Consumidor acelera compra de imóvel à espera de repasse da Selic para juros de financiamento imobiliário

A taxa básica de juros – a Selic – caiu em 2020 a seu menor patamar e os juros dos financiamentos imobiliários acompanharam essa redução, se tornando um dos principais motores do aquecimento do setor no ano passado, apesar da crise provocada pela pandemia. Agora, a preocupação que a retomada do ciclo de alta da Selic também gere repasses para os financiamentos imobiliários já mostra reflexos no comportamento da demanda do consumidor que vem acelerando.

De acordo com dados da Credihome, plataforma de crédito imobiliário multi-banco, o número de contratos no primeiro semestre de 2021 saltou 254% ante igual período do ano passado, gerando um volume de R$ 1,5 bilhão em originação. O montante já é maior que o R$ 1,2 bilhão de todo o ano de 2020. Foram mais de 4 mil contratos firmados no período, sendo 848 apenas no mês de junho, quando a fintech somou R$ 314 milhões em originação – maior volume mensal desde a sua criação, em 2018.

A queda da Selic – e a sequência de anúncios dos bancos repassando essa redução para os juros de financiamento imobiliário fizeram muitas famílias decidirem pela aquisição de imóvel em 2020. Após atingir o menor patamar da história em 2% ao ano, desde de março de 2021, a Selic voltou a subir e, agora, já está em 4,25% a.a. com estimativas de chegar ao final do ano ao redor de 6,5% a.a.

Para Bruno Gama, CEO da Credihome, apesar da retomada do ciclo de alta da Selic, a expectativa é que eventuais repasses para as taxas de financiamento imobiliário sejam graduais e não ultrapassem o intervalo entre 7,5% e 8% ao ano. “Mesmo com algum reajuste, esse ainda é um nível bastante atrativo e não deve ser suficiente para frear a demanda que segue bastante aquecida”, explica.

Desde o início da sua trajetória de queda de juros, os financiamentos imobiliários, que contavam com taxas médias na casa de 11% ao ano em 2016, agora giram em torno de 7% ao ano. “Isso fez com que o sonho da casa própria coubesse no orçamento de muitas famílias, derrubando a prestação do financiamento pela metade”, aponta Gama. “Esse cenário de juros baixos ainda se mantém”.

Entre os motivos que devem sustentar os financiamentos imobiliários com juros ainda em patamares baixos é a competição bancária. O produto se tornou bastante estratégico nos últimos anos para os bancos, sobretudo, pelo potencial de retenção de clientes no longo prazo. Sob o ponto de vista da demanda, fatores comportamentais também vêm motivando a compra por imóveis como a troca do aluguel pela aquisição com a prestação muito próxima do valor do aluguel; a procura por conveniência na pandemia como imóveis maiores ou em outras cidades, além da atratividade do segmento como alternativa de investimento.

A estimativa da Credihome é que o mercado imobiliário cresça entre 40% e 50% em 2021. Já o ritmo de crescimento da fintech deve ser mais robusto, estimando triplicar o total de originação de crédito imobiliário no ano, atingindo os R$ 3 bilhões.

Praças Ipoema, projeto da MPD Engenharia em parceria com a Helbor, é entregue em cerimônia virtual

Com quatro torres de 16 andares cada, o residencial Helbor Praças Ipoema, concluído no último mês, teve sua cerimônia de entrega aos proprietários realizada de maneira 100% virtual. Os futuros moradores conheceram o residencial por meio de vídeos e conteúdos exclusivos, além de a tradicional assembleia de instalação também ter sido on-line. O projeto em Mogi das Cruzes é uma parceria da MPD Engenharia, construtora e incorporadora com 39 anos de mercado, com a Helbor, incorporadora imobiliária com 44 anos de fundação. O empreendimento recém finalizado traz quatro diferentes opções de metragem, para os mais diversos perfis de moradores e famílias.

