudo isso foi possível graças à parceria com as empresas VR Glass, a frente da programação e modelagem, e Arquitecto, que liderou o conceito criativo.

Todos os lançamentos das marcas Roca Cerámica e Incepa ganharam sua reprodução no metaverso, de forma fiel às cores e texturas. Os espaços, chamados Casa Incepa e Galeria Roca, simulam um showroom virtual

“Pela robustez da plataforma, que foi criada por duas empresas que atuaram na programação e modelagem, bem como a construção do conceito criativo do metaverso, nossa expectativa é que os clientes transitem nesse ambiente virtual por cerca de 4 horas diárias, afirma a Marketing Manager. Isso porque, além da exibição de seus lançamentos e rodadas de negócio, a Roca Brasil Ceramica preparou outras atrações complementares, como aulas show de gastronomia, palestras com especialistas e ações de entretenimento, como em game, com premiações. Ter experiências digitais cada vez mais nos possibilita sensações que não são possíveis no mundo físico e nos proporcionam novas experiências prazerosas e inusitadas, então por que não trazer esta vivência para o mundo corporativo?”, provoca Christie.

O projeto também contempla o conceito phygital, uma vez que a Roca Brasil Cerámica pensou em ativações com os clientes, como o envio dos catálogos físicos e uma maleta especial, contendo amostras de todos os lançamentos das marcas Roca Cerámica e Incepa. Ao final do evento, os participantes também receberão em suas casas taças personalizadas e uma champagne para um brinde de encerramento”, diz Christie, que afirma que um dos maiores desafios foi trazer, para o mundo virtual, a experimentação do mundo real. “Quando falamos de expor novos revestimentos, nos referimos à atributos de imagem e textura. Tudo isso teve que ser traduzido perfeitamente, para que nossos clientes tivessem, de fato, a percepção, o mais exata possível, das peças que receberam como amostra na maleta”.

O metaverso foi criado para emular o mundo real, permitindo interações entre os participantes, que criam seus avatares personalizados

Mercado de construção civil e o Metaverso

Segundo a Marketing Manager, o Metaverso se mostra como o futuro e promessa para o setor – estima-se que o metaverso industrial deve arrecadar mais de US$ 540 bilhões, de acordo com informações reveladas pela empresa de análise TrendForce. Com nosso DNA pioneiro, demos o primeiro passo no setor da construção civil. Tivemos uma boa experiência em 2021, quando fomos para o digital e formato híbrido. Agora, a ideia é surpreender e proporcionar uma experiência divertida, mostrando a preocupação da marca com inovação”, afirma Christie e complementa. Realizamos um investimento significativo no Metaverso, respondendo ao momento em que passamos com uma solução inteligente e pioneira. Além de disruptiva, a iniciativa nos agregou benefícios e se denota como o futuro dos negócios e eventos”, destaca.

Avant Première Roca Brasil Cerámica – Solares por Natureza

Símbolo da Avant Première de 2022, a semente foi escolhida para representar o conceito do principal evento da Roca Brasil Cerámica para o ano. “O casulo e a semente nos mostram como tudo se transforma, como o tempo é circular, sem começo nem fim. Essa ideia de transformação traduz um pouco do momento em que a Roca Brasil Cerámica se insere, sempre evoluindo”, indica Christie. “Os tempos se encontram no presente e é daqui que lançamos nossas mais férteis sementes”, finaliza.

Linha Rosso Lepanto, da Roca Cerámica, e linha Venatino, da Incepa, são lançamentos de 2022

Indústria de materiais de construção cresce 8% em 2021

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa sexta-feira, 14, a nova edição da sua pesquisa Índice, estudo realizado pela FGV com dados do IBGE sobre as vendas de materiais de construção em todo o país. O estudo destaca o crescimento acumulado de 8% em 2021.
 

A pesquisa da ABRAMAT indica que em dezembro de 2021 a indústria de materiais de construção caiu na comparação com o mês anterior, com redução de 1,3%. Apesar de apresentar quatro quedas seguidas (setembro a dezembro), esse resultado, somado aos anteriores, confirmou 2021 como um ano de efetiva recuperação para o setor.
 

