Nova habitação de interesse social exige qualidade do imóvel e facilidade no acesso a serviços

Por Verena Balas

Nas últimas décadas, o mercado imobiliário passou a compreender a relevância do segmento econômico, que até pouco tempo atrás, se limitava a um negócio com foco predominantemente no custo por metro quadrado.

O ambiente de estabilidade econômica e a facilidade de acesso ao crédito, impulsionada por taxas de juros historicamente baixas para financiamentos imobiliários, proporcionaram a milhões de brasileiros a possibilidade de sair do aluguel e realizar o sonho da casa própria.

Ainda que essa ascensão social tenha causado efeitos socioeconômicos positivos, há muito o que se fazer pela política habitacional do país. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta a necessidade de construir novas 7,8 milhões de moradias para suprir o déficit habitacional no Brasil.

A facilidade de acesso ao crédito bem como a criação de programas habitacionais, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’ e o recém lançado ‘Casa Verde Amarela’, promoveram uma transformação no mercado imobiliário nacional, viabilizando a aquisição de imóveis econômicos com prazos estendidos e juros menores, transformando um negócio que sempre foi visto pela perspectiva da construção em um negócio de incorporação, com olhar atento e voltado para a qualidade do produto ofertado.

Muitas conquistas importantes foram acumuladas neste período, mas ainda é necessário avançarmos. Mais do que viabilizar a aquisição de imóveis é preciso entender e perceber o que é valor para este consumidor, que está cada vez mais exigente com a qualidade do imóvel. Localização, acesso, planta e qualidade nos acabamentos já são pré-requisitos necessários para quem quer ser competitivo neste segmento. O mercado imobiliário tem que se adaptar às novas aspirações de um segmento que ganha espaço na fatia do seu faturamento. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção feito em 132 municípios, mais da metade (56%) dos empreendimentos lançados no segundo trimestre do ano passado se enquadra no ‘Minha Casa Minha Vida’.

Além do foco na qualidade, as moradias do segmento econômico também devem estimular o desenvolvimento local. Empreendimentos que nascem nas chamadas ‘franjas’ das cidades representam uma grande oportunidade para a criação de planos urbanos integrados entre a iniciativa privada e o poder público, incluindo a atração de comércio, serviços e criação de postos de trabalho.

O conceito de bairros planejados acelera o desenvolvimento de regiões. São empreendimentos que além de cumprirem a função social, deixam um legado urbanístico permanente para as cidades, impactando a atual e as futuras gerações.

Com muitas cidades sofrendo com trânsito sobrecarregado e sistemas de transporte operando acima da capacidade, é importante que os empreendimentos imobiliários promovam soluções completas, sustentáveis, que estimulem deslocamentos menores para realizar as atividades de rotina. A proximidade entre moradia, trabalho, educação, saúde e lazer resultam em um aumento significativo de qualidade de vida, além de contribuírem para a criação de bairros inteligentes e sustentáveis.

Historicamente, as grandes cidades brasileiras sofrem com o crescimento urbano desordenado. O mercado imobiliário precisa fazer a sua parte e desenvolver empreendimentos de qualidade e urbanisticamente responsáveis.

Verena Balas, diretora de incorporação da RZK Empreendimentos e do bairro planejado Reserva Raposo.

Primeiro empreendimento do ano a ser lançado pela Trisul terá vista eterna e privilegiada em área nobre de São Paulo

Vista Campo Belo fica em bairro residencial tranquilo, próximo a parques e estações de metrô

A praticidade de morar em um imóvel próximo ao metrô, em uma área nobre, há poucos minutos de dois parques e com uma vista impactante – essa é a proposta do Vista Campo Belo, novo empreendimento da construtora e incorporadora Trisul. Localizado na zona sul da capital, o empreendimento é facilmente acessado pelas principais vias da cidade, como a Marginal Pinheiros e a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

Além disso, ele está a 500m² das estações Campo Belo e Brooklin, da linha Lilás do metrô e a alguns minutos do Parque Ibirapuera e Avenida Chucri Zaidan. “É um dos bairros mais tranquilos e desejados da cidade de São Paulo. Com forte identidade local, diversas opções de gastronomia, lazer e educação”, comenta Lucas Araujo, superintendente de marketing da Trisul.

O Vista Campo Belo tem um terreno de 2.425,00 m², com opções de plantas de 77m² – 2 suítes e 1 vaga de garagem – ou 131m² – com 3 suítes, 3 banheiros e 2 vagas de garagem, sendo que ambas as plantas contam com lavabo e living totalmente integrado a varanda gourmet.

“Temos terraço na suíte master em ambas as unidades, o que privilegia ainda mais o ambiente, assim como uma planta maior e mais funcional do que os empreendimentos de região, com melhor distribuição dos espaços”, explica Lucas. A integração do living com a varanda é mais um diferencial do projeto, que também possui espaço para coworking.

Outro grande destaque do empreendimento é a área de lazer, distribuída no 4º sobressolo e no rooftop do projeto. Os moradores poderão usufruir da piscina coberta, fitness, praça de yoga, coworking, salão de festas,lounge bar, salão gourmet, churrasqueira, salão de jogos e brinquedoteca.

