Orçamento, cultura e gestão ágil fortalecem o uso de novas tecnologias no setor da construção civil

Por Marcos Malagola, Diretor da Unidade de Negócios Mega na Senior Sistemas e especialista no mercado de tecnologia para Construção Civil

O mercado está mais receptivo a novas tecnologias em todas as áreas, e com isso percebemos que diversas empresas têm adotado ferramentas tecnológicas para acelerar ou viabilizar sua operação. Na construção civil esse movimento acontece de forma mais lenta, mesmo assim já é comum clientes vivenciarem uma jornada cada vez mais digital, com o apoio de: assinatura digital de documentos, aplicativos para comunicação construtora x cliente durante todo o processo de venda, stand virtual e até assistência técnica e gestão financeira do contrato.

Mais do que gerar uma experiência atraente para o público-alvo, as soluções digitais apoiam empresas do setor de construção civil na redução de seus orçamentos, tudo por meio de ações mais eficientes e infinitamente mais práticas.

Gestão de custos x cenário econômico


Particularmente no Brasil a mão de obra é um item muito caro na composição de custos qualquer negócio. Assim, conseguimos trazer muita competitividade financeira às empresas com soluções tecnológicas que custam alguns centavos de Real por unidade, por exemplo, e permitem que as empresas possam se adequar financeiramente a seus momentos de lançamentos, obra, pós-obra, uma vez que os custos acompanham estas fases e os volumes operados em cada uma delas.

Considerando este cenário, conseguimos perceber um aumento de valor geral de vendas de R$ 6.5 bilhões em 2020 para R$ 8.3 bilhões em 2021 em nossa carteira de clientes. Esse aumento de mais de 27% tem diversos fatores como causa: demanda reprimida, facilidade de acesso ao crédito e a transformação digital do processo de venda de imóveis, que conseguiu através de ferramentas e tecnologia, trazer uma experiência mais fluída para os clientes e sem atrito.

Cultura


Entre os principais fatores que influenciaram esses novos passos da indústria da construção civil estão também evoluções relacionadas a cultura desse mercado. Há alguns anos essas companhias deixaram de ser constituídas por empresas familiares e pequenas para viverem dentro de uma estrutura mista, ou seja, com seus fundadores e familiares ainda na gestão, mas compartilhando as ações com diretores de mercado.

E essa mistura tem se provado muito interessante. Por um lado, não se perde a paixão pelo segmento e pela transformação positiva e embelezamento urbano, geralmente tutelada pelos fundadores, e por outro lado os demais contribuem com uma visão de negócio e financeira mais atualizada e profissional.

Novas metodologias


Outro ponto importante que tem influenciado bastante esse mercado é a aplicação da metodologia Lean Construction, com foco na eliminação de desperdícios e agilidade nos processos, algo que certamente estará em evidência nos próximos ciclos.

Além disso, a metodologia BIM, que já é uma velha conhecida, continua ganhando espaço, especialmente pelo fato de ser base para o processo de industrialização e redução de custos.

E para finalizar não posso deixar de citar a Industrialização da Construção / Construção Modular, que é um tema recorrente no mundo, mas que ganhou enorme atenção no Brasil dado o desafio de cobertura do déficit de moradias, bem como o equilíbrio em custos e sustentabilidade.

Preço do aluguel acumula alta de 0,77% no 1º semestre

Variação do Índice FipeZap de Locação Residencial foi inferior à inflação medida pelo IPCA (+3,77%)
e pelo IGP-M (+15,08%)


■ Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio de imóveis residenciais, encerrou o mês de junho com estabilidade, após avançar 0,11% em maio. Comparativamente, a variação mensal do índice foi inferior às altas mensais apuradas pelo IPCA/IBGE (+0,53%) e pelo IGP-M/FGV (+0,60%), resultando em uma queda real do preço médio do aluguel residencial. Individualmente, a estabilidade do Índice FipeZap de Locação Residencial refletiu o contraste entre as altas registradas em: Goiânia (+1,14%), Fortaleza (+0,82%), Curitiba (+0,75%), Brasília (+0,68%), Florianópolis (+0,31%), Recife (+0,28%), Salvador (+0,19%) e Belo Horizonte (+0,19%), de um lado; e os recuos em: São Paulo (-0,49%), Rio de Janeiro (-0,15%) e Porto Alegre (-0,06%), de outro.

