Vedacit anuncia investimento com Terracotta Ventures para expandir estratégia com startups

O aporte por meio da Trutec faz parte da segunda rodada de captação do Terracotta Warriors Ique vai investir R﹩ 100 milhões em até 20 construtechs e proptechs nos próximos quatro anos

A Vedacit, por meio da Trutec, se uniu à Gerdau, Cyrela e demais investidores no aporte do primeiro veículo de venture capital da América Latina voltado para os segmentos de construtechs e proptechs. O Terracotta Warriors I, é uma iniciativa da Terracotta Ventures – empresa de venture capital especializada em startups de construção civil e ao mercado imobiliário -, que pretende captar cerca de R﹩ 100 milhões até o final de 2021 para investir em startups promissoras do setor nos próximos quatro anos.

De acordo com Luís Fernando Guggenberger, Executivo de Inovação e Sustentabilidade da Vedacit, o aporte tem um viés muito mais do que financeiro. Primeiro ele viabiliza a estratégia de Corporate Venture da empresa por meio da Trutec, spin-off criada para oferecer soluções tecnológicas em conjunto com startups para a indústria da construção civil. O interesse da empresa está no acesso qualificado às oportunidades de startups que a Terracotta avaliar, no acompanhamento periódico de tendências e potenciais startups para futuras oportunidades de investimento, além da massificação da divulgação do Vedacit Labs, programa de Inovação Aberta, atualmente no terceiro ciclo de aceleração. “Nosso objetivo é atrair as startups e obtermos retorno em cima dos investimentos, além de qualificar e nos aproximarmos de construtechs, proptechs e retailtechs preparadas e aderentes ao nosso negócio”, afirma Guggenberger.

O Vedacit Labs passa a ser além do programa de aceleração da Vedacit, a área de Pesquisa e Desenvolvimento da Trutec. “O Vedacit Labs é uma porta de entrada para a Trutec. O Programa faz a seleção de novos modelos de negócio, acelera e encontra as iniciativas aderentes à proposta. O objetivo é oferecermos cada vez mais projetos de impacto para transformar a construção civil com serviços voltados para as construtoras e para o varejo”, afirma Alexandre Quinze, CEO da Trutec.

Desde o início da captação, que começou este ano, a venture capital já utilizou os recursos levantados em dois grandes investimentos – na Yuca, que recebeu R﹩ 56 milhões com rodada liderada pela Monashees; e da Livance, que captou R﹩ 30 milhões, puxado pelo grupo Cadonau e Astella. Até o final do ano a previsão é investir em mais cinco startups.

A Terracotta Ventures ganhou espaço no mercado brasileiro e internacional com a tese de mapear e investir em startups capazes de promover a inovação em todas as pontas no segmento, abrangendo desde a cadeia de suprimentos até as soluções para canteiros de obras, intermediação imobiliária, condomínios, serviços financeiros e outras demandas dos consumidores que habitam uma edificação. Desse olhar, surgiu o Mapa das Construtechs e Proptechs, um estudo feito desde 2017 que faz um levantamento anual de todas as startups do segmento no país, número hoje que já chega a 839. Somente no ano passado, mais de R ﹩1,5 bilhões foram investidos em negócios inovadores do setor. “A multiplicação do número de startups e de recursos destinados a elas são um termômetro do interesse que o setor desperta. Há uma visão muito clara de que é possível fazer mais, melhor e com maior eficiência no setor, que, em muitos casos, preserva um mindset tradicional”, avalia Marcus Anselmo, Managing Partner da Terracotta Ventures..

Segundo o executivo, tanto a tese quanto o know how no mercado fizeram com que a venture capital atraísse o interesse de grandes empresas investidoras, family offices”, que fazem a gestão de grandes fortunas familiares do país, e de companhias de construção, engenharia e incorporação de mais de 10 estados. É o caso de grupos empresariais regionais como Bild Vitta, de São Paulo, Massai Construções, da Paraíba, Hydronorth, do Paraná, e Time Now, Mocelin e Fortes Engenharia, do Espírito Santo. “Nossa missão é apoiar empreendedores capazes de desenvolver negócios escaláveis que transformem a indústria da construção, ainda repleta de ineficiências e, justamente por isso, também cheia de possibilidades”, diz Anselmo

Entre outras startups que receberam investidas da venture capital estão EmCasa, plataforma que conecta compradores e vendedores de imóveis; Rede Vistorias, líder em vistorias em ativos imobiliários no país; InstaCasa, plataforma de projetos e realidade aumentada para o segmento de loteamentos; e OrçaFascio, software para orçamento de obras para construtoras, orçamentistas e órgãos públicos. Este portfólio de startups cresceu mais de 216% nos últimos dois anos e faturaram em 2020 mais de R﹩ 35 milhões.