Para quem quiser conhecer melhor a planta, corretores de plantão já se encontram no endereço do empreendimento – a Trisul está utilizando maquetes virtuais para apresentar o imóvel“Uma arquiteta é responsável por apresentar a maquete para o cliente, apoiando o corretor nas especificações técnicas de cada empreendimento. Nela é possível ver cada detalhe, como dados relacionados ao sol a à sombra que faz em cada cômodo em diferentes horários do dia, conhecer as áreas comuns e todas as amenities do empreendimento, além de identificar exatamente qual a unidade e a vista de preferência na negociação”, comenta Lucas.

Com R﹩142 milhões em VGV, o empreendimento está de acordo com os lançamentos de alto padrão nas zonas Sul e Oeste de São Paulo, com perspectiva de encerrar o ano com um VGV entre R﹩ 1,8 bilhões e 2,2 bilhões, de acordo com o guidance projetado para o biênio e divulgado em outubro/20.

Cresce parcela de investidores de imóveis no 4° tri de 2020

“Objetivo investimento” foi declarado por 46% dos compradores no 4º trimestre, ante 39% no trimestre anterior; desconto médio recuou para mínima histórica


A pesquisa Raio-X FipeZap do 4º trimestre de 2020 oferece dados inéditos a respeito da percepção e do comportamento dos agentes do mercado imobiliário em 2020, incluindo informações sobre compras realizadas e intenção de compra; participação de investidores entre os compradores; incidência e percentual de descontos negociados sobre o valor anunciado; percepção e expectativas com respeito ao nível e trajetória dos preços dos imóveis no curto e longo prazos, entre outros tópicos de interesse.

A seguir, são apresentados os destaques desta edição da pesquisa, elaborada a partir das contribuições de 3.813 respondentes, coletadas entre 15 de janeiro e 1 de fevereiro de 2021:

⦿ Participação de compradores: a participação de compradores – respondentes que declararam ter adquirido imóvel nos últimos 12 meses – manteve-se relativamente estável entre o 3º e o 4º trimestre: (10% dos respondentes da amostra). Em relação ao estado ou tipo do imóvel adquirido, a preferência por imóveis usados oscilou de 64% para 66% entre compradores do último trimestre, mantendo-se acima da média histórica da pesquisa (58%). Em termos de objetivos, uma parcela crescente dos compradores justificou a aquisição com a finalidade de investimento (46%), em particular, com a expectativa de revenda futura após valorização do imóveis (28%). Contudo, a destinação do imóvel recentemente adquirido para moradia ainda predominou entre compradores do último trimestre da pesquisa (54%), entre os quais “morar com alguém” foi a motivação mais citada entre os respondentes (71%).

⦿ Intenção de compra: a proporção de respondentes que declarou intenção de adquirir imóveis nos próximos 3 meses se manteve praticamente estável entre o 3º trimestre (48%) e o 4º trimestre de 2020 (47%), resultado que manteve a intenção de compra entre respondentes próxima ao patamar recorde na série histórica da pesquisa Raio-X FipeZap, iniciada em 2014. Entre os que declararam intenção de adquirir imóveis no futuro próximo, cerca de metade dos respondentes se mostrou indiferente entre imóveis novos ou usados (51%). Já em termos de objetivo, a maioria dos compradores potenciais destacou a intenção de utilizar o imóvel para moradia própria (86%), superando neste grupo o objetivo investimento (14%).

⦿ Descontos nas transações: o percentual de transações com desconto sobre o valor anunciado do imóvel apresentou queda nos últimos meses de 2020, encerrando dezembro com uma incidência média de 67% sobre as transações realizadas nos últimos 12 meses – resultado acima da média histórica de 64%. Considerando apenas as transações que envolveram alguma redução no valor anunciado, o percentual médio de desconto negociado também apresentou recuo, passando de 14% em janeiro para 11% em dezembro.

⦿ Percepção sobre os preços atuais: com respeito à percepção dos respondentes em relação aos preços atuais, a participação dos respondentes que classificavam os valores como “altos ou muito altos” cresceu ao longo de 2020, passando de 50% no 4º trimestre de 2019 para 57% no 4º trimestre de 2020. Em paralelo, o percentual de respondentes que classificavam os preços como “razoáveis” oscilou de 34% para 32%, comportamento similar ao da parcela que declarou que os preços estavam “baixos ou muito baixos” (de 12% para 9%).

⦿ Expectativa de preço: em relação às apostas e projeções dos agentes para os preços dos imóveis nos próximos 12 meses, os últimos resultados evidenciam a normalização das expectativas dos respondentes (para níveis pré-pandemia), após um ano marcado por perdas econômicas, incertezas e forte volatilidade, por um lado, e uma forte expansão do crédito imobiliário, de outro. Mais especificamente, é possível destacar que os respondentes do 4º trimestre de 2020 se distribuíram entre aqueles que projetavam aumento (29%), manutenção (32%) e queda (16%) no preço nominal dos imóveis no curto prazo (próximos 12 meses). Além disso, uma parcela igualmente relevante dos respondentes (23%) não soube opinar sobre o tema. Como resultado, a expectativa média para o preço dos imóveis nos próximos 12 meses, considerando todos os respondentes que participaram da pesquisa no 4º trimestre de 2020, aponta alta nominal de 0,5% – variação ligeiramente inferior àquela projetada pelos respondentes em 4º trimestre de 2019 (+0,9%).