■ Balanço parcial de 2021: ao final do 1º semestre, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 0,77%, resultado que mantém o comportamento do preço do aluguel de imóveis residenciais abaixo da inflação medida pelo IPCA/IBGE (+3,77%) e pelo IGP-M/FGV (+15,08%) nesse período. O avanço do índice em 2021 é impulsionado pela variação do preço do aluguel em capitais como: Curitiba (+7,12%), Florianópolis (+3,78%), Recife (+3,48%), Brasília (+3,27%), Salvador (+2,96%), Belo Horizonte (+2,94%), Rio de Janeiro (+0,77%) e Fortaleza (+0,59%). Em Porto Alegre (-2,58%), São Paulo (-1,91%), e Goiânia (-0,89%), os preços recuaram no 1º semestre.

■ Análise do acumulado em 12 meses: o Índice FipeZap de Locação Residencial registra ligeira alta no horizonte dos últimos 12 meses (+0,11%), inferior à variação dos preços apurada pelo IPCA/IBGE (+8,35%) e pelo IGP-M/FGV (+35,75%) no mesmo horizonte temporal. Individualmente, à exceção de São Paulo e de Porto Alegre, onde foram registrados recuos de 4,76% e 3,10no preço médio do aluguel, respectivamente, as demais capitais monitoradas apresentam variações positivas no recorte dos últimos 12 meses, ordenadas da maior à menor variação da seguinte forma: Recife (+6,12%), Goiânia (+4,93%), Curitiba (+3,91%), Salvador (+3,47%), Brasília (+3,32%), Belo Horizonte (+2,28%), Rio de Janeiro (+1,55%), Fortaleza (+1,21%) e Florianópolis (+0,63%).

■ Preço médio de locação residencial: com base em dados de todas as 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel do segmento encerrou o mês de junho em R$ 30,68/m². Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a capital com o preço mais elevado (R$ 39,36/m²), seguida pelos valores médios registrados em Brasília (R$ 33,38/m²), Recife (R$ 32,77/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,41/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial, vale mencionar: Fortaleza (R$ 17,47/m²), Goiânia (R$ 18,65/m²), Curitiba (R$ 22,24/m²) e Porto Alegre (R$ 24,23/m²).

■ Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Nesse sentido, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções disponíveis aos investidores a cada momento do tempo. Ao longo dos últimos meses de 2021 , o retorno médio do aluguel residencial (anualizado) permaneceu praticamente estável, encerrando junho em 4,64% ao ano – taxa que supera a rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência no mesmo período.

Nota (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

Grupo Patrimar tem crescimento 105,7% no Volume de Vendas Líquidas e 179,5% no número de unidades comercializadas

Dados fazem parte da Prévia Operacional do 2º trimestre no ano da construtora   

O Grupo Patrimar divulgou recentemente a prévia operacional dos resultados referentes ao segundo trimestre (2T21) e ao semestre (6M21) de 2021. Ao todo, foram comercializadas 338 unidades habitacionais no segundo trimestre do ano, número 179,5% maior do que o mesmo período de 2020. Também houve crescimento de 105,7% no volume de vendas líquidas, atingindo R$138,8 milhões. O Índice de Velocidade de Vendas (VSO) também obteve resultado positivo, dobrando de tamanho em comparação à 2020.   

