Passo a passo para declarar um imóvel no Imposto de Renda

Marcello Goldkorn, Diretor de Operações e Crédito na EmCasa e planejador financeiro pessoal, separou algumas dicas para quem ainda tem dúvidas

Não importa quanto tempo passe, declarar o Imposto de Renda é sempre uma dor de cabeça. As dúvidas podem surgir, principalmente para quem comprou um imóvel no último ano e fará a declaração pela primeira vez. Pensando nisso, Marcello Goldkorn, Diretor de Operações e Crédito na EmCasa, separou algumas dicas para declarar o bem no IR, seja ele antigo ou recém-comprado.

“Todas as pessoas que compraram um apartamento ou casa em 2020 ou tinham o bem em 31 de dezembro de 2020 deverão declarar o imóvel no Imposto de Renda em 2021. A boa notícia é que não houve nenhuma alteração na declaração de compra com as novas regras do IR”, explica Marcello.

Confira o passo a passo para a declaração:

Quem comprou um apartamento em 2020 ou tinha o bem em 31/12/2020 deverá declarar o imóvel no Imposto de Renda em 2021. A informação deverá ser incluída na parte “Bens e Direitos”, com o código específico, de acordo com a classificação descrita na escritura (para apartamentos, o código é 11 e para casas, o 12).

Deverá ser informado se o imóvel foi comprado ou doado no campo “Discriminação”, juntamente a data da compra ou da doação e o CNPJ ou CPF do vendedor ou doador. Importante informar também se está quitado ou financiado, se realizou reformas com a data e o valor da obra.

Há também campos para inserir a Inscrição Municipal (IPTU), o endereço, a área, a matrícula e em qual cartório o imóvel foi registrado. Você encontra o número do IPTU, o endereço e a área no carnê do IPTU. Se não tiver o documento, pode pedir uma segunda via para a prefeitura.

Mas e se o imóvel for financiado?

Para imóveis financiados, deve ser declarado apenas o que efetivamente foi pago ao longo do ano, considerando o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), as despesas cartorárias, o valor de comissão imobiliária e os juros do financiamento (algo que muitas pessoas não fazem). O valor deve ser incluído no campo “Situação em 31/12/2020”.  Além disso, deve ser informado o banco onde financiou o imóvel, a quantidade de parcelas pagas e a quantidade de parcelas a pagar.

É importante lembrar que a única forma de alterar o valor declarado do imóvel é com a comprovação de valor utilizado em reformas e benfeitorias no imóvel, através de notas fiscais e recibos. Nesse caso, devem ser somados os custos da reforma para calcular o valor a ser declarado.

E como é feita a declaração da venda de um imóvel?

Para declarar a venda de um imóvel, o processo é um pouco diferente pois envolve um outro serviço da Receita Federal, o Programa de Apuração de Ganhos de Capital. Nesta plataforma, será preciso incluir dados sobre a operação financeira, como forma de pagamento e valor de custo, além de quem adquiriu o bem e informações técnicas do imóvel. Dessa forma, os dados serão transferidos para o programa de declaração de Imposto de Renda da Receita Federal. Caso haja lucro na diferença entre o custo de aquisição do imóvel e o valor de venda, o contribuinte deve pagar 15% sobre essa diferença, conhecida como lucro imobiliário.

Entretanto, é importante ficar atento pois há alguns casos onde a Receita Federal dispensa ou reduz o pagamento de IR por ganho de capital:

  • Compra de outro imóvel em 180 dias: desde 2005, o Imposto de Renda sobre ganho de capital na venda de imóveis fica isento se o proprietário comprar outro imóvel até 6 meses depois da celebração do contrato. Caso opte por esse benefício, você deve informar a isenção do item no Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital. O benefício pode ser utilizado a cada 5 anos. Caso o valor do imóvel comprado não seja equivalente ou maior que o valor de venda, o cálculo do imposto devido pode ser calculado no Programa de Apuração de Ganhos de Capital.
  • Venda de um único imóvel de até R$400 mil: se nos últimos 5 anos, o vendedor não vendeu nenhum outro imóvel, tributável ou não, terá isenção do pagamento de IR sobre ganho de capital. Isso vale para qualquer tipo de bem, seja de posse individual, em comunhão ou condomínio, nas zonas urbana ou rural. O limite de R$400 mil é para o imóvel em si, não levando em consideração a parte de cada coproprietário, cônjuge ou condômino, a menos que esteja em contrato;
  • Imóvel comprado antes de 1988: bens adquiridos antes de 1969 dispensam qualquer pagamento de IR por ganho de capital; Entre os anos de 1970 e 1988, o imposto aumenta progressivamente até chegar a 5% no ano de 1988. O cálculo é simples: a cada ano, o Imposto de Renda aumenta em 0,25%.