Imovelweb lança desafio que premiará profissionais do mercado imobiliário com até R﹩ 10 mil

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, juntamente com a Play2sell, lança o “Imobplay”, plataforma que utiliza a gamificação para ensinar temas relacionados ao dia a dia do mercado imobiliário. O desafio terá início no dia 15 de fevereiro e se estenderá até 19 de julho. Podem participar todos os corretores, diretores, gerentes, supervisores de imobiliárias e construtoras do mercado, clientes ou não do Imovelweb. Para isso, basta baixar o aplicativo play2sell GO, disponível na App Store e no Google Play , realizar o cadastro e a inscrição no Imobplay dentro da plataforma.

O Imobplay será dividido em seis fases, sendo que cada uma contém um e-book com um tema relacionado ao mercado imobiliário. Os participantes deverão estudar o texto proposto e, após a leitura, participarão de um desafio com perguntas relacionadas ao tema. Ganha mais pontos quem acertar mais respostas em um menor período de tempo. Em caso de erros, ainda há a possibilidade de refazer a fase para pontuar. Os pontos serão somados a um ranking mensal e o primeiro colocado será premiado com produtos eletrônicos de ponta ou com um valor em reais (cada mês será um prêmio diferente). A premiação final, no dia 19/07, contemplará o grande vencedor com um cartão pré-pago no valor de R﹩ 10 mil.

Se houver empate na primeira colocação, os jogadores com a mesma pontuação participarão de um “duelo” e quem pontuar mais ganhará o prêmio. A cada mês o ranking é zerado e se inicia um novo ciclo, de forma que todos tenham sempre as mesmas chances de ganhar.

Leonardo Paz, CEO do Imovelweb, explica que a empresa tem um compromisso com a excelência no mercado imobiliário e, por isso, se dispõe a utilizar ferramentas tecnológicas para promover conhecimento. “Temos como papel disseminar informações que sejam relevantes e contribuam para o desenvolvimento do nosso mercado. Desenvolvemos o Imobplay com essa missão, de forma que profissionais possam aprender sobre o mercado de uma forma divertida e estimulante”, destaca o CEO.

Entre os temas dos e-books estão “Tecnologia no Mercado Imobiliário”, “Dicas para divulgar imóveis em portais imobiliários”, “CRM Imobiliário – Por que usar a ferramenta”, “Como atender os Leads”, “IA no mercado Imobiliário” e “Guia Completo – Corretor de Alta Performance”. O link para baixar os e-books e as demais informações sobre o jogo serão encaminhadas por e-mail.

O desafio das construtoras está em transformar a experiência de morar

Por Silvio Kozuchowicz, fundador e CEO da SKR

A tecnologia pode mudar a oferta de serviços no mercado imobiliário. Isso é realidade. Desde a chegada da internet, na década de 90, nunca mais o consumo, os negócios, as pessoas e o estilo de morar foram os mesmos. O ambiente cosmopolita ganhou novos ares e a conectividade entre equipamentos virou fator primordial desde então.

A tecnologia desembarcou na casa das pessoas e, a partir dos ambientes totalmente desconectados, com poucas tomadas e raros equipamentos eletrônicos – no máximo uma televisão, um aparelho de som e um videocassete, ela ativou a necessidade individual de se conectar na tão propagada aldeia global. A internet encurtou distâncias e apagou fronteiras.

Mas o advento da tecnologia transformou também o jeito das empresas encararem os produtos, e, com isso, novas necessidades surgiram. A partir delas, startups começaram a buscar a simplificação de necessidades. Diante disso, as formas de viver em casa e de se relacionar com o entorno ganhou destaque. A conectividade passou a fazer parte do vocabulário diário e as pessoas começaram a buscar dispositivos – ou gadgets – para interagirem dali em diante. Empresas iniciaram um movimento para mudar ou transformar suas formas de produção, e aplicar a tecnologia na oferta de produtos e serviços ofertados.

A indústria da construção civil passou a também dar seus passos e a tecnologia começou a povoar projetos de morar. Transformar o modo de vida das pessoas se tornou o maior desafio e hoje o morar é um dos itens das construtoras que experimentam uma nova fase do viver como um serviço.

Isso é mais que discurso de corretor em estandes de vendas – faz parte dos novos fundamentos que norteiam a reflexão de um projeto. Hoje, uma unidade não é apenas uma simples unidade: é um plug de serviços que pode ser acionado no toque do aplicativo no celular.

A conexão chegou ao mercado de construção e trouxe comodidades aos moradores. Comodidades que nossa imaginação permitia existir somente em filmes, mas que hoje faz parte da realidade, como, por exemplo, o ligar e desligar aparelhos, não importa quão distante o morador esteja de sua casa. Acender ou apagar as luzes com o som da sua voz. Assistir e ouvir tudo o que acontece em todos os ambientes de casa pelo celular. Comandar dispositivos com infravermelho com um único controle pelo smartphone. Tudo isso é possível ser feito a partir da tecnologia, e toda evolução que ela possibilita.

Estamos assistindo a uma transformação e ao surgimento das casas inteligentes. E para avançar ainda mais, estamos sendo os precursores de um estilo de morar cada vez mais inteligente, com a tecnologia sendo protagonista de ações do dia a dia que não só permitem comandar o funcionamento da casa, mas sim a nossa vida dentro dela. Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem pensado nesse assunto de um jeito especial. E algumas incorporadoras estão investindo e se dedicando ao desenvolvimento de serviços e soluções que tem a tecnologia como base para tornar o morar cada vez mais uma experiência bem-sucedida e acima das expectativas, e que proporciona ao morador uma melhor administração do cotidiano. O tempo é um ativo valioso para as pessoas e, hoje ele tem total ligação com a experiência de morar.