As seguidas quedas no faturamento trazem um sinal de alerta para o setor, mas todo o contexto precisa ser analisado, de acordo com Rodrigo Navarro, Presidente da ABRAMAT. “Após o ano de superação que foi 2020, tivemos um 2021 de forte recuperação, principalmente com a escalada da vacinação e a retomada crescente das atividades econômicas. Tal como os anteriores, 2022 deverá ser um ano de muitos desafios, com impactos sobre toda a cadeia da construção civil, mas continuaremos trabalhando para que tenhamos uma sustentabilidade no crescimento, iniciada em 2018 e 2019. A previsão para a indústria de materiais de construção feita pela FGV para este ano novamente supera em muito as projeções para o PIB, indicando que teremos um crescimento de 1% sobre o resultado importante de 2021. Devemos ainda contextualizar que o crescimento acima do PIB por dois anos consecutivos é muito relevante para o segmento e pode indicar um novo patamar de atividade da indústria de materiais de construção”, explica Rodrigo.

Proptech Planet Smart City tem crescimento de 100% e revela os próximos lançamentos imobiliários para 2022

O ano de 2021 terminou e a Planet Smart City já comemora o seu balanço positivo. Nos últimos meses, a empresa que constrói cidades e condomínios inteligentes a preços acessíveis, comemora um crescimento de 100% em sua receita quando comparado ao ano anterior. No total, 320 famílias já moram em todos os projetos do grupo. “Foi um ano movimentado e cheio de resultados positivos. O maior destaque foram as vendas online, onde não há necessidade da presença física do cliente no escritório”, afirma Susanna Marchionni, CEO da Planet Smart City no Brasil.

A executiva acredita que os resultados sempre positivos se devam à qualidade dos serviços oferecidos e aos diferenciais das cidades inteligentes, como a infraestrutura de alto padrão e as soluções inteligentes, como energia limpa, bicicletas compartilhadas, espaços de lazer e culturais gratuitos, hortas urbanas, espaço saúde, cozinha social, ateliê de costura e biblioteca de objetos que possibilita o empréstimo de equipamentos que são usados diariamente. “A migração das cidades grandes para as sustentáveis fora da rota dos grandes centros e as possibilidades que elas oferecem são fatores decisivos para que o cliente compre a sua casa ou lote em uma das nossas cidades. É uma vantagem e tanto que propicia uma experiência completa para quem deseja viver além de morar”, conclui Susanna. 

Ela também avalia a importância dos projetos verticais, como os condomínios inteligentes que estão sendo construídos e entregues em São Paulo com 2.500 unidades.“Após o sucesso de vendas do Aquarela Bela Vista, que concluímos neste ano, iremos apresentar um novo projeto vertical na Freguesia do Ó”, diz Susanna. De fato, a possibilidade de financiamento para famílias com renda a partir de R$2.800 é um dos principais motivos para este sucesso.

No bairro da zona norte, a previsão é entregar 505 apartamentos distribuídos em duas torres, disponíveis em unidades de 30m² com um dormitório, unidades de 41m² com dois dormitórios e de 44m² com dois dormitórios e uma suíte. Além disso, os condomínios contam com áreas de coworking, churrasqueira, piscina e espaço pet para uma melhor qualidade de vida. 

Para 2022 os números seguem otimistas. “Em 2022 haverá a inauguração da Smart City Bahia, em Camaçari. “Para este projeto, investimos R$ 40 milhões de dólares”, revela Susanna.

Corporativo: a proptech que tem escritório fixo na capital cearense possui mais de 600 pessoas trabalhando de forma direta e indireta em suas obras no Ceará, Rio Grande do Norte e São Paulo. A Planet reforçou sua equipe no Brasil com profissionais das áreas de desenvolvimento e treinamento, administrativa, relacionamento com o cliente, marketing, financeiro, Internet das Coisas (IoT) e construção civil.

Nasdaq: em junho, o grupo realizou uma importante operação, onde conseguiu arrecadar US$ 53 milhões com o grande objetivo de abrir capital na Nasdaq até o final de 2023. O planejamento prevê arrecadar US$ 200 milhões de dólares para ampliar os projetos no Brasil e no Mundo.

