ABRAINC: São Paulo encerra 2020 com maior volume anual de alvarás concedidos em 20 anos

O Indicador de Antecedente do Mercado Imobiliário (IAMI) da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), elaborado pela FIPE a partir de dados da Prefeitura de São Paulo, mostra que foram concedidos 984 alvarás para construção de novos empreendimentos verticais no ano de 2020. O número significou mais um recorde da série histórica iniciada em 2000. O indicador encerrou o ano com elevação de 8,3% em São Paulo, o que consolida a presença da capital paulista no mercado de construção que está em expansão.

“O índice mostra que as incorporadoras estão acreditando na economia brasileira pelo número de alvarás que estão sendo emitidos na cidade de São Paulo e este movimento que está acontecendo na capital paulista, com certeza, irá refletir em outras cidades do país”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antônio França.

O crescimento positivo foi em virtude do resultado do último trimestre em que foram concedidos 281 alvarás para novos empreendimentos verticais, uma alta de 4,1% em relação ao mesmo período de 2019.

São considerados empreendimentos verticais projetos com quatro ou mais pavimentos, aqueles classificados como Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de Mercado Popular (HMP) e conjuntos residenciais horizontais (R2H-3).

O presidente da Abrainc também acredita que o setor deva bater novo recorde na concessão e alvarás em 2021. “Nossa leitura é que o mercado está aquecido, e deverá continuar crescendo. A expectativa de volta do crescimento econômico, a perspectiva de que a vacinação contra a Covid-19 deva começar em breve e os juros que devem continuar em um patamar atrativo para os compradores fazem com que os empreendedores sigam interessados em investir em novos projetos” explica França.

Distribuição regional

A Zona Leste foi a região que mais teve alvarás concedidos em 2020 para novos empreendimentos verticais, concentrando 44,5% do total concedidos na capital paulista. Seguida pela Zona Norte (23,5%), Zona Sul (17,1%), Zona Oeste (10,7%) e Centro (4,3%).

No quarto trimestre de 2020, as regiões que mais contribuíram para a expansão da atividade construtiva foram: Zona Leste (41,6% do total de alvarás concedidos o ano passado), Zona Norte (22,4%), Zona Sul (20,6%), Zona Oeste (10,0%) e Centro (5,3%).

Com relação a variação do interesse imobiliário, houve um crescimento em 3 das 5 zonas da capital paulista em 2020, com destaque para o Centro, região que registrou um aumento expressivo de 55,6% no montante de alvarás concedidos em relação a 2019. Além disso, as zonas Norte e Leste apresentaram um crescimento de (+29,1%) e (+10,6%), respectivamente. Já as regiões que apresentaram queda no número de alvarás liberados o ano passado, são as Zonas Oeste com (-20,5%) e Sul com (-4,0%).

E na comparação do 4º trimestre de 2020 com 2019, é possível notar avanços na atividade construtiva no Centro com (+150%), Zona Sul (+38,1%) e Zona Norte (+12,5). Em contrapartida, as zonas Oeste e Leste apresentaram queda de (-22,2%) e (-10,0%), respectivamente.

Em números totais, no 4º trimestre de 2020, a cidade de São Paulo teve 281 alvarás concedidos, distribuídos nas cinco regiões da capital: Centro (15), Zona Norte (63), Zona Sul (58), Zona Leste (117) e Zona Oeste (28).

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Tecnologia como meio para fomentar a inovação na Construção Civil

Por Alexandre Quinze

O que significa a Transformação Digital? Muito mais do que um conceito da “moda”, esse é um movimento essencial para empresas em todo o mundo e uma escolha de CXOs (Chief Experience Officer) experientes.

Nesse processo a tecnologia é o meio e não o fim. Isto é, falamos de um apanhado de ferramentas criadas para gerar soluções e é justamente nessa finalidade que se faz a diferença. A tecnologia deve ser compreendida como “commoditie“, ou seja, ela é a matéria-prima para motivar a inovação.

