70% das empresas brasileiras de construção pretendem passar a usar metodologia BIM em até 2 anos

De acordo com o Mapeamento de Maturidade BIM Brasil, realizado pelo Sienge, solução líder no País em gestão na área de construção civil, em parceria com Grant Thornton, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, e com apoio da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e Sinduscon/CE, 70% das empresas de construção brasileiras pretende adotar a metodologia BIM nos próximos dois anos. Atualmente, 38,4% das empresas participantes do estudo já utilizam o BIM, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste do País.

A sigla BIM vem do conjunto de palavras em inglês que significa “Building Information Modeling” e é a base da metodologia que envolve o processo de modelagem tridimensional durante o ciclo de vida de uma edificação. A metodologia gerencia todas as informações de um projeto em um único modelo virtual no qual todos os agentes são envolvidos de forma colaborativa.

Para se ter uma ideia da importância do BIM, em obras públicas a metodologia BIM será obrigatória no Brasil a partir de janeiro de 2021, conforme decreto nº 9.983/2019. Isso significa que, a partir de janeiro, apenas escritórios de projeto e construtoras que atuem com BIM poderão participar de alguns editais públicos.

O Mapeamento de Maturidade BIM Brasil foi realizado entre junho e setembro de 2020, com o objetivo de identificar a adoção da Metodologia BIM em todo o Brasil, com um foco especial à Cadeia da Indústria da Construção.

Amostragem

A pesquisa foi realizada com 643 empresas e profissionais autônomos, entusiastas da Metodologia BIM, que compartilharam um pouco de sua rotina, experiências e práticas. As empresas que participaram do estudo estão especialmente concentradas nos segmentos de Indústria de materiais, componentes e sistemas construtivos e Construção Civil e seus vários atores
– Escritórios de Projeto, Construtoras, Incorporadoras, Loteadoras, Administradoras de Obra e Serviços especializados de Engenharia e Arquitetura.

Luiz Iamamoto, Líder de Infraestrutura & Projetos de Capital da Grant Thornton, diz que dentre as empresas pesquisadas que já adotaram a metodologia em algum nível, mais de 60% estão procurando estabelecer princípios, estruturas e objetivos com um desenvolvimento flexível para se adaptar às mudanças que estão por vir.

Adicionalmente, segundo os dados apurados, quase 40% do universo de Empresas e Profissionais que participaram do Mapeamento BIM Brasil, já tem implementada a Metodologia BIM em alguns setores.

De acordo com Giseli Anversa, Lead Product Manager do Sienge, o estudo também contou com a participação de empresas e órgãos públicos, instituições de ensino e organizações de interesse público. “A pesquisa mostra que, apesar dos avanços significativos dos últimos anos, o setor ainda tem um longo caminho a percorrer até atingir um processo maduro e coeso de adoção do BIM”, afirma Giseli.

O Mapeamento de Maturidade BIM Brasil foi divido em duas etapas.

1ª Etapa: captação de respondentes e caracterização das empresas interessadas

A primeira etapa tinha a finalidade de entender se as empresas já utilizam BIM de alguma maneira em suas atividades. Além disso, foram coletadas informações de perfil das empresas participantes como: Estado da Matriz, número de colaboradores, atividade principal, áreas e segmento de atuação.

2ª Etapa: resposta à BIM Assessment Platform

Para as empresas que declararam adotar a Metodologia BIM, a partir de agosto de 2020 foi disponibilizado o acesso à BAP-BIM Assessment Platform, ferramenta desenvolvida pela Grant Thornton – empresa global de auditoria e consultoria -, que permite a análise dos dados mais relevantes de uma organização com o objetivo de se obter o levantamento e análise do planejamento de sistemas internos para adoção da Metodologia BIM. Já para as empresas que declararam ainda não utilizar o BIM, o estudo procurou identificar as principais barreiras e a perspectiva de prazo para a adoção.

Resultados – empresas que usam o BIM
Das 643 empresas e profissionais que participaram do Mapeamento BIM Brasil, 247 respondentes declararam que já utilizam a metodologia. Este número corresponde a 38,4% da amostra total e se concentra, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste.

A maioria das empresas que respondeu à pesquisa tem entre 0 e 10 anos de operação. Estas empresas mais jovens representam cerca de 55,5% dos respondentes que declaram adotar a metodologia BIM.