Imposto de Renda 2021: Como fazer a declaração do sobre o aluguel?

Quem tem outras fontes de renda além do salário ou do pró-labore da sua empresa, precisa ficar de olho na hora de declarar o aluguel.

A declaração do Imposto de Renda sobre aluguel é obrigatória apenas para quem tem arrecadação acima do valor determinado para tributação. No ano de 2020, por exemplo, o envio foi obrigatório para quem obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70, valor que permaneceu o mesmo em 2021. Por isso, quem recebe aluguel, mas obteve uma soma de rendimentos abaixo do teto, não precisa declarar o IRPF. Quem obteve uma renda acima (apenas de aluguel ou da soma de aluguel e outros recebimentos) deve prestar contas ao leão. “Além de manter seu CPF em conformidade, deixar de informar os valores pode acarretar punições, conforme previsto na Lei 4.729”, explica João Esposito, CEO da Express CTB, startup que presta serviços contábeis, financeiros e jurídicos.

Como declarar o Imposto de Renda sobre aluguel?

Para informar os valores recebidos de pessoa física, é preciso preencher o Carnê-Leão. O preenchimento pode ser feito online, por meio do portal e-CAC. “As declarações de períodos anteriores a essa data devem ser feitas pelo programa disponibilizado no site da Receita Federal. O aplicativo deve ser baixado no próprio computador do contribuinte por meio de um programa que também está no site da Receita”, ressalta Esposito.

Pelo Carnê-Leão, ocorre o recolhimento da DARF, que deve ser paga mensalmente. Caso não tenha feito o acerto desse imposto, é possível quitá-lo antes do fim do prazo da declaração do Imposto de Renda, porém com incidência de juros e multa sobre o valor.

Depois disso, é preciso voltar ao programa de IRPF e acessar a ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior”. Selecionar a aba “Importar Dados do Carnê-Leão” para que as informações sejam carregadas no sistema. “É importante não confundir os valores de recebimento de aluguel com a declaração de posse do imóvel. A informação sobre propriedade deve ser colocada na ficha de “Bens e Direitos””, explica o especialista.

Caso o bem esteja no nome de um casal, a declaração pode ser feita na ficha de apenas um dos proprietários. Também há a possibilidade de informar os valores recebidos por cada um, separadamente, em suas respectivas declarações.

Sem preenchimento do carnê-leão

Alguns contribuintes fazem o pagamento da DARF, sem necessariamente preencher o carnê-leão. Para estes casos, a declaração dos valores é feita diretamente na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior”, na guia “Outras Informações” > “Aluguéis”. Os valores de DARFs pagos devem ser indicados na coluna “DARF Pago”.

Administração por imobiliária

Se o imóvel foi alugado por intermédio de uma imobiliária, o proprietário também deve informar os custos à Receita Federal. Para isso, os valores pagos pela administração são indicados na ficha “Pagamentos Efetuados”, sob o código 71 – Administrador de Imóveis.

“Vale lembrar que mesmo com a participação da imobiliária no recebimento dos aluguéis, o proprietário nunca deve indicá-la como fonte pagadora. Esse campo deve ser sempre preenchido com os dados do inquilino”, reforça Esposito.

Demais taxas

Os valores de IPTU ou de condomínio, quando pagos por quem cede o imóvel para a locação, também podem ser declarados no Imposto de Renda sobre aluguel. Neste caso, os valores podem ser deduzidos do imposto.

Como declarar o aluguel pago?