Dentro desse contexto, a digitalização necessita estar conectada aos propósitos das organizações, mantendo a função de atender as necessidades dos clientes, parceiros e colaboradores. Em meio a pandemia do Covid-19 assistimos muitas empresas entrarem nesse movimento inesperadamente e, dessa forma, os alicerces do processo acabaram não correspondendo às expectativas porque não cumpriram a missão da servitização.

E o que é a servitização? É o movimento que as empresas fazem para agregar valor aos produtos oferecendo serviços relacionados a eles. É quando se oferece o “sistema produtos-serviços” ao invés de vender apenas o produto. E esse é um caminho ancorado pela Transformação Digital, graças ao uso da tecnologia a favor das soluções.

A tecnologia tem caminhado cada vez mais nessa trajetória sendo sustentada por iniciativas de inovação. Um ponto crucial dentro de uma cultura de inovação é o investimento em aprendizagem. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, mais de um terço das habilidades que eram consideradas importantes mudaram em 2020 e a força de trabalho deve se adequar a esse cenário.

Em uma cultura de inovação, o processo contínuo de desenvolvimento de habilidades tem que fazer parte da experiência. As empresas fornecem plataformas para que os funcionários continuamente possam aprimorar seus conhecimentos. Permanece a grande reflexão sobre o que é na verdade uma cultura de inovação.

A grande lição que temos aprendido é que o organismo chamado “corporação” não existe e é apenas um somatório de indivíduos que, na melhor das hipóteses (boas culturas de inovação), compartilham dos mesmos valores, crenças e atitudes. Com esses valores e crenças bem alinhados ao propósito nobre de inovar e melhorar o mundo, as atitudes individuais são somadas e criam a cultura de inovação tão desejada.

Há mercados carentes por tecnologia, nos quais o modelo de servitização se adequa perfeitamente às suas necessidades. É o caso da construção civil, que se movimenta em prol da descoberta da tecnologia como mola propulsora para a entrega de soluções eficientes e inovadoras.

As construtechs – startups da construção civil – vêm cumprindo o papel de agregar valor por meio da resolução de problemas que estagnam ou de fato travam o desenvolvimento do setor. Líderes de mercado se destacam por iniciativas que atrelam inovação e tecnologia para atender demandas específicas.

Nasce a TruTec, uma empresa do grupo da Vedacit – líder no mercado de impermeabilização no país – que reúne as construtechs com foco na servitização e em sistemas de construção baseados em dados para o desenvolvimento de soluções tecnológicas.

O novo modelo de negócios fortalecerá o relacionamento com as construtoras, possibilitando a atuação direta na “dor” dos clientes, com velocidade de execução, redução de custos e desperdícios nas obras. A tese da empresa é atuar no B2B com soluções focadas na saúde das edificações e no B2C oferecendo a digitalização do varejo da construção civil.

Outro exemplo de união eficiente da tecnologia com a inovação no setor é a Construcode, que pertence à TruTec. Trata-se de uma plataforma online que converte seus projetos de engenharia em etiquetas inteligentes que permitem, quando escaneadas por tablets e smartphones, acesso às plantas técnicas e envio de dúvidas direto para os projetistas no escritório.

Todas as iniciativas que inserem a tecnologia atuando a favor de uma gestão eficiente são válidas e seguem em um caminho de convergência com a inovação. É para esse caminho que devemos seguir. É nessa base que devemos quando olhamos para o futuro.

Alexandre Quinze, o executivo de Tecnologia da Informação da Vedacit, co-founder e CEO da TruTec.

Diversidade, tecnologia e sustentabilidade ditam as tendências para o mercado imobiliário neste ano

As discussões que permeiam a sociedade do século XXI, como o respeito à diversidade e a natureza e a importância da tecnologia na vida das pessoas, chegou ao mercado imobiliário e serão primordiais para conquistar compradores. É a conclusão do estudo 21 Tendências para o mercado imobiliário em 2021 desenvolvido pela Datastore.

De acordo com o CEO da Datastore, Marcus Araujo, a pandemia do novo coronavírus trouxe algumas novidades para o cenário atual do segmento, como, por exemplo, a busca por imóveis onde as pessoas possam viver melhor e com baixo risco de contaminação, bem como aqueles que possibilitem a junção perfeita entre moradia confortável e trabalho através de ferramentas digitais.