A distribuição se mantém linear entre empresas na faixa dos 11 aos 31 anos, quando há um salto significativo: há uma adoção relevante do BIM nas empresas na faixa dos 31 aos 35 anos.

Segmentos com significativa adoção do BIM

Uma outra percepção interessante que pode ser extraída do Mapeamento BIM Brasil é a análise de adoção da Metodologia BIM por área de atuação. É possível observar que, dentre os respondentes desta pesquisa, os seguintes segmentos possuem significativa adoção da Metodologia BIM: escritórios de projeto; indústria de materiais, componentes e sistemas construtivos e loteadoras. Nos segmentos de autoconstrução e consultoria também se observa uma boa adoção da Metodologia BIM. Já no mercado tradicionalmente consumidor de Projetos – Construtoras, Incorporadoras, Empresas ou Órgãos Públicos e empresas de Infraestrutura – a adoção do BIM mostra-se em evolução.

Resultados – empresas que ainda não adotaram o BIM

Entre as empresas que declaram não adotar a metodologia BIM, observa-se um comportamento um pouco diferente: 53,5% das empresas que declaram não adotar a metodologia são empresas com menos de um ano de idade até 15 anos de operação. Porém, observa-se um interessante comportamento para as empresas com mais de 40 anos de operação.

“Esta análise sinaliza que há indícios de que a Metodologia BIM é realidade bem sucedida em empresas que cruzaram as primeiras quatro décadas de operação”, ressalta Giseli.

Resultado geral

O Mapeamento BIM Brasil mostrou que a maior parte das empresas participantes declara ainda não adotar a Metodologia BIM – das 643 empresas participantes, 396 declaram ainda não utilizar o BIM.

“No entanto, acreditamos que para estas empresas, muito embora o BIM ainda não seja uma realidade, os profissionais da área estão atentos às informações relevantes para dar o próximo passo”, finaliza a Lead Product Manager do Sienge.

Construtora Danpris aceita carro usado e 13º como forma de pagamento

Para quem pretende comprar um imóvel e está pesquisando, a Danpris, construtora e incorporadora da Grande São Paulo, resolveu facilitar esse processo e está aceitando o 13º e parcelando o valor da entrada em até seis vezes, sem juros. Nessa negociação a Construtora também vai aceitar o carro do comprador para abater na entrada. A Danpris é responsável por empreendimentos de médio padrão e dos empreendimentos enquadrados no atual Casa Verde Amarelo, antigo Minha Casa Minha Vida, concentrados em Osasco, e, agora a empresa acaba de lançar um megaempreendimento em Itu.

“Temos empreendimentos de qualidade sem compactuar com taxas exorbitantes. E afirmo, sem dúvida, a hora de adquirir um imóvel é agora já que as taxas de juros estão atrativas e as condições nas instituições financeiras são atraentes. De nossa parte estamos abertos a negociação para facilitar ainda mais. Oferecemos flexibilidade ao comprador. Queremos fazer parte da história do nosso cliente”, explica Dante Seferian, CEO da Danpris.


O mais recente empreendimento lançado pela construtora é o Maxim Home Club e está localizado em Itu, a 100 quilômetros da capital e conta com oito torres, coworking e área comum semelhante a um clube com espaço zen, brinquedoteca, e área de lazer completa (com salão de festas, espaços para jogos, bicicletário, fitness, churrasqueiras, quadras, car-wash, piscinas, pet place, entre outros).


Segundo Dante, a expectativa para o ano que vem é ainda maior: “Sentimos que o momento para venda está melhorando, esse ano tivemos a pandemia que pegou a todos de surpresa, e apesar do mercado imobiliário não ter sido o mais afetado, a expectativa é de que com a chegada da vacina tudo fique mais estabilizado e as vendas cresçam progressivamente. A taxa de juros está muito atrativa e além disso sentimos o aumento da confiança do consumidor em relação ao cenário econômico dos próximos meses.”, explica.

inGaia lança plataforma de treinamento para mercado imobiliário

Desde a chegada da pandemia, as imobiliárias, administradoras de locação e corretores reconheceram a importância da digitalização para o mercado. Pensando nisso, a inGaia, líder em tecnologia para o setor imobiliário e que colabora com este processo há mais de 10 anos, lançou o inGaia Expert, uma plataforma de conhecimento digital e treinamento com conteúdos e cursos para seus clientes que mostram como explorar todo o potencial das soluções oferecidas pela empresa.