Com 7ª alta consecutiva, preço do aluguel de imóveis comerciais avança 1,04% no ano

Destaques de julho incluíram São Paulo e Brasília, onde preços de venda e locação do segmento avançaram

■ Análise do último mês: segundo o Índice FipeZap, o preço médio de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² apresentou ligeira queda de 0,03% em julho de 2021, enquanto o preço médio de locação do segmento avançou +0,13% no mesmo período. Comparativamente, ambas variações registradas foram inferiores à inflação medida pelo IPCA/IBGE (+0,96%) e pelo IGP-M/FGV (+0,78%). No caso específico do preço de venda, o recuo foi observado em capitais como Florianópolis (-0,85%), Rio de Janeiro (-0,48%) e Belo Horizonte (-0,44%), em contraste às altas em Brasília (+1,07%), Curitiba (+0,48%), e São Paulo (+0,23%). Já em relação ao preço de locação, as variações positivas em Brasília (+0,62%), São Paulo (+0,40%), Belo Horizonte (+0,22%), Rio de Janeiro (+0,17%), entre outras capitais, se sobrepuseram, conjuntamente, às variações negativas observadas nos preços de imóveis comerciais em Salvador (-1,26%), Florianópolis (-0,76%) e Curitiba (-0,22%).

■ Balanço parcial em 2021: no acumulado até julho de 2021, o Índice FipeZap de Venda Comercial registra ligeira queda nominal (-0,19%), enquanto o índice de locação acumula uma alta nominal de 1,04% – ambas variações inferiores à inflação apurada tanto pelo IPCA/IBGE (+4,76%) quanto pelo IGP-M/FGV (+15,98%).

■ Análise do acumulado em 12 meses: com os resultados de julho, o preço médio de venda ampliou a queda para 1,35% nos últimos 12 meses, enquanto o preço médio de locação recua 0,09% no mesmo recorte temporal. Comparativamente, esses resultados permanecem abaixo das variações do IPCA/IBGE (+8,99%) e do IGPM/FGV (+33,83%) nesse horizonte. Pela ótica individual, o aumento do preço médio de venda foi observado em: Campinas (+1,99%), Curitiba (+0,52%), Salvador (+0,25%) e São Paulo (+0,06%), em contraste aos recuos em: Brasília (-6,39%), Belo Horizonte (-4,80%), Florianópolis (-3,91%), Niterói (-3,70%), Porto Alegre (-3,11%) e Rio de Janeiro (-2,26%). Quanto ao preço médio de locação do segmentos, a alta foi apurada em: Curitiba (+2,51%), São Paulo (+1,69%), Campinas (+1,29%), Porto Alegre (+1,21%) e Salvador (+0,53%), contrapondo-se às quedas no Rio de Janeiro (-3,63%), em Brasília ( 3,14%), Niterói (-2,58%), Belo Horizonte (-1,77%) e Florianópolis (-0,06%).

■ Preço médio de venda e locação: em julho de 2021, o valor médio do m2 de imóveis comerciais anunciados nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial foi de R$ 8.393/m2, no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R$ 37,41/m2, entre aqueles destinados para locação. Entre todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, a cidade de São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R$ 9.657/m2), quanto para locação de imóveis do mesmo segmento (R$ 44,60/m2). Comparativamente, no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados foram de R$ 9.207/m² e R$ 37,52/m², respectivamente.

■ Rentabilidade do aluguel comercial*: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis comerciais, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel (rental yield). O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a outras opções de investimento disponíveis (como, por exemplo, investimento em imóveis residenciais para obtenção de aluguel ou aplicações financeiras). Em julho de 2021, o retorno médio do aluguel comercial (anualizado) foi apurado em 5,48% ao ano, superando a rentabilidade do aluguel do segmento residencial (4,62% ao ano), assim como o retorno médio real de aplicações financeiras de referência.

