Imovelweb lança solução que traz facilidades para quem quer trocar de imóvel

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, lança o “Troca Fácil Imovelweb”, solução que permite comprar uma nova residência antes mesmo de vender a antiga. Construída em parceria com a CrediHome, a solução oferece a possibilidade de o comprador obter crédito – com a carência de até 12 meses – para a entrada do novo imóvel ao oferecer o anterior como garantia.

De acordo com Tiago Galdino, CFO do Imovelweb, o portal busca sempre a inovação e, por isso, está em constante atualização para entender quais as maiores necessidades dos clientes.

“Sabemos que o processo de venda de um imóvel pode levar tempo e que muitas pessoas têm urgência na mudança. O Troca Fácil Imovelweb chega justamente para facilitar esse processo, pois torna mais rápida a jornada de compra do novo imóvel, além de oferecer uma das menores taxas do mercado. Essa é mais uma iniciativa inovadora do Imovelweb, que já oferece outras soluções financeiras que trazem benefícios para quem quer comprar um imóvel”, explica Galdino.

O Troca Fácil Imovelweb permite receber um crédito de até 55% do valor da garantia, possui um tempo de até 15 anos para o pagamento, que também pode ser feito a qualquer momento, e as taxas estão a partir de 0,85% ao mês. A solução também oferece seguro de vida e seguro do imóvel, seguindo a tabela SAC (Sistema de Amortização Constante).  Para saber mais sobre o Troca Fácil Imovelweb, acesse o link.

Com o objetivo de continuar a contribuir para a inovação no mercado imobiliário, a CrediHome tem fortalecido sua parceria com a Imovelweb, iniciada no último ano, com o lançamento de produtos exclusivos.

“Sempre acreditamos na inovação e tecnologia como as grandes facilitadoras de um mercado tão burocrático como o imobiliário. Por isso, se unir a uma plataforma que agiliza a busca dos imóveis de forma totalmente digital faz com que nossos clientes se sintam amparados com mais uma opção que pode fazer suas vidas mais fáceis ”, afirma Bruno Gama, CEO da CrediHome.

Em 2020, o Imovelweb anunciou o lançamento de uma plataforma com foco em serviços financeiros, como consócio, financiamento, crédito pessoal, seguro fiança e leilões. Por meio de parcerias com empresas inovadoras do mercado, o Imovelweb se torna uma importante aliada dos seus clientes, com oferta de soluções que reduzem a burocracia e atendem aos mais diversos perfis de consumidores.

“Em 2021 não será diferente, queremos inovar e oferecer soluções atrativas para os nossos clientes. Por isso, estaremos nos atualizando constantemente para garantir que os consumidores tenham acesso as soluções financeiras que os permitam conquistar os seus objetivos com mais facilidade e transparência”, finaliza Tiago Galdino.  

Grupo Patrimar tem recorde de vendas e lançamentos em 2020

De acordo com a Prévia Operacional do 4T20 (4º Trimestre de 2020), o Grupo Patrimar – construtora e incorporadora mineira que atua em BH, RJ e no interior de SP nos segmentos de baixo, médio e alto padrão -, fechou o ano com resultados históricos de lançamentos e vendas. Para 2021, a expectativa é aumentar seu tamanho em decorrência do forte crescimento das operações.

Em 2020, a companhia lançou cerca de R$ 734,1 milhões em VGV, com crescimento de 45,9% quando comparado a 2019. Vale destacar que dois empreendimentos de alta renda da companhia foram lançados no mês de dezembro de 2020, totalizando um VGV de R$ 439,5 milhões. “O desempenho de vendas desses dois empreendimentos deverá impactar positivamente o volume de vendas contratadas no primeiro trimestre de 2021”, explica Felipe Enck Gonçalves, Diretor de Relação com Investidores da Patrimar.

No consolidado do último ano (12M20), a companhia comercializou 908 imóveis, sendo 257 unidades habitacionais só no 4T20. O segmento de alta renda continua sendo o mais representativo nas vendas da Companhia, com 71,3% participação no 4T20 e 75,0% no total de 2020, o que reforça a liderança e força neste mercado. O VSO (Vendas Líquidas sobre Oferta) de 2020 fechou em patamar saudável de 40,4%.

Além disso, o Grupo Patrimar fechou o ano com banco de terrenos somando um VGV potencial de R$ 7,2 bilhões (R$ 5 bilhões % Patrimar), com um volume expressivo de empreendimentos em fase final de aprovação. “Os excelentes resultados reforçam o compromisso com a rentabilidade da companhia”, afirma Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.

De acordo com Felipe Enck Gonçalves, “a empresa segue na contramão da crise e continua investindo. Em 2021, o cenário do mercado imobiliário é bastante positivo diante das baixas taxas de juros e qualidade dos nossos produtos. Estamos otimistas”, finaliza. Os dados consolidados do 4T20 serão divulgados no início de fevereiro.