O objetivo é desenvolver uma cultura de aprendizagem digital por meio de uma plataforma completa, que oferece certificação, capacitação e desenvolvimento de todos os parceiros da inGaia de forma ágil e contínua, explorando todo o potencial dos serviços oferecidos pela empresa, como o inGaia Imob e o inGaia Locação. São mais de 94 aulas apresentadas em vídeos rápidos e objetivos.

O inGaia Imob é o primeiro CRM do mercado com aplicativo, que permite gerir todas as atividades do segmento e é a melhor plataforma para sites imobiliários, e o inGaia Locação é um sistema de administração de bens e financeiro completo para imobiliárias. Atualmente, a empresa conta com 7,2 mil imobiliárias e administradoras de locação e 42 mil usuários.

“Enxergamos o futuro do setor e acreditamos no valor e no potencial do corretor de imóveis e nas imobiliárias, por isso investimos não só em tecnologia e ferramentas, como em conhecimento e formação, para capacitar esses profissionais e potencializar o setor ajudando, consequentemente, a empoderador cada vez mais os negócios no mercado imobiliário nacional”, acrescenta Rodrigo Moraes, Chief Customer Officer da inGaia.

A inGaia atua justamente para ajudar na digitalização do mercado imobiliário, não só com ferramentas, soluções e serviços, como com informação. Junto à série Masters inGaia Live, o inGaia Expert tem como objetivo impulsionar a transformação digital do setor imobiliário por meio da troca de informações.

Apto faz Black Week para vender imóveis novos com promoções

Apto, plataforma que conecta potenciais compradores de imóveis novos a construtoras e empreendimentos em todo o Brasil, vai promover entre os dias 23 e 29 de novembro, a Black Week, que tem como objetivo oferecer de 10% a 30% de descontos em imóveis novos. A ação conta com mais de 80 empreendimentos até o momento, e traz algumas construtoras de renome no portfólio, como Eztec, Econ, Even, Exkalla, Ekko, Gafisa, entre outros. .

“No geral, as pessoas aproveitam a Black Friday para buscar produtos de consumo ou eletrônicos e queremos trazer essa data para a realidade do mercado imobiliário. Sabemos que comprar um apartamento exige planejamento e é um processo mais delicado do que esses outros produtos, por isso, também fizemos uma campanha antecipada, para ajudar as pessoas a se organizarem e conhecerem as ofertas”, explica Alex Reis, gerente de marketing do Apto.

O público que já está cadastrado recebeu em primeira mão as ofertas da Black Week, além de uma série de informações e dicas para facilitar o processo de compra. No entanto, Alex orienta que ainda é possível aproveitar as ofertas. Basta acessar o site, conferir os imóveis e agendar seu atendimento. “Aquelas pessoas que já estão procurando apartamentos e que querem aproveitar promoções, já estão de olho no site, analisando as opções. Por isso, é importante se organizar e agendar o atendimento o mais rápido possível, via chat ou pela visita virtual mesmo”, finaliza Alex Reis.

Black Friday do mercado imobiliário oferecerá descontos de até 40% em imóveis

O ZAP+, unidade de negócio, que possui os dois maiores portais imobiliários do país, ZAP e Viva Real, vai oferecer descontos que podem chegar até 40% em imóveis anunciados para quem deseja comprar ou alugar. A campanha intitulada Best November começa no início de novembro.

Para garantir os descontos, os imóveis vão passar por uma análise da DataZAP, braço de inteligência imobiliária do ZAP+ que utilizará seu algoritmo de precificação para avaliar o valor de mercado de cada imóvel. Anúncios com um preço abaixo de mercado apresentarão um selo, sinalizando que aquela é uma boa oportunidade de negócio. Será possível identificá-los no carrossel principal da página.

“Entendemos que a Best November vem em uma momento propício para quem deseja dar mais um passo em direção a um aquisição de um imóvel. “Isso porque existe uma demanda reprimida causada pela pandemia, que associada à redução das taxas de juros imobiliário e a queda nos preços de moradias, criaram um ambiente promissor para quem pretende adquirir um imóvel, seja próprio ou alugado.”, explica Fernando Sztrajtman, Vice-Presidente Comercial do ZAP+.