Nota (*): os preços considerados no indicador incluem apenas aqueles veiculados em anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, capta-se de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda pelo aluguel de espaços comerciais ao longo do tempo.

Preço médio do m² em Brasília é de quase R$ 11 mil, segundo Wimoveis

Mais uma vez, os imóveis em Brasília registraram alta no preço de venda. De acordo com o Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o valor chegou a R$ 10.870/m² no relatório de julho, um aumento de 1% em relação ao mês anterior. Em 2021, o preço do m² já cresceu 8,4%, enquanto a alta acumulada em 12 meses é de 12,8%.

Brasília possui o valor do m² mais alto entre as cinco cidades analisadas pelo relatório do Wimoveis. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte, o preço de venda custa, respectivamente, R$ 9.390/m², R$ 8.672/m², R$ 7.155/m² e R$ 5.329/m².

Nos últimos 12 meses, os locais de Brasília que mais se valorizaram foram Zona Industrial de Guará (R$ 11.680/m², +17%), Vicente Pires (R$ 3.348/m², +18%) e Região dos Lagos – Sobradinho (R$ 3.724/m², +20%). As maiores desvalorizações ocorreram no Setor Hoteleiro Norte (R$ 9.477/m², -9%), Setor Habitacional Meireles (R$ 2.867/m², -7,2%) e Riacho Fundo I (R$ 3.601/m², -6,0%).

Confira as regiões que, segundo o relatório do Wimoveis, possuem o m² mais barato e mais caro do Distrito Federal:

Mais barato (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.3921,5%5,1%
Área de Desenvolvimento Econômico (Águas Claras)2.6322,3%S/D
Grande Colorado (Sobradinho)2.8071,0%13,5%
Mais caro (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Superquadra Noroeste (Brasília)13.4241,7%S/D
Lago Sul (Brasília)13.429-0,8%S/D
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)14.029-3,4%3,5%

Preço do aluguel cai novamente

Em julho, de acordo com o relatório do Wimoveis, o valor médio do aluguel registrou uma leve queda, de 0,1%, em relação ao mês anterior. Dessa forma, um imóvel padrão (65m², dois quartos e vaga na garagem) tem locação média por R$ 2.729/mês. Em 2021, houve um aumento de 3,3% nos preços do aluguel, enquanto em 12 meses o crescimento é de 2,3%.

Entre junho de 2020 e junho de 2021, as regiões que mais registraram queda nos preços foram o Centro de Guará (R$ 1.317/mês, -15%), Samambaia (R$ 1.187/m², -7%) e Setor de Hotéis e Turismo Norte (R$ 4.060/mês, -4%). Já as altas ocorreram em Samambaia Norte (R$ 1.199/m², +13%), Samambaia Sul (R$ 1.198/m², +17%) e Ceilândia Centro (R$ 1.405/m², +20%).

Na tabela estão os locais onde o aluguel é mais barato e mais caro:

Mais barato (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Ceilandia Norte (Ceilândia)1.0401,5%2,3%
Ceilandia Sul (Ceilândia)1.077-2,0%-0,3%
Taguatinga Norte (Taguatinga)1.1721,2%11,5%
Mais caro (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Noroeste (Brasília)3.5450,8%11,1%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.0600,7%-3,5%
Setor Hoteleiro Norte (Brasília)4.934-0,3%-0,3%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de julho, o índice se manteve em 4,2%. Dessa forma, são necessários 24 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 10,8% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis
Setor Hoteleiro Norte9,6%
Vicente Pires7,5%
Riacho Fundo I6,6%
Menos rentáveis
Guara II4,5%
Sudoeste4,4%
Ceilândia Centro2,2%

Tecnologia no setor de construção civil promove agilidade e inovação nos processos

Construtora Lyx investe em soluções tecnológicas e cria setor de inovação para auxiliar no desenvolvimento

Softwares das mais diversas áreas, gerenciamento de dados e tecnologias que maximizam a produtividade são parte da nova geração da indústria, que somadas ao conceito de smart manufacturing compõem o movimento da indústria 4.0. O relatório “Industry 4.0 – Global Market Trajectory & Analytics”, da Global Industry Analysts Inc. (GIA), divulgado em julho de 2021, prevê que o mercado global da Indústria 4.0 movimente um patrimônio correspondente a US$ 219,8 bilhões até 2026. Acompanhando essa realidade, a construtora paranaense LYX Engenharia, referência no programa Casa Verde e Amarela, vem ampliando o investimento em tecnologia, adotando novos recursos para trazer ainda mais eficiência ao processo de construção.