“A união entre a MPD e a Helbor em Mogi das Cruzes vem de longa data, com diversos projetos, prêmios e certificações ao longo dos anos. O Praças Ipoema é mais um importante empreendimento que marca essa aliança tão próspera entre as duas companhias”, explica Leonardo de Luca, Gerente de Contratos da MPD. “Com o Praças Ipoema, conseguimos ratificar mais uma vez nossos pilares fundamentais, com um produto de alta qualidade, entregue antes do prazo, e soluções inovadoras. E um parceiro como a Helbor é essencial para que isso aconteça”.

Localizado em uma região residencial e charmosa de Mogi, o Praças Ipoema conta com suas quatro torres distribuídas em mais de 34 mil m², a poucos minutos do ComVem Ipoema, um centro de conveniências gerenciado pela HBR Realty, e do Mogi Shopping.

De acordo com o diretor de Vendas da Helbor, Marcelo Bonanata, o endereço possui um grande diferencial. “Mogi tem uma ótima localização geográfica, e atrai habitantes de outras regiões por sua praticidade, segurança e boa qualidade de vida”, ressaltou o executivo.

O residencial oferece apartamentos com metragens de 57 m² privativos, com 2 dormitórios, 74 m² com 3 dormitórios, e unidades garden no térreo de 108 m² a 135 m² privativos.

O projeto arquitetônico é assinado por Wilson Marchi, Sandra Pini ficou responsável pela arquitetura de interiores, e Benedito Abbud, pelo paisagismo. Entre as áreas comuns e espaços de lazer, já equipados e prontos para uso, há boulevard de acesso, bicicletário, espaço gourmet e copa, fitness, playground e brinquedoteca, piscinas adulto e infantil, solarium, churrasqueira, quadra recreativa, beauty care, pet care e salão de jogos. Além disso, o salão de festa é modulável, possibilitando a divisão do espaço para reuniões com menos pessoas.

Moradia como serviço é grande tendência no Brasil

Crescimento em startups que olham para os imóveis não como um produto, mas como serviço, atraem consumidores finais e investidores, e projetam novas perspectivas para o mercado imobiliário

A notícia do aporte da Monashees, Terracotta Ventures,  ONEVC e Tishman Speyer de R$ 56 milhões na Yuca, startup de aluguel descomplicado e coliving, chamou a atenção para o avanço de uma tendência moderna do mercado imobiliário: o Real Estate as a Service, ou Moradia como Serviço.

Amplamente utilizado em vários países do mundo, o REaaS ainda está dando os primeiros passos no Brasil, impulsionado pela necessidade de atender à crescente demanda pelas disrupções dos modelos de mercado convencionais: tratá-lo como um serviço e não como um produto. Esse modelo de gerenciar os imóveis tem sido visto com bons olhos não só pelo cliente final, que anseia por facilidade e experiência, mas também pelo investidores e donos de imóveis, pois possibilita um aumento no lucro concomitantemente com a redução nos gastos e responsabilidades inerentes ao negócio. 

Segundo Marcus Anselmo, managing partner da Terracotta Ventures, primeira empresa de venture capital da América Latina voltada para o segmento de construtechs e proptechs, essa sigla não representa apenas um nicho de startups, ou uma parcela do ecossistema, ela representa uma remodelação do olhar para o mercado de imóveis. “Software as a service, transport as a service, platform as a service. Os consumidores e diferentes nichos do mercado construíram uma nova realidade, onde se busca por mais flexibilidade e acesso. Esse desejo não seria diferente na relação dos consumidores com imóveis, sendo assim, REaaS traz a tona modelos de negócios onde o cliente final possui acesso escalável a espaços e suas respectivas amenidades, de acordo com seus anseios e necessidades”, explica.