A explicação se reflete em uma pesquisa recente realizada pela DataZAP mostrando que, para 60% dos entrevistados, é o melhor momento para comprar um imóvel. Os três principais motivos apontados são: preços bons (19%), taxas de juros baixas (13%) e mais oferta no mercado (10%). A pesquisa ainda revela que apartamentos são os imóveis mais procurados, com 49% das respostas, seguido de casa de rua ou vila (28%) e casa em condomínio (15%). Demais tipologias somam 7% das respostas. A pesquisa foi realizada no início do segundo semestre deste ano e entrevistou mais de 700 pessoas que buscam um imóvel para compra em todo o país.

“A Black Friday no mercado imobiliário é, sem dúvidas, uma ocasião única para fazer bons negócios. O momento atual com taxas de juros menores e condições de financiamento facilitadas trazem uma boa condição e, se torna, uma ocasião bastante propícia para que essa demanda possa se converter em negócios. Além disso, em nossos estudos, percebemos que a percepção da moradia e a importância do imóvel tem crescido com a pandemia, já que as pessoas estão passando mais tempo dentro do seu imóvel. É natural que mudanças para imóveis mais bem divididos, uma vista mais ampla e mais dormitórios ocorram neste período”, ressalta Marcos Leite, General Manager do ZAP+.

Para ter acesso a lista dos imóveis disponíveis na Best November, basta acessar o link oficial da iniciativa .

Economia em residenciais e condomínios conta com distribuição de água eficiente

Com moradores passando mais tempo em casa devido ao período de isolamento social, administradoras de condomínios residenciais precisaram lidar com aumento de gastos como água e energia junto da inadimplência da taxa de condomínio. Com isso, a reorganização financeira se tornou essencial para cumprir os gastos fixos locais, contando com a adequação da distribuição de água na piscina.

Além da economia, o fator sustentável passou a ter mais atenção na crise sanitária e na preservação e redução de recursos naturais. Apenas no Brasil, o desperdício com água tratada durante a distribuição chega a 38,29%, segundo estudo do Instituto Trata Brasil. No verão e com a reabertura de áreas de uso comum e do turismo, a piscina como atração requisitada para lazer também entra no pacote econômico, pois a bomba que compõe sua estrutura e funcionamento auxiliar na redução de custos.

Hoje há soluções tecnológicas e econômicas como a motobomba que garantem economia e podem ser utilizadas em banheiras de hidromassagem, piscinas e distribuição de água no geral. “Para as piscinas, o motor de motobomba trabalha em conjunto com um filtro, que também colabora para manter a piscina limpa e própria para o uso” aponta Reginaldo Larroyd, especialista em segmentos da Hercules Motores Elétricos, ressaltando que esse motor apresenta baixo ruído, suporta altas temperaturas e proporciona uma redução significativa no consumo de energia elétrica.

A orientação para reduzir gastos e consumo serve para casas, hotéis, prédios, pousadas, parques aquáticos ou qualquer setor que faz uso de piscinas e banheiras, pois a motobomba transforma o trabalho mecânico proveniente do motor em energia cinética e de pressão, que são transferidas ao líquido bombeado, promovendo o seu escoamento. Os cuidados com a segurança sanitária com a limpeza, vai desde uso de produtos corretos até a escolha de equipamentos como a motobomba, que com a circulação eficiente da água, garante mais qualidade para uso.

Primeiro empreendimento residencial a receber selo Procel é da Trisul

Em reconhecimento ao projeto de alta eficiência energética, o empreendimento Oscar Ibirapuera, da Trisul, é o primeiro edifício a ser certificado com o Selo Procel Edificações – Residenciais. A ação, protagonizada pelo Programa de Sustentabilidade de Obras da Construtora e liderada pelo diretor de engenharia Roberto Júnior, faz parte da série de atitudes que a Trisul desenvolveu ciente dos impactos socioambientais de um canteiro de obras e se antecipando às tendências de preocupação com o meio ambiente.

“Já temos o primeiro edifício residencial com o selo Procel do Brasil, a partir da reflexão e aplicação de medidas para economia de energia, como a ampliação das janelas, o cuidado com os vãos para melhorar a entrada da luz e além de outros fatores já praticados: uso de lâmpadas e outros equipamentos eficientes. Essa nova certificação serve como modelo específico das unidades do empreendimento Oscar Ibirapuera” – explica o diretor.O selo Procel é importante para a empresa e traz uma integração das atividades da Trisul que mostram a preocupação em apresentar eficiência nos projetos e atender às necessidades de transformação da indústria da construção civil e, na adoção de medidas de economia energética e geração local de eletricidade, já que segundo estudos o segmento de edificações é um dos grandes consumidores de eletricidade, ficando com a marca de 50% do consumo total de energia elétrica do Brasil.

