iGUi cresce 277% em vendas, moderniza fábricas e gera empregos

Mantendo sua trajetória de recuperação, a iGUi fechou o mês de dezembro batendo recorde de vendas. A maior fabricante global de piscinas em poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV) registrou no último mês de 2020 uma alta de 277% nas vendas frente a dezembro do ano anterior. Percentualmente, foi o mês com melhor desempenho no período da pandemia da Covid-19 desde maio, quando a rede de franquias iniciou seu movimento de retomada e de recorde de vendas.

Fábricas ampliadas e mais empregos

De acordo com a franqueadora, todas as 15 fábricas distribuídas pelo Brasil tiveram um excelente desempenho nas vendas no período. O aumento recorde de vendas da iGUi em meio à Covid-19 levou a empresa franqueadora a reformar e ampliar suas fábricas e gerar mais empregos. “A exemplo do que constatamos em julho, agosto e setembro, em outubro e novembro também atingimos um volume recorde de vendas. E em virtude desse crescimento, tivemos um aumento de contratações em todas as fábricas. Em algumas até dobraram o número de funcionários”, conta Filipe Sisson, fundador e CEO da iGUi.

Ainda segundo o executivo, a maioria das fábricas teve que fazer ampliações e reformas para atender a demanda, gerando mais trabalho e mais investimento em equipamentos. “Aumentamos em 70% nossa equipe 0800 para atender os clientes, e ampliamos também a equipe de consultores para atender e intensificar o suporte ao franqueado. Registramos também um aumento de contratações de pelo menos 50% nas equipes das lojas, movimentando o mercado de construção civil. Além disso, houve a contratação de 20% a 30% mais estagiários para atendimento nas lojas”, finaliza.

TRATABEM

A TRATABEM – franquia especializada em manutenção, assistência técnica e venda de produtos para todos os tipos de piscinas criada pela iGUi – também contribuiu com a geração de empregos e renda. “Com o aumento das vendas e maior demanda por serviços de limpeza e manutenção das piscinas, contratamos mais instaladores, técnicos de manutenção e ajudantes”, afirma Lilian Marques, diretora da TRATABEM.

De acordo com Sisson, os bons resultados da iGUi e TRATABEM estão refletidos na permanência das famílias em casa, o que tem alavancado o desejo de tornar a residência mais aconchegante e, consequentemente, os investimentos no imóvel. “Sem ter para onde ir, muitas famílias resolveram valorizar as áreas de lazer e investir na qualidade de vida dentro do lar. Além disso, a chegada da estação mais quente do ano também contribui para o incremento das vendas da iGUi e da TRATABEM”, explica.

Ainda segundo o executivo, o marketing digital foi transformador para o dia a dia dos franqueados e também alavancou as vendas. “Percebemos que o nosso público-alvo estava conectado com as redes sociais e impulsionar a mudança de mindset dos franqueados passou a ser a nossa missão. Por meio da UniGUi, Universidade da Piscina, capacitamos os lojistas para as vendas online. Eles perceberam que o e-commerce tinha muito mais a oferecer do que podiam imaginar”, conclui.

De acordo com o balanço da franqueadora, até março as vendas ainda estavam alinhadas com o ano de 2019. Em março, o faturamento caiu 20% devido à pandemia. A recuperação começou em maio, seguida de junho, com um crescimento de 54%, julho, 123%, agosto, 215%, setembro, 211%, em outubro as vendas aumentaram 195% e em novembro, 160%.

eXp Realty, a imobiliária digital que mais cresce no mundo, anuncia expansão para o Brasil

Em fevereiro a eXp Realty, real estate tech norte americana subsidiária da eXp World Holdings (NASDAQ:EXPI), dá início às suas atividades no Brasil, um país estratégico no plano de expansão global da companhia. Fundada em 2009 e reconhecida no ecossistema por oferecer soluções que tratam as dores dos Corretores de Imóveis no mercado de intermediação imobiliária tradicional, a empresa vai concentrar seus esforços de expansão no mercado nacional, e para isso vai ministrar um Webinar de pré-lançamento.

No evento, a empresa vai apresentar sua visão, propósito, ferramentas e o modelo único de remuneração com comissões atrativas, programa de compensação e reconhecimento em ações da companhia nos EUA, e também um modelo de distribuição de receitas para aqueles corretores que ajudam no crescimento, desenvolvimento e retenção do time.