A metrópole dos esquecidos

Por Luiz Augusto Pereira de Almeida

São Paulo, com seus 12 milhões de habitantes, é a triste síntese do equivocado planejamento da expansão dos maiores municípios brasileiros. Trata-se de um erro histórico, que cria privilégios, promove imensa estratificação demográfica e social, conspira contra o crescimento econômico, o desenvolvimento e o meio ambiente, levando a uma situação caótica de uso e ocupação do solo. A questão é mostrada com imensa clareza em filme do filósofo e premiado fotógrafo João Farkas, intitulado “A cidade segregada”, que aborda todos os problemas decorrentes da disfunção do meio urbano no País.

A distância entre a residência da maior parte dos habitantes e dos escritórios ou fábricas é um dos problemas que prejudicam a qualidade da vida. Muita gente, tendo de pegar vários ônibus, trens e metrô, consome seis horas diárias apenas para ir e voltar de casa ao trabalho. Dois terços dos paulistanos viajam mais de duas horas por dia para ir trabalhar, ou seja, quatro horas para ida e volta.

A região onde se localizam 70% dos empregos, o centro expandido, tem poucos habitantes, apenas cerca de dois milhões de pessoas, integrantes da classe alta e da classe média alta. Empurramos a classe média baixa e os mais pobres para cada vez mais longe. Cinco milhões de habitantes da classe média estão morando na periferia. Quanto mais distantes os imóveis, mais baratos. Quanto mais próximos, mais caros e inacessíveis para a maioria.

O centro expandido de São Paulo tem 250 quilômetros quadrados. É quatro vezes e meia maior do que Manhattan, em Nova York, e duas vezes e meia o tamanho de Paris. A região perdeu 400 mil habitantes nos últimos 30 anos. Apenas 22% do total de paulistanos vivem nesta “cidade intramuros”, enquanto 78% estão nas periferias, onde numerosas áreas, e não apenas as favelas, não têm áreas verdes, saneamento básico adequado, equipamentos de lazer e, o que é mais grave, a presença do Estado em termos de saúde, segurança e habitação. Essa distribuição urbano-demográfica contraria a lógica da justiça social e da qualidade da vida, pois as pessoas deveriam trabalhar, estudar, ter assistência médica e lazer nas mesmas regiões onde moram.

São Paulo é uma cidade tão desigual, que a taxa de mortalidade infantil em vários bairros chega a ser 20 vezes maior do que nas regiões mais desenvolvidas. Quem mora em áreas periféricas vive, em média, 23 anos a menos dos que habitam o centro expandido. Por exemplo, a longevidade média em Moema é de 80 anos, ante 57 em Cidade Tiradentes. Moradores dos locais mais afastados levam cerca de 75 dias para marcar uma consulta médica na rede pública de saúde.

Também é difícil prover saneamento básico, água e esgoto para todos, em áreas tão espalhadas. São Paulo precisaria tornar-se mais adensada, para que pudesse ter uma adequada infraestrutura, cujo custo de provisão seria muito menor. A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) define como densidade ideal a relação de 400 habitantes por hectare, que expressa o equilíbrio entre qualidade de vida e desempenho dos equipamentos urbanos. Em São Paulo, são apenas 125. Ou seja, estamos na contramão do mundo civilizado.

O uso e a ocupação desordenados do solo também levam à devastação de mananciais hídricos e da vegetação, com numerosas invasões de terrenos que deveriam ser preservados. Mais recentemente, essa atividade ilegal passou a ser exercida pelo crime organizado, que ocupa amplas áreas, desmata e faz loteamentos clandestinos, comprados por milhares de pessoas, que nem desconfiam das irregularidades. Por conta disso, o município perdeu 7,2 milhões de metros quadrados de verde e 1,2 milhão de árvores. Até 2030, São Paulo terá mais 1,2 milhão de moradores. É preciso pensar em todas essas questões para reorientar os planos de expansão.

Enquanto a maioria do povo enfrenta as agruras dos erros históricos do planejamento urbano, o centro da cidade, área com ampla infraestrutura, vai sendo cada vez mais abandonado, com prédios invadidos, colocando em risco a segurança, a vida e a integridade de milhares de serem humanos. Seria importante repovoar de modo adequado e digno essa região.

É preciso rever as políticas públicas de uso e ocupação do solo em São Paulo e nas cidades brasileiras, propiciando maior adensamento, recuperação das áreas centrais para habitação e revisão dos protocolos de verticalização das construções. É preciso expandir o direito das pessoas de morarem onde está seu trabalho, escola, lazer e acesso aos serviços do Estado. Política habitacional não se resume a oferecer moradia barata a três horas de onde tudo acontece. É preciso prover vida de qualidade, sem segregação e com foco na mitigação das desigualdades.

Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor da Sobloco Construtora e membro do Conselho Consultivo do SECOVI.

Grupo Lafaete aposta em construção modular e firma contratos para entregar imóveis em estrutura pré-fabricada

Técnica utilizada permite construção de residências ou estabelecimentos comerciais de médio e alto padrões; montagem da estrutura em aço galvanizado pode levar apenas três dias para ser concluída

Muitas pessoas já devem ter visto, em alguma cena de filme norte-americano, aquelas casas sendo transportadas de um lugar para o outro. O que muitos podem ainda não saber é que essa possibilidade também existe no Brasil, por meio da construção modular. A metodologia é uma das apostas, neste ano, do Grupo Lafaete, empresa especializada em soluções construtivas. Para atender à demanda crescente desse mercado, a empresa passou a comercializar residências e estabelecimentos comerciais, de médio e alto padrões, pré-fabricados em aço galvanizado. Por meio da técnica construtiva —que tem entre suas vantagens economia, redução de resíduos, versatilidade e agilidade—, é possível realizar a montagem da estrutura em apenas três dias.

Conforme explica a gerente de Desenvolvimento Imobiliário do Grupo Lafaete, Flávia Venturini, a estrutura já sai pronta da fábrica e é montada pela equipe no próprio local da edificação. Entre os principais benefícios da estrutura pré-fabricada estão velocidade de execução da obra, redução de desperdício de materiais e precisão dimensional. “Também chamado de construção off-site, por ser feita fora do canteiro de obras de forma modular, o sistema é bem parecido a uma indústria automotiva, por exemplo, contando com linhas de produção. Além das inúmeras vantagens em relação a rapidez e versatilidade, todo o processo é realizado em um ambiente controlado: os colaboradores não precisam ficar expostos ao sol e chuva ou outras intempéries, como nos canteiros de obra, possibilitando uma melhor condição de trabalho”, destaca.

Com essa linha de construção industrializada, a Lafaete firmou contratos que preveem entregar imóveis em estruturas pré-fabricadas. Um deles é o empreendimento de alto padrão Alma Maraú, um condomínio fechado localizado na Península de Maraú, na Bahia. “O empreendimento é semelhante ao modelo de resort, pois conta com 50 casas em um formato parecido ao de bangalôs. Além da previsão de entrega em curto prazo, o que não seria possível no caso da obra em alvenaria, a construção modular também permite que sejam aplicados materiais com alto nível de acabamento. Pretendemos replicar esse modelo em várias outras regiões turísticas do país”, afirma Flávia.

Outro empreendimento que será instalado pela Lafaete ainda neste ano é o MiniHouse, em Lagoa Santa (MG). O projeto oferece uma concepção diferente de moradia, uma vez que será destinado para locação on demand (sob demanda), com possibilidades de curta, média ou longa permanência. “A relação das pessoas com os bens de consumo tem mudando significativamente. Por isso, oferecer uma moradia compacta, que possa ser locada de acordo com a demanda dos clientes que buscam uma opção de moradia mais prática e dinâmica, traz uma maior agilidade nesses processos”, declara a gerente de Desenvolvimento Imobiliário do Grupo Lafaete. Para o empreendedor, Flávia também destaca algumas vantagens, como a possibilidade de deslocar o empreendimento para outro espaço, de acordo com a procura por imóveis em determinado local. “Assim, eles podem atender esse público flutuante, com uma maior versatilidade nos negócios.”

Segundo Flávia, a pandemia de Covid-19 também acelerou esse processo de inovação no segmento de engenharia. “O setor está sedento por soluções tecnológicas para agilizar os processos construtivos. Vários players dessa indústria já têm buscado a construção modular”, revela. A Lafaete também tem firmado parcerias com empresas que utilizam o sistema de “construção a seco”, como a Saint-Gobain e a Gerdau. “O ano de 2020 foi importante para que pudéssemos nos fortalecer no segmento de construção modular. Estamos preparados para atender a essa demanda e, sem dúvida, com a expertise de 50 anos da Lafaete em entregar projetos em todo o país, alcançaremos bons resultados. Por isso, nossas expectativas são muito positivas para este ano”, acrescenta Flávia Venturini.

IGP-M no reajuste dos aluguéis? O dilema entre ter bom senso ou razão

Por Livia Rigueiral, CEO do Homer

Não bastasse a preocupação com a crise de saúde pública mundial ocasionada pela pandemia, neste início de 2021 pude notar também uma grande aflição por parte de muitos brasileiros que vivem de aluguel quanto à possibilidade de o reajuste dos contratos de locação ocorrer com base no IGP-M, que é o Índice Geral de Preços-Mercado medido pela FGV. Isso porque esse índice ao qual os contratos são indexados fechou 2020 em 23,14%, maior alta desde 2002, enquanto a inflação oficial, que é o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo medido pelo IBGE -, está até o momento em 4,31%.