Com a rotina cada vez mais corrida, as pessoas querem facilidades para resolver tarefas simples do dia a dia. Receber uma encomenda com segurança e comodidade, uma visita, alugar uma bicicleta ou um carro, fazer pequenas compras de alimentos e bebidas, entre outros serviços. Tarefas que tomam horas do dia das pessoas e que hoje a tecnologia pode resolver a partir do acionamento de um aplicativo que está na ponta dos dedos.

E tudo começa com a seguinte pergunta: como eu posso ajudar o morador a ter a melhor experiência? A incorporadora SKR criou um departamento multidisciplinar que envolve um núcleo de tecnologia e inovação para melhorar a experiência de viver e morar. Uma junção de profissionais que tem como desafio buscar soluções por meio da inovação aberta. Ou seja, buscar inspiração para trazer desenvolvimento e conexão tanto para o morador que habitará os projetos da construtora quanto para o entorno do empreendimento. A regra é refletir sobre as novas formas de morar e os serviços que podem ser oferecidos com o auxílio da tecnologia.

A cada nova demanda que surge, o time de inovação se debruça sobre o cenário, pensa possibilidades e avança com soluções pensando sempre com o pé no futuro. Tudo é agregado. A tecnologia transforma e melhora o estilo de morar. Não há limites de idade, não há distinção de raça ou classe econômica. Ela é democrática e as empresas que trabalharem para torná-la acessível a quem quiser, estarão a um passo à frente. É um caminho sem volta.
E as construtoras vão percebendo, aos poucos, que esse movimento não significa apenas o que se consegue construir, mas é também sobre tudo que você reúne e integra num ambiente para tornar a experiência de morar muito melhor.

SmartBrain: em janeiro, 46% dos fundos imobiliários tiveram desempenhos positivos

O ano de 2021 começou com alta volatilidade no mercado financeiro. Nesse cenário, 94 fundos imobiliários ou 46,5% dos que foram negociados na B3 no mês de janeiro (total de 202) apresentaram desempenhos positivos. E destes que foram bem, 90 FIIs, performaram acima do Ifix – Índice de Fundos imobiliários da Bolsa, que fechou com uma alta de 0,32% no mês passado. 

O fundo com melhor performance em janeiro foi o Novo Horizonte (NVHO11), FII do setor de hospitais sob a gestão da Genial Investimentos, que teve um retorno de 39,22%. Em segundo lugar ficou o Socopa (REIT11), que tem em sua carteira recebíveis imobiliários, com rentabilidade de 23,17%, e em terceiro lugar, o Ouro Verde (ORPD11), fundo de desenvolvimento imobiliário, com desempenho de 19,67%.

No período da pandemia, do início de março de 2020 até o final de janeiro de 2021, 71 fundos imobiliários ou 38,6% dos negociados no período (total de 184 que tiveram operações) performaram positivamente. Nesse período, o Ifix teve uma queda de 2,85%.

As informações são do levantamento da Smartbrain, fintech de controle e consolidação de investimentos, com base em dados da Bolsa. 

Veja as tabelas com as rentabilidades dos fundos imobiliários:

Desempenhos dos FIIs no mês de janeiro de 2021
Fundos ImobiliáriosRentabilidade (%)
NVHO11 – FDO INV IMOB – FII NOVO HORIZONTE                 39,22
REIT11 – SOCOPA FDO INV IMOB – FII                         23,17
ORPD11 – OURO VERDE DESENV IMOB I FDO INV IMOB – FII       19,67
XPCM11 – XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB – FII             19,66
FIVN11 – FDO INV IMOB VIDA NOVA – FII                      17,19
TOUR11 – FDO INV IMOB TOURMALET II                         15,86
LATR11B – LATERES FDO INV IMOB – FII                        11,00
LOFT11B – LOFT I – FDO INV IMOB                             10,71
BBFI11B – BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO                       10,41
SCPF11 – FDO INV IMOB SCP                                  9,99
HRDF11 – HEDGE REALTY DEVELOPMENT FDO INV IMOB             9,87
TGAR11 – FDO INV IMOB TG ATIVO REAL                        7,67
KINP11 – EVEN PERMUTA KINEA FII – FDO INV IMOB             7,21
CVBI11 – FDO INV. IMOB. VBI CRI                            6,61
BARI11 – FDO INV IMOB BARIGUI RENDIMENTOS IMOB I FII       5,57
XPCI11 – XP CRÉDITO IMOBILIÁRIO – FDO INV IMOB             5,55
AFCR11 – AF INVEST FDO INV. IMOB. – RECEBÍVEIS IMOB.       5,44
RBGS11 – RB CAPITAL GENERAL SHOP SULACAP FDO INV IMOB – FII5,35
TRXF11 – TRX REAL ESTATE FDO. INV. IMOB. – FII             5,34
PRSN11B – PERSONALE I FDO INV IMOB – FII                    5,25
RDPD11 – BB RENDA DE PAPEIS IMOB II FDO INV IMOB – FII     5,24
ABCP11 – FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING                 5,22
PLRI11 – POLO FDO INV IMOB – FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I 5,20
HCTR11 – HECTARE CE – FDO INV IMOB                         4,89
HABT11 – HABITAT II – FDO INV IMOB                         4,61
SPTW11 – SP DOWNTOWN FDO INV IMOB – FII                    4,56
HSML11 – HSI MALL FDO INV IMOB                             4,27
HGFF11 – CSHG IMOB. FOF – FDO INV. IMOB. – FII             4,05
TOUR12 – FDO INV IMOB TOURMALET II                         3,86
OUFF11 – FDO INV IMOB – OURINVEST FUNDO DE FUNDOS          3,60
RBRP11 – FDO INV IMOB RBR PROPERTIES – FII                 3,46
RBRY11 – FDO INV IMOB RBR CRÉDITO IMOB HIGH YIELD          3,40
HGPO11 – CSHG PRIME OFFICES FDO INV IMOB – FII             3,34
ARRI11 – FDO. INV. IMOB. ÁTRIO REIT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS3,27
MORE11 – MORE REAL ESTATE FOF FII FDO. INV. IMOB.          3,22
FIIP11B – RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB – FII             3,07
BNFS11 – BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB – FII      3,03
HGCR11 – CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB – FII   2,76
MGHT11 – FDO. INV. IMOB. MOGNO HOTEIS                      2,64
BLCP11 – BLUECAP RENDA LOG. FDO INV. IMOB. – FII           2,60
RVBI11 – VBI REITS FOF – FDO. INV. IMOB                    2,56
RFOF11 – FDO. INVEST. IMOB. RB CAPITAL I FUNDO DE FUNDOS   2,56
FISC11 – FDO INV IMOB SC 401                               2,55
KNCR11 – KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB – FII 2,54
XPHT12 – XP HOTÉIS – FDO INV IMOB – FII                    2,42
CEOC11 – FDO INV IMOB – FII CEO CYRELA COMMERC. PROPERTIES 2,41
BCRI11 – BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB  FII2,35
CPFF11 – CAPITÂNIA REIT FOF – FDO. INVEST. IMOB            2,35
RBBV11 – JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. – FII 2,26
PLCR11 – FDO INV. IMOB. PLURAL RECEBIVEIS                  2,09
KNRE11 – KINEA II REAL ESTATE EQUITY FDO INV IMOB          2,08
IRDM11 – FII IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS               2,03
MXRF11 – MAXI RENDA FDO INV IMOB – FII                     1,92
FIGS11 – FDO INV IMOB GENERAL SHOPPING ATIVO E RENDA – FII 1,90
BRCR11 – FDO INV IMOB – FII BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND  1,87
HCRI11 – FDO INV IMOB – FII HOSPITAL DA CRIANÇA            1,87
BTLG11 – BTG PACTUAL LOGISTICA FDO INV IMOB – FII          1,85
RBIR11 – RB CAPITAL DESENV. RESIDENCIAL IV FDO. INV. IMOB. 1,83
VOTS11 – VOTORANTIM SECURITIES MASTER FDO INV IMOB – FII   1,82
NEWL11 – NEWPORT LOGÍSTICA FDO INV. IMOB.                  1,82
FMOF11 – FDO INV IMOB MEMORIAL OFFICE                      1,80
HUSC11 – FDO INV IMOB HOSPITAL UNIMED SUL CAPIXABA         1,74
LASC11 – LEGATUS SHOPPINGS FDO. INV. IMOB. – FII           1,73
JRDM11 – FDO INV IMOB – FII SHOPPING JARDIM SUL            1,65
RCRB11 – FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA CORPORATIVA          1,58
BREV11 – BRAZIL REAL ESTATE VICTORY FUND I – FDO. INV. IMOB1,56
VINO11 – VINCI OFFICES FDO INV IMOB                        1,52
VISC11 – VINCI SHOPPING CENTERS FDO INVEST IMOB – FII      1,39
RBFF11 – RIO BRAVO IFIX FDO INV IMOB                       1,33
RBRF11 – RBR ALPHA MULTIESTRATÉGIA REAL ESTATE FDO INV IMOB1,22
SDIL11 – FDO INV IMOB SDI RIO BRAVO RENDA LOGISTICA – FII  1,19
RBED11 – FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA EDUCACIONAL – FII    1,16
XTED11 – TRX EDIFÍCIOS CORPORATIVOS FDO INV IMOB – FII     1,14
JSRE11 – JS REAL ESTATE MULTIGESTÃO – FII                  1,09
OUJP11 – OURINVEST JPP FDO INV IMOB – FII                  1,02
GGRC11 – GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB                     0,93
TORD11 – TORDESILHAS EI FDO. INV. IMOB.                    0,84
VGIR11 – VALORA RE III FDO INV IMOB – FII                  0,75
HGLG11 – CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB – FII                 0,71
VCJR11 – VECTIS JUROS REAL FDO INV. IMOB. – FII            0,68
MALL11 – MALLS BRASIL PLURAL FDO INV IMOB                  0,62
JPPA11 – JPP ALLOCATION MOGNO – FDO INV IMOB               0,57
