6 dicas para vender seu imóvel mais rápido

Se você está tentando vender seu imóvel há meses e não consegue fechar negócio, ou se é corretor de imóveis e está estagnado, a FullFreela, plataforma para artistas 3D, preparou dicas que podem te ajudar a elaborar um anúncio atraente e a chegar a um preço ideal para os dois lados.

Segundo o criador da plataforma, Leonardo Bartz, detalhes fazem a diferença para não perder negócio em tempos de baixa liquidez no mercado imobiliário. Confira a seguir 6 dicas para vender o imóvel rápido sem baixar demais o preço.

1. Documentação em dia

Após a negociação de um imóvel, o novo proprietário precisa ter toda a documentação em dia para realizar a transferência de propriedade e atestar sua compra. Por isso, quem busca um imóvel e entende do mercado tem como requisito a compra de um completamente regular e sem pendências.

Se quiser vender rápido, portanto, procure resolver todos as pendências antes mesmo da divulgação. Quem tiver pressa para adquirir uma propriedade dificilmente vai aceitar a compra e acabará partindo para outra opção.

O ideal é verificar se existem pendências financeiras, como taxas de IPTU em aberto, e se o imóvel está regular perante a justiça, sem disputas por herança ou penhoras judiciais. Lembre-se de que a compra e venda imobiliária, por si só, já é burocrática. Facilite a venda.

2. Decoração

Com a pandemia, o tour virtual se tornou essencial para que os corretores de imóveis conseguissem continuar vendendo, mas não adianta mostrar o espaço sem a decoração, pois fica difícil de se imaginar morando em um local vazio, certo?

Segundo uma pesquisa da National Association of Realtors relata que 62% dos corretores de imóveis descobriram que casas mobiliadas ficam menos tempo disponíveis no mercado e aumentam o preço da venda.

Por isso, a dica é adotar a simulação virtual dos ambientes, onde é possível colocar toda a decoração e móveis conforme o gosto do potencial cliente. É uma ferramenta de marketing incrivelmente eficaz para mostrar o que pode ser feito naquele ambiente. A diferença entre exibir uma sala vazia e uma sala encenada são dois mundos diferentes.

3. Deixe o local limpo e arejado

Quando o cliente for conhecer o imóvel, garanta que o local esteja limpo e agradável para visitação. Deixe os cômodos arrumados e ordenados para trazer aos olhos do comprador o brilho de quem encontrou a sua futura propriedade. Essa é a primeira forma de conquistar sua atenção e mantê-lo interessado na sua venda, sem ter que desviar para um próximo imóvel por encontrar uma propriedade mal cuidada.

Retire tudo o que não contribuir para uma boa ambientação e, se possível, abra as janelas. A incidência de luz natural contribui para uma experiência positiva e ainda mostra aos interessados que sua casa é um local com boa circulação de ar e incidência de luz solar.

Além de o sol contribuir para a economia de energia, ele ainda diminui as chances de mofo, bolor e umidade, vilões de qualquer visita imobiliária.

4. Negociações

Às vezes, é difícil vender o imóvel exatamente pelo valor que você está imaginando de início, portanto, esteja aberto para negociar com o interessado na propriedade formas que facilitem o pagamento. Tenha em mente que o momento é difícil para todos e o ideal é você personalizar preço e possibilidades para que o comprador consiga pagar as parcelas.

Se houver muita inflexibilidade da sua parte para conversar sobre valores, o comprador pode se desinteressar muito rápido. Procure entender a situação do cliente e, se o valor que ele propôs está muito abaixo do que o informado por você no seu anúncio de vendas, tente mostrar os seus pontos e chegar a um acordo que seja bom para as duas partes.

Mostre a ele os pontos positivos da sua propriedade, destaque que a documentação está em dia, que o imóvel está em excelente estado de conservação e faça o seu preço parecer justo. Tenha uma margem para negociação. Desta forma, você não perde nem o dinheiro e nem a venda.

5. Capriche no anúncio de venda

Para vender imóvel rápido, é imprescindível que você capriche no anúncio divulgado. Não adianta ter a casa ou o apartamento mais incríveis do mundo se ele chegar aos interessados de forma incompleta ou insatisfatória.

Procure detalhar bem as características do imóvel, como metragem, número de cômodos, existência de áreas externas e áreas de lazer, quando houver. Liste, também, se existem armários embutidos ou móveis planejados.

Na hora de falar sobre a propriedade, enfatize qualidades como localização, segurança, amplitude e possibilidades de personalização. Deixe as formas de contato bem visíveis para facilitar o agendamento de visitas.

6. Registre boas imagens para divulgação

Além de uma boa descrição do anúncio, você precisa mostrar ao potencial comprador como é a propriedade. Tire boas fotos da sua casa ou apartamento e, for possível, faça a decoração virtual dos ambientes. Use a luz natural sempre que puder para clicar as áreas externas e mostrar os pontos positivos que o ambiente possui.

Dentro da propriedade, procure ângulos que favoreçam os cômodos e evite cliques sem sentido, como registro de quinas ou espaços tortos. Mantenha-se alinhado para criar um ângulo horizontal agradável para quem vê a fotografia. Se for fotografar na vertical, atente-se também a este detalhe e garanta que a câmera está o mais reta possível.