Entendo que os locatários têm motivo mesmo para estarem aflitos, afinal, por lei, é o IGP-M que estabelece um parâmetro quando o dono de um imóvel, com respaldo contratual, resolve alterar o valor mensal que é pago pelo inquilino. Porém, diante dessa alta exorbitante ocasionada pelo atual desequilíbrio econômico e pela variação do dólar, vi o mercado imobiliário se movimentar e passar a deixar de usar esse índice apelidado de inflação dos aluguéis nos reajustes. “Proprietário x Inquilino, negócios à parte”, hoje tem sido muito mais “Proprietário x Inquilino, negócios em comum”, sob um olhar muito mais humano de ambas as partes, com fatores sociais se sobressaindo ante a variação do índice.

Também, pudera, com mais de 14 milhões de desempregados no país, e uma instabilidade financeira pairando em muitos lares e sem prazo para chegar ao fim, negociar se tornou palavra de ordem – e sobrevivência. Muitas imobiliárias, donos de imóveis e empresas, a pedido dos locatários ou por conta própria, têm usado o IPCA para reajustar os valores nos novos contratos, o que garante um certo equilíbrio do setor. Vejo isso de forma muito positiva, e aposto no diálogo como solução para que, neste ano que se inicia, não testemunhemos um recorde de quebras contratuais por conta de aumentos incabíveis e inesperados neste momento de crise.

Já foram muitas as quebras das cadeias produtivas e de consumo. Caso não haja conversa, o reajuste com base no IGP-M só virá para agravar isso. É só pensar, quem assina um contrato imaginando uma correção monetária de mais de 23% no aluguel? Quem se programa para tal aumento?

O bom-senso aponta para a negociação, e eu estou com ele, antes ter bom-senso a usar a razão das cláusulas dos contratos. De legado, a pandemia nos trouxe a crise, mas também algumas mudanças no comportamento das pessoas, uma delas, na minha opinião, foi o aumento da empatia, do se colocar no lugar do outro para ter uma visão macro das situações. E agora em 2021, é isso que acredito que traremos para nortear nossas ações. Olhares mais humanos, e decisões humanizadas.

Kenlo chega ao mercado imobiliário com fundo de home equity de R﹩ 400 milhões

A plataforma Kenlo inicia suas operações com uma solução capaz de atender de maneira totalmente digital imobiliárias, corretores, proprietários e interessados em comprar, alugar ou ter liquidez para investir em outros negócios. Ela oferece um novo modelo de negócio ao segmento, ao apostar que corretores e imobiliárias tenham mais opções de atuação, além da compra, venda e locação de imóveis, com seguro, empréstimo e até financiamento, digitalmente.

“Kenlo é um marketplace que oferece diversos serviços para digitalizar as imobiliárias e corretores, e traz novas oportunidades de negócios e fontes de renda. Ela aposta da digitalização, otimização e desburocratização de processos, permitindo transações ainda mais eficientes entre imobiliárias, corretores e clientes”, explica Mickaël Israël Malka, CEO do Kenlo.

A inteligência de mercado por trás do Kenlo é fruto de uma parceria exclusiva com a inGaia, pioneira na digitalização do mercado imobiliário e líder no segmento, que traz sua expertise tecnológica e de mercado. “Conhecemos a força do corretor de imóveis. Nosso propósito é oferecer mais ferramentas para que ele foque cada vez mais no relacionamento com o cliente e tenha uma oferta maior de produtos financeiros”, acrescenta José Eduardo Andrade Junior, fundador e CEO da inGaia.

Crédito com garantia de imóvel traz liquidez para proprietários

A primeira linha de negócios conectada ao marketplace Kenlo é o crédito com garantia de imóveis, o Home Equity, que conta com um fundo de R﹩ 400 milhões, fruto de parceria com a Jive Investments, uma das maiores empresas de investimentos alternativos do país, com experiência no mercado financeiro e imobiliário. Kenlo oferece soluções financeiras adaptadas aos oito milhões de proprietários e compradores dos 42 mil corretores da inGaia. Cada cliente tem uma solução moldada para sua realidade econômica, com o objetivo de atender a todos, incluindo os 61 milhões de brasileiros que começaram o ano de 2020 com alguma dívida ou restrição no CPF.