Gerdau apresenta nova solução para industrialização da construção civil

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, acaba de lançar a Gerdau Design, trazendo novas contribuições para a industrialização do setor da construção civil. Atuando na avaliação da melhor solução estrutural, a Gerdau Design tem como objetivo aumentar a produtividade de um dos mais importantes setores da economia no Brasil por meio de tecnologias construtivas onsite (no canteiro de obras) e offsite (sistemas construtivos produzidos em ambiente de fábrica).

“A construção civil é um setor extremamente relevante — no Brasil, gera 10,3 milhões de empregos e representa 7% do Produto Interno Bruto (PIB) — e, por isso, queremos contribuir com a melhoria de sua produtividade, que tem muito espaço para avançar. Ao longo das últimas décadas, os projetos de arquitetura e engenharia evoluíram, com o desenvolvimento de obras cada vez mais complexas, mas não vimos um incremento na produtividade do setor. Fatores como a falta de padronização e a cadeia fragmentada acabam prejudicando o setor”, avalia Mauro de Mello Franco, head de marketing da Gerdau Aços Brasil.

Como maior empresa brasileira produtora de aço, a Gerdau se propõe a contribuir ativamente para o incremento da produtividade e sustentabilidade da construção civil, viabilizando o uso de novas tecnologias e industrializando processos produtivos. O uso da estrutura metálica, por exemplo, confere maior velocidade às construções, reduz o desperdício de recursos e gera menos resíduos, além de ganhos na gestão. O aço é um material eficiente que vem evoluindo nos últimos anos, é flexível e uma matéria-prima sustentável e reciclável — na Gerdau, 73% da produção é a partir de sucata ferrosa — além de ser 100% e infinitamente reciclável.

“A Gerdau Design atuana etapa de projeto, oferecendo um serviço exclusivo de consultoria para avaliação da melhor solução construtiva para a estrutura de cada obra. Com o uso de tecnologias industrializadas onsite e offsite, visa incrementar a eficiência das etapas do projeto, da construção e do pós-obra”, conta Mauro Franco.

O aço como solução 

A inauguração, em 2022, do Hospital Mater Dei de Salvador, assinado por Siegbert Zanettiini, arquiteto reconhecido mundialmente por seus projetos inovadores com estruturas metálicas, reforça o aço como solução para a construção. A partir de estruturas de aço, uma área de 62 mil metros quadrados foi construída em oito meses — a obra trouxe uma série de inovações que possibilitaram sua industrialização. “São diferenciais importantes que posicionam a empresa contratante em relação a seus concorrentes. Os riscos para os profissionais envolvidos são menores, a obra mais ágil antecipa a receita e conseguimos trabalhar com ambientes mais amplos, pés direitos mais altos e área útil maior”, aponta Gustavo de Matos Paiva, superintendente do Centro de Serviços Compartilhados da Rede Mater Dei de Saúde.

Outro exemplo é a ampliação do Hospital Municipal M’Boi Mirim – Dr. Moysés Deutsch, em São Paulo, que criou 100 novos leitos em meio à pandemia. Inaugurada em 2020 após somente 33 dias de obra, a construção de 1350 metros quadrados tem 100 toneladas de aço Gerdau e foi comandada pela Brasil ao Cubo, construtech de construção modular offsite na qual a Gerdau tem participação.

Para saber mais sobre a Gerdau Design consulte o site.

5G e BIM são apostas do setor de engenharia e construção para 2022

O leilão do 5G no Brasil inspira a especulação sobre os benefícios e mudanças que a nova tecnologia pode trazer em todos os setores. Quando se trata da indústria de engenharia e construção, a ultravelocidade deve proporcionar ainda mais avanço na Engenharia 4.0. “Já está ocorrendo uma transformação e, nos próximos anos, será impossível falar dos avanços da Engenharia 4.0 sem falar do 5G. Tudo está interligado e será possível potencializar muitas das soluções existentes hoje e também criar novas ferramentas”, afirma André Medina, Gerente de Inovação da Andrade Gutierrez que, desde 2018, está à frente do Vetor AG, programa de inovação aberta da construtora, acompanhando de perto as evoluções tecnológicas dentro e fora do setor.