Nascida em ambiente digital, a eXp Brasil estará 100% operacional em 27 de fevereiro de 2021. Para dar o contexto de como a empresa atua e da sua proposta de valor, fará um Webinar no dia 02 de fevereiro, às 19h, pela plataforma Zoom, totalmente gratuito e em português. O evento será aberto a todos os corretores e imobiliárias que queiram conhecer melhor a iniciativa e falar um pouco mais sobre esse mercado no país.

O evento será apresentado por Michael Valdes, presidente da eXp Global, Jason Gesing, CEO da eXp Realty e Ernani Assis, Managing Director & Broker da eXp Brasil. Os participantes terão uma imersão no mundo dessa nova plataforma que está reinventando as relações entre imobiliária e corretores no mundo e desembarca no Brasil para oferecer uma oportunidade única para corretores visionários, empreendedores e que acreditam nos pilares da educação e tecnologia para escalarem seus resultados.

“Empreender é sempre um desafio, mas quando se tem uma plataforma estruturada, um bom networking e muita vontade de fazer acontecer, a caminhada fica muito mais fácil. A eXp Brasil quer ser esse parceiro para os corretores de imóveis que buscam crescer profissionalmente e ao mesmo tempo querem compartilhar conhecimento e experiências”, completa Ernani Assis, Managing Director & Broker da eXp Brasil.

Para realizar inscrição, basta acessar o link.

Serviço
Webinário de Pré-lançamento da eXp Brasil
Data e hora: 02/02, às 19h
Custo: gratuito
Site para inscrições:https://zoom.us/webinar/register/3016110741454/WN_ILtIMGA9SKK9uZC5RTtcrg

Setor imobiliário segura queda do PIB dos EUA

Os dados do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, responsável pela divulgação do PIB americano, mostram que o país teve recuo menor do que o esperado, de 3,5% em 2020. A previsão do FMI era de um recuo de 4,5%, estimativa compartilhada por grande parte do mercado financeiro. 

Para Leonardo Trevisan, economista e professor de Relações Internacionais da ESPM SP, o setor imobiliário, beneficiado pela política de juros baixos do Fed (Banco Central americano), foi o grande responsável pela contenção na queda. “O setor de serviços – que inclui gastronomia, turismo e lazer – foi muito castigado pela pandemia e puxou o PIB para baixo. Porém, a construção de casas nos Estados Unidos foi a maior em 14 anos, evitando um tombo ainda maior”, afirma.

A previsão do FMI é de que a economia americana cresça 2,5% em 2021. A confirmação disso dependerá não só da manutenção da política de juros baixos do Fed, mas também da aprovação no Congresso do novo pacote emergencial de 1,9 trilhão de dólares proposto pelo presidente Joe Biden. “O pacote prevê a distribuição de cheques de 1.400 dólares a cada americano adulto. Essa medida teria um efeito positivo no consumo e poderia, combinada com um bom desempenho do setor imobiliário, trazer mais uma surpresa no PIB de 2021”, afirma Trevisan.

ABRAINC: Construção Civil é principal destaque do Caged 2020

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) comemora o resultado do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de 2020 divulgado hoje, e que mostra a força do setor e a importância que a Construção Civil teve para que a atividade econômica no Brasil não sofresse ainda mais em um ano marcado pela pandemia da Covid-19.

Em 2020 a construção foi responsável pela criação de mais de 112 mil postos de trabalho com carteira assinada, liderando os setores que fazem parte da pesquisa, o que foi fundamental para o saldo positivo de 142 mil vagas criada no país. Os dados do Caged foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Economia. O setor adotou em 2020 uma série de rigorosos protocolos de segurança que garantiram a saúde dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, permitiram que as empresas continuassem operando, gerando emprego e renda.

“O resultado do Caged mostra mais uma vez a força e a relevância do setor de construção civil para o país. Mesmo em um ano marcado por uma crise de proporções poucas vezes vista, o setor conseguiu continuar operando e, mais do que isso, gerou empregos que fizeram a diferença para o Brasil” afirma Luiz Antônio França, presidente da Abrainc.