Há mais de 10 anos atuando no setor da construção civil, a construtora está trabalhando para se transformar em uma das referências em tecnologia e inovação no ramo. “Mais agilidade, redução de custos e resíduos, economia de tempo e mais precisão em todos os processos são os principais objetivos da aplicação de tecnologia no setor”, explica Paulo Antônio Kucher, vice-presidente comercial da LYX Engenharia.

Kucher conta que a tendência já era observada pela empresa e no último ano criou um plano estratégico para acelerar o processo de inovação. Desde recursos de realidade virtual para visitação a tecnologias para aprimorar a gestão de obras, a LYX tem investido no avanço da construtora no cenário 4.0.

Iniciativas

Só no último ano, a construtora destinou mais de R$1,5 milhão para investimento em tecnologia e inovação. “No primeiro semestre de 2021 foi criado um setor de inovação que vem desenvolvendo estratégias para a evolução das operações”, conta Kucher. Ele afirma que, além disso, foi criada uma categoria no site voltada à inovação. O LYX Labs trata de conteúdos relacionados às iniciativas da empresa.

“A LYX Engenharia nunca poupou investimentos em softwares, estudos e quaisquer outros recursos voltados à tecnologia. Isso vem resultando na expansão da atuação no mercado e maior precisão das atividades”.

Em 2018 a construtora adotou uma tecnologia de realidade virtual direcionada ao público. Com a pandemia, o recurso foi aprimorado para permitir “visitas à distância”, proporcionando uma experiência tanto ao desenvolvimento projetual como à interação com o cliente final, entre outras infinitas possibilidades.

Desde janeiro de 2017, a LYX também aderiu ao uso do aplicativo Mobuss Construção para aprimorar a agilidade e precisão dos processos auditados. O sistema auxilia no gerenciamento das obras de forma digital, pois permite o registro de todos os apontamentos da vistoria direto dos canteiros de obra, inclusive em modo offline.

Tiago Campestrini, head de inovação da LYX, e a equipe de inovação, hoje com 5 profissionais, já possuem um roadmap de inovação para todos os setores da empresa, e veem a LYX como líder nacional de inovação na construção dentro de um período de 3 anos.

Campestrini conta que a previsão é que o investimento em tecnologia receba um aumento de 300% nos próximos 3 anos.

Empresa cresce 44% em dois anos com digitalização de serviços ligados à construção civil

INTEC Brasil criou plataforma que permite contato entre vendedores e construtoras responsáveis por mais de 15 mil obras em andamento pelo Brasil

O setor de construção civil vem mostrando resiliência desde o início da pandemia da Covid-19, no Brasil. Mesmo com todas as dificuldades econômicas e políticas do país, o mercado foi um dos que apresentou melhores resultados perante a crise. Agora, em 2021, com as indústrias retomando as atividades, os números se mostram ainda mais otimistas. 

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a expectativa de crescimento do setor para este ano voltou a subir de 2,5% para 4%. Em março, ela tinha sido rebaixada por conta dos seguidos aumentos nos custos de materiais, um dos maiores entraves do setor atualmente, junto com a escassez. Esse é o melhor índice de crescimento desde 2013 (4,5%). 

Quem acompanha esse movimento de ascensão é a INTEC Brasil, uma plataforma de inteligência artificial que oferece a possibilidade de vendedores e lojas de materiais, por exemplo, entrarem em contato e negociarem com construtoras e incorporadoras de todo país, descartando a necessidade da negociação presencial. 