Isso funciona a partir da proposta de transitar de produto para serviço, de propriedade para acesso. É uma tendência geral de serviços de acordo com a demanda dos clientes.  A mudança da velha relação entre locador e locatário é aprimorada para uma aplicação com valor agregado entregue por meio de plataformas modernas. Ou seja, o locador ao fornecer serviços para o locatário, consegue adaptar e reduzir custos por meio de um atendimento sob demanda. O locatário, por sua vez, tem acesso a múltiplos recursos em seu benefício, conseguindo reduzir os gastos com fatores satélites ao objetivo do uso do imóvel. “A virada de chave é a mudança de um mindset. Sendo assim, a abordagem passa a ser totalmente focada no cliente e em sua experiência, tendo em vista que está sendo oferecido um serviço ao consumidor”, reforça o executivo da Terracotta Ventures.

De acordo com Anselmo, diversos são os fatores que permitem a ascensão desta tendência. O primeiro deles é um mundo mais conectado, onde o sinal de internet está disponível para mais pessoas. “Além da conexão, existem também as mudanças relacionadas a menor distinção entre vida pessoal e trabalho, aumento do trabalho remoto, espaços físicos deixando de serem ativos principais e sendo ressignificados. E por fim, o aumento da economia de plataforma”, explica. 

Os negócios que operam nessa nova abordagem são locais onde existem os espaços e serviços necessários para atender os diferentes jobs to be done de cada indivíduo, no momento em que ele sente essas dores. São exemplos dessa tendência negócios como coworking, coliving, senior living e diversos outros.  Atualmente 2,9 milhões de pessoas vivem em colivings ao redor do mundo, em 2018 apenas no Brasil já existiam mais de mil coworkings sendo utilizados para prover um novo modelo de trabalho.

E é aqui que entram exemplos como a Yuca, que nasceu com a proposta de reformar e fornecer moradias compartilhadas, ou colivings. Recentemente, a startup também expandiu sua proposta para quem mora sozinho ou em casal e para a gestão dos imóveis. Na Yuca, todos os apartamentos são mobiliados e contam com um boleto único por morador que já inclui condomínio, IPTU, água, luz, internet, gás e limpeza semanal. Ela também fornece atendimento e suporte para a locação, incluindo eventuais consertos. Os aluguéis não pedem seguro fiança e os contratos começam em seis meses. “É a flexibilização do ativo imobiliário”, completa Marcus Anselmo

De acordo com Anselmo, nesse modelo fica clara a necessidade de que cada negócio entenda profundamente seu público a fim de moldar todo seu modelo com o objetivo de prover o espaço e os serviços que determinado público precisa. “Essa mudança não ocorrerá de forma repentina, ela já está acontecendo e continuará a acontecer nos próximos anos. Você pode observar a mudança onde você mora, com o nascimento e popularização dos coworkings, com os primeiros negócios de coabitação focados em estudantes, os student livings sendo criados”, afirma o executivo.

Para o especialista, o REaaS exige mais comprometimento dos provedores de serviços e também mais envolvimento em todo a jornada do cliente, desde o processo de vendas, continuando ao longo da experiência e se estendendo ao pós-venda. “Com base nisso, podemos afirmar que quem deseja obter sucesso precisa juntar tudo que conhece sobre o mercado imobiliário e adicionar muitos estudo sobre user experience”, destaca.

Pormade Portas quer contratar 1.000 divulgadores em 2021

Com o objetivo de ampliar os negócios, mas, acima de tudo, gerar renda e oportunidades para inúmeros profissionais, a Pormade, uma das maiores fábricas de portas do Brasil, reformulou todo o Programa de Divulgadores Pormade para oferecer maior oportunidade de ganhos aos interessados. O projeto, que existe desde 2019 e já conta com 180 divulgadores, é focado em aumentar a propaganda da empresa, dos produtos e da marca. O objetivo é alcançar 1.000 divulgadores até o fim de 2021.