Já estruturado e com a capacidade de execução de até 500 contratos por mês, o Home Equity oferecido pelo Kenlo conta com uma experiência 100% digital, incluindo o processo de reconhecimento de firma e cartório. “O impacto na economia pela pandemia deixou as pessoas sem acesso a crédito. O principal benefício para o mercado é conectar, no momento certo, com processos 100% digitais, o crédito ao proprietário, trazendo liquidez imediata. Tudo isso só é possível por meio do uso de big data, inteligência artificial e com o apoio fundamental das imobiliárias e corretores”, acrescenta Mickaël.

Mais do que ter fundos de investimento e investir em ativos, a Jive tem um amplo portfólio de mercado e conta com um time de especialistas do setor imobiliário residencial. Isso faz toda a diferença, já que, mais do que oferecer soluções para o mercado imobiliário, as duas empresas se complementam por conhecerem muito bem o setor, somando o potencial da inGaia com suas mais de 7,2 mil imobiliárias, 42 mil corretores, oito milhões de clientes finais, dos quais três milhões são proprietários, com o expertise financeiro da Jive. “O casamento foi tão perfeito que rapidamente montamos um time de 80 pessoas fazendo isso acontecer do zero à primeira assinatura de contrato em menos de nove meses. Vamos distribuir produtos aliados à tecnologia, explorando parcerias estratégicas com outras fintechs e proptechs disruptivas dentro do mercado, através da nossa base de clientes”, complementa Mickaël.

ABRAINC: São Paulo encerra 2020 com maior volume anual de alvarás concedidos em 20 anos

O Indicador de Antecedente do Mercado Imobiliário (IAMI) da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), elaborado pela FIPE a partir de dados da Prefeitura de São Paulo, mostra que foram concedidos 984 alvarás para construção de novos empreendimentos verticais no ano de 2020. O número significou mais um recorde da série histórica iniciada em 2000. O indicador encerrou o ano com elevação de 8,3% em São Paulo, o que consolida a presença da capital paulista no mercado de construção que está em expansão.

“O índice mostra que as incorporadoras estão acreditando na economia brasileira pelo número de alvarás que estão sendo emitidos na cidade de São Paulo e este movimento que está acontecendo na capital paulista, com certeza, irá refletir em outras cidades do país”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antônio França.

O crescimento positivo foi em virtude do resultado do último trimestre em que foram concedidos 281 alvarás para novos empreendimentos verticais, uma alta de 4,1% em relação ao mesmo período de 2019.

São considerados empreendimentos verticais projetos com quatro ou mais pavimentos, aqueles classificados como Habitação de Interesse Social (HIS), Habitação de Mercado Popular (HMP) e conjuntos residenciais horizontais (R2H-3).

O presidente da Abrainc também acredita que o setor deva bater novo recorde na concessão e alvarás em 2021. “Nossa leitura é que o mercado está aquecido, e deverá continuar crescendo. A expectativa de volta do crescimento econômico, a perspectiva de que a vacinação contra a Covid-19 deva começar em breve e os juros que devem continuar em um patamar atrativo para os compradores fazem com que os empreendedores sigam interessados em investir em novos projetos” explica França.

Distribuição regional

A Zona Leste foi a região que mais teve alvarás concedidos em 2020 para novos empreendimentos verticais, concentrando 44,5% do total concedidos na capital paulista. Seguida pela Zona Norte (23,5%), Zona Sul (17,1%), Zona Oeste (10,7%) e Centro (4,3%).

No quarto trimestre de 2020, as regiões que mais contribuíram para a expansão da atividade construtiva foram: Zona Leste (41,6% do total de alvarás concedidos o ano passado), Zona Norte (22,4%), Zona Sul (20,6%), Zona Oeste (10,0%) e Centro (5,3%).

Com relação a variação do interesse imobiliário, houve um crescimento em 3 das 5 zonas da capital paulista em 2020, com destaque para o Centro, região que registrou um aumento expressivo de 55,6% no montante de alvarás concedidos em relação a 2019. Além disso, as zonas Norte e Leste apresentaram um crescimento de (+29,1%) e (+10,6%), respectivamente. Já as regiões que apresentaram queda no número de alvarás liberados o ano passado, são as Zonas Oeste com (-20,5%) e Sul com (-4,0%).

E na comparação do 4º trimestre de 2020 com 2019, é possível notar avanços na atividade construtiva no Centro com (+150%), Zona Sul (+38,1%) e Zona Norte (+12,5). Em contrapartida, as zonas Oeste e Leste apresentaram queda de (-22,2%) e (-10,0%), respectivamente.

Em números totais, no 4º trimestre de 2020, a cidade de São Paulo teve 281 alvarás concedidos, distribuídos nas cinco regiões da capital: Centro (15), Zona Norte (63), Zona Sul (58), Zona Leste (117) e Zona Oeste (28).

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Tecnologia como meio para fomentar a inovação na Construção Civil

Por Alexandre Quinze

O que significa a Transformação Digital? Muito mais do que um conceito da “moda”, esse é um movimento essencial para empresas em todo o mundo e uma escolha de CXOs (Chief Experience Officer) experientes.