No consolidado dos seis primeiros meses do ano, a companhia conquistou um Valor de Vendas Líquida Contratadas de R$ 390,5 milhões. “Esse valor representa 71,5% do total de vendas do ano 2020, principalmente pela melhora do segmento econômico. É um número bastante robusto”, diz Felipe Enck Gonçalves” Diretor de Finanças e Relação com Investidores do Grupo Patrimar. 

A companhia fechou o segundo trimestre com um Landbank de R$ 7,1 bilhões, crescimento de 6,0% no comparativo ao fechamento de março de 2021. “Seguimos firmes no objetivo de construir e realizar os sonhos de muita gente, cada vez alçando passos mais largos nesse caminho da construção civil”, finaliza Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.    

Prévia Operacional do 2T21 na íntegra: https://bit.ly/36IGvF7

Existe idade máxima para financiar imóvel?

Investir em um imóvel é um grande passo para muitas pessoas que sonham com a casa própria e até mesmo para aqueles que desejam sair de um aluguel. Porém, um ponto fundamental para concessão do financiamento, é a idade do solicitante. Muitas pessoas acreditam que após passar de uma certa idade, não é possível financiar um imóvel. Pensando nisso, a Vitta Residencial, incorporadora e construtora, explica como o processo pode ser feito por pessoas com mais de 60 anos de idade.

Financiar nada mais é do que solicitar um empréstimo para adquirir um imóvel. Isso significa que as regras existentes para a aprovação do crédito dependem do perfil do comprador, principalmente a sua condição financeira, a idade e a regularidade com os sistemas fiscais e jurídicos. Nesse sentido, o banco ou outra instituição financeira deseja saber se a pessoa interessada na contratação faz parte da faixa etária compatível com o tempo do financiamento pretendido. Somente após a análise do perfil e dos documentos necessários para comprar um imóvel, a instituição financeira poderá aprovar o crédito.

A melhor qualidade de vida tem feito com que a expectativa de longevidade do brasileiro aumente gradativamente, é o que apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E com isso, as regras referentes ao limite de idade são importantes para garantir que a pessoa cumpra com o compromisso assumido e a análise de crédito assegura que ela possui capacidade financeira para assumir as prestações futuras.]

A soma da idade do comprador com o tempo para quitar o saldo devedor deve ser inferior a 80 anos e 6 meses. Desse modo, caso o solicitante tenha interesse em fazer um financiamento pelo período de 30 anos, ele deve ter a idade limite de 50 anos e 6 meses. Caso o cliente interessado em um financiamento tenha 75 anos exatos, ele somente conseguirá financiar um imóvel em 5 anos e 6 meses, ou seja, 66 meses no máximo.

Quais são as regras para quem tem idade avançada?

Nos financiamentos imobiliários é obrigatória a contratação do seguro MIP (Morte e Invalidez permanente) que dá segurança para o credor de que a dívida assumida pelo contratante vai ser devidamente quitada na ocorrência de um sinistro. Assim, caso aconteça algum imprevisto, o valor remanescente será liquidado por meio do seguro habitacional. Nesse mesmo sentido, o prazo de duração do contrato do seguro habitacional acompanha o do financiamento.

Os mais velhos precisam comprovar uma renda maior?

De uma maneira geral, as instituições financeiras querem uma garantia de que o contratante vai cumprir com o contrato firmado. Logo, ele deve comprovar sua capacidade de pagamento para as futuras prestações. É por isso, que o segurado com maior idade tem que provar maiores ganhos, mesmo em caso de imóveis iguais em comparação com uma pessoa mais jovem, uma vez que o seguro habitacional impacta no valor das parcelas, mas o maior impacto é o prazo reduzido do parcelamento que é maior quanto menor for o prazo que se possa financiar.

Agora que você já sabe qual é a idade máxima para financiar imóvel, pode se planejar melhor para a aquisição do seu apartamento. Preste atenção na taxa de juros e use os recursos do FGTS, caso ache necessário reduzir o valor das prestações.