Se o contribuinte paga pela locação de um imóvel para morar ou para sediar sua empresa, também deve declarar esses valores no Imposto de Renda sobre aluguel. Embora não haja tributação, essa informação é importante para o cruzamento de dados feito pela Receita. Para isso, informe os valores na Ficha “Pagamentos Efetuados”, sob o código “70 – Aluguéis de Imóveis”, com o CPF ou CNPJ do locador/proprietário. Se o contrato está sob intermédio de uma imobiliária, informe sempre os dados do locador, e não da imobiliária.

Imposto de renda: Qual o prazo final para a declaração?

Tradicionalmente, o prazo para a declaração do Imposto de Renda vai de 1º de março a 30 de abril. O governo federal pode até ampliar esse período, porém recomendamos que todas as informações e documentos sejam reunidos o quanto antes. Assim, o contribuinte tem tempo hábil para fazer a declaração. “As pessoas que não conseguem cumprir essa obrigação no prazo acabam pagando multa sobre o imposto, sem falar do transtorno envolvido no processo. Outro detalhe importante é que, geralmente, quem declara o IRPF antes do prazo acaba recebendo a restituição já nos primeiros lotes. Por isso, vale a pena ficar atento”, finaliza Esposito.

Pela 1ª vez, Casa do Construtor ingressa no Grupo das 50 Maiores franquias no Brasil

A Casa do Construtor, rede de franquias de aluguel de equipamentos para construção, estreou no Ranking das 50 Maiores Franquias no Brasil em número de unidades. A lista é produzida anualmente pela Associação Brasileira de Franchising – ABF e está em sua quinta edição. A Casa do Construtor estreou na 49ª posição com 318 unidades em operação no País, contra 275 em 2019, uma expansão de 16%. A Casa do Construtor está lado a lado de redes como Sodiê Doces, Spoleto, Mundo Verde e Giraffas.

“Ingressar no ranking das 50 Maiores fecha um ano muito importante para nós. Mesmo com a pandemia, mantivemos nosso plano de expansão e conseguimos ampliar nossas vendas. Nossa meta para 2021 é vender mais cerca de 100 unidades, impulsionando ainda mais nossa posição. Em cinco anos, a meta é ainda mais ambiciosa: chegar as 1 mil unidades, ficando entre as 20 maiores. Isso mostra a solidez e potencial do mercado de construção civil no Brasil, especialmente as pequenas reformas, ainda mais em um cenário de juros tão baixos”, afirma Altino Cristofoletti Junior, CEO da Casa do Construtor.

É interessante notar que no ranking das 50 Maiores existem apenas duas redes ligadas diretamente a construção civil, a Casa do Construtor e uma rede de corretores de imóveis. Neste sentido, o desempenho em 2020 foi importante para esta conquista. A Casa do Construtor cresceu 18% em receita, chegando a R﹩ 328 milhões. O desempenho se deve ao aquecimento de pequenas obras por conta do home office e à tendência do “faça você mesmo”. O segmento de franquias de Casa e Construção também cresceu 12,8% em 2020, segundo dados da ABF.

Outro fator importante foi a classificação da construção civil como atividade essencial, o que permitiu que a Casa do Construtor continuasse operando mesmo com algumas restrições no atendimento em grande parte do Brasil. Por outro lado, o distanciamento social e o maior tempo das pessoas em casa, incentivou cuidados variados com as moradias. Muitas pessoas fizeram pequenas reformas, limpezas etc. Estabelecimentos comerciais que precisaram ficar fechados nesse período (como bares, restaurantes) também aproveitaram para realizar pequenas reformas, manutenções e limpezas.

Para 2021, a Casa do Construtor projeta um crescimento ainda maior, de cerca de 33%, atingindo um faturamento de R﹩ 440 milhões. A rede oferece oportunidades de investimento em todo o País, mas o foco da expansão será nas regiões Norte, Nordeste e Sul.

MPD Engenharia aumenta sua presença em São Paulo

Projeto arquitetônico traduz desejos dos paulistanos com espaços verde, horta urbana e integração da área residencial e comercial em um dos destinos imobiliários mais procurados da Zona Oeste

A MPD Engenharia, uma das principais empresas de construção e engenharia do País, com 38 anos de atuação no mercado, está expandindo ainda mais sua atuação na capital paulista, depois do sucesso do seu primeiro empreendimento residencial na cidade. Com o lançamento do Hera Perdizes, a construtora buscou traduzir no projeto arquitetônico os desejos e a herança de valores dos moradores de Perdizes, apontados em um estudo sobre a região. No dia 6 de março, também será aberto o apartamento decorado para visitação com hora marcada.