Nesse processo a tecnologia é o meio e não o fim. Isto é, falamos de um apanhado de ferramentas criadas para gerar soluções e é justamente nessa finalidade que se faz a diferença. A tecnologia deve ser compreendida como “commoditie“, ou seja, ela é a matéria-prima para motivar a inovação.

Dentro desse contexto, a digitalização necessita estar conectada aos propósitos das organizações, mantendo a função de atender as necessidades dos clientes, parceiros e colaboradores. Em meio a pandemia do Covid-19 assistimos muitas empresas entrarem nesse movimento inesperadamente e, dessa forma, os alicerces do processo acabaram não correspondendo às expectativas porque não cumpriram a missão da servitização.

E o que é a servitização? É o movimento que as empresas fazem para agregar valor aos produtos oferecendo serviços relacionados a eles. É quando se oferece o “sistema produtos-serviços” ao invés de vender apenas o produto. E esse é um caminho ancorado pela Transformação Digital, graças ao uso da tecnologia a favor das soluções.

A tecnologia tem caminhado cada vez mais nessa trajetória sendo sustentada por iniciativas de inovação. Um ponto crucial dentro de uma cultura de inovação é o investimento em aprendizagem. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, mais de um terço das habilidades que eram consideradas importantes mudaram em 2020 e a força de trabalho deve se adequar a esse cenário.

Em uma cultura de inovação, o processo contínuo de desenvolvimento de habilidades tem que fazer parte da experiência. As empresas fornecem plataformas para que os funcionários continuamente possam aprimorar seus conhecimentos. Permanece a grande reflexão sobre o que é na verdade uma cultura de inovação.

A grande lição que temos aprendido é que o organismo chamado “corporação” não existe e é apenas um somatório de indivíduos que, na melhor das hipóteses (boas culturas de inovação), compartilham dos mesmos valores, crenças e atitudes. Com esses valores e crenças bem alinhados ao propósito nobre de inovar e melhorar o mundo, as atitudes individuais são somadas e criam a cultura de inovação tão desejada.

Há mercados carentes por tecnologia, nos quais o modelo de servitização se adequa perfeitamente às suas necessidades. É o caso da construção civil, que se movimenta em prol da descoberta da tecnologia como mola propulsora para a entrega de soluções eficientes e inovadoras.

As construtechs – startups da construção civil – vêm cumprindo o papel de agregar valor por meio da resolução de problemas que estagnam ou de fato travam o desenvolvimento do setor. Líderes de mercado se destacam por iniciativas que atrelam inovação e tecnologia para atender demandas específicas.

Nasce a TruTec, uma empresa do grupo da Vedacit – líder no mercado de impermeabilização no país – que reúne as construtechs com foco na servitização e em sistemas de construção baseados em dados para o desenvolvimento de soluções tecnológicas.

O novo modelo de negócios fortalecerá o relacionamento com as construtoras, possibilitando a atuação direta na “dor” dos clientes, com velocidade de execução, redução de custos e desperdícios nas obras. A tese da empresa é atuar no B2B com soluções focadas na saúde das edificações e no B2C oferecendo a digitalização do varejo da construção civil.

Outro exemplo de união eficiente da tecnologia com a inovação no setor é a Construcode, que pertence à TruTec. Trata-se de uma plataforma online que converte seus projetos de engenharia em etiquetas inteligentes que permitem, quando escaneadas por tablets e smartphones, acesso às plantas técnicas e envio de dúvidas direto para os projetistas no escritório.

Todas as iniciativas que inserem a tecnologia atuando a favor de uma gestão eficiente são válidas e seguem em um caminho de convergência com a inovação. É para esse caminho que devemos seguir. É nessa base que devemos quando olhamos para o futuro.

Alexandre Quinze, o executivo de Tecnologia da Informação da Vedacit, co-founder e CEO da TruTec.

Diversidade, tecnologia e sustentabilidade ditam as tendências para o mercado imobiliário neste ano

As discussões que permeiam a sociedade do século XXI, como o respeito à diversidade e a natureza e a importância da tecnologia na vida das pessoas, chegou ao mercado imobiliário e serão primordiais para conquistar compradores. É a conclusão do estudo 21 Tendências para o mercado imobiliário em 2021 desenvolvido pela Datastore.

De acordo com o CEO da Datastore, Marcus Araujo, a pandemia do novo coronavírus trouxe algumas novidades para o cenário atual do segmento, como, por exemplo, a busca por imóveis onde as pessoas possam viver melhor e com baixo risco de contaminação, bem como aqueles que possibilitem a junção perfeita entre moradia confortável e trabalho através de ferramentas digitais.