“Também entre as tendências que se identificam neste ano que se inicia é, por exemplo, ofertar empreendimentos com foco nas mulheres, nas diferentes formas de família e em pessoas com mais de 60 anos, bem como oferecer tecnologia capaz de facilitar a vida dos moradores e, claro, tudo isso sempre respeitando o meio ambiente”, afirma Marcus Araujo.

O estudo, desenvolvido a partir da análise de dados e do conhecimento e expertise da Datastore, aponta que um empreendimento para ter sucesso precisa se adequar às necessidades dos seus moradores. “Sem isso, os lançamentos não terão sucesso. Agora, mais do que nunca, é hora de ouvir e observar as necessidades reais dos clientes e entregar o que, de fato, eles querem e esperam”, conclui o CEO da Datastore.

As 21 tendências para o mercado imobiliário em 2021:

#1 Não há nada mais humano que o imóvel: tudo foi feito nos últimos cinco anos para fazer a velocidade de vendas dos imóveis decolar e isso só aconteceu a partir de uma crise gerada por um vírus, aliado a alguns fatores econômicos. E por quê? Porque o imóvel voltou a sua função original, a de proteger a vida.

#2 A segurança biológica é uma nova demanda: as pessoas vão preferir empreendimentos que ofereçam algum tipo de segurança biológica, um projeto que permita um menor risco de contágio em casos de epidemias ou pandemias.

#3 Os líderes estão no front das empresas: os líderes de incorporadoras, imobiliárias, e de equipes, estarão na frente, liderando suas equipes. A situação da pandemia exige isso.

#4 Fusão do mercado imobiliário com o mercado pet: os pets fazem parte das famílias. Quem ainda não entendeu isso, perderá uma fatia cada vez maior de clientes nesta nova década.

#5 As locações voltarão com tudo em 2021: parte das novas gerações que chegarão ao mercado imobiliário nos próximos 10 anos são desprovidas da sensação de posse do imóvel. Viver em imóveis alugados talvez seja uma opção para sempre!

#6 A maioria dos novos investidores querem ganhar com locações de imóveis e não com revenda: uma nova geração de investidores chegará a cada ano ao mercado imobiliário. São pessoas com 35 anos hoje e que terão 45 anos no final da década, muitos ainda moram com os pais e só vão se casar mais tarde.

#7 Os novos empreendimentos precisam estar obrigatoriamente conectados com as entregas de alimentos: durante a pandemia, a entrega ganhou um grande valor agregado, agora ela faz parte da vida de todas as gerações.

#8 O “2 quartos” (sem ou com suíte ou com 2 suítes) é o chassi imobiliário do Brasil em 2021: por uma mudança de comportamento, o tamanho das famílias está diminuindo de forma acelerada desde 2013/14.

#9 Os novos grupos de demanda para 2021 não compram o que consideram excessos nos imóveis: em 2021, as pessoas comprarão aquilo que é essencial para elas. Lembrando que a maior demanda do século não é por espaço ou m2, mas sim por tempo, atenção, felicidade, experiências e gigabytes de dados, todos estes itens são imateriais.

#10 Já existe a “entre-demanda”: moradia, trabalho e lazer no mesmo imóvel, só a conexão com internet importa: as pessoas que ganham dinheiro no ambiente digital se posicionaram de forma veemente e só atendem e agem pelo meio digital. Este fato, acelerado pela pandemia, muda profundamente a relação com os imóveis.

#11 As mulheres revolucionarão as funções no mercado imobiliário em 2021: em 2020, as mulheres fizeram, venderam, compraram e investiram em imóveis. Elas são engenheiras, arquitetas, corretoras de imóveis, diretoras comerciais, CEOs. A cadeia imobiliária está repleta delas e isto é muito saudável!

#12 As equipes que fazem o mercado imobiliário terão mais presença de grupos, antes considerados minorias, inclusive em cargos de liderança: em 2021, o mercado imobiliário será também um lugar de diversidade onde todas as sensibilidades se somarão para criar imóveis onde pessoas felizes vão morar. Quer atender bem a diversidade nos clientes que vão comprar imóveis? Então respeite e tenha uma equipe também com diversidade.