CFO do PayPal América Latina é o mais novo investidor da Houseasy

Lucas Medola, CFO da PayPal

Startup de Automação de Ambientes cresceu mais de 1.250% em 2020 e inicia o ano com um novo aporte e associada a grandes nomes do mundo dos negócios

O mercado de automação sempre foi uma área distante dos consumidores. Esta ideia era para o futuro, pois sempre se ouviu falar sobre o grande investimento financeiro que é necessário para se ter uma casa inteligente. A Houseasy, startup curitibana de IoT, chegou para revolucionar o conceito de casa inteligente com o seu kit boas-vindas totalmente gratuito. A procura pela facilidade de otimizar as ações em casa, fez com que a Houseasy crescesse exponencialmente no mercado de automação e acaba de receber dois aportes de peso, tanto para o financeiro da empresa, quanto para a sua credibilidade no mercado. Lucas Medola, CFO do PayPal na América Latina, aposta suas fichas na empresa e é o seu mais novo investidor.

O aporte representa o nível de confiança do mercado com relação às praticidades oferecidas pela Houseasy, bem como o potencial de crescimento da marca, mesmo diante do cenário de crise econômica em que vivemos. A verdade é que, a startup ganhou um impulso ainda maior com o isolamento social. O fato de as pessoas passarem mais tempo dentro de seus lares, fez com que a necessidade de automatizar as casas se antecipasse, e houvesse procura ainda maior em 2020. “A Houseasy nasceu com o propósito de democratizar o acesso à automação residencial, que ainda possui um alto custo aqui no Brasil. Ter a possibilidade de contar com um app que proporcione maior conforto, tecnologia e comodidade para o lar, fez com que os olhos das pessoas brilhassem, principalmente no momento atual”, revela Willian Power Homem, CEO e fundador da startup.

Willian Power Homem, CEO e fundador da Houseasy

A questão do acesso sempre foi um dos pilares do Paypal, que foi pioneiro ao oferecer métodos de pagamento diferenciados quando ainda não havia muitas opções online. Alinhado a isso, encontra-se o propósito de vida de Lucas Medola, CFO da empresa na América Latina, que busca “contribuir para uma sociedade mais justa, democrática e acessível para todos, seja no meu trabalho ou nos meus projetos pessoais, investindo em startups, como membro de conselho, mentor ou advisor”.

O empresário identificou uma familiaridade entre as marcas, e não hesitou ao propor um investimento a Willian. “Um dos principais pilares da Houseasy, aquele que me motivou a ser um dos seus investidores, está totalmente alinhado com a democratização dos serviços digitais e inclusão social, pois a empresa busca permitir o acesso aos serviços de automação residencial para toda população, de forma prática, rápida e com baixo custo”, complementa Medola.

Além disso, Lucas atribui sua decisão em investir na Houseasy ao fato de os fundadores, investidores, líderes e colaboradores da startup, além de super apaixonados pelo propósito da empresa, serem profissionais altamente qualificados e excelentes pessoas, honestas, com ética e boa índole, segundo ele. “Dessa forma, fico muito feliz e fazer parte desse time e espero poder contribuir com o sucesso da Houseasy”, finaliza.

Este é o segundo grande investimento recebido pela startup em menos de seis meses. O primeiro, de quase um milhão e meio de reais, aconteceu logo no início da pandemia, no mês de julho e ajudou a alavancar as operações da empresa.

As dificuldades da digitalização no mundo da Engenharia

Por Marcus Granadeiro

A maior dificuldade enfrentada hoje na digitalização de processos em nossa engenharia não está na tecnologia, tampouco nos apertados orçamentos, mas sim no modo de pensar e de tomar decisão por parte dos usuários, diretores e gerentes.

O antigo lema diz que a melhor ferramenta é que o usuário sabe usar. Quantos funcionários aprenderam a usar planilhas, fazendo tudo com elas, inclusive as transformando em seus  feudos de informação e, por elas, boicotam tudo vem pela frente visando eliminá-las?

Quantas vezes a tecnologia é comprada com base no seu custo direto ao invés de ser  analisando o custo total do processo antes e depois de sua introdução? Quantas vezes uma decisão é tomada em função de recursos que nunca serão usados?

Muitas vezes a qualidade do serviço, a metodologia e a experiência do fornecedor valem mais e têm mais impacto para o sucesso de um projeto de digitalização do que o software ou tecnologia que está sendo implantado. Não adianta escolher a aplicação mais completa e complexa quando não se consegue fazer sua equipe usar e nem obter a aderência deles aos processos. Nesses casos, a tal sonhada digitalização se mantém como um sonho ou ferramenta de marketing, mas não se concretiza na prática.