O mercado de portas no Brasil, atualmente, é de 700 mil unidades por mês. A Pormade detém perto de 10% desse total e acredita que essa participação de mercado deve crescer esse ano, com o aumento e diversificação do quadro de divulgadores. Isso mostra o quanto o projeto tem uma ampla expectativa, pois trata-se da primeira empresa do setor de portas e acessórios com esse tipo de divulgação. “É um programa inovador que transforma o tempo livre dos participantes em geração de renda e novos negócios”, avalia Rafael Jaworski, diretor de RH da Pormade Portas.

Qualquer pessoa, de qualquer lugar do Brasil, pode ser um divulgador e realizar o trabalho de onde estiver. Os divulgadores devem ter, no mínimo, 18 anos e não precisam ter experiência anterior ou formação específica, já que a empresa capacita e dá todo suporte. O programa prevê a atuação em áreas ou produtos com os quais os participantes mais se identifiquem e a realização de atividades pré-estabelecidas, com remuneração variável proporcional ao resultado obtido.

“Os resultados dos divulgadores já representam 7% do faturamento das vendas diretas. A ideia principal é expandir o marketing direto da companhia e incentivar ainda mais as vendas multinível”, reforça Jaworski. “Hoje, cerca de 85% dos divulgadores são mulheres, o que torna o programa uma excelente opção para esse perfil e para todos que desejam adicionar novos ganhos em sua receita mensal, ou ainda, para aqueles que estejam desempregados, a possibilidade de recuperar e refazer sua renda”, comenta o executivo.

Os divulgadores atuam, principalmente, na busca de parceiros diretos, como arquitetos e instaladores, para que sejam gerados novos negócios, e ainda auxiliam as franquias da marca na cidade em que estão, com o envio de potenciais clientes e novas parcerias. O desempenho de cada divulgador é mensurado por meio de um software onde os trabalhos são realizados e as atividades registradas, garantindo a gestão individual e o acompanhamento dos benefícios.

Como não há carga horária fixa, o divulgador pode investir o tempo que tem para realizar as ações, mas deve levar em consideração que os rendimentos são variáveis e proporcionais ao empenho. Cada atividade tem um tipo de remuneração específica, que somadas, ao final do mês, geram o valor do bônus que ele recebe. Os ganhos mensais, dependendo da performance, podem ultrapassar R﹩ 5 mil.

“Para cada parceiro prospectado há um ganho, quando esse mesmo parceiro realiza uma venda, há ainda a comissão sobre o valor vendido e se ocorrem indicações específicas para vendas de produtos Pormade, os divulgadores recebem comissão sobre o valor do projeto. Ainda há a possibilidade de ganhos adicionais, se todas as atividades são mantidas em dia no sistema”, finaliza o diretor de RH.

Para participar, é preciso realizar um cadastro no link https://conteudo.pormadeonline.com.br/divulgadorespormade

Orçamento, cultura e gestão ágil fortalecem o uso de novas tecnologias no setor da construção civil

Por Marcos Malagola, Diretor da Unidade de Negócios Mega na Senior Sistemas e especialista no mercado de tecnologia para Construção Civil

O mercado está mais receptivo a novas tecnologias em todas as áreas, e com isso percebemos que diversas empresas têm adotado ferramentas tecnológicas para acelerar ou viabilizar sua operação. Na construção civil esse movimento acontece de forma mais lenta, mesmo assim já é comum clientes vivenciarem uma jornada cada vez mais digital, com o apoio de: assinatura digital de documentos, aplicativos para comunicação construtora x cliente durante todo o processo de venda, stand virtual e até assistência técnica e gestão financeira do contrato.

Mais do que gerar uma experiência atraente para o público-alvo, as soluções digitais apoiam empresas do setor de construção civil na redução de seus orçamentos, tudo por meio de ações mais eficientes e infinitamente mais práticas.