#13 Chega de gramados, as pessoas querem paisagismo adulto e sustentabilidade que gera economia no bolso: os novos compradores de imóveis não querem só gramados nos empreendimentos, eles querem árvores, de preferência preservadas. Ou seja, áreas de matas permanentes. Isto valerá mais que qualquer outra coisa em um empreendimento imobiliário nos próximos anos.

#14 Em 2021, os novos empreendimentos estarão conectados com aplicativos para facilitar as entregas de tudo, principalmente dos serviços: os imóveis não estão prontos para pessoas que querem se deslocar o mínimo possível, mas terão que se adaptar. Isso é uma forte tendência para a década e não importam as idades.

#15 As parcerias moldarão o novo ano e a nova década: não há outro caminho para crescer que não seja compartilhando ideias e construindo parcerias com as pessoas que não são do seu ciclo familiar.

#16 A longevidade é a busca do século, imóveis para quem tem mais de 60 anos também: completar 60 anos a partir de 2021 significa ter mais dinheiro, poupança, viver bem e fazer muitos investimentos, de preferência, investimentos imobiliários.

#17 Em 2021, os brasileiros que moram fora do país comprarão mais imóveis aqui no Brasil: Para isso, as empresas brasileiras devem ter alcance na internet para esses brasileiros que moram fora, e ainda mais preparo no atendimento.

#18 As pessoas que não moram em lugar algum ou em qualquer lugar estão chegando ao mercado imobiliário: essa demanda não compra imóveis, só aluga e obrigatoriamente por aplicativos e por períodos curtos. São como nômades: há sempre um apartamento bem decorado que está sempre esperando em algum lugar interessante.

#19 Já temos o maior patamar de famílias interessadas em comprar imóveis do século 21: após o sucesso das vendas dos imóveis em 2020, o Brasil acaba de atingir o maior patamar de famílias interessadas em comprar imóveis desde o início do século 21 com impressionantes 13,42 milhões de famílias em todo o país.

#20 A geração dos Centennials carrega consigo a centelha do futuro do mercado imobiliário: os jovens com menos de 20 anos trazem uma revolução dentro de si: eles protegem a natureza, adoram os animais, muitos são filhos únicos, tem poucos primos, não querem ter ou vão ter pouquíssimos filhos, vivem dentro do quarto, mas nunca sozinhos e sim conectados a muitos outros através da internet.

#21 Em 2021 invista em você, invista em conhecimento, é o bem imaterial que mais valorizará na década: em todos os tempos, nunca houve tanto conhecimento, tanta informação e tantos dados disponíveis. Quando você absorve e internaliza este conhecimento, coisas maravilhosas podem acontecer.

Mercado imobiliário: é a vez da multipropriedade

e você acha que o futuro traz novidades só na forma como as pessoas se locomovem ou nas interações de trabalho, você está enganado. Atualmente, é possível que todo o estilo de vida, incluindo as tão sonhadas férias, sejam redefinidas de modo a maximizar os benefícios.

O segmento de multipropriedade, modalidade imobiliária em que é possível adquirir um imóvel de férias em cotas, sendo de fato um sistema de propriedade compartilhada, é um dos motivos que tem feito grandes redes hoteleiras apostarem na construção de novos hotéis no Brasil.

A empresa Caio Calfat Real Estate Consulting desenvolveu o 5º relatório sobre o “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedade no Brasil 2020”, no qual demonstrou um crescimento, em 2020, de 5,93% do Valor Geral de Vendas em relação a 2019, o que totalizou R﹩ 24,1 bilhões. Além disso, foram ofertadas em 2020 cerca de 430 mil frações de multipropriedade.

O mercado deve continuar em crescimento em 2021. Para investidores do segmento, novos hotéis vão buscar a multipropriedade para minimizar os efeitos da sazonalidade por meio de vendas de diárias hoteleiras de forma antecipada e, também, por meio da venda das frações.