O novo projeto que tem tudo para repetir o sucesso do empreendimento Verve, em Pinheiros, lançado em outubro e que, em menos de três meses, já teve 90% das suas unidades vendidas.  “É um grande orgulho para nós concluir um projeto como esse, com características tão próprias e únicas, que respeita a herança da região, mostrada em nosso estudo e com parceiros tão competentes em traduzir tudo isso em sua concepção e realização”, afirma Débora Bertini, diretora de Incorporações da MPD.

O estudo feito mostra que o distrito é amado pelos moradores, que valorizam suas áreas verdes, alimentação saudável e o contato com a natureza, sua ótima localização e o fácil acesso aos diferentes serviços e infraestrutura. São pessoas que valorizam conciliar trabalho com qualidade de vida, apreciam vinho e a vida cultural da região.

Para atender as expectativas locais, o projeto une conceitos modernos em seu design, muitos espaços verdes. Mais um grande destaque do Hera são as suas áreas comuns, com sua decoração de interiores assinada por Claudia Albertini. No projeto paisagístico de Beth Miyazaki, a horta urbana é outro grande diferencial do empreendimento, assim como o lobby com pé direito triplo, parte do projeto arquitetônico da SPOL Architects.

Com 28 pavimentos agregando 101 apartamentos e duas lojas, o Hera apresenta um condomínio residencial de alto padrão e um empreendimento comercial – com acesso e estacionamento independente, permitindo assim que não haja cruzamento de fluxo de pessoas.

No setor residencial, todos os apartamentos têm em suas plantas o diferencial do conceito de Open View, com terraço em formato de “L”, que permite um maior ângulo de visão para todo o bairro. Nos andares mais altos, é possível avistar a Serra da Cantareira. São oferecidas quatro opções de metragem para os mais diversos perfis de moradores e famílias, com 49 unidades de 70 m² e 48 de 111 m², além de quatro unidades duplex, duas de 125 m² e mais duas de 202 m².

As unidades também refletem a modernidade do projeto por meio do Open Space, um conceito que valoriza o espaço interno dos apartamentos. Pode-se por exemplo, eliminar paredes e, com isso, obter maior integração entre os ambientes, o que permite mais opções criativas na hora do morador decorar e aproveitar sua casa.

Além disso, separados em dois pavimentos, o Hera conta ainda com pet space, piscina com raia de 20m, espaço coworking, espaço fitness, lounge coberto, espaço e terraço gourmet com churrasqueira e forno de pizza, , brinquedoteca, playgrounds específicos para diferentes faixas etárias, sauna e sala de massagem.

Além desses, um diferencial é o espaço delivery, que se trata de um elevador compacto, que o porteiro do Hera pega o alimento pedido pelo morador e digita o número do apartamento. Esse mini elevador foi projetado no empreendimento para facilitar o dia a dia dos clientes, principalmente neste momento de pandemia, que os pedidos via delivery cresceram exponencialmente.

Tomando todos os cuidados necessários para garantir a segurança de visitantes e colaboradores, o estande do Hera está aberto para visitações. A MPD, com o intuito de tornar as visitas ao decorado ainda mais seguras, está apostando no uso de materiais digitais, além da utilização de QRCode para evitar o contato manual. Aqueles que preferirem, também podem agendar uma visita virtual, com o corretor transmitindo ao vivo do estande.

Localizado num ponto estratégico de Perdizes, o Hera fica a poucos minutos de locais referência do bairro, como o SESC Pompéia, o Parque da Água Branca, o Allianz Park, os shoppings West Plaza e Bourbon, o campus da PUC, de importantes estações de trem e metrô, como da futura Linha 6-Laranja, além de diversos mercados, restaurantes, hospitais e escolas. Toda essa diversidade em ofertas de produtos e serviços somada à proximidade de bairros centrais, como no caso da Av. Paulista, fazem de Perdizes – o bairro com 3º maior IDH da cidade de São Paulo (1) – estar em constante valorização. Com a Zona Oeste sendo uma das regiões que se destacam em quesitos como vendas sobre oferta de unidades (2), um imóvel em Perdizes é, além de tudo, um investimento para o futuro.