Vendas da Gafisa sobem 386% no 2º trimestre e incorporadora alcança R﹩ 809 milhões em lançamentos e pré-lançamentos

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, anuncia sua prévia operacional do 2º trimestre de 2021, juntamente com os números dos primeiros seis meses do ano. A incorporadora somou R﹩ 201 milhões em vendas no segundo trimestre, alta de 386% em relação a igual período do ano passado, de acordo com prévias operacionais do balanço que será divulgado no dia 12 de agosto.

“Os números reforçam o compromisso da nossa administração com o crescimento sustentável das vendas e do lucro, indicando que a empresa está no caminho certo”, avalia o vice-presidente Institucional da Gafisa, Ian Andrade.

As vendas registradas no 2º trimestre também cresceram em relação aos R﹩ 163 milhões observados no período imediatamente anterior. No total dos primeiros seis meses de 2021, as vendas da Gafisa somaram R﹩ 364 milhões, alta de 355% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Além disso, entre maio e junho, foram entregues quatro empreendimentos, somando 823 unidades e mais de R﹩ 420 milhões de Valor Geral de Vendas.

Com a redução das medidas de isolamento social contra a Covid-19 e o avanço da vacinação, a Gafisa anunciou quatro lançamentos e pré-lançamentos que somam R﹩ 809 milhões, mais da metade do guidance para o ano.

Três lançamentos ficam na zona sul da capital paulista. O Invert, localizado no Campo Belo, tem VGV calculado em R﹩ 300 milhões. Em pré-lançamento, estão o Marajoara Club House, com VGV de , com VGV de R﹩ 148 milhões, e o Ibirapuera Park House, com VGV de R﹩ 214 milhões. O Flow, na Consolação, também em pré-lançamento, tem VGV calculado de R﹩ 140 milhões.

Imovelweb aponta aumento de 2,2% no preço do m² em São Paulo no primeiro semestre

Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, aponta crescimento de 2,2% no preço de venda de imóveis na cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2021, fechando o período com média de R$ 9.359/m². Assim, para comprar um imóvel padrão (65m², 2 quartos e vaga na garagem) é preciso, em média, R$ 590 mil.

Em um ano, houve um crescimento de 4,5% no valor de venda dos imóveis em São Paulo. No mesmo período, os bairros que mais registraram aumento foram Santo Amaro (R$ 9.532/m², +9,9%), São Miguel Paulista (R$ 4.731/m², +12,3%) e Jardim Helena (R$ 4.575/m², +17,6%). Já os bairros onde os imóveis mais desvalorizaram foram Pari (R$ 6.552, -10,0%), Cidade Dutra (R$ 4.950, -5,1%) e São Rafael (R$ 5.601/m²,  -2,5%).

Veja a lista com os bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel em junho em São Paulo:


Mais Baratos (R$/M²)
Variação MensalVariação Anual
Cidade Tiradentes (Leste)2.6730,68%5,75%
Lajeado (Leste)3.8360,73%2,99%
Guaianases (Leste)3.9740,16%1,95%
Mais Caros (R$/M²)Variação MensalVariação Anual
Moema (Centro-Sul)13.4260,42%4,99%
Itaim Bibi (Oeste)13.911-0,04%7,27%
Pinheiros (Oeste)14.3020,21%6,30%

Aluguel em tendência de queda

Pelo segundo mês consecutivo, o preço médio do aluguel na capital paulista registrou queda de 0,5%. Para aluguel um imóvel padrão, é preciso gastar, em média, R$ 3.458/mês, o que constitui um aumento de 0,1% no primeiro semestre e de 1,8% em 12 meses.

Os bairros onde o preço do aluguel mais diminuiu nos últimos meses foram República (R$ 3.006/mês, -11,9%), Pinheiros (R$ 4.138/mês, -10,4%) e Aricanduva (R$ 1.706/mês, -8,8%). Já as maiores altas ocorreram na Vila Andrade (R$ 2.475/mês, +17,5%), Campo Belo (R$ 3.757/mês, +18,7%) e Socorro (R$ 1.773/mês, +19,5%).