QAGR11 – QUASAR AGRO – FDO INV. IMOB.                      0,57
BICR11 – INTER TÍTULOS IMOB. FDO INV. IMOB.                0,56
VVPR11 – FDO INV IMOB – V2 PROPERTIES                      0,48
MCCI11 – FDO INV. MAUA CAPITAL RECEBIVEIS IMOB. – FII      0,45
BPRP11 – FDO INV IMOB – FII BRLPROP                        0,44
HGBS11 – HEDGE BRASIL SHOPPING FDO INV IMOB                0,39
FVPQ11 – FDO INV IMOB VIA PARQUE SHOPPING – FII            0,35
BPFF11 – FDO INV IMOB BRASIL PLURAL ABSOLUTO FDO DE FUNDOS 0,34
FLRP11 – FDO INV IMOB – FII FLORIPA SHOPPING               0,13
FIIB11 – FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL                 0,11
PORD11 – POLO FDO INV IMOB – RECEBÍVEIS IMOB II – FII      0,10
HGRU11 – CSHG RENDA URBANA – FDO INV IMOB – FII            0,06
Desempenhos dos FIIs de março/20* até 29/01/2021
Fundos ImobiliáriosRentabilidade (%) 
NVHO11 – FDO INV IMOB – FII NOVO HORIZONTE                 87,33
HCTR11 – HECTARE CE – FDO INV IMOB                         67,18
ORPD11 – OURO VERDE DESENV IMOB I FDO INV IMOB – FII       45,20
IRDM11 – FII IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS               42,57
KINP11 – EVEN PERMUTA KINEA FII – FDO INV IMOB             32,23
BPRP11 – FDO INV IMOB – FII BRLPROP                        30,98
REIT11 – SOCOPA FDO INV IMOB – FII                         30,87
NSLU11 – FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES  24,66
BARI11 – FDO INV IMOB BARIGUI RENDIMENTOS IMOB I FII       23,68
PLRI11 – POLO FDO INV IMOB – FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I 22,43
EURO11 – FDO INV IMOB EUROPAR                              22,29
HCRI11 – FDO INV IMOB – FII HOSPITAL DA CRIANÇA            21,77
HABT11 – HABITAT II – FDO INV IMOB                         21,19
SPTW11 – SP DOWNTOWN FDO INV IMOB – FII                    20,89
TOUR11 – FDO INV IMOB TOURMALET II                         20,85
CVBI11 – FDO INV. IMOB. VBI CRI                            20,49
RBRP11 – FDO INV IMOB RBR PROPERTIES – FII                 18,55
TGAR11 – FDO INV IMOB TG ATIVO REAL                        18,21
MFII11 – MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I FII – FII    18,12
XPCM11 – XP CORPORATE MACAÉ FDO INV IMOB – FII             17,66
BCRI11 – BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB  16,66
PLCR11 – FDO INV. IMOB. PLURAL RECEBIVEIS                  16,18
ALZR11 – ALIANZA TRUST RENDA IMOBILIARIA FDO INV IMOB      16,00
BTLG11 – BTG PACTUAL LOGISTICA FDO INV IMOB – FII          14,95
HGLG11 – CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB – FII                 14,89
HGPO11 – CSHG PRIME OFFICES FDO INV IMOB – FII             13,30
RBRD11 – RB CAPITAL RENDA II FDO INV IMOB – FII            12,47
FIIP11B – RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB – FII             12,30
GGRC11 – GGR COVEPI RENDA FDO INV IMOB                     11,10
LOFT11B – LOFT I – FDO INV IMOB                             11,09
NPAR11 – FDO INV IMOB NESTPAR – FII                        11,04
RBBV11 – JHSF RIO BRAVO FAZENDA BOA VISTA CAP. PROT. – FII 10,86
RBVO11 – RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB 10,28
PORD11 – POLO FDO INV IMOB – RECEBÍVEIS IMOB II – FII      9,38
CXCE11B – FDO INV IMOB CAIXA CEDAE                          9,02
HGRU11 – CSHG RENDA URBANA – FDO INV IMOB – FII            8,54
VILG11 – VINCI LOGÍSTICA FDO INV IMOB – FII                8,20
MCCI11 – FDO INV. MAUA CAPITAL RECEBIVEIS IMOB. – FII      7,42
ARRI11 – FDO. INV. IMOB. ÁTRIO REIT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS7,41
XPSF11 – XP SELECTION FDO DE FUNDOS INV IMOB – FII         7,28
TOUR12 – FDO INV IMOB TOURMALET II                         7,04
BNFS11 – BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB – FII      7,03
TOUR13 – FDO INV IMOB TOURMALET II                         6,67
VTLT11 – FDO INV IMOB VOTORANTIM LOGISTICA                 6,59
AQLL11 – ÁQUILLA FDO INV IMOB – FII                        6,38
OUJP11 – OURINVEST JPP FDO INV IMOB – FII                  5,97
BREV11 – BRAZIL REAL ESTATE VICTORY FUND I 5,80
RVBI11 – VBI REITS FOF – FDO. INV. IMOB                    5,26
VRTA11 – FATOR VERITA FDO INV IMOB – FII                   4,74
RNDP11 – BB RENDA DE PAPÉIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB 4,68
FIIB11 – FDO INV IMOB INDUSTRIAL DO BRASIL                 4,68
KNIP11 – KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB – FII        4,63
VCJR11 – VECTIS JUROS REAL FDO INV. IMOB. – FII            4,28
KNHY11 – KINEA HIGH YIELD CRI FDO INV IMOB – FII           4,27
XPCI11 – XP CRÉDITO IMOBILIÁRIO – FDO INV IMOB             3,84
UBSR11 – FDO INV IMOB – FII UBS (BR) RECEB IMOB            3,71
MXRF11 – MAXI RENDA FDO INV IMOB – FII                     3,52
RBRY11 – FDO INV IMOB RBR CRÉDITO IMOB HIGH YIELD          3,48
VINO11 – VINCI OFFICES FDO INV IMOB                        3,33
BBFI11B – BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO                       3,03
RECT11 – FDO INV IMOB – FII UBS (BR) OFFICE                2,68
LVBI11 – FDO INV IMOB – VBI LOGÍSTICO                      2,55
BBVJ11 – FDO INV IMOB BB VOTORANTIM C JARD CONT TOWER      2,41
SDIL11 – FDO INV IMOB SDI RIO BRAVO RENDA LOGISTICA – FII  1,82
HUSC11 – FDO INV IMOB HOSPITAL UNIMED SUL CAPIXABA         1,75
VVPR11 – FDO INV IMOB – V2 PROPERTIES                      1,51
BZLI11 – BRAZIL REALTY FDO INV IMOB                        1,27
XPLG11 – XP LOG FDO INV IMOB – FII                         1,00
RDPD11 – BB RENDA DE PAPEIS IMOB II FDO INV IMOB – FII     0,70
HLOG11 – HEDGE LOGÍSTICA FDO. INV. IMOB.                   0,12
LUGG11 – LUGGO FDO. INV. IMOB.                             0,09