Atuando nesse mercado desde 2018, Ademar Brumatti Jr, CEO da 2Share, rede de franquias de multipropriedade investida pelo Grupo VCI, acredita que 2021 será o ano do compartilhamento no Brasil. “Um dos nossos maiores objetivos é desmistificar o mercado de multipropriedade no Brasil, ou seja, fazer com que as pessoas compreendam que as frações imobiliárias são uma forma mais inteligente e acessível de possuir um imóvel de férias. Além disso, oferecem a segurança e estabilidade de um bem próprio e herdável, os custos são divididos de forma proporcional e possibilitam viajar para mais de 100 países por meio do intercâmbio, não sendo necessário passar as férias sempre no mesmo local”, afirma.

Atualmente, a 2Share comercializa frações imobiliárias do Residence Club at the Hard Rock Hotel Fortaleza e Residence Club at the Hard Rock Hotel Ilha do Sol. Em breve, a rede de franquias também irá inserir no portfólio de produtos um empreendimento em Gramado-RS, e ao longo de 2021, serão lançados mais empreendimentos com as bandeiras Hard Rock Hotels e da marca espanhola Eurostars.

A rede projeta vender R﹩ 180 milhões até o final de 2021. “Sabemos que o mercado está aquecido e nossos produtos são diferenciados, somos a única marca que trabalha com marcas internacionais e premium. Temos um grande potencial e somos pioneiros na comercialização de multipropriedades de hotéis de luxo”, finaliza o CEO.

Grupo EPO contratou 80% a mais e cresceu as atividades em mais de 15% em 2020

A construção civil está em forte ritmo de crescimento e tem registrado índices mais positivos mês após mês. Segundo pesquisa divulgada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) o PIB do setor no País cresceu 5,6% no 3º trimestre de 2020, a maior alta desde o 1º trimestre de 2014; e em Minas Gerais cresceu 6,5% no 3º trimestre deste ano, a maior alta desde o 1º trimestre de 2007. O Grupo EPO, que possui 28 anos de atuação no mercado imobiliário de alto padrão, vem atestando este crescimento. 

Em 2020, a empresa  gerou mais de 100 empregos diretos e mais que o dobro em empregos indiretos, o que representa um número de 80% a mais de contratações de mão de obra se comparado com o ano anterior. Em relação às vendas, Gilmar Dias dos Santos, diretor-presidente do Grupo EPO, conta que a construtora ‘extrapolou’ em 10 % a meta de vendas para o ano. Em um período atípico de pandemia, este resultado foi muito bom, conseguimos passar pela crise e nos superar”, enfatiza. 

Em 2020, a empresa lançou dois empreendimentos residenciais, o Parque Bandeirantes no Sion, o  Rio Branco na Savassi e um loteamento em Betim (Bairro Kubistchek). Todos com grande sucesso de aceitação e vendas. “A segurança dos colaboradores, principalmente nos canteiros de obra, sempre foi prioridade na EPO e na pandemia todos os cuidados foram redobrados”, pontua o empresário. 

“Com governança, processos de gestão e produção bem estruturados estamos preparados para os desafios. Cada obra, serviço e empreendimento da EPO é marcado pela inovação,  com foco na satisfação dos clientes, aliado à sustentabilidade. O resultado é fruto disso. Ao longo destes anos, são mais de 400 obras de alto padrão entregues e mais de 1.200.000 m² construídos com requinte e qualidade”, ressalta. 

Para Gilmar, o sucesso da empresa em 2020 se deu pelo fato da EPO contar com uma equipe de colaboradores criativos, dedicados e competentes. “Prezamos por um atendimento diferenciado e exclusivo aos nossos clientes e por isso somos reconhecidos pela pontualidade, respeito e profissionalismo”, destaca. 