“O Hera é mais um passo importante na consolidação da MPD como uma das construtoras de referência em São Paulo, um empreendimento inovador em seus conceitos, que preserva os valores de um bairro como Perdizes”, explica Débora Bertini, diretora de Incorporações da MPD.

Para mais informações, acesse: www.mpdlancamento.com.br

1: Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010

2: Fonte: Secovi-SP

No novo portal da Lopes, 80% dos contatos passam por canais de atendimento conectados ao bot da Botmaker

No setor imobiliário, chatbots e assistentes virtuais são ferramentas cada vez mais utilizadas para dar suporte aos corretores na captura de leads (clientes em potencial), tornando a comunicação mais eficiente e aumentando a perspectiva de vendas. A Botmaker, empresa de tecnologia voltada para automatizar vendas e atendimento a clientes, e a Lopes, empresa de soluções integradas de intermediação, consultoria e promoção de financiamentos de imóveis, realizaram a automatização do portal de atendimento para acrescentar a possibilidade de contato por chat e whatsapp pelos clientes que buscam imóveis.

A estratégia, implementada pela Botmaker com o apoio e definição da Lopes, envolveu a automatização do portal adequando ao protocolo de atendimento do mercado imobiliário, especialmente no caso de lançamentos: cada cliente deve ser atendido por um corretor diferente para garantir que todos tenham acesso à oportunidade de intermediação e ao comissionamento. De acordo com a Lopes, houve um crescimento relevante na geração de leads desde a implementação do novo portal, sendo que 80% dos leads entrantes via portal Lopes passam pelo chatbot e são recepcionados pelo CRM da empresa.

Como funciona


Ao acessar www.lopes.com.br, o cliente interessado preenche uma ficha com dados de contato e tem quatro opções de retorno: telefone, e-mail, Whatsapp e chat – as duas últimas integradas pela Botmaker. Automaticamente, o bot recebe e identifica os dados e a roleta cria um mecanismo para encaminhar o lead a um corretor online no sistema, seguindo uma fila. Por meio de duas APIs implementadas pela Botmaker – uma que reconhece o login do corretor e, a outra, o tipo de produto – o corretor é direcionado ao cliente. “Com a utilização das soluções da Botmaker, aprimoramos as interações dos clientes com nossos corretores, com a otimização do tempo de atendimento e maior qualidade para o cliente final”, destaca Renan Godoi, gerente de Produto da Lopes, empresa há 86 anos no mercado brasileiro e que conta com mais de 9 mil corretores associados.

Com um motor próprio de inteligência artificial, a plataforma da Botmaker ajuda as empresas a automatizar vendas, atendimento ao cliente e campanhas de marketing, entre outras frentes. “Nossos chatbots são capazes de interagir com usuários, receber pedidos, realizar compras, executar transações, atender clientes, informar sobre funcionamento da empresa ou enviar conteúdos, tudo através da conversação de texto ou voz”, completa Alfredo Bitencourt, head de Sales da Botmaker.

Resale e Wuzu levam tecnologia blockchain ao mercado de imóveis

Startups unem suas soluções para que propostas e pagamentos sejam mais transparentes e seguros

O setor imobiliário é um dos mercados mais tradicionais, mas também tem passado por um grande processo de digitalização. Além das tecnologias já existentes, entra em cena também o blockchain, tornando as transações digitais de todos os tipos de imóveis, inclusive fazendas, cada vez mais transparentes, íntegras e seguras. A Resale, outlet de imóveis que desenvolve soluções para gestão e venda de imóveis que retornam ao mercado provenientes de instituições financeiras, e a Wuzu, fintech curitibana especialista na criação de exchanges de Bitcoin e criptomoedas, são duas das startups responsáveis por isso.

A Resale leva ao consumidor final a possibilidade de comprar online imóveis retomados que estão nas bases de bancos como o Banco do Brasil e a EMGEA – Empresa Gestora de Ativos do Governo Federal com alto valor de desconto, característico da categoria. Antes conhecida apenas por quem era do meio, a compra desses imóveis ficou muito mais digital e ágil com a tecnologia da startup.