Gestão de custos x cenário econômico


Particularmente no Brasil a mão de obra é um item muito caro na composição de custos qualquer negócio. Assim, conseguimos trazer muita competitividade financeira às empresas com soluções tecnológicas que custam alguns centavos de Real por unidade, por exemplo, e permitem que as empresas possam se adequar financeiramente a seus momentos de lançamentos, obra, pós-obra, uma vez que os custos acompanham estas fases e os volumes operados em cada uma delas.

Considerando este cenário, conseguimos perceber um aumento de valor geral de vendas de R$ 6.5 bilhões em 2020 para R$ 8.3 bilhões em 2021 em nossa carteira de clientes. Esse aumento de mais de 27% tem diversos fatores como causa: demanda reprimida, facilidade de acesso ao crédito e a transformação digital do processo de venda de imóveis, que conseguiu através de ferramentas e tecnologia, trazer uma experiência mais fluída para os clientes e sem atrito.

Cultura


Entre os principais fatores que influenciaram esses novos passos da indústria da construção civil estão também evoluções relacionadas a cultura desse mercado. Há alguns anos essas companhias deixaram de ser constituídas por empresas familiares e pequenas para viverem dentro de uma estrutura mista, ou seja, com seus fundadores e familiares ainda na gestão, mas compartilhando as ações com diretores de mercado.

E essa mistura tem se provado muito interessante. Por um lado, não se perde a paixão pelo segmento e pela transformação positiva e embelezamento urbano, geralmente tutelada pelos fundadores, e por outro lado os demais contribuem com uma visão de negócio e financeira mais atualizada e profissional.

Novas metodologias


Outro ponto importante que tem influenciado bastante esse mercado é a aplicação da metodologia Lean Construction, com foco na eliminação de desperdícios e agilidade nos processos, algo que certamente estará em evidência nos próximos ciclos.

Além disso, a metodologia BIM, que já é uma velha conhecida, continua ganhando espaço, especialmente pelo fato de ser base para o processo de industrialização e redução de custos.

E para finalizar não posso deixar de citar a Industrialização da Construção / Construção Modular, que é um tema recorrente no mundo, mas que ganhou enorme atenção no Brasil dado o desafio de cobertura do déficit de moradias, bem como o equilíbrio em custos e sustentabilidade.

Preço do aluguel acumula alta de 0,77% no 1º semestre

Variação do Índice FipeZap de Locação Residencial foi inferior à inflação medida pelo IPCA (+3,77%)
e pelo IGP-M (+15,08%)


■ Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio de imóveis residenciais, encerrou o mês de junho com estabilidade, após avançar 0,11% em maio. Comparativamente, a variação mensal do índice foi inferior às altas mensais apuradas pelo IPCA/IBGE (+0,53%) e pelo IGP-M/FGV (+0,60%), resultando em uma queda real do preço médio do aluguel residencial. Individualmente, a estabilidade do Índice FipeZap de Locação Residencial refletiu o contraste entre as altas registradas em: Goiânia (+1,14%), Fortaleza (+0,82%), Curitiba (+0,75%), Brasília (+0,68%), Florianópolis (+0,31%), Recife (+0,28%), Salvador (+0,19%) e Belo Horizonte (+0,19%), de um lado; e os recuos em: São Paulo (-0,49%), Rio de Janeiro (-0,15%) e Porto Alegre (-0,06%), de outro.

■ Balanço parcial de 2021: ao final do 1º semestre, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 0,77%, resultado que mantém o comportamento do preço do aluguel de imóveis residenciais abaixo da inflação medida pelo IPCA/IBGE (+3,77%) e pelo IGP-M/FGV (+15,08%) nesse período. O avanço do índice em 2021 é impulsionado pela variação do preço do aluguel em capitais como: Curitiba (+7,12%), Florianópolis (+3,78%), Recife (+3,48%), Brasília (+3,27%), Salvador (+2,96%), Belo Horizonte (+2,94%), Rio de Janeiro (+0,77%) e Fortaleza (+0,59%). Em Porto Alegre (-2,58%), São Paulo (-1,91%), e Goiânia (-0,89%), os preços recuaram no 1º semestre.