Futuros negócios- Para 2021, o empresário  afirma que as expectativas são positivas, com a previsão de lançar mais quatro empreendimentos no primeiro semestre. O Brisa Residencial, que terá apartamentos com 377 m²,  quatro suítes e quatro vagas de garagem, será erguido no Vale do Sereno,  em Nova Lima. A EPO também vai lançar mais uma etapa do  Navegantes,  empreendimento inovador na Lagoa dos Ingleses. Serão torres residenciais de dois e três quartos, com opções de suítes duplex, de 58 m² a 131 m²,  com duas ou três vagas de garagem; e salas comerciais de 27 m² A 297 m². 

Já o Arthur Bernardes Residencial, será erguido no coração do bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, e terá apartamentos de  57 m² à 107 m², com uma ou duas suítes e até duas vagas de garagem.  Outro destaque é  lançamento do Luar Residencial,  que fará parte do

Botânico Casa Natureza,complexo composto por edifícios em completa harmonia com a natureza,  junto com os residenciais Sol e Terra, já construídos.  O Luar será erguido em torre única com 20 pavimentos, quatro apartamentos por andar, sendo, 80 aptos tipos e quatro coberturas.

Segundo Gilmar, a EPO está preparando mais dois loteamentos para lançamento em 2021, sendo o primeiro na região de Ouro Preto e o segundo em Sete Lagoas. “Nossa expectativa são as melhores, com a observância nos desdobramentos da economia, saúde e em especial na escalada dos custos de produção.  A construção civil sempre foi e sempre será parte importante do processo de retomada. Temos muito a contribuir e vamos trabalhar com confiabilidade, ética e qualidade”, afirma.

Fintech passa a ser hub de empresa de Aço e Cimento

A pandemia, de fato, acelerou o processo de buscar novas maneiras de inovar dentro das organizações, seja na área da comunicação, por meio de aplicativos de reuniões virtuais, no uso em escala de uma estrutura de home office ou em medidas para apoiar a sustentabilidade de toda a cadeia. De uma forma ou de outra, as companhias que estão se destacando nessa época, agora procuram novas ações para fazer diferente.

Com isso, muitas empresas começaram a procurar por hubs financeiros que servissem de apoio ao funcionamento de suas cadeias produtivas, como é o caso da gigante InterCement Brasil , uma das líderes na produção de cimento no País. A organização encontrou na Monkey Exchange , startup de soluções financeiras que permite que fornecedores de grandes grupos ganhem acesso a uma liquidez maior e que possuam, de forma isolada, um custo extremamente competitivo, o parceiro ideal para melhorar o relacionamento entre seus fornecedores, clientes e instituições financeiras, criando um ambiente propício para o crescimento, com uma série de vantagens para todos.

“Nos últimos cinco anos, o setor de cimento estava em um momento de baixa, sem valores reajustados, com número de obras públicas em queda. Porém, este ano, a economia voltou a crescer exponencialmente, o que faz com que a Intercement Brasil esteja em um momento espetacular, sendo um dos modelos de negócios mais promissores, tanto para a empresa de cimento, quanto para nós”, comenta o CEO da Monkey Exchange, Gustavo Muller.

Além disso, o executivo destaca que sobrevivência e sustentabilidade são questões imperativas em momentos de crise como a que vivemos. “As empresas se reinventaram, trazendo impactos muito positivos para seus negócios. Por meio da plataforma da Monkey, a antecipação de recebíveis acontece de forma 100% digital e os clientes têm total controle e podem escolher quais recebíveis querem antecipar”, explica Gustavo.

Por meio de um sistema inteligente, a fintech atua com 22 bancos e instituições financeiras e os fornecedores das empresas, que são conectadas à Monkey e recebem à vista a prestação que iriam receber a prazo, encontram uma taxa 30% menor do que um empréstimo convencional.

“A InterCement Brasil entende que com essa parceria será possível reduzir o custo financeiro e gerar irrigação com maior liquidez, não somente garantindo a sobrevivência dos fornecedores, como também, causando impacto na sustentabilidade de nossa empresa e das cadeias produtivas. A Monkey atua como instrumento de indução para democratizar o crédito e será nossa aliada para auxiliar no crescimento sustentável de toda nossa base de fornecedores e parceiros, especialmente em cenários econômicos cada vez mais desafiadores”, ressalta Lucilene Carriel, Gerente Financeira da InterCement Brasil.