Há uma dificuldade muito grande no entendimento do conceito de processo e muito pouca valorização em seu mapeamento e entendimento do fluxo de informação e decisão, que são cruciais para se definir uma correta digitalização. A coisa mais comum em processos de digitalização é receber uma planilha com a mensagem: “digitalize este processo”. É planilha para tudo: diário de obra, controles de qualidade, segurança, processos comerciais, planejamento… todas as áreas fazem uso e elas ainda são criadas e operadas de forma isolada, com uma série de exceções não mapeadas e vão sendo descobertas conforme acontecem.

Uma vez implementada, inicia-se a fase de utilização, que é a aderência a digitalização. Mudar é intrinsecamente difícil e, por isso, o apoio e a participação da diretoria, além da plena confiança no fornecedor, são pontos fundamentais para o sucesso. Problemas ocorrerão, assim como dificuldades e pontos eventualmente não previstos ou mapeados fatalmente aparecerão, o que desencadeará em justificativas para abortar o processo, por isso, a confiança e a parceria com o fornecedor será fundamental. Não se trata de confiança cega, mas estruturada de forma sólida, baseada na visão do processo e em objetivos construídos a quatro mãos.

Colocado o raciocínio desta forma parece algo trivial, mas é não é. Há inúmeros casos em que a simples digitalização de um diário de obra parece algo mais complexo e de difícil implantação que um foguete espacial, mas não é. Portanto, mãos à obra para iniciar sua jornada de digitalização, deixando o costumeiro processo para atrás antes que sua operação seja ultrapassada pela concorrência.

Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo

Preços de venda e locação de imóveis comerciais encerram 2020 com queda

Valor médio de venda do segmento acumulou recuo de 1,21% no ano, enquanto o preço médio de locação declinou 1,07%
■ Análise do último mês: o preço médio de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² recuou 0,46% em dezembro, enquanto o preço médio de locação desse segmento apresentou queda de 0,13% no mesmo período. Comparativamente, esses resultados foram inferiores à variação do IPCA/IBGE (+1,35%) e do IGPM/FGV (+0,96%) no mês. No caso do preço médio de venda, a variação negativa foi impulsionada pelo comportamento do preço médio em: Brasília (-2,23%), Salvador (-0,90%), Porto Alegre (-0,77%), Rio de Janeiro (-0,58%) e Belo Horizonte (-0,54%), ao passo que a variação do preço médio de locação foi influenciada pelo declínio do valor médio dos imóveis comerciais nas cidades: Rio de Janeiro (-0,69%), Belo Horizonte (-0,30%), Niterói (-0,20%) e Curitiba (-0,19%).

■ Análise de 2020: o preço médio de venda de imóveis comerciais ampliou a queda nominal para 1,21% no acumulado do ano, ao passo que o preço médio de locação do mesmo segmento acumulou uma queda de 1,07% ao final do mesmo período. Para fins de comparação, a inflação acumulada em 2020 supera as variações citadas, tanto no caso do IPCA/IBGE (+4,52%) quanto IGP-M/FGV (+23,14%). A queda nominal no preço médio de venda de imóveis comerciais foi influenciada, nesse intervalo, pelo recuo do preço médio observado em cidades como: Brasília (-6,60%), Belo Horizonte (-3,74%), Rio de Janeiro (-3,56%), Niterói (-2,92%), Porto Alegre (-2,77%), Curitiba (-0,49%) e Campinas (-0,43%). Já com respeito ao preço de locação, os recuos mais expressivos em 2020 incluíram: Rio de Janeiro (-6,04%), Curitiba (-3,97%), Florianópolis (-1,28%), Belo Horizonte (-0,74%), Porto Alegre (-0,31%) e Salvador (-0,19%).

■ Preço médio de venda e locação: em dezembro de 2020, o valor médio do m2 de imóveis comerciais nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 8.392/m2, no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R$ 37,04/m2, entre aqueles destinados para locação. Entre todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R$ 9.591/m2), quanto para locação de imóveis do mesmo segmento (R$ 43,90/m2). Comparativamente, no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados foram de R$ 9.286/m² e R$ 37,60/m², respectivamente.