A certificação Procel garante um empreendimento com elevado potencial de economia energética. A Trisul já estimula a concepção de projetos eficientes, atendendo à necessidade de acelerar a transformação do mercado de construção civil para a adoção de medidas de eficiência energética.Ações como a certificação Procel faz parte das preocupações da Trisul que foi uma das primeiras empresas brasileiras a receber a certificação de empreendedor AQUA, que tem como principal foco promover edificações que, durante sua construção e vida, gerem baixos impactos ambientais, garantindo o bem-estar, a saúde de seus usuários e a vitalidade econômica dos empreendimentos.

Intenção de compra de imóveis ultrapassa o patamar de 2011, aponta estudo da Datastore

O mercado imobiliário tem sido um dos condutores da economia brasileira durante a pandemia do coronavírus e um estudo realizado pela Datastore traz novos números que comprovam o fortalecimento do setor. Segundo o Datastore Series, em outubro de 2020, 7.014.645 de famílias brasileiras pretendiam comprar um imóvel nos próximos 12 meses. Esse número é grandioso e ultrapassa o maior patamar registrado nos últimos dez anos. Em 2011, quando as intenções de compra atingiram o auge e começaram a retrair, havia 6.299.368 famílias interessadas em adquirir um imóvel no prazo de um ano.

“A intenção de compra para os próximos 12 meses demonstra o vigor do mercado imobiliário brasileiro. Os compradores imediatos indicam que as negociações para as vendas acontecem com mais velocidade. Além disso, um detalhe importante: o mercado imobiliário urge por novos lançamentos para a demanda de mais de sete milhões de compradores, pois grande parte dos estoques já foram absorvidos”, afirma Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore.

Quando a intenção de compra de imóveis é feita para os próximos 24 meses, o resultado é ainda mais promissor e mostra que, em outubro, o Brasil igualou o mesmo número de famílias do mês de março, no período pré-pandemia. “Há um detalhe muito importante quando avaliamos a intenção de compra de imóvel por famílias brasileiras para os próximos dois anos: não é o mesmo grupo de pessoas de antes da pandemia. São novas famílias que atravessaram o período mais agudo da pandemia e se adaptaram às ferramentas digitais, mantendo ou ganhando mais renda”, completa Araujo.

Entre os fatores que podem explicar o excelente momento pelo qual o mercado imobiliário passa, pode-se destacar a redução da taxa Selic, a expectativa de queda nos preços, o aumento no número de lançamentos e a recuperação da atratividade dos imóveis como alternativa de investimento.

Líder em alto padrão, Axis 21 parte para construção de casas em Curitiba

Referência no mercado imobiliário em Curitiba, a Axis 21 Imóveis inicia os planos de construção de casas em condomínios. A empresa aproveita o aquecimento do setor, que teve alta procura dos clientes por residências mais amplas e com mais conforto durante a pandemia da Covid-19.

Já foram adquiridos terrenos em bairros nobres como Santa Felicidade e Campo Comprido, na capital paranaense, para os primeiros projetos. A ideia é atender, na medida exata, as necessidades de quem quer uma moradia confortável e funcional para o chamado “novo normal” das grandes cidades. 


Os diretores da empresa apostam em um movimento cada vez maior de compra desses imóveis nos próximos anos. “O mercado está muito aquecido, com alta demanda e a faixa de alto padrão é de grande domínio da Axis 21. Vamos usar a expertise da imobiliária para atender o alto nível de exigência do consumidor curitibano”, explica Milton Ribeiro. 


Izabel Martins Campos explica o interesse cada vez maior dos clientes na procura por residências em condomínios fechados. “As famílias passam mais tempo em casa, trabalhando, estudando. A maioria das pessoas percebeu a falta de quartos a mais, um escritório, uma área aberta privativa para tomar um sol, por exemplo”. 

Preços do aluguel caem pelo oitavo mês seguido no Distrito Federal

Para alugar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) no Distrito Federal é preciso, em média, R$ 2.646,00 por mês. A informação é de um relatório produzido pelo Wimoveis, o maior portal imobiliário do Distrito Federal, que também aponta uma queda de 0,4% no preço do aluguel, mesmo percentual de queda registrada quando se analisa os últimos 12 meses. Em 2020, há uma redução de 1,7% no valor da locação.