Crescimento de portarias remotas abre novas vagas de emprego

Com atendimento realizado à distância, as portarias remotas têm atraído condomínios em busca de mais segurança e economia. Estima-se que a tecnologia custe cerca de 30% a 40% a menos do que uma portaria tradicional e represente uma economia de até 70% nas contas do condomínio – podendo resultar até uma diminuição no valor repassado aos moradores. Em plena expansão, as empresas de Portaria Remota enfrentam um grande desafio: a falta de mão de obra qualificada para ocupar as vagas de emprego.

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) com representantes do segmento de Portaria Remota mostrou que 62,9% das empresas estão com vagas abertas imediatamente, enquanto 28,6% pretendem abrir novos postos de trabalho ao longo de 2021.

“O ano de 2021 prevê um nível de contratação de operadores de portaria remota maior que nos últimos anos girando em torno de aumento de 20% nas contratações. Essas podem ser profissionais do mercado de atendimento ou telemarketing e do programa de qualificação de porteiros físicos para operação de portaria remota”, informa José Antonio Talarito, Diretor Operacional da Energy Portaria Remota.

Contudo, 94,3% das empresas apontam que sentem falta de mão de obra qualificada para ocupar as vagas remanescentes. Para suprir essa lacuna, 62,9% das empresas realizam projetos de capacitação internamente. Muitas dessas iniciativas são voltadas aos porteiros que são realocados em novas funções após a chegada da tecnologia. Cerca de 60% dos entrevistados já contrataram porteiros para realizar uma nova função após a implantação da Portaria Remota, 54,3% durante a pandemia.

“Temos grandes expectativas para 2021. O setor está em alta e o mercado cada vez mais maduro. É uma excelente oportunidade de novos empregos e, para isso, criamos uma plataforma de treinamentos para capacitar interessados nessa nova profissão de operador remoto e requalificar os porteiros presenciais”, explica Cassio Kienen, Diretor de Operações da Folk Portaria Remota.

O fenômeno aponta para o posicionamento que a Abese vem construindo ao longo dos anos para desmistificar a relação entre portaria remota e desemprego. Primeiro, porque muitas vezes a função do porteiro não desaparece completamente, muitos condomínios optam por uma operação híbrida – o porteiro continua atuando no período diurno e a Portaria Remota no período noturno e de madrugada quando o movimento é menor. Assim, os benefícios garantem uma economia importante, uma vez que não há adicional noturno, por exemplo.

“Esse tipo de transição se parece muito com a antiga profissão de telefonista, os profissionais acabaram sendo incorporados em outras funções. É preciso ter em mente que a tecnologia também cria muitos novos postos de trabalho como ofertas de trabalho para atividades pertinentes ao atendimento, ao monitoramento externo, instalações de sistemas, desenvolvimento de softwares, dentre outras funções”, finaliza a Presidente da Abese, Selma Migliori.

Vagas de construção civil aumentaram 37% em 2020

Houve aumento de 37% no número de vagas de construção civil até novembro de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019, segundo levantamento realizado pelo Banco Nacional de Empregos (BNE). Apesar da crise econômica e sanitária causada pela pandemia de Covid-19, a compra da casa própria f oi facilitada , pois houve redução dos juros e a criação de linhas de financiamento nos bancos.

Para Marcelo de Abreu, CEO do BNE, muitas pessoas buscaram por casas na pandemia devido ao conforto. “Com o isolamento social, muitas famílias acabaram procurando por oportunidades de compras de casas devido ao conforto, maior espaço e áreas de lazer. Além disso, com o aumento de pessoas trabalhando em home office mudou a dinâmica do uso da residência para o trabalho. Esse comportamento, além das facilidades com juros baixos, interferiu diretamente no setor de construção civil, que teve maior movimentação de vagas do que em 2019”, conta.

De acordo com a pesquisa, os meses com mais vagas abertas no setor de construção de civil foram agosto, setembro, outubro e novembro de 2020 – consolidando uma retomada do setor no segundo semestre. “Esses meses marcaram a flexibilização das medidas de isolamento e o retorno das atividades econômicas, o que obviamente aqueceu ainda mais o mercado”, explica.