“Também entre as tendências que se identificam neste ano que se inicia é, por exemplo, ofertar empreendimentos com foco nas mulheres, nas diferentes formas de família e em pessoas com mais de 60 anos, bem como oferecer tecnologia capaz de facilitar a vida dos moradores e, claro, tudo isso sempre respeitando o meio ambiente”, afirma Marcus Araujo.

O estudo, desenvolvido a partir da análise de dados e do conhecimento e expertise da Datastore, aponta que um empreendimento para ter sucesso precisa se adequar às necessidades dos seus moradores. “Sem isso, os lançamentos não terão sucesso. Agora, mais do que nunca, é hora de ouvir e observar as necessidades reais dos clientes e entregar o que, de fato, eles querem e esperam”, conclui o CEO da Datastore.

As 21 tendências para o mercado imobiliário em 2021:

#1 Não há nada mais humano que o imóvel: tudo foi feito nos últimos cinco anos para fazer a velocidade de vendas dos imóveis decolar e isso só aconteceu a partir de uma crise gerada por um vírus, aliado a alguns fatores econômicos. E por quê? Porque o imóvel voltou a sua função original, a de proteger a vida.

#2 A segurança biológica é uma nova demanda: as pessoas vão preferir empreendimentos que ofereçam algum tipo de segurança biológica, um projeto que permita um menor risco de contágio em casos de epidemias ou pandemias.

#3 Os líderes estão no front das empresas: os líderes de incorporadoras, imobiliárias, e de equipes, estarão na frente, liderando suas equipes. A situação da pandemia exige isso.

#4 Fusão do mercado imobiliário com o mercado pet: os pets fazem parte das famílias. Quem ainda não entendeu isso, perderá uma fatia cada vez maior de clientes nesta nova década.

#5 As locações voltarão com tudo em 2021: parte das novas gerações que chegarão ao mercado imobiliário nos próximos 10 anos são desprovidas da sensação de posse do imóvel. Viver em imóveis alugados talvez seja uma opção para sempre!

#6 A maioria dos novos investidores querem ganhar com locações de imóveis e não com revenda: uma nova geração de investidores chegará a cada ano ao mercado imobiliário. São pessoas com 35 anos hoje e que terão 45 anos no final da década, muitos ainda moram com os pais e só vão se casar mais tarde.

#7 Os novos empreendimentos precisam estar obrigatoriamente conectados com as entregas de alimentos: durante a pandemia, a entrega ganhou um grande valor agregado, agora ela faz parte da vida de todas as gerações.

#8 O “2 quartos” (sem ou com suíte ou com 2 suítes) é o chassi imobiliário do Brasil em 2021: por uma mudança de comportamento, o tamanho das famílias está diminuindo de forma acelerada desde 2013/14.

#9 Os novos grupos de demanda para 2021 não compram o que consideram excessos nos imóveis: em 2021, as pessoas comprarão aquilo que é essencial para elas. Lembrando que a maior demanda do século não é por espaço ou m2, mas sim por tempo, atenção, felicidade, experiências e gigabytes de dados, todos estes itens são imateriais.

#10 Já existe a “entre-demanda”: moradia, trabalho e lazer no mesmo imóvel, só a conexão com internet importa: as pessoas que ganham dinheiro no ambiente digital se posicionaram de forma veemente e só atendem e agem pelo meio digital. Este fato, acelerado pela pandemia, muda profundamente a relação com os imóveis.

#11 As mulheres revolucionarão as funções no mercado imobiliário em 2021: em 2020, as mulheres fizeram, venderam, compraram e investiram em imóveis. Elas são engenheiras, arquitetas, corretoras de imóveis, diretoras comerciais, CEOs. A cadeia imobiliária está repleta delas e isto é muito saudável!

#12 As equipes que fazem o mercado imobiliário terão mais presença de grupos, antes considerados minorias, inclusive em cargos de liderança: em 2021, o mercado imobiliário será também um lugar de diversidade onde todas as sensibilidades se somarão para criar imóveis onde pessoas felizes vão morar. Quer atender bem a diversidade nos clientes que vão comprar imóveis? Então respeite e tenha uma equipe também com diversidade.

#13 Chega de gramados, as pessoas querem paisagismo adulto e sustentabilidade que gera economia no bolso: os novos compradores de imóveis não querem só gramados nos empreendimentos, eles querem árvores, de preferência preservadas. Ou seja, áreas de matas permanentes. Isto valerá mais que qualquer outra coisa em um empreendimento imobiliário nos próximos anos.

#14 Em 2021, os novos empreendimentos estarão conectados com aplicativos para facilitar as entregas de tudo, principalmente dos serviços: os imóveis não estão prontos para pessoas que querem se deslocar o mínimo possível, mas terão que se adaptar. Isso é uma forte tendência para a década e não importam as idades.