Confira os bairros mais baratos e mais caros para alugar imóveis em São Paulo:


Mais baratos (R$/mês)
Variação mensalVariação anual
Cidade Tiradentes (Leste)1.015-4,25%6,38%
Pedreira (Sul)1.224-6,32%S/D
Vila Jacuí (Leste)1.378-0,42%-4,41%
Mais caros (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Jardim Paulista (Oeste)4.154-1,17%2,84%
Moema (Centro-Sul)4.218-0,39%5,51%
Itaim Bibi (Oeste)4.804-1,27%-1,66%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de maio, o índice foi de 5,8% bruto anual. Dessa forma, são necessários 17,2 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 13% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região em São Paulo:


Região
Rentabilidade
Nordeste4,9%
Sudeste5,4%
Noroeste5,5%
Centro-Sul5,8%
Oeste5,9%
Leste6,0%
Centro6,0%
Sul6,6%

Curitiba tem alta de 6% no preço do m² durante o primeiro semestre, aponta Imovelweb

Um imóvel padrão em Curitiba (65 m², dois quartos e uma vaga na garagem) custa, em média, R﹩ 439 mil. A informação é do relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, segundo o qual o m² na capital paranaense custa, em média, R﹩ 7.091. O valor apresentou um crescimento de 0,9% no valor do m² em junho se comparado ao mês de maio, de 6% no primeiro semestre de 2021 e de 11% nos últimos 12 meses. O relatório do Imovelweb também conclui que os apartamentos que mais têm aumento de preço são os maiores e os mais novos.

Segundo os dados, os bairros onde o preço do m² mais se desvalorizou em um ano foram Capão Raso (R﹩ 5.234/m², -11,1%), Novo Mundo (R﹩ 5.353/m², -7,3%) e Guará (R﹩ 4.970/m², -7,1%). As maiores altas ocorreram em Barreirinha (R﹩ 3.881/m², +15,9%), Pilarzinho (R﹩ 6.908/m², +16,8%) e Taboo (R﹩ 4.733/m², +19,0%).

Veja a tabela com os locais onde o m² é mais barato e mais caro em Curitiba:

Aluguel sobe 4,4% no primeiro semestre
Segundo o Imovelweb, em junho, o aluguel de um apartamento padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) custava, em média, R﹩ 1.441/mês em Curitiba. O valor é 1,2% maior do que o registrado no mês anterior e registrou um crescimento de 4,4% no primeiro semestre e de 8,8% em um ano.

Os dados mostram que os bairros Parolin (R﹩ 979/mês, -16,8%), Pilarzinho (R﹩ 1.107/mês, -12,9%) e Atuba (R﹩ 1.077/mês, -11,0%) foram os que mais registraram queda no valor do m² entre junho de 2020 e de 2021. Por outro lado, Lindia (R﹩ 1.947/mês, +16,3%), Barreirinha (R﹩ 1.014/mês, +18,4%) e Bom Retiro (R﹩ 1.680/mês, +19,9%) tiveram as maiores altas.

A tabela abaixo mostra os bairros de Curitiba com os maiores e menores valores de aluguel:

Rentabilidade
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de junho, o índice se manteve em 4,17% bruto anual. Dessa forma, são necessários 24 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 1,8% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região:

Pesquisa mostra resultados recordes na venda de apartamentos em Belo Horizonte e Nova Lima

Em maio, foram vendidos nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima 402 apartamentos novos, o que corresponde ao maior número para o mês desde o início da série histórica (2016) do  Censo do Mercado Imobiliário de Belo Horizonte e Nova Lima, realizado pela Brain Consultoria  para o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Esse foi o terceiro mês consecutivo com vendas superiores a 400 unidades, o que é um patamar  elevado. Em relação a maio do ano passado, quando o país vivenciava os primeiros meses da  pandemia, as vendas apresentaram incremento de 78,67%. Já na comparação com abril/21, elas caíram 17,96%, fato que pode ser justificado pelo número mais expressivo na  comercialização de imóveis naquele mês (490).  