Uma das grandes expectativas é para a utilização do 5G dentro dos canteiros de obras, que poderão se tornar inteligentes, ou seja, mais automatizados, conectados e monitorados. “Essa conectividade e a rastreabilidade que ela permitirá sobre equipamentos, materiais e pessoas trarão dados e estatísticas em tempo real que serão úteis na redução de custo das obras, aumento de produtividade e tomada de decisões, além de impactar a segurança do trabalho de forma positiva, por meio da conectividade aplicada em equipamentos de proteção”, prevê o executivo.

Soluções como o BIM devem ser aceleradas

Medina explica que o 5G poderá acelerar diversas soluções já existentes, como a Internet das Coisas (IOT), automação, virtualização e até mesmo o BIM (Building Information Modeling). “O 5G abre caminho para que essas e outras tecnologias sejam melhor aproveitadas. É o caso de drones, sensores e qualquer outro aparelho que necessite de conexão com a internet. Todos serão beneficiados com a ultravelocidade, que proporcionará um tempo de resposta muito menor em comparação com o 4G”.

O BIM é uma representação digital de uma construção em todo o seu ciclo de vida, ou seja, desde a fase de projeto e planejamento até a construção e operação. Com o 5G, a expectativa é de um gerenciamento ainda mais apurado das informações geradas por meio do BIM, permitindo um acompanhamento e planejamento ainda melhores de cada obra. “Com o BIM conseguimos fazer projetos muito mais detalhados, unindo informações à modelagem 3D. Assim, é possível reduzir danos e tornar a etapa do planejamento mais eficiente. Com o 5G, isso tende a ser potencializado”, aposta Gustavo Brito, gerente de Implementação de Processos Digitais e uso BIM da Andrade Gutierrez.

Segundo o edital do leilão, aprovado pela Anatel, o 5G estará disponível nas 26 capitais do país e no Distrito Federal em julho deste ano. Para as outras cidades com mais de 30 mil habitantes, o prazo é até julho de 2029. Ainda não há previsão de quando a tecnologia estará disponível para uso no setor de engenharia, mas as construtoras já estão se preparando.

Grupo EPO registra crescimento e planeja lançar R$ 850 milhões em VGV em 2022

Foto: Thiago Fernandes

Com mais de 400 obras de alto padrão entregues e mais de 1.500.000 metros quadrados construídos nessas quase três décadas de história, o Grupo EPO registrou um crescimento de 20% em sua receita líquida, em 2021. Para esse novo ano que se inicia,  a empresa, que é referência no segmento de alto luxo em Minas Gerais, pretende  lançar R$ 850 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas).

Para o primeiro semestre, o diretor Comercial e de Novos Negócios da empresa, Guilherme Santos, adiantou que, dentre as perspectivas de novos negócios, a empresa vai apostar em um mega loteamento em Sete Lagoas e um empreendimento de uso misto em Nova Lima. No caso de Nova Lima, o empreendimento consiste na construção de uma torre residencial de alto luxo, com 105 apartamentos, e uma base comercial com diversas lojas na região do Vila da Serra.

“No ano passado construímos, aproximadamente, 27 mil m² e 13.500 m² foram entregues. Apesar de ter sido um período desafiador, devido a pandemia de Covid-19, tivemos um desempenho bastante positivo. O carro-chefe da empresa  foi o segmento residencial. Também apresentamos ao mercado  empreendimentos corporativos e comerciais inovadores”

Entre os empreendimentos residenciais lançados estão a torre comercial e residencial que complementa o Complexo Navegantes, na Lagoa dos Ingleses; Luar, no  Vale do Sereno; Arthur Bernardes , no Lourdes; e a grande aposta da EPO na histórica Estrada Real, o Quintas de Cachoeira.