Dentro de suas modalidades de venda, a Resale criou o modelo de concorrência pública, que consiste em uma forma extremamente segura e transparente para o envio de propostas de compra criptografadas. “O valor proposto (envelope comercial) é 100% criptografado, inviolável e identificado por meio de um token cujos dados somente serão liberados após o término da concorrência, quando então é conhecido o ranking de participantes”, explica o CTO da Resale, Paulo Nascimento.

O desenvolvimento dessa solução via blockchain utilizou a tecnologia da Wuzu. Criada em 2017, a startup leva ao mercado soluções de infraestrutura e é a primeira empresa a conectar várias exchanges na mesma matching engine. E não é a primeira vez que a startup lança algo voltado para o mercado de real estate. Em 2020, auxiliou o Banco BTG Pactual, também sócio da Resale, no desenvolvimento do ReitBz, uma plataforma que utiliza blockchain para a tokenização de ativos imobiliários sob gestão do banco.

Segundo Guilherme Zonatto, COO da Wuzu, “essa parceria com a Resale decreta um novo marco em governança e transparência nos processos em que existe a necessidade de propostas secretas. Não permitir o acesso às informações por nenhuma das partes até o fim do processo garante um procedimento sem interferências externas sobre o resultado final, o que traz mais segurança e confiabilidade para as negociações. Além de proporcionar mais segurança, a tecnologia usada nessa parceria é altamente escalável, permitindo milhares de concorrências concomitantes com um custo operacional muito baixo”.

Ainda em 2021, as duas empresas pretendem levar ainda mais tecnologia de ponta ao mercado de imóveis. “Sabemos que a compra digital de ativos se torna uma realidade para um número de pessoas cada vez maior. Queremos que esses novos consumidores e também as instituições financeiras contem com nossas soluções para seguirem comprando e vendendo com máxima segurança digital”, finaliza o CTO da Resale.

Índice QuintoAndar: Aluguel residencial apresenta leve retomada no mês e permanece em baixa em comparação anual em SP e no RJ

O valor médio do aluguel residencial por m² em São Paulo aumentou 0,97% comparado a janeiro desde ano, mostra o Índice QuintoAndar de Aluguel. No Rio de Janeiro, a variação mensal foi de 1,06%. Em ambas regiões, no acumulado dos últimos 12 meses, a situação é inversa, com queda de 6,23% na capital paulista e baixa de 2,51% na capital fluminense.

O Índice QuintoAndar leva em consideração preços efetivamente usados em contratos fechados, mais precisos que os valores de aluguel. O indicador aponta também a distância entre as médias de preços dos anúncios em relação àqueles realmente utilizados nos aluguéis. Em fevereiro, os anúncios indicaram valores em média 10,56% acima da realidade do mercado em São Paulo. Já no Rio a diferença média a mais dos anúncios foi de 14,33% no mesmo período.

Dados de São Paulo

Em São Paulo, o bairro que mais se valorizou nos últimos seis meses foi a Vila Formosa, seguida por Jd. São Savério e Jd. Estér Yolanda, na Zona Oeste da capital.
Já as maiores quedas nesse intervalo foram no Centro, Santo Amaro e Liberdade. Entre os bairros com metro quadrado de aluguel mais caro na cidade estão, Vila Olímpia, Pinheiros e Vila Nova Conceição.

Em relação ao tamanho, o preço do aluguel por metro quadrado dos imóveis de um quarto subiu 1,1% em fevereiro ante janeiro. No mesmo período, houve alta de 0,48% e 0,62% nos preços médios de aluguel dos imóveis de 2 e 3 dormitórios, respectivamente.

Dados do Rio de Janeiro

A maior alta de aluguel por metro quadrado no Rio foi Taquara, Vl. Isabel e Recreio. Já as maiores retrações vieram de Santa Teresa, Centro e Grajaú. Na lista de mais caros da cidade, aparecem Ipanema, Leblon e Botafogo.

Os imóveis de três dormitórios tiveram alta no preço do metro quadrado de 0,85% em fevereiro, comparado com janeiro. Os dois quartos tiveram aumento de 0,77%. Já os imóveis de até um dormitório se mantiveram estáveis na capital fluminense.