Não se esqueça de que as fotos do anúncio do seu imóvel são o primeiro convite para interessar os clientes e devem estar bem bonitas e atrativas.

Conheça três dicas de como acompanhar o laudo de vistoria de saída do imóvel alugado

O processo de locação de imóveis envolve diversos protocolos e cuidados com a segurança do local, para que assim haja acordo entre todas as partes, desde o proprietário até ao inquilino. A vistoria abrange três fases importantes: pré-locação, período de estadia e pós-locação.

Essas vistorias são utilizadas principalmente para se certificar sobre as condições do imóvel tanto para uso de moradia quanto para a devolução dele ao proprietário, para garantir que o local esteja nas mesmas condições em que foi encontrado quando o negócio foi fechado. Por isso, a Fix , startup de manutenção residencial com foco inquilinos e proprietários de imóveis alugados, separa alguma dicas de como esse procedimento pode ser feito sem causar dores de cabeça.

Acompanhe o laudo de entrada

Esse trabalho costuma ser feito uma semana antes da entrega do imóvel, por isso, é importante que tudo esteja em ordem, como, por exemplo, a pintura das paredes e o conserto de avarias que tenham aparecido com o inquilino, e, também, que as contas sempre estejam em dia. Use sempre o contrato de aluguel como base para saber quais as responsabilidades de cada um.

Conheça a responsabilidade de cada um na hora de organizar os procedimentos de saída

Como mencionamos acima, o contrato é quem dará o pontapé inicial para esclarecer essas pendências. Enquanto as manutenções do que foi instalado pelo inquilino durante a locação são de responsabilidade dele, a vistoria final é contratada pela imobiliária ou pelo proprietário do imóvel. Somente profissionais técnicos e certificados são capacitados para executar esse tipo de serviço, para avaliar o estado e relatar como o local foi encontrado. O laudo técnico de saída será comparado com o de entrada para alinhar informações e garantir o que é de direito do inquilino ou do proprietário.

Organize um cômodo da casa por vez

O laudo irá comparar cada espaço da casa para fazer o relatório de cada ambiente. Para ter o controle dessa organização na saída do imóvel, faça o acompanhamento e, se necessário, a manutenção de cada cômodo de maneira individual. Isso vai estabelecer um melhor comando das tarefas e melhor estruturação na hora de entregar o imóvel em ordem.

Para a CMO da Fix, Thais Sterenberg, uma dica importante em todo esse protocolo é de separar essa análise por cômodos da casa e, assim, manter a organização do relatório para acompanhar com clareza o real estado do imóvel. “Para a fácil compreensão de todos, ter tópicos e guias sobre cada área de um cômodo facilita a avaliação de inquilino e proprietário, além do trabalho do vistoriador e do próprio prestador de serviços. Fazendo a avaliação do banheiro, dos quartos, da sala, da cozinha, da área de serviço e da área externa, é muito mais fácil solicitar de maneira assertiva as manutenções necessárias para um profissional. Isso pode até fazer com que o inquilino receba orçamentos mais baratos dos consertos e reparos, justamente porque a informação está mais clara sobre o que será necessário realizar”, afirma a representante da startup.

ABRAINC: Vendas de imóveis crescem 58,9% em agosto, após novo recorde

O indicador mensal da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fipe mostra que o setor comercializou 13.156 unidades habitacionais em agosto. O volume representou crescimento de 58,9% para o mês na comparação com o mesmo período em 2019. Foi um novo recorde da série histórica do Indicador Abrainc-Fipe desde maio de 2014 (14.116 unidades). Já no trimestre móvel encerrado em agosto, as vendas totalizaram 38.886 unidades, com alta de 45,7% em relação ao mesmo período de 2019.

“Os números mostram que a incerteza econômica gerada pela pandemia de Covid-19 vai sendo colocada de lado pelo consumidor, que vê nos juros mais baixos uma oportunidade para adquirir um imóvel. Vale destacar o segmento de médio e alto padrão (MAP) voltando a crescer em agosto (4,8%), consolidando movimento verificado no último trimestre (8%). Isso significa que a parcela da população de maior poder aquisitivo ou está trocando de imóvel ou realizando investimento com uma nova aquisição, o que mantém as incorporadoras otimistas para realizar investimentos”, afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França.

O Indicador Abrainc-Fipe registrou 8.799 unidades em novos lançamentos imobiliários em agosto, após crescimento de 14,5% em relação ao mesmo mês no ano passado. A retomada dos lançamentos e das vendas da incorporação após o período mais restritivo da pandemia da Covid-19 se deu de forma heterogênea entre os diferentes segmentos residenciais.

As vendas do segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) cresceram 4,8% em agosto e 8,0% nos últimos três meses, mas acumulam uma queda de 7,7% nos últimos 12 meses.

Os empreendimentos associados ao Minha Casa Minha Vida (MCMV) lançaram 29,5% mais unidades em agosto, com elevação de 8,7% nos últimos três meses e 9,4% no acumulado em 12 meses. Já no âmbito das vendas, o MCMV apresentou alta de 87