“O residencial Luar foi uma grande surpresa positiva. Praticamente esgotamos todas as 84 unidades demonstrando a assertividade do produto e a percepção das pessoas de que o Vale do Sereno é um excelente local para se morar. Outro grande sucesso foi o Complexo Navegantes, no qual a torre residencial foi 100% vendida, restando poucas salas disponíveis para negociações”, enumera.

Na contramão de outros setores, a contratação de mão de obra aumentou 50% na EPO. “No setor da construção civil são enfrentados vários riscos, como os investimentos altos e ciclos longos. O trabalho é árduo e por isso nada seria possível sem cada um dos nossos colaboradores”, reconhece.

Aposta no diferencial

Para Guilherme Santos, o diferencial da empresa perante o mercado da construção civil está na entrega de produtos que atendam às demandas dos clientes com qualidade, inovação e sustentabilidade. “Além de empreendimentos com arquitetura diferenciada, o uso do dia a dia também precisa ser considerado para que o produto cumpra o papel que lhe é esperado. Sempre nos colocamos no lugar dos nossos clientes, tentando entender ao máximo a necessidade de cada um. Outro fator essencial deste sucesso são as pessoas que trabalham aqui”, orgulha-se.

 História vanguardista

A empresa foi fundada no dia 17 de julho de 1992. De um lado, o início da era Itamar Franco, momento econômico muito difícil para o país. De outro, o início da EPO, empresa que surgia com coragem, ousadia e crença na realização de um bom trabalho. Depois de ter estagiado e trabalhado em diversas construtoras em Belo Horizonte, Gilmar, em parceria com sua esposa Eliana Pimentel e o seu irmão Jairo Dias, fundou a empresa com a intenção de realizar um trabalho na área da construção civil que reunisse qualidade, funcionalidade e inovação. Foi o início de uma história de sucesso.

Em 2018, em um cenário de lenta recuperação da economia e de baixa confiança do empresário da construção civil, a construtora inovou mais uma vez e apostou na reestruturação de sua gestão. A empresa adotou uma estrutura composta de unidades de negócios autônomas e interdependentes. Com a nova forma de organização, a EPO passou a seguir a estratégia de simplificar e dar maior velocidade no processo de tomada de decisões, além de dar mais sinergia às diferentes áreas de atuação da empresa.

Agora, a empresa caminha para o processo de sucessão na presidência. O diretor-presidente, Gilmar Dias dos Santos, passará o bastão do comando do Grupo EPO para seu filho, Guilherme Santos.  O processo será conduzido por pai e filho, em conjunto com o conselho consultivo da empresa. “A EPO completa este ano 30 anos de experiência e o Guilherme está com 32 anos, ou seja, ele cresceu vivenciando todas as etapas de evolução do grupo. Ele possui a alma da empresa. Esse processo está sendo realizado de forma respeitosa, honrosa e com a devida seriedade que a história da EPO possui. Estou seguro de que nossa empresa estará em excelentes mãos”, destaca Gilmar. 

O processo será concluído com previsão para cinco anos.  

INTEC Brasil divulga no dia 1º de fevereiro o Ranking das Maiores Construtoras de 2022

A INTEC Brasil, plataforma especializada em dados técnicos e inteligentes de obras em andamento pelo país, divulga no próximo dia 1 de fevereiro o Ranking das Maiores Construtoras do Brasil de 2022. O Ranking INTEC das 100 Maiores Construtoras do Brasil visa apresentar e homenagear as principais construtoras que se destacaram no ano anterior. Pela primeira vez na história, a premiação de 2022 vai homenagear mais de 100 construtoras, devido ao bom momento da construção civil nacional.

“Avaliamos e decidimos que não podemos limitar um mercado tão importante a 100 homenageadas. Por isso, a partir desse ano, o número será maior”, afirma Bruno Silva, CEO da INTEC Brasil. O setor é um dos mais importantes de todo o mundo – emprega 7% da população mundial e movimenta cerca de US$ 10 trilhões anualmente, segundo dados do McKinsey. Após a edição virtual de 2021, o evento volta a ser presencial em 2022, em uma cerimônia que será realizada na capital paulista, no dia 27 de abril.