*cotações iniciais de 28/02/2020

Sinduscon-MG recebe inscrições para cursos em diversas áreas de ensino

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) está com vagas abertas para novos cursos, realizados ao vivo por meio de plataformas digitais, com temas de interesse do setor. As inscrições para as aulas, promovidas em parceria com a Britto Escola Técnica, devem ser feitas pelo site do Sinduscon-MG (www.sinduscon-mg.org.br/cursos2/). Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Treinamento da entidade pelos telefones (31) 3253-2662 e (31) 3360-9505 ou e-mail ctreina@sinduscon-mg.org.br.

De 11 e 12 de fevereiro, das 8h30 às 12h30, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai conduzir o curso “INSS na construção civil”. A capacitação “Cobrança e inadimplência”, nos dias 22 e 23 de fevereiro, das 8h30 às 12h30, será conduzida pelo advogado especializado em Direito Imobiliário Alan Moisés Gaspar. O treinamento visa preparar os profissionais do mercado imobiliário para atuarem na análise e recuperação de crédito, prevenindo inadimplências. Entre os dias 23 e 24 de fevereiro, das 14h às 17h, será a vez do curso “Financiamento imobiliário”, já em sua terceira turma. No treinamento, o corretor, avaliador e perito forense imobiliário Gilberto Britto vai debater as parcelas mensais, condições financeiras e opções que possibilitem aos corretores orientarem seus clientes na hora de contratar um financiamento.

Nos dias 24 e 25 de fevereiro, das 18h às 22h, será ministrado o curso “Gestão de compras e estoques”. O treinamento, conduzido pelo engenheiro especialista em engenharia de produção e em comércio Geraldo Barbosa, vai proporcionar aos participantes uma visão ampla do setor de compras e de estoque de uma empresa, além de abordar a importante relação entre estes. Na mesma semana, será oferecido workshop “Como dar e receber feedback de forma eficaz”, no dia 24 de fevereiro, das 8h30 às 12h30.

Para fechar a programação do mês, nos dias 25 e 26/02, das 8h30 às 12h30, o Sinduscon-MG promove a capacitação “Rotinas trabalhistas”, ministrada pelo advogado Rodrigo Dolabela. O treinamento vai apresentar a prática trabalhista compreendida no vínculo empregatício, com ênfase na atuação preventiva de conflitos trabalhistas nas empresas.

Covid-19 deve acelerar crescimento de construções sustentáveis no país

Qualidade de vida no ambiente construído deve ganhar ainda mais força no pós-pandemia e, com isso, o número de construções sustentáveis deve crescer no país. De acordo com um relatório divulgado em 2018 pela Green Building Concil Brasil, já somos o quarto país do mundo em construções sustentáveis. E a expectativa da ONG era que já neste ano, em 2021, chegássemos a 60% dos projetos de construção com este viés.

Para Leo Cesar Melo, CEO da Allonda, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis, a Covid-19 acelerou o crescimento da engenharia sustentável, gerando mais espaço para soluções eficazes que protejam os sistemas vitais e atendam às necessidades da sociedade. “Minha expectativa é que a médio prazo a construção sustentável passe a ser um pilar fundamental para diferentes setores da economia, especialmente para as indústrias e mercados de infraestrutura”, afirma o CEO.

Melo defende que a busca por esse objetivo não compromete a viabilidade econômica do negócio. “Na verdade, a sustentabilidade é uma grande aliada da economia. As práticas de engenharia sustentáveis também trazem como resultado a redução dos custos da obra e de manutenção. E as organizações preocupadas em proteger o meio ambiente somam valor à sua imagem”, afirma o CEO da Allonda, que diz já haver uma forte demanda de clientes e investidores engajados na causa.

“A sustentabilidade visa maior qualidade de vida a partir do uso inteligente dos recursos finitos que o planeta proporciona. E as exigências por posturas empresariais mais responsáveis têm sido um fator cada vez mais decisivo para os consumidores e investidores, nos últimos anos”, conclui Melo.