■ Rentabilidade do aluguel comercial: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis comerciais, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel (rental yield). O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a outras opções de investimento disponíveis (como, por exemplo, investimento em imóveis residenciais para obtenção de aluguel e aplicações financeiras). Em dezembro de 2020, o retorno médio do aluguel comercial (anualizado) foi calculado em 5,45% ao ano, superando a rentabilidade do aluguel do segmento residencial (4,70% ao ano), bem como o retorno médio real de aplicações financeiras de referência.

Nota (*): os preços considerados no indicador incluem apenas aqueles veiculados em anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, capta-se de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda pelo aluguel de espaços comerciais ao longo do tempo.

LafargeHolcim compra a Firestone Building Products

A LafargeHolcim anuncia a compra da Firestone Building Products (FSBP), líder em coberturas comerciais com tecnologias pioneiras em sistemas de refrigeração, isolamento, impermeabilização, verdes e solares. A aquisição é um marco para a companhia que busca se tornar líder global em soluções de construções inovadoras e sustentáveis. Sediada em Nashville, nos Estados Unidos, a FSBP vai continuar operando como uma empresa autônoma e manterá sua equipe de 1.900 funcionários na cidade onde atua. Com a aquisição, a LH adicionará 15 fábricas, 1.800 pontos de distribuição e três laboratórios de P&D à sua rede.

“Entramos no negócio de telhados, altamente atraente, estimado globalmente em US$ 50 bilhões. Juntos, entregaremos um crescimento acima do mercado, impulsionado por tecnologias e marcas inovadoras, bem como pela forte posição da Firestone Building Products no segmento de reparo e reforma que apresenta um alto crescimento, responsável pela maioria de suas vendas hoje. Nossa meta é ser líder global em sistemas de cobertura, com planos de expansão na Europa e América Latina”, informou Jan Jenisch, CEO da LafargeHolcim.

Com a operação, a LafargeHolcim também acelera o compromisso de construir um futuro net zero. Como os telhados são responsáveis por até 60% da perda de energia em edifícios, as tecnologias líderes da FSBP – refrigeração, isolamento, impermeabilização, sistemas de telhado verde e solar -, permitem uma vida mais sustentável. As soluções da empresa desempenham um papel fundamental na obtenção de certificações, por exemplo a LEED, complementando os produtos sustentáveis, como o concreto verde (ECOPact) e a espuma isolante Airium da LafargeHolcim.

A FSBP registrou vendas líquidas de US$ 1,8 bilhão e EBITDA de US$ 270 milhões em 2020. A operação está avaliada em US$ 3,4 bilhões, a ser financiada com caixa e dívida, mantendo a dívida líquida abaixo de 2x. Sinergias de US$ 110 milhões por ano são esperadas em uma base de taxa de execução dentro de dois anos após o fechamento do negócio, o que é esperado no segundo trimestre. A aquisição é o acúmulo de lucro por ação (EPS) desde o primeiro ano.

Aplicativo Concrete Já inova com transformação digital no setor de compra e venda de concreto

A tecnologia chegou não só para mudar a forma como nos relacionamos, mas também como trabalhamos. Quando bem utilizada, facilita a rotina e ajuda a otimizar o tempo. Um exemplo disso são os dispositivos móveis ou smartphones, que passaram a ser uma ferramenta essencial, não só pela facilidade na comunicação, como também na agilidade que os apps proporcionam.

No setor da construção civil, as construtech buscam otimizar o tempo e levar para uma obra ferramentas virtuais que possam substituir as ferramentas manuais tradicionais. Com a Transformação Digital, o uso de aplicativos como o Concrete Já, primeiro app para quem precisa agendar a concretagem de uma obra de forma rápida e simples, é uma opção para consumidores e concreteiras.  

De acordo com Donizeti da Silva, sócio diretor da Concrete Já, o aplicativo veio revolucionar a forma de comprar concreto usinado. “Com orçamento, agendamento e pagamento direto no aplicativo, nossos serviços são capazes de listar concreteiras disponíveis num raio de 35Km da obra informada, por ordem de preço e avaliação dos usuários do aplicativo”, lembra.

O novo modelo de negócios fortalecerá o relacionamento com as concreteiras, possibilitando a atuação direta na “dor” dos clientes, com velocidade de execução, redução de custos e desperdícios nas obras. A tese da empresa é atuar no B2C com soluções focadas no marketing de vendas diretamente relacionadas às empresas B2B oferecendo a digitalização do varejo do concreto.