Renato Michel, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-MG, explica que “a  taxa de juros ainda em baixo patamar, apesar das últimas elevações, e o incremento do financiamento imobiliário, com recursos da caderneta de poupança, são  alguns dos motivos que ajudam a explicar os melhores resultados do segmento imobiliário  nos primeiros cinco meses do ano”. “Mesmo diante de tantos desafios, e com a  pandemia ainda gerando preocupação no país, a demanda por imóveis segue em expansão.”  

Em maio, o maior número de vendas foi observado no padrão Econômico (até R$ 215 mil): 124 unidades, seguido pelo padrão Standard (de R$ 215 mil até R$ 400 mil): 121 unidades. “Apesar disso, o destaque foi a comercialização de apartamentos de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões (padrão luxo). No mês, foram vendidas 80 unidades com essa faixa de valor, o que correspondeu ao maior número, para esse segmento, nesses primeiros meses do ano. Isso é reflexo dos juros baixos”, pondera o vice-presidente do Sinduscon-MG.

Os lançamentos também evidenciaram o bom momento do segmento imobiliário na capital mineira e em Nova Lima. Em maio, foram lançados 395 apartamentos, o que, assim como  as vendas, corresponde ao maior patamar, para o mês, desde o início da série  histórica. Em relação a maio/20, quando foram lançadas apenas 10 unidades, a alta foi de 3.850%. “Nessa comparação, é preciso destacar que, em maio/20, o  país enfrentava o início da pandemia. Já na comparação de maio/21 com o mês anterior,  apresentou queda de 22,7%. É preciso considerar que, em abril/21, foram lançadas 511  unidades, o que correspondeu ao maior patamar desde setembro/20.”

Com as vendas superando o número de lançamentos, o estoque de unidades novas disponíveis para comercialização voltou a cair e fechou o mês de maio/21 em 2.618. Esse é o  menor patamar para um mês de maio desde 2016, ano do início do Censo Imobiliário.  Considerando a média mensal de vendas nos primeiros cinco meses de 2021, a oferta atual  daria para atender o mercado imobiliário das referidas cidades em cerca de seis meses. Renato Michel avalia que, “para não haver falta de imóveis novos para comercialização, os  lançamentos precisam continuar avançando muito nos próximos meses”.

A análise dos resultados do mercado imobiliário de Belo Horizonte e Nova Lima, no  acumulado dos primeiros cinco meses do ano, demonstra que o segmento está no seu melhor desempenho, para o período, dos últimos cinco anos. Vendas e lançamentos registraram recordes. De janeiro a maio, foram comercializados 2.113 apartamentos novos em Belo Horizonte e Nova Lima, o melhor resultado para o período desde o início da série histórica do  Censo Imobiliário (2016). O segundo melhor resultado foi no ano 2016, quando as vendas totalizaram 1.791 unidades. Os lançamentos também caminham nessa mesma direção. De  janeiro a maio/21, foram lançadas 1.956 unidades, número recorde para o período.  

Para o vice-presidente do Sinduscon-MG, é necessário destacar os bons resultados do  financiamento imobiliário para ajudar a compreender esses resultados positivos. De janeiro a maio/21, conforme os dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e  Poupança (Abecip), os financiamentos imobiliários, com recursos da poupança, somaram  R$ 77,38 bilhões em todo o país, alta de 127% em relação a igual período do ano passado (R$ 34,08 bilhões). Foram financiados, com recursos da poupança SBPE 331,8 mil imóveis, 160,1% a mais que em igual período de 2020 (127,5 mil). “A menor taxa de juros impulsionou o financiamento e, consequentemente, o melhor dinamismo do mercado. Mas isso não significa que não existam sérios desafios a serem vencidos. A alta no preço dos materiais segue forte e, com o aumento da Selic, as taxas do financiamento imobiliário podem crescer, o que muito preocupa o setor”, avalia Michel.  