Fundada em 2017, a empresa registra há dois anos consecutivos crescimento de dois dígitos.“Nosso objetivo é digitalizar e derrubar as barreiras físicas, permitindo negócios entre empresas de todo o Brasil. A pandemia nos ajudou muito”, explica Bruno Silva, fundador da INTEC, que comemora um crescimento de 44% no faturamento de janeiro a julho deste ano em relação ao mesmo período de 2019. 

Os números não param por aí. Em 2020, a empresa faturou mais de R$ 4.400.000,00 e, em 2021, a expectativa é que o faturamento cresça 18%, alcançando a marca de R$ 5.200.000,00. “No primeiro semestre deste ano, já batemos metade desse valor e acredito muito que o segundo será ainda melhor”. Não é somente a parte financeira da empresa que está crescendo, seu market share também aumentou. A INTEC Brasil finalizou o ano passado com 14 mil obras cadastradas em sua plataforma, e agora esse número subiu para 15.310, com um futuro promissor. 

Bricksave anuncia crescimento recorde nos últimos 18 meses

Como parte de sua estratégia de expansão global, a Bricksave, plataforma de crowdfunding imobiliário mundial, concluiu o financiamento de mais de 100 imóveis distribuídos em cidades como Miami, Chicago, Detroit, Viena, Barcelona e Lisboa. A plataforma, que dá acesso a diversas oportunidades de investimento imobiliário no exterior, tem oferecido rentabilidade em torno de 9% ao ano a partir do recebimento de aluguéis via carteiras digitais, com acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Após um ano de início das operações no Brasil, o foco da empresa em nível local será a venda de imóveis individuais a serem adquiridos por compradores e, em breve, a partir da obtenção das autorizações regulatórias necessárias, expandir seu modelo de negócios para o crowdfunding. “Neste momento estamos seguindo todas as etapas regulatórias para nos estabelecermos como uma empresa de crowdfunding imobiliário no Brasil. A pandemia torna esse processo um pouco mais lento do que o esperado, então, decidimos, momentaneamente, nos concentrar na venda de propriedades inteiras. Oferecemos ao investidor brasileiro a possibilidade de comprar imóveis em cidades como Miami, Chicago, Detroit ou Viena, com retorno esperado de aluguéis próximo a 9% ao ano, sem custos administrativos adicionais ou necessidade de deslocamento até o local do investimento”, afirma Tom de Lucy, CEO da Bricksave.

Para reforçar sua estratégia no Brasil, a Bricksave recebeu recentemente um aporte de US$ 1,6 milhão de Future Fund do Governo Britânico, além de uma rodada de investimentos de US$ 1,4 milhão com outras instituições internacionais, como Seedrs, Kindled Holding e Lab Miami Ventures, o que consolida a empresa como a principal plataforma de crowdfunding imobiliário da América Latina. A Bricksave também foi finalista do Prêmio Proptech Latam, organizado pelo Proptech Latam Summit, cuja missão é reconhecer líderes disruptivos no setor imobiliário.

“Em 2021 a Bricksave ultrapassou 100 imóveis e US$ 10 milhões sob gestão, uma grande meta alcançada que nos obriga a melhorar a cada dia para recompensar a confiança do investidor. Este crescimento sustentado responde à automatização e transparência dos nossos processos, que incluem atendimento personalizado e serviços-chave na mão de profissionais com experiência em empresas como JP Morgan e Citibank. Temos mais de 6 mil usuários registrados de 19 nacionalidades diferentes e uma taxa de reinvestimento de 70%”, acrescenta Sofia Gancheio, cofundadora e COO da Bricksave, e finalista do WeXchange 2019, fórum anual organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID ) para distinguir mulheres empresárias de alto crescimento na América Latina e no Caribe.

“Crescemos 400% em 2020 e neste ano continuamos nessa tendência de alta, mesmo em um contexto global muito complexo. Isso nos incentiva a continuar democratizando o mercado imobiliário e a ratificar que o crowdfunding imobiliário é uma ferramenta de investimento acessível, descomplicada e transparente”, conclui.

Primeira PPP de habitação municipal do país terá mais de 2,7 mil moradias construídas em São Paulo

A primeira Parceria Público-Privada (PPP) municipal de habitação popular do Brasil coloca a capital paulista na liderança do segmento, servindo de exemplo para outros municípios brasileiros.