De acordo com Rosangela Santos, Co-founder da Concrete Já, o aplicativo é ideal para quem precisa agendar a concretagem de uma obra de forma rápida e simples. Para usá-lo, os consumidores devem preencher questionário de orçamento de obra. Dessa forma, o Concrete Já instantaneamente utiliza essas informações para devolver um orçamento personalizado, de acordo com a concreteira mais próxima do usuário pelo usuário.

“O novo modelo de negócios fortalecerá o relacionamento com as construtoras, possibilitando a atuação direta na “dor” dos clientes, com velocidade de execução, redução de custos e desperdícios nas obras, lembra. A tecnologia para construção civil é uma grande aliada no desenvolvimento da gestão de obra. Com isso, o usuário também pode agendar a concretagem e efetuar o pagamento pelo aplicativo de forma rápida e prática, além de acompanhar o andamento do pedido”, finaliza Donizeti da Silva, sócio diretor da Concrete Já.

Empreendimento curitibano tem 100% das unidades vendidas em menos de um mês

All Batel, da GT Building, foi pré-lançado em dezembro; maior parte das aquisições foi realizada em menos de 10 dias

Em meados de janeiro, a GT Building – uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná – anunciou que seu último lançamento, o All Batel, vendeu 100% das unidades em menos de um mês, sendo que a maior parte das aquisições aconteceram em nove dias. Nesse período, o empreendimento que contém 294 apartamentos studio com tamanhos entre 17m² e 35m² ganhou mais de 200 assinaturas, o que representa cerca de R$50 milhões em vendas.

Alysson Sanches, diretor da GT Building e especialista no mercado imobiliário, atribui grande parte do sucesso do empreendimento à tipologia dos apartamentos e à consequente oportunidade de investimento. “Studios se tornaram tendência há algum tempo e definitivamente vieram para ficar. Isso porque atendem a necessidade de várias pessoas que moram sozinhas, como estudantes e solteiros, além de ser uma fonte de renda e negócio para investidores. Isso, somado às facilities que o edifício oferece, torna o cenário do All Batel muito benéfico”, diz. 

Sanches complementa afirmando que Curitiba é uma cidade que ainda não oferece todo o potencial de short stay que poderia. “A capital paranaense é turística e muito procurada, porém, não possui um grande leque de opções para quem quer locar um espaço por curta temporada. Essa atual escassez é ainda mais interessante para os investidores, que podem adquirir mais imóveis e colocá-los para alugar em plataformas e apps, como Airbnb, e aumentar o faturamento”, reforça.

A Yogha Gestão e Hospitality – empresa que gerencia canais de hospedagem – afirmou em dezembro de 2020 que existem mais de duas mil unidades cadastradas no Airbnb em Curitiba, sendo que ¼ dos apartamentos ativos possuem um padrão: são studios de apenas um quarto. Em média, é cobrado R$114 por diária nesse tipo de acomodação.

De acordo com o Instituto Municipal de Turismo, da Prefeitura de Curitiba, mesmo com a pandemia que assolou 2020, mais de 20 mil turistas foram atendidos em serviços direcionados ao turismo, como Jardim Botânico, Torre Panorâmica e rodoferroviária. Em 2018, segundo o mesmo órgão, além da contagem de atendimentos, cerca de 2,3 milhões de pessoas passaram pela cidade.

Alta expectativa

Além dos mais de 150 mil empregos formais que a construção civil gerou em 2020, segundo o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) também denota que o lançamento de imóveis em outubro de 2020 foi 85,5% maior comparado ao mesmo mês de 2019. Por isso, a incorporadora prevê que os próximos meses continuem sendo vantajosos não só para a GT Building, mas para todo o mercado imobiliário que se destacou como um setor menos variável economicamente em 2021.

A empresa pretende lançar entre seis e oito empreendimentos em 2021, sendo que um deles acontece ainda no primeiro trimestre. Com esses lançamentos somados às unidades em estoque (de empreendimentos lançados, mas ainda não vendidos), a empresa estima potencial de R$700 milhões no Valor Geral de Vendas (VGV) nesse ano. Em 2020, foram R$160 milhões em vendas.