O desempenho do mercado imobiliário tem contribuído para a maior geração de  empregos na capital mineira. Nos primeiros cinco meses de 2021, Belo Horizonte contabilizou saldo positivo de 7.936 novas vagas na construção civil. Desse total, 4.639 foram na construção de edifícios. “Portanto, o segmento segue contribuindo para estimular a economia da  cidade.”

Construtora Barbosa Mello lança CBM Lab, hub de inovação e aceleração

A Construtora Barbosa Mello (CBM), empresa mineira com mais de 60 anos de atuação que tem implantado soluções de engenharia e construção em diversas regiões do país, lança em 22 de julho o CBM Lab, seu Hub de Inovação e Aceleração. A iniciativa é destinada às startups e empresas inovadoras interessadas em desenvolver com a CBM ações ligadas à tecnologia e digitalização dentro de seis projetos de melhoria escolhidos pela empresa.

A partir da inovação aberta, serão tratadas questões de média e alta complexidade, por meio da mentoria e aceleração de startups. O objetivo é intensificar a transformação já em curso na Construtora, ampliando a oferta de soluções inovadoras ao mercado com resultados tangíveis e de impacto, que possam se consolidar como referência também para o setor de construção pesada. Melhoria da produtividade, otimização de processos e do consumo de recursos são alguns dos desdobramentos esperados com o Hub.

Resultado da jornada de inovação da Construtora nos últimos anos, o CBM Lab reflete a evolução da cultura da empresa e está alinhado aos pilares estratégicos da Barbosa Mello (Engenharia de Gente, Excelência Operacional, Crescimento Sustentável, Transformação Digital e Ponta é Centro). Por isso, o programa foca em empreendedores com soluções diferenciadas e conectadas ao Jeito CBM de Ser, traduzido pelos valores de Gente transformadora, que faz acontecer, garantindo a sustentabilidade.

Sobre o lançamento – No dia 22 de julho, das 19h às 20h30, o lançamento oficial do Hub de Inovação e Aceleração da Construtora Barbosa Mello será de forma online e gratuita. Para participar, basta se inscrever no site https://eventosdigitais.live/evento/cbm-lab. Neste evento on-line, serão apresentados os desafios e o cadastro para participar do programa estará ativo. Haverá, ainda, troca de experiências sobre inovação aberta em grandes empresas.

No site https://www.cbmlab.com.br será possível realizar a inscrição dos interessados nos desafios e as propostas selecionadas passarão por um período de incubação de cinco meses (de agosto a dezembro) dentro da CBM. Neste período, as ações serão aprimoradas em um trabalho conjunto com a equipe interna da Construtora.

Finalizado o período de preparação, na sequência está previsto o Demoday, evento em que serão apresentados os resultados das empresas participantes. Posteriormente, serão definidos quais projetos serão contratados pela CBM. Entre os benefícios a serem destacados para os participantes, estão o convívio com profissionais que são referência no mercado, acesso à estrutura da Barbosa Mello, auxílio financeiro para o projeto piloto, e oportunidade de investimento caso sua ideia venha a ser acelerada.

Por meio da iniciativa, startups podem ter sua solução reconhecida e utilizada em grandes obras de infraestrutura do Brasil, através da Construtora Barbosa Mello. O CBM Lab ajudará a escalar vários pequenos negócios do setor, estimulando o empreendedorismo e a inovação na construção.