O lote é referente à região da Mooca e a previsão de início das obras é dezembro deste ano. Por meio da SPE (Sociedade de Propósito Específico) Teen Imobiliário, a Telar Engenharia e a Engeform Engenharia irão construir quatro complexos habitacionais localizados na zona leste da cidade de São Paulo. Os empreendimentos somam mais de 2,7 mil apartamentos e o valor total do investimento chega a R﹩ 800 milhões.

As moradias são de interesse social, destinadas às pessoas com renda mensal a partir de um salário mínimo e cadastradas na Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo), empresa da Prefeitura de São Paulo. O projeto contempla infraestrutura de lazer e urbana, equipamentos públicos e espaços comerciais e é parte das ações da prefeitura para diminuir o déficit habitacional da capital que, segundo o próprio município, soma 474 mil unidades.

“A PPP consolidou as diretrizes do Plano Diretor Estratégico da capital. É importante destacar que também haverá investimentos em infraestrutura urbana e equipamentos públicos, além do montante principal aplicado na construção das moradias”, afirma Marco Botter, CEO da Telar.

“O modelo de implementação das moradias foi pensado para oferecer mais qualidade de vida às pessoas, inclusive quanto aos deslocamentos, com a implantação de faixas de ciclovias e proximidade de transporte público. Estamos colocando em prática o conceito de projetos residenciais conectados com o planejamento e desenvolvimento urbano integrado e sustentável”, complementa Botter.

Sobre a modelagem de financiamento dos imóveis, o executivo ressalta: “caberá à Concessionária TEEN orientar as famílias na obtenção do financiamento da Caixa Econômica Federal; financiamento que inclui subsídios em função da classe de renda, bem como apoiar a organização dos futuros condomínios de moradores.”

Integração arquitetônica e natureza: um grande diferencial


Os projetos de implantação, fachadas e interior dos edifícios foram contratados com escritórios de arquitetura renomados, na perspectiva de construir obras referenciais em termos estéticos, sem massificação, com baixa ocupação dos terrenos em planta e tendo o paisagismo como característica e diferencial.

“Apenas em função de um dos complexos serão plantadas 2.100 árvores, além do aproveitamento da vegetação de maior porte como proteção em relação ao ruído urbano. Três dos quatro complexos estão ao redor do Parque da Mooca, o que duplica a possibilidade de vivência com o ‘verde’, no paisagismo e no acesso ao Parque. O contrato da PPP dá uso social e sustentável aos últimos terrenos pertencentes à Prefeitura de São Paulo, no bairro da Mooca”, completa Marco Botter.

Já o aproveitamento das redes existentes, em termos de água e esgoto, energia, iluminação e telecomunicações, dando uso habitacional a áreas centrais subaproveitadas, obedece à recomendação de reconhecidos urbanistas e associações de arquitetura e planejamento urbano nacionais e internacionais.

“Aproximar os trabalhadores, especialmente do setor de serviço, hoje o que mais emprega no Brasil, da região central da cidade significa vantagens para trabalhadores e empregadores: menos tempo e menos despesa com deslocamentos, mais lazer. E também permite ao Poder Público direcionar recursos para regiões distantes e mais carentes”, disse.

Em paralelo, os espaços comerciais trarão conveniência e conforto para moradores atuais e futuros do bairro e gerarão empregos.

Mercado em expansão


A expectativa da Telar é ampliar seu faturamento em 30% até o final de 2022, exclusivamente no segmento privado, passando de R﹩ 120 milhões para R﹩150 milhões. Para expandir a atuação, a companhia aposta em alta performance e custo competitivo, como a aquisição de equipamentos tecnológicos de última geração, somando investimentos recentes da ordem de R﹩ 20 milhões.

Marcel Bica é o novo Head de Operações da Xtay

A Xtay, proptech especialista em gestão de aluguéis de curta e longa temporada voltada para investidores imobiliários e family offices, anuncia a chegada de Marcel Bicca para o cargo de Head de Operações empresa. Marcel possui mais de 20 anos de experiência no setor de turismo, atuando em companhias conhecidas como Blue Tree Hotels, Pestana Hotel Group e Atlantica Hotels. O executivo será responsável pela gerência geral, incluindo participação em prospecções de propriedades para integrar o portfólio da companhia. “Acredito que com toda a experiência que adquiri no mercado ao longo dos anos, posso somar e aprender muito com este novo desafio. O mercado está em ascensão e isso é sinônimo de sucesso, que conquistaremos juntos com nossos clientes.”, afirma Bica.