■ Análise do acumulado em 12 meses: o Índice FipeZap de Locação Residencial registra ligeira alta no horizonte dos últimos 12 meses (+0,11%), inferior à variação dos preços apurada pelo IPCA/IBGE (+8,35%) e pelo IGP-M/FGV (+35,75%) no mesmo horizonte temporal. Individualmente, à exceção de São Paulo e de Porto Alegre, onde foram registrados recuos de 4,76% e 3,10no preço médio do aluguel, respectivamente, as demais capitais monitoradas apresentam variações positivas no recorte dos últimos 12 meses, ordenadas da maior à menor variação da seguinte forma: Recife (+6,12%), Goiânia (+4,93%), Curitiba (+3,91%), Salvador (+3,47%), Brasília (+3,32%), Belo Horizonte (+2,28%), Rio de Janeiro (+1,55%), Fortaleza (+1,21%) e Florianópolis (+0,63%).

■ Preço médio de locação residencial: com base em dados de todas as 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel do segmento encerrou o mês de junho em R$ 30,68/m². Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a capital com o preço mais elevado (R$ 39,36/m²), seguida pelos valores médios registrados em Brasília (R$ 33,38/m²), Recife (R$ 32,77/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,41/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial, vale mencionar: Fortaleza (R$ 17,47/m²), Goiânia (R$ 18,65/m²), Curitiba (R$ 22,24/m²) e Porto Alegre (R$ 24,23/m²).

■ Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Nesse sentido, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções disponíveis aos investidores a cada momento do tempo. Ao longo dos últimos meses de 2021 , o retorno médio do aluguel residencial (anualizado) permaneceu praticamente estável, encerrando junho em 4,64% ao ano – taxa que supera a rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência no mesmo período.

Nota (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

Grupo Patrimar tem crescimento 105,7% no Volume de Vendas Líquidas e 179,5% no número de unidades comercializadas

Dados fazem parte da Prévia Operacional do 2º trimestre no ano da construtora   

O Grupo Patrimar divulgou recentemente a prévia operacional dos resultados referentes ao segundo trimestre (2T21) e ao semestre (6M21) de 2021. Ao todo, foram comercializadas 338 unidades habitacionais no segundo trimestre do ano, número 179,5% maior do que o mesmo período de 2020. Também houve crescimento de 105,7% no volume de vendas líquidas, atingindo R$138,8 milhões. O Índice de Velocidade de Vendas (VSO) também obteve resultado positivo, dobrando de tamanho em comparação à 2020.   

No consolidado dos seis primeiros meses do ano, a companhia conquistou um Valor de Vendas Líquida Contratadas de R$ 390,5 milhões. “Esse valor representa 71,5% do total de vendas do ano 2020, principalmente pela melhora do segmento econômico. É um número bastante robusto”, diz Felipe Enck Gonçalves” Diretor de Finanças e Relação com Investidores do Grupo Patrimar. 

A companhia fechou o segundo trimestre com um Landbank de R$ 7,1 bilhões, crescimento de 6,0% no comparativo ao fechamento de março de 2021. “Seguimos firmes no objetivo de construir e realizar os sonhos de muita gente, cada vez alçando passos mais largos nesse caminho da construção civil”, finaliza Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.    

Prévia Operacional do 2T21 na íntegra: https://bit.ly/36IGvF7

Existe idade máxima para financiar imóvel?

Investir em um imóvel é um grande passo para muitas pessoas que sonham com a casa própria e até mesmo para aqueles que desejam sair de um aluguel. Porém, um ponto fundamental para concessão do financiamento, é a idade do solicitante. Muitas pessoas acreditam que após passar de uma certa idade, não é possível financiar um imóvel. Pensando nisso, a Vitta Residencial, incorporadora e construtora, explica como o processo pode ser feito por pessoas com mais de 60 anos de idade.