Contrato de promessa de compra e venda não pode ter cláusula de arrependimento

Por Guilherme Cortez

A “Promessa de Compra e Venda” é um contrato, que pode ter natureza particular ou pública, cujo objetivo é formalizar o negócio, bem como o valor desta negociação, condições e formas de pagamento; e, formaliza a obrigação do vendedor em entregar o imóvel ao comprador, livre e desembaraçado.

Comumente, o documento é utilizado para promover maior segurança entre as partes e estabilidade no negócio da compra e venda.

O artigo 462 do Código Civil trata que o Contrato de Promessa de Compra e Venda, deve atender alguns requisitos e nele, serem observados os requisitos taxativos de validade dos negócios jurídicos, tendo em vista que são essenciais pois formam sua substância. Estes requisitos estão dispostos no artigo 104 do Código Civil, incisos I e II onde expressam que: as partes devem ser capazes e o objetivo lícito, possível, determinado ou determinável.

O inciso III do artigo 462 do Código Civil compreende que, tendo o contrato obedecido os requisitos expostos no parágrafo acima, é dispensável a Escritura Pública de Promessa de Compra e Venda, registrada no Cartório de Notas, ou seja, não é obrigatório o registro público do mesmo no Cartório de Notas.

Importante ter entendimento que neste tipo de contato não é possível haver cláusula de arrependimento, conforme o artigo 463 do Código Civil, artigo 5º do Decreto-Lei 58/1937, Decreto 3.079/38 e súmula 166 do Superior Tribunal Federal.

Este documento passa a ter alguns efeitos no que tange o seu registro ou não, na matrícula do imóvel.

Se não houver averbação na matrícula do imóvel, mantida no Cartório de Registro de Imóveis, existirá somente uma obrigação de caráter pessoal do vendedor em conferir a Escritura Pública de Compra e Venda, depois de quitado os valores da venda do imóvel.

Se houver averbação do Contrato da Promessa de Compra e Venda na matrícula do imóvel, no Cartório de Registro de Imóveis, existirá o direito real de compra do imóvel em favor do promissor comprador.

Isso significa que o vendedor passa a ser obrigado a entregar o imóvel, uma vez que o efeito deste contrato impede situações de compra e venda do imóvel para terceiros.

Na situação em que haja inadimplência no pagamento das parcelas acordadas, o vendedor poderá ingressar com ação judicial para rescisão do contrato, junto com pedido de reintegração de posse. O artigo 32 da Lei 6.766/79 prevê que, se vencida e não paga a prestação, o contrato é anulado depois de 30 dias após a notificação expressa ao devedor.

Essa contextualização abrange de modo geral, o conceito da promessa de compra e venda, antes de assinar este documento é importante entender a necessidade do seu registro e obrigação que os envolvidos passam a ter, uma vez que, caso o negócio não seja concluído, pode trazer grandes prejuízos para ambas as partes.

O que se recomenda é assistência de um advogado especialista em direito imobiliário para análise das cláusulas do contrato, antes de receber as assinaturas.

Guilherme Cortez atua com investigação patrimonial. É graduando em Direito e possui, além da certificação “Decipher” (Método Decipher – Investigações Corporativas), especialização em investigação patrimonial, principalmente com ênfase em blindagem e análise de registros imobiliários. Atualmente, é coordenador de investigações da Leme Forense e responsável pelo setor de Análise de Direitos Creditórios, que assessora em aquisições realizadas por investidores, desde a situação do processo judicial que discute a dívida até o levantamento de ativos e passivos dos devedores, com o fim de apurar o potencial de recuperação do crédito.

Sobre a Central das certidões

Trata-se de um serviço lançado em 2003. A empresa é pioneira na prestação de serviços de solicitação e entrega de certidões, com experiência de mais de dez anos. O objetivo é disponibilizar a solicitação de certidões, e segunda via atualizadas, para todos os Cartórios do Brasil e a entrega nacional e internacional, de forma fácil e segura. Para mais informações, acesse: https://centraldascertidoes.com.br/