“É um momento especial voltar a celebrar pessoalmente a entrega desse prêmio tão importante para o mercado da construção, que passou pela pandemia e se recuperou de maneira acelerada. É também uma comemoração da vitória do setor frente à Covid-19 e à crise gerada por ela”, completa Silva. A celebração contará com a presença de CEOs, presidentes e diretores das principais construtoras do Brasil, além de outros convidados importantes do segmento.

Em fase final de análise dos dados, a plataforma percebeu um aumento na metragem construída entre as empresas inscritas, derivada da boa fase da construção civil. Algumas construtoras chegaram a registrar um aumento de 95% de área construída em 2021. Além desse item, o Ranking avalia outros critérios rigorosos como idoneidade e reputação. Para este ano está prevista também uma nova categoria, que premiará os destaques do ABC paulista. “A gente tem orgulho de pesquisar a integridade das construtoras antes mesmo de aceitar qualquer inscrição, para garantir a credibilidade do ranking”, finaliza.

Índice de Variação de Aluguéis Residenciais avança 0,66% em dezembro

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 0,66% em dezembro de 2021. Houve desaceleração com relação à taxa registrada no mês passado, de 0,79%. Com este resultado, o índice acumula variação de -0,61% em 12 meses, representando também uma desaceleração na comparação com a taxa interanual apurada em novembro, de +0,70%.
 

O IVAR é um índice criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Representa uma inovação nas estatísticas públicas do FGV IBRE por usar informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis .

Comparando-se a variação acumulada em 12 meses (interanual) do IVAR com a de outros índices que tradicionalmente medem a evolução dos aluguéis residenciais no Brasil, o resultado foi bem diferente em dezembro. O subitem Aluguel Residencial do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15 do IBGE) e o subitem correlato do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S do FGV IBRE), por exemplo, subiram 6,98% e 4,45%, respectivamente, nas mesmas bases de comparação. O Gráfico 1 do Press Release mostra como, ao longo dos últimos dois anos, os índices que medem a evolução dos valores de aluguéis residenciais registraram pouca oscilação em suas taxas de variação interanual, enquanto o IVAR captava muitas nuances.
 

“O setor imobiliário foi profundamente afetado pelos efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho. O desemprego elevado sustentou negociações entre inquilinos e proprietários que resultaram, em sua maioria, em queda ou manutenção dos valores dos aluguéis, contribuindo para o recuo da taxa anual do índice”, avalia Paulo Picchetti, Pesquisador do FGV IBRE e responsável pela metodologia do IVAR.
 

Entre novembro e dezembro, a taxa de variação mensal do IVAR desacelerou em duas das cidades de maior peso, São Paulo (de 0,78% para 0,48%) e Rio de Janeiro (de 1,46% para 1,03%). Enquanto em Belo Horizonte (de 1,00% para 1,17%) e Porto Alegre (de 0,27% para 0,43%), houve alta das taxas de variação.
 

Considerando a tendência da variação acumulada em 12 meses, todas as cidades componentes do IVAR apresentaram desaceleração, mas apenas São Paulo retrocedeu mais que o índice médio, registrando queda de 1,83% em dezembro. Em Porto Alegre a taxa acumulou queda de 0,35%. A maior variação interanual ficou com Belo Horizonte, com alta de 1,46%, seguida por Rio de Janeiro, com elevação de 0,46%.
 

“Ainda que a inflação, medida pelos principais índices de preços do país, esteja em aceleração, a variação interanual dos aluguéis residenciais segue em desaceleração. A alta da inflação vem reduzindo a renda familiar, que segue pressionada pela apatia da atividade econômica e pelo alto índice de desemprego. Com a renda familiar em baixa, os valores dos aluguéis tendem a acompanhar tal tendência, refletindo o avanço das negociações entre inquilinos e proprietários” avalia André Braz, Coordenador dos índices de preços do FGV IBRE.
 

A partir de janeiro de 2022, as informações sobre valores de aluguéis usadas no cálculo do IVAR serão incorporadas ao subitem Aluguel Residencial das diferentes versões do IPC/FGV. O FGV IBRE divulgará em breve uma nota sobre os aspectos metodológicos relacionados a esta mudança.