QuintoAndar lança calculadora que mostra se é melhor alugar ou comprar um imóvel residencial

O QuintoAndar, plataforma digital de moradia com mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, lança hoje sua mais nova ferramenta, a ‘Calculadora Alugue x Compre’, que vai eliminar a dúvida de quem quer uma casa nova, mas não sabe se é melhor alugar ou comprar. O simulador utiliza informações imputadas pelo usuário: valor do imóvel desejado, quanto pretende pagar no aluguel e analisa informações pessoais para acelerar e facilitar a decisão.

A Calculadora do QuintoAndar considera todas as variáveis econômicas, inclusive o saldo disponível do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que podem, em curto ou longo prazo, pesar na decisão do comprador ou inquilino. O cliente informa dados como o valor do imóvel, o quanto está disposto a pagar de aluguel, renda mensal e, a partir daí, o simulador gera um relatório de recomendação. De maneira fácil e didática, ele mostra qual a melhor opção para aquele momento.

O uso da calculadora é gratuito para clientes da plataforma e a sua tecnologia foi totalmente desenvolvida pelo QuintoAndar. Preencher os dados do simulador não leva mais do que 4 minutos.

“Alugar ou comprar uma casa é uma escolha muito importante na vida de qualquer um. Com essa ferramenta, a gente oferece informação e transparência para ajudar as pessoas a tomarem a decisão mais acertada para elas, de forma fácil e confiável”, diz Luciana Oliveira, gerente de marketing do QuintoAndar. “Esse é o tipo de inovação que a gente sempre busca no QuintoAndar, pois está diretamente ligado ao nosso propósito, que é proporcionar a melhor experiência com moradia para as pessoas.”

Além disso, o QuintoAndar também lançou um hub de conteúdo, que reúne uma série de ferramentas que auxiliam na compra, venda ou aluguel de imóveis. Clique e confira

Ano começa com alta no preço do aluguel no Rio de Janeiro, segundo Imovelweb

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulgou o seu relatório mensal sobre os preços dos imóveis no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento, o preço médio do aluguel de um apartamento padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) na capital fluminense foi R$ 1.797/mês no mês passado. O valor é 1% maior do que o registrado em dezembro de 2020 e corresponde a um crescimento de 3,6% em relação a janeiro de 2020.

O relatório do Imovelweb também aponta que, nos últimos 12 meses, os bairros onde os aluguéis mais diminuíram foram Urca (R$ 2.482/mês, -16,1%), Praça da Bandeira (R$ 1.611, -15,9%) e Todos os Santos (R$ 1.145/mês, -14,0%).  Já as maiores valorizações ocorreram no Recreio dos Bandeirantes (R$ 1.570/mês, +17,9%), Barra da Tijuca (R$ 2.483/mês, +18,5%), Humaitá (R$ 2.520/mês, +19,8%).

Na tabela abaixo estão os locais onde o valor de locação é mais alto e mais baixo no Rio de Janeiro:

Mais barato (Mensal)Variação mensalVariação anual
Senador Vasconcelos (Zona Oeste)R$ 838Estabilidade-9,2%
Bangu (Grande Bangu)R$ 9620,9%-2,7%
Guaratiba (Zona Oeste)R$ 9661,8%-7,5%
Mais caros (Mensal)Variação mensalVariação anual
Jardim Botânico (Zona Sul)R$ 2.7001,6%14,5%
Ipanema (Zona Sul)R$ 3.6530,6%5,7%
Leblon (Zona Sul)R$ 3.860-0,3%2,8%

Preço do m² cai 0,1% em janeiro
O relatório do Imovelweb mostra que o preço do m² no Rio de Janeiro foi R$ 7.757 em janeiro, de forma que um apartamento padrão fica em torno de R$ 504.400. O valor é 0,1% menor do que o registrado em dezembro de 2020.
Nos últimos 12 meses, os bairros que mais se desvalorizaram foram Guaratiba (R$ 3.836/m², -15,6%); Pilares (R$ 4.208/m², -11,9%), Bento Ribeiro (R$ 3.804/m², -11,8%). No mesmo período, os bairros que mais tiveram aumento no preço de venda foram Vasco da Gama (R$ 4.994/m², +13,2%); Parada de Lucas (R$ 4.615/m², +14,3%) e Água Santa (R$ 4.624/m², +17,2%).

Confira a lista com o m² mais barato e mais caro do Rio de Janeiro:

Mais barato (m²)Variação mensalVariação anual
Pavuna (Zona Norte)R$ 2.1055,2%3,7%
Coelho Neto (Zona Norte)R$ 2.3401,3%-4,0%
Turiaçu (Zona Norte)R$ 2.3671,0%-9,9%
Mais caro (m²)Variação mensalVariação anual
Lagoa (Zona Sul)R$ 16.1880,1%3,3%
Ipanema (Zona Sul)R$ 19.291-0,2%2,5%
Leblon (Zona Sul)R$ 21.7270,4%1,9%

Rentabilidade
O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de janeiro, o índice foi de 4,5% bruto anual, o que significa que são necessários 22,1 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, tempo 6% menor que há um ano.

O índice mostra que os melhores bairros do Rio de Janeiro para investidores que buscam renda são Ramos (7%), Cosmos (6,5%) e Senador Vasconcelos (6,3%). Por outro lado, os menos rentáveis são Urca (3,1%), Gávea (3,1%) e Lagoa (2,9%).