“A valorização dos imóveis de aluguel deve demorar para acontecer, embora comece a apresentar leve retomada”, diz Fernando Paiva, Head de Dados do QuintoAndar. “O avanço da Covid-19 no Brasil e os possíveis impactos na economia devem segurar ainda mais a valorização do metro quadrado em SP e RJ”.

Com avanço de 0,26% em fevereiro, Índice FipeZap mantém trajetória de alta em 2021

Apesar da desaceleração observada nos últimos três meses, resultado representou a 14ª alta mensal consecutiva do índice

■ Análise do último mês: o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades, apresentou alta nominal de 0,26% em fevereiro, desacelerando ante os resultados observados em dezembro (+0,45%) e janeiro (+0,35%). Comparativamente, a variação mensal do índice é inferior ao comportamento esperado do IPCA/IBGE para o mesmo período (+0,67%), segundo expectativa publicada no último Boletim Focus do Banco Central do Brasil*. Uma vez confirmada essa variação dos preços ao consumidor, calcula-se que o preço médio de venda de imóveis residenciais encerrará fevereiro com queda real de 0,40%. Individualmente, 11 das 16 capitais monitoradas apresentaram elevação nominal no preço médio de venda de imóveis residenciais no referido mês, destacando-se: Maceió (+1,48%), Curitiba (+1,00%), Florianópolis (+0,88%), Vitória (+0,86%) e João Pessoa (+0,84%). Em contraste, os maiores recuos foram registrados em Salvador (-0,34%), Fortaleza (-0,21%), Belo Horizonte (-0,19%) e Manaus (-0,11%). Considerando as duas cidades de maior representatividade na composição do Índice FipeZap, São Paulo apresentou alta nominal de 0,40% nos preços de venda de imóveis residenciais em fevereiro, superando a alta observada no Rio de Janeiro para o mesmo mês (+0,25%).

■ Balanço parcial de 2021: ao final do primeiro bimestre de 2021, o Índice FipeZap tem alta nominal de 0,62%, variação inferior à inflação acumulada de 0,92%, segundo comportamento observado e esperado do IPCA (IBGE)*. Se confirmado esse resultado, a comparação entre a variação acumulada do Índice FipeZap e da inflação ao consumidor representará um recuo de 0,30% no preço médio de venda dos imóveis residenciais, em termos reais.

■ Análise dos últimos 12 meses: nesse horizonte temporal, o Índice FipeZap acumula avanço nominal de 3,99%. Na comparação com a inflação acumulada nos últimos 12 meses (+5,00%), segundo o IPCA (IBGE)*, o Índice FipeZap apresenta queda de 0,96%, em termos reais. Entre as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, as maiores altas foram registradas em Manaus (+11,35%), Curitiba (+10,48%), Maceió (+10,43%), Brasília (+9,54%), Vitória (+8,35%), Florianópolis (+7,50%), João Pessoa (+5,97%), entre outras. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as altas acumuladas são de 4,17% e 2,05%, respectivamente.

■ Preço médio de venda residencial: tendo como base a amostra de imóveis residenciais anunciados para venda em fevereiro de 2020, o preço médio calculado foi de R$ 7.546/m² entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. Dentre elas, Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m² mais elevado (R$ 9.494/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.403/m²) e Brasília (R$ 8.146/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m², figuraram: Campo Grande (R$ 4.325/m²), Goiânia (R$ 4.543/m²) e João Pessoa (R$ 4.582/m²). C

Nota: (*) informação publicada no Boletim Focus do Banco Central do Brasil em 01/03/21. A variação real efetiva será conhecida apenas após a divulgação do IPCA/IBGE.

Vìncere Incorporadora acredita em aumento na intenção de compra e busca por imóveis maiores em 2021

Com a taxa básica de juros da economia, a Selic, mantida em 2%, a perspectiva é que o mercado imobiliário permaneça em ascensão este ano. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), realizado com 38 dos maiores players do segmento, 97% dos empresários pretendem lançar novos projetos nos próximos 12 meses e 92% comprará terrenos no período.