Imóvel padrão em Belo Horizonte custa, em média, R$ 346 mil, segundo Imovelweb

O relatório do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, mostra que os preços dos imóveis em Belo Horizonte seguem em tendência de alta. Em julho, o preço médio de venda foi R$ 5.329/m², 0,3% a mais do que no mês anterior. Em 2021, o aumento foi de 2,5% e em 12 meses o crescimento foi de 4,1%. Dessa forma, um imóvel padrão (65m², dois quartos e uma vaga na garagem) custa, em média, R$ 346 mil.

Entre julho de 2020 e julho de 2021 os bairros onde o preço de venda mais aumentou foram Santa Mônica Pampulha (R$ 4.320/m², +18,6%), Santa Helena (R$ 4.393/m², +19,4%) e Brasil Industrial (R$ 4.817/m², +20,0%). Por outro lado, os locais onde o preço do m² mais diminuiu foram Cruzeiro (R$ 6.508/m²,            -12,5%), Olaria (R$ 2.855/m², -11,3%) e Jardim Leblon (R$ 3.567/m², -11,1%).

Veja os bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel em Belo Horizonte:

Mais barato (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Solar do Barreiro (Barreiro)2.358-0,44%-2,30%
Flávio de Oliveira (Barreiro)2.3740,42%0,53%
Conjunto Califórnia II (Noroeste)2.446-1,18%1,62%
Mais caro (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Santo Agostinho (Centro-Sul)11.3230,62%10,96%
Braúnas (Pampulha)11.500EstabilidadeEstabilidade
Santa Lúcia Oeste (Oeste)15.0480,74%S/D

Veja o preço médio do m² por região em Belo Horizonte:

BairroPreço médio (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Venda Nova3.9410,7%-1,1%
Norte3.9730,4%2,4%
Barreiro3.9741,2%6,0%
Noroeste4.3620,4%1,8%
Nordeste4.5910,1%0,5%
Pampulha4.7290,4%2,1%
Leste5.0620,1%3,2%
Oeste5.0670,2%3,6%
Centro-Sul7.7530,1%8,1%

Aluguel volta subir

Após registrar uma queda de 0,8% em junho, o preço do aluguel voltou a subir em Belo Horizonte. Com um aumento tímido de 0,1% em relação ao mês anterior, o valor médio de locação em julho foi R$ 1.499/mês. Em 2021, o aluguel apresenta uma variação positiva de 3,3%, enquanto no ano o aumento foi de 9,1%.

Os bairros onde o aluguel mais aumentou nos últimos 12 meses Sagrada Família (R$ 1.358/mês, +15,0%), Belvedere (R$ 2.877/mês, +16,1%) e Cidade Nova (R$ 1.371/mês, +17,5%). Já as maiores quedas ocorreram em Palmares (R$ 1.308/mês, -18,9%), Boa Viagem (R$ 1.638/mês, -15,9%) e Nova Suíssa (R$ 1.031/mês, -14,0%).
Veja os bairros que possuem o maior e menor aluguel em Belo Horizonte:

Mais barato (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Barreiro (Barreiro)865-1,81%5,09%
Heliópolis (Norte)875-4,01%-9,74%
Jaqueline (Norte)905-1,69%-2,51%
Mais caro (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Lourdes (Centro-Sul)2.4261,59%11,90%
Savassi (Centro-Sul)2.836-0,79%S/D
Belvedere (Centro-Sul)2.877-2,57%16,11%

A tabela abaixo mostra o preço médio do aluguel por região:

BairroPreço médio (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Venda Nova9862,3%5,6%
Norte1.022-1,1%-0,7%
Noroeste1.271-5,4%15,4%
Nordeste1.3190,5%19,2%
Oeste1.319-0,3%4,4%
Pampulha1.3391,3%6,1%
Leste1.3762,1%13,3%
Centro-Sul1.8910,6%10,0%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de julho, o índice foi de 3,36% bruto anual. Dessa forma, são necessários 29,8 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 0,4% a menos que há um ano.