#15 As parcerias moldarão o novo ano e a nova década: não há outro caminho para crescer que não seja compartilhando ideias e construindo parcerias com as pessoas que não são do seu ciclo familiar.

#16 A longevidade é a busca do século, imóveis para quem tem mais de 60 anos também: completar 60 anos a partir de 2021 significa ter mais dinheiro, poupança, viver bem e fazer muitos investimentos, de preferência, investimentos imobiliários.

#17 Em 2021, os brasileiros que moram fora do país comprarão mais imóveis aqui no Brasil: Para isso, as empresas brasileiras devem ter alcance na internet para esses brasileiros que moram fora, e ainda mais preparo no atendimento.

#18 As pessoas que não moram em lugar algum ou em qualquer lugar estão chegando ao mercado imobiliário: essa demanda não compra imóveis, só aluga e obrigatoriamente por aplicativos e por períodos curtos. São como nômades: há sempre um apartamento bem decorado que está sempre esperando em algum lugar interessante.

#19 Já temos o maior patamar de famílias interessadas em comprar imóveis do século 21: após o sucesso das vendas dos imóveis em 2020, o Brasil acaba de atingir o maior patamar de famílias interessadas em comprar imóveis desde o início do século 21 com impressionantes 13,42 milhões de famílias em todo o país.

#20 A geração dos Centennials carrega consigo a centelha do futuro do mercado imobiliário: os jovens com menos de 20 anos trazem uma revolução dentro de si: eles protegem a natureza, adoram os animais, muitos são filhos únicos, tem poucos primos, não querem ter ou vão ter pouquíssimos filhos, vivem dentro do quarto, mas nunca sozinhos e sim conectados a muitos outros através da internet.

#21 Em 2021 invista em você, invista em conhecimento, é o bem imaterial que mais valorizará na década: em todos os tempos, nunca houve tanto conhecimento, tanta informação e tantos dados disponíveis. Quando você absorve e internaliza este conhecimento, coisas maravilhosas podem acontecer.

Mercado imobiliário: é a vez da multipropriedade

e você acha que o futuro traz novidades só na forma como as pessoas se locomovem ou nas interações de trabalho, você está enganado. Atualmente, é possível que todo o estilo de vida, incluindo as tão sonhadas férias, sejam redefinidas de modo a maximizar os benefícios.

O segmento de multipropriedade, modalidade imobiliária em que é possível adquirir um imóvel de férias em cotas, sendo de fato um sistema de propriedade compartilhada, é um dos motivos que tem feito grandes redes hoteleiras apostarem na construção de novos hotéis no Brasil.

A empresa Caio Calfat Real Estate Consulting desenvolveu o 5º relatório sobre o “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedade no Brasil 2020”, no qual demonstrou um crescimento, em 2020, de 5,93% do Valor Geral de Vendas em relação a 2019, o que totalizou R﹩ 24,1 bilhões. Além disso, foram ofertadas em 2020 cerca de 430 mil frações de multipropriedade.

O mercado deve continuar em crescimento em 2021. Para investidores do segmento, novos hotéis vão buscar a multipropriedade para minimizar os efeitos da sazonalidade por meio de vendas de diárias hoteleiras de forma antecipada e, também, por meio da venda das frações.

Atuando nesse mercado desde 2018, Ademar Brumatti Jr, CEO da 2Share, rede de franquias de multipropriedade investida pelo Grupo VCI, acredita que 2021 será o ano do compartilhamento no Brasil. “Um dos nossos maiores objetivos é desmistificar o mercado de multipropriedade no Brasil, ou seja, fazer com que as pessoas compreendam que as frações imobiliárias são uma forma mais inteligente e acessível de possuir um imóvel de férias. Além disso, oferecem a segurança e estabilidade de um bem próprio e herdável, os custos são divididos de forma proporcional e possibilitam viajar para mais de 100 países por meio do intercâmbio, não sendo necessário passar as férias sempre no mesmo local”, afirma.

Atualmente, a 2Share comercializa frações imobiliárias do Residence Club at the Hard Rock Hotel Fortaleza e Residence Club at the Hard Rock Hotel Ilha do Sol. Em breve, a rede de franquias também irá inserir no portfólio de produtos um empreendimento em Gramado-RS, e ao longo de 2021, serão lançados mais empreendimentos com as bandeiras Hard Rock Hotels e da marca espanhola Eurostars.

A rede projeta vender R﹩ 180 milhões até o final de 2021. “Sabemos que o mercado está aquecido e nossos produtos são diferenciados, somos a única marca que trabalha com marcas internacionais e premium. Temos um grande potencial e somos pioneiros na comercialização de multipropriedades de hotéis de luxo”, finaliza o CEO.