Para Altemir Farinhas, especialista em finanças pessoais, existe uma força motriz impulsionando o setor. “O financiamento imobiliário tem ajudado muito o mercado. Agora muitas pessoas têm acesso a crédito e é por isso que vemos muitos prédios sendo construídos. Além disso, a queda da Selic impactou muito na rentabilidade da poupança, do tesouro direto e alguns fundos de investimento. Nós sempre tivemos no mercado pessoas com bom valor financeiro, com quantias altas na caderneta de poupança e, esses conservadores, estão migrando para o setor imobiliário porque olham muito para a questão da segurança”, explica

Procura por imóveis maiores

Já a diretora da Víncere Incorporadora, Adriana Macedo Perin, afirma: “Além dos juros baixos despertar a intenção de comprar um imóvel, há também, quem passou a trabalhar de maneira remota permanentemente e, com isso, aumentou o desejo por melhor qualidade de vida. Nos últimos meses os consumidores passaram a procurar por imóveis mais amplos. Acredito que isso seja um reflexo da demanda maior por home office. Além disso, muitas pessoas que antes investiam na bolsa passaram a comprar imóveis por ser um investimento seguro”.

Segundo o analista de finanças pessoais, muitas pessoas que moram em apartamentos menores estão migrando para imóveis maiores. “Estamos vivendo um cenário em que as pessoas não estão vendendo o apartamento do qual estão saindo. Muitos têm optado por comprar um novo, ou seja, estão fazendo uma previdência com o aluguel de alguns imóveis e outros estão mudando para um imóvel maior e melhor. Portanto, acredito muito nesse boom no mercado imobiliário. Ao que tudo indica, o vento está a favor”, afirma Altemir Farinhas.

Ainda sobre as perspectivas para o mercado imobiliário, a diretora da Víncere Incorporadora, Adriana, diz: “Queremos que investidores e moradores tenham uma ótima experiência ao adquirir o seu futuro imóvel. Por isso, nossos empreendimentos sempre prezam por boa localização, plantas bem resolvidas e otimização de espaços”.

Enel e Planet Smart City se unem pelo crescimento das cidades inteligentes no Brasil

A líder global de moradias acessíveis, Planet Smart City, assinou um acordo internacional com a Enel X, setor do Grupo Enel, dedicado a serviços de inovação em energia.

Apoiando os projetos da Planet no Brasil, a Enel X fornecerá uma gama de produtos e serviços de IoT, incluindo iluminação pública inteligente e dispositivos domésticos inteligentes. A parceria com a Enel X é um acordo estratégico importante para a Planet, ajudando a conquistar o plano ambicioso de construir 44,500 moradias até 2025.

Os dispositivos fornecidos pela Enel X irão possibilitar uma grande variedade de serviços, impulsionados pela Planet, para reforçar o engajamento entre moradores e melhorar a qualidade de vida dos residentes. Além disso, por fornecer acesso a esses produtos em escala, a parceria com a Enel X vai permitir que a Planet mantenha o desenvolvimento eficiente de suas cidades inteligentes a um baixo custo para os moradores.

Além disso, através da YouUrban, a plataforma estratégica usada pela Enel X nas smart cities, a Planet vai ter acesso a análises baseadas em dados, mostrando as interações entre as soluções e os moradores. Isso irá permitir que a Planet melhore as soluções para fortalecer o engajamento da comunidade.

Giovanni Savio, CEO Global da Planet Smart City diz: “Nosso objetivo é colaborar com as mais inovadoras e dinâmicas organizações do mercado, e eu acredito que fizemos isso em nossa parceria com a Enel X. Esse acordo vai nos ajudar a elevar a qualidade de vida de nossos moradores, seja através de postes de iluminação pública inteligentes ou serviços que melhorem a vida dos residentes. Estou ansioso para trabalhar com o time da Enel X e compartilhar nossa visão para viver em modo mais sustentável e inteligente.” 

Carlos Eduardo Cardoso, Head de e-City Brasil diz: ““Essa parceria é um importante marco para a Enel X, pois introduz as necessidades do projeto com as soluções inteligentes que tornam o dia a dia mais fácil. Uma das propostas será de ter opções personalizadas para o desenvolvimento da moradia, oferecendo todas as soluções tecnológicas disponíveis, como sistema de energia solar e ponto de recarga para carros elétricos na garagem.”