Confira a rentabilidade por região de Belo Horizonte:  

RegiãoRentabilidade
Norte2,3%
Nordeste2,9%
Leste3,2%
Oeste3,2%
Pampulha3,4%
Centro-Sul3,4%
Venda Nova3,6%
Noroeste4,4%

Vendas de imóveis novos crescem mais de 30% no primeiro semestre, aponta pesquisa da Senior

O setor da construção vem passando por um momento favorável. Nos primeiros 5 meses de 2021, de acordo com dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), gerou mais de 156 mil empregos no país, melhor resultado do período desde 2012. Até o fim do ano o Caged aponta que esse número deve ser de, em média, 350 mil novas vagas abertas no segmento da construção. E a curva de crescimento sentida na geração de novos postos de trabalho, se reflete também no mercado imobiliário.

De acordo com dados do Senior Index, relatório da Senior Sistemas que acompanha indicadores de mercado, o setor da construção registrou um crescimento de 31,37% na movimentação do mercado imobiliário no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse número leva em conta uma amostragem de mais de 1940 empreendimentos, dos mais variados padrões – médio e alto Padrão e Casa Verde e Amarela (antigo MCMV) – atendidos pela Senior Mega em diversos estados do Brasil.

Entre os estados que apresentam os maiores índices de compra de imóveis no período estão:
Distrito Federal (155,44%), Santa Catarina (93%), Minas Gerais (43,17%), Paraná (35,77%), São Paulo (29,27%), Rio Grande do Norte (24,3%), Rio Grande do Sul (23,98%) e Rio de Janeiro (13,69%).
O Valor Geral de Vendas (VGV) no primeiro semestre de 2021 também registrou uma forte alta na comparação com o ano passado, com elevação de 56,68%. Esse índice representa quase R$ R$ 13 bilhões de reais de investimentos dos brasileiros em imóveis.

Outro indicador que também foi mensurado através do relatório é o valor do metro quadrado adquirido. De acordo com a pesquisa, a elevação foi de 14,32% a mais nesse primeiro semestre. Em 2020, o investimento médio por metro quadrado era de R$ 4022,70 e em 2021 esse valor subiu para R$4598,82.

“Essa valorização dos imóveis acontece, primeiramente por conta do bom momento do setor, mas outro fator que impacta também é o custo da construção, que tem relação direta com o valor final. De junho de 2020 a junho de 2021 foi registrado um aumento de 17,36% nos custos setoriais de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIQ)”, explica o Head de Produto da Senior Mega, Cleber Francischini.

Selic baixa eleva poder de compra

Entre as diversas explicações para o aquecimento do setor da construção, o principal deles é a queda na taxa de juros bancários. A taxa básica de juros (Selic) registrou queda no início da pandemia e esse fato impulsionou o maior investimento imobiliário.

A Selic é a taxa de juros básica da economia brasileira, o que significa que os bancos se baseiam nela para definir as taxas de juros cobradas por empréstimos. Desse modo, a queda nessa taxa fez com que os bancos também reduzissem suas taxas de juros, tornando o acesso aos empréstimos mais acessíveis.

“Tínhamos, no passado, taxas de juros que giravam na casa dos 12% e desde o ano passado foi possível encontrar no mercado financiamentos bancários com juros até por menos da metade desse índice. Ou seja, com taxas menores, o consumidor consegue encontrar imóveis que caibam no bolso e com isso as vendas no setor crescem, conforme os números que estamos apresentando referente ao ano de 2021”, destaca Francischini.


A taxa Selic, que chegou a registrar 2% em alguns meses, vem sendo ajustada gradativamente para patamares mais reais. De acordo com um documento elaborado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), a previsão é que até dezembro esse índice chegue a cerca de 7%.

Mesmo com essa elevação gradual da taxa Selic, a expectativa do setor da construção para o segundo semestre se mantém positiva.


“Devemos ter um segundo semestre promissor. A CBIC divulgou recentemente um crescimento estimado de 4% no setor ante aos 2,5% previstos anteriormente. Então, estamos visualizando meses favoráveis mesmo com as variações do mercado” comenta Francischini.