Financiar nada mais é do que solicitar um empréstimo para adquirir um imóvel. Isso significa que as regras existentes para a aprovação do crédito dependem do perfil do comprador, principalmente a sua condição financeira, a idade e a regularidade com os sistemas fiscais e jurídicos. Nesse sentido, o banco ou outra instituição financeira deseja saber se a pessoa interessada na contratação faz parte da faixa etária compatível com o tempo do financiamento pretendido. Somente após a análise do perfil e dos documentos necessários para comprar um imóvel, a instituição financeira poderá aprovar o crédito.

A melhor qualidade de vida tem feito com que a expectativa de longevidade do brasileiro aumente gradativamente, é o que apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E com isso, as regras referentes ao limite de idade são importantes para garantir que a pessoa cumpra com o compromisso assumido e a análise de crédito assegura que ela possui capacidade financeira para assumir as prestações futuras.]

A soma da idade do comprador com o tempo para quitar o saldo devedor deve ser inferior a 80 anos e 6 meses. Desse modo, caso o solicitante tenha interesse em fazer um financiamento pelo período de 30 anos, ele deve ter a idade limite de 50 anos e 6 meses. Caso o cliente interessado em um financiamento tenha 75 anos exatos, ele somente conseguirá financiar um imóvel em 5 anos e 6 meses, ou seja, 66 meses no máximo.

Quais são as regras para quem tem idade avançada?

Nos financiamentos imobiliários é obrigatória a contratação do seguro MIP (Morte e Invalidez permanente) que dá segurança para o credor de que a dívida assumida pelo contratante vai ser devidamente quitada na ocorrência de um sinistro. Assim, caso aconteça algum imprevisto, o valor remanescente será liquidado por meio do seguro habitacional. Nesse mesmo sentido, o prazo de duração do contrato do seguro habitacional acompanha o do financiamento.

Os mais velhos precisam comprovar uma renda maior?

De uma maneira geral, as instituições financeiras querem uma garantia de que o contratante vai cumprir com o contrato firmado. Logo, ele deve comprovar sua capacidade de pagamento para as futuras prestações. É por isso, que o segurado com maior idade tem que provar maiores ganhos, mesmo em caso de imóveis iguais em comparação com uma pessoa mais jovem, uma vez que o seguro habitacional impacta no valor das parcelas, mas o maior impacto é o prazo reduzido do parcelamento que é maior quanto menor for o prazo que se possa financiar.

Agora que você já sabe qual é a idade máxima para financiar imóvel, pode se planejar melhor para a aquisição do seu apartamento. Preste atenção na taxa de juros e use os recursos do FGTS, caso ache necessário reduzir o valor das prestações.

Vendas da Gafisa sobem 386% no 2º trimestre e incorporadora alcança R﹩ 809 milhões em lançamentos e pré-lançamentos

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, anuncia sua prévia operacional do 2º trimestre de 2021, juntamente com os números dos primeiros seis meses do ano. A incorporadora somou R﹩ 201 milhões em vendas no segundo trimestre, alta de 386% em relação a igual período do ano passado, de acordo com prévias operacionais do balanço que será divulgado no dia 12 de agosto.

“Os números reforçam o compromisso da nossa administração com o crescimento sustentável das vendas e do lucro, indicando que a empresa está no caminho certo”, avalia o vice-presidente Institucional da Gafisa, Ian Andrade.

As vendas registradas no 2º trimestre também cresceram em relação aos R﹩ 163 milhões observados no período imediatamente anterior. No total dos primeiros seis meses de 2021, as vendas da Gafisa somaram R﹩ 364 milhões, alta de 355% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Além disso, entre maio e junho, foram entregues quatro empreendimentos, somando 823 unidades e mais de R﹩ 420 milhões de Valor Geral de Vendas.