Mais de 324 mil imóveis foram financiados só neste ano no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). “Além de ter tido bons resultados neste ano, o setor imobiliário e de construções deve ainda continuar em crescimento em 2021, sendo que as profissões de pedreiro e mestre de obra serão ocupações com disponibilidade de vagas”, finaliza.

Creditas adquire Bcredi para potencializar sua atuação no mercado imobiliário

A Creditas inicia o ano com o anúncio da aquisição da Bcredi, plataforma digital focada em crédito imobiliário.

Com a aquisição, a Creditas tem os objetivos de reforçar a estrutura de seu vertical imobiliário, que já é referência no Brasil, e aumentar a aposta em parcerias. Com ela, vai acelerar ainda mais e avançar na criação de um ecossistema imobiliário para democratizar o acesso ao Home Equity tanto para seus clientes quanto para empresas que querem oferecer o produto para o consumidor brasileiro.

Fundada em 2017 por Maria Teresa Fornea Caron (“Tete”), a Bcredi é reconhecida por ser uma fintech especializada nos produtos empréstimo com garantia de imóvel e financiamento imobiliário. Com foco em canais de B2B2C e com o desenvolvimento de soluções de “LaaS” (lending-as-a-service).

A Tete passa a ser a nova VP de crédito imobiliário e consolida a liderança do produto de home equity da Creditas e o negócio imobiliário da Bcredi. Juntamente com ela, a liderança da Bcredi vai ter um papel essencial no desenvolvimento da vertical imobiliária na Creditas. “Nosso propósito de descomplicar o crédito imobiliário e impactar de forma positiva a economia se potencializa ainda mais com esse novo passo junto à Creditas”, comenta Tete. 

Viviane Sales, anterior VP de Home Equity, passa a assumir a área Creditas @work, que agrupa todos os produtos de benefícios para nossas empresas parceiras: crédito consignado, antecipação de salário, cartão de benefícios e previdência privada, assim como a coordenação do canal empresas para os demais produtos da Creditas, incluindo nosso inovador e-commerce (Creditas Store).

O Banco Bari, atual sócio e cofundador, vende sua participação na empresa. O fundo de investimento brasileiro eBricks (agora Igah Ventures) vira acionista da Creditas, somando sua expertise aos demais investidores da fintech.

A marca Bcredi vai continuar operando nos próximos meses e esperamos que a integração dos times aconteça progressivamente durante 2021. A transação ainda precisa ser aprovada pelo CADE. Com a integração da Bcredi, reforçamos nossa posição como plataforma de clientes focada em três ecossistemas: imobiliário, auto e salário.

Fonte: Creditas

Wimoveis mostra perfil de busca de imóveis residenciais no Distrito Federal

De acordo com informações do portal Wimoveis, o maior portal imobiliário do Distrito Federal, em novembro de 2020 os moradores da região estavam mais interessados em comprar imóveis do que alugar. Do total de buscas do portal no mês, 58% eram de imóveis para venda e 42% para locação. Em 2019, esse número era diferente: 51% buscavam por imóveis para alugar e 49% para comprar.

O portal Wimoveis mostra ainda que, em novembro de 2020, os moradores do Distrito Federal estavam mais a procura de apartamentos (82%) do que casas (18%). As buscas eram, em sua maioria, por imóveis de três quartos (31%) e dois quartos (30%). O percentual de buscas por um quarto era 21%, por quatro quartos 16% e apenas 2% dos que entraram no site procuraram por imóveis sem quartos.

“Quando observamos os dados de Brasília, percebemos que o mercado se mantém aquecido apesar da crise. Tanto é que muitos moradores preferem comprar imóveis, até pensando que a longo prazo isso pode trazer um retorno muito positivo. Além disso, os dados do Imovelweb indicam uma valorização nos valores de venda de imóveis”, explica Leonardo Paz, CEO do Imovelweb.

Em novembro de 2020, o preço médio do metro quadrado em Brasília foi de R$ 9.885, o que representa um aumento de 3,2% em 12 meses.