De acordo com o relatório, as cidades com aluguéis mais caros no Distrito Federal são Brasília (R$ 2.646/mês), Águas Claras (R$ 1.972/mês) e Cruzeiro (R$ 1.880/mês). Os municípios de Samambaia (R$ 1.184/mês), Sobradinho (R$ 1.193/mês) e Riacho Fundo (R$ 1.200/mês) possuem os preços de locação mais baratos.

Nos últimos 12 meses, o bairro Núcleo Bandeirante (R$ 1.019/mês), localizado na cidade de mesmo nome, foi o que registrou a maior desvalorização, com queda de 17,2% no valor do aluguel. Em segundo lugar ficou a Zona Industrial (R$ 2.473/mês), em Guará, com -16,1%. Já em Riacho Fundo (R$ 1.173/mês), pertencente à cidade homônima, o valor decresceu 12,9%.

As maiores valorizações aconteceram em Areal (R$ 1.225/mês), pertencente a Águas Claras, com crescimento de 17,9%; Guara II (R$ 1.466/mês), em Guará, com aumento de 14,8%; e no Centro de Brasília (R$ 2.058/mês), onde houve um acréscimo de 13,5% no valor mensal do aluguel.  

Confira os bairros mais caros e baratos para a locação de imóveis no Distrito Federal:


Mais baratos (mensal)
Variação mensalVariação Anual
Núcleo Bandeirante (Núcleo Bandeirante)R$ 1.019-0,1%-17,2%
Ceilândia Norte (Ceilândia)R$ 1.0561,9%9,4%
Taguatinga Norte (Taguatinga)R$ 1.0880,9%8,3%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Asa Sul (Brasília)R$ 2.548-0,4%7,8%
Noroeste (Brasília)R$ 3.174-0,8%7,6%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)R$ 4.3764,9%3,4%

Preços de venda sobem 3,7% em 2020

O preço médio do metro quadrado em Brasília é de R$ 9.902, o que corresponde a 0,8% a mais se comparado a setembro. Em 2020, o aumento foi de 3,7% e acumulam 3,8% nos últimos 12 meses. Dessa forma, um apartamento padrão no Distrito Federal custa, em média, R$ 643.500,00.

Segundo o Wimoveis,  as cidades mais caras para comprar um imóvel no Distrito Federal são Brasília (R$ 9.902/m²), Setor Industrial (R$ 9.121/m²) e Cruzeiro (R$ 6.373/m²), enquanto os menores preços se encontram em Riacho Fundo (R$ 3.730/m²), Vicente Pires (R$ 2.946/m²) e Santa Maria (R$ 2.816/m²).

Entre outubro de 2019 e outubro de 2020, o valor dos imóveis caiu mais consideravelmente nos bairros de Riacho Fundo (R$ 3.870/m²), Samambaia (R$ 3.624/m²) e no Centro de Guará (R$ 5.962/m²), com queda de 12%, 6,6% e 5,1%. Já os aumentos mais expressivos ocorreram no Setor Residencial Leste (R$ 3.078/m²), no município de Planaltina, com 15,6%; no Centro de Taguatinga (R$ 4.047/m²), onde o crescimento foi de 13,6%; e em Águas Sul (R$ 6.409/m²), em Águas Claras, com incremento de 12,6%.

Veja os bairros onde o metro quadrado é mais barato e mais caro no Distrito Federal:


Mais baratos (m²)
Variação mensalVariação Anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)R$ 2.244-1,1%0,1%
Riacho Fundo II (Riacho Fundo)R$ 2.539-0,3%8,9%
Grande Colorado (Sobradinho)R$ 2.5410,1%5,0%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Superquadra Sudoeste (Brasília)R$ 10.93114,1%4,7%
Superquadra Noroeste (Brasília)R$ 11.9553,0%12,5%
Setor de Clubes Esportivos Sul (Brasília)R$ 12.544-0,1%5,2%

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice caiu para 4,5%. Dessa forma, são necessários 22,4 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 3,4% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)8%
Taguatinga Centro (Taguatinga)7,8%
Vicente Pires (Vicente Pires)7,4%
Menos rentáveis%
Sudoeste (Brasília)4,3%
Guara II (Guara)4,3%
Octogonal (Brasília)4,1%