Com a redução das medidas de isolamento social contra a Covid-19 e o avanço da vacinação, a Gafisa anunciou quatro lançamentos e pré-lançamentos que somam R﹩ 809 milhões, mais da metade do guidance para o ano.

Três lançamentos ficam na zona sul da capital paulista. O Invert, localizado no Campo Belo, tem VGV calculado em R﹩ 300 milhões. Em pré-lançamento, estão o Marajoara Club House, com VGV de , com VGV de R﹩ 148 milhões, e o Ibirapuera Park House, com VGV de R﹩ 214 milhões. O Flow, na Consolação, também em pré-lançamento, tem VGV calculado de R﹩ 140 milhões.

Imovelweb aponta aumento de 2,2% no preço do m² em São Paulo no primeiro semestre

Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, aponta crescimento de 2,2% no preço de venda de imóveis na cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2021, fechando o período com média de R$ 9.359/m². Assim, para comprar um imóvel padrão (65m², 2 quartos e vaga na garagem) é preciso, em média, R$ 590 mil.

Em um ano, houve um crescimento de 4,5% no valor de venda dos imóveis em São Paulo. No mesmo período, os bairros que mais registraram aumento foram Santo Amaro (R$ 9.532/m², +9,9%), São Miguel Paulista (R$ 4.731/m², +12,3%) e Jardim Helena (R$ 4.575/m², +17,6%). Já os bairros onde os imóveis mais desvalorizaram foram Pari (R$ 6.552, -10,0%), Cidade Dutra (R$ 4.950, -5,1%) e São Rafael (R$ 5.601/m²,  -2,5%).

Veja a lista com os bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel em junho em São Paulo:


Mais Baratos (R$/M²)
Variação MensalVariação Anual
Cidade Tiradentes (Leste)2.6730,68%5,75%
Lajeado (Leste)3.8360,73%2,99%
Guaianases (Leste)3.9740,16%1,95%
Mais Caros (R$/M²)Variação MensalVariação Anual
Moema (Centro-Sul)13.4260,42%4,99%
Itaim Bibi (Oeste)13.911-0,04%7,27%
Pinheiros (Oeste)14.3020,21%6,30%

Aluguel em tendência de queda

Pelo segundo mês consecutivo, o preço médio do aluguel na capital paulista registrou queda de 0,5%. Para aluguel um imóvel padrão, é preciso gastar, em média, R$ 3.458/mês, o que constitui um aumento de 0,1% no primeiro semestre e de 1,8% em 12 meses.

Os bairros onde o preço do aluguel mais diminuiu nos últimos meses foram República (R$ 3.006/mês, -11,9%), Pinheiros (R$ 4.138/mês, -10,4%) e Aricanduva (R$ 1.706/mês, -8,8%). Já as maiores altas ocorreram na Vila Andrade (R$ 2.475/mês, +17,5%), Campo Belo (R$ 3.757/mês, +18,7%) e Socorro (R$ 1.773/mês, +19,5%).

Confira os bairros mais baratos e mais caros para alugar imóveis em São Paulo:


Mais baratos (R$/mês)
Variação mensalVariação anual
Cidade Tiradentes (Leste)1.015-4,25%6,38%
Pedreira (Sul)1.224-6,32%S/D
Vila Jacuí (Leste)1.378-0,42%-4,41%
Mais caros (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Jardim Paulista (Oeste)4.154-1,17%2,84%
Moema (Centro-Sul)4.218-0,39%5,51%
Itaim Bibi (Oeste)4.804-1,27%-1,66%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de maio, o índice foi de 5,8% bruto anual. Dessa forma, são necessários 17,2 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 13% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região em São Paulo:


Região
Rentabilidade
Nordeste4,9%
Sudeste5,4%
Noroeste5,5%
Centro-Sul5,8%
Oeste5,9%
Leste6,0%
Centro6,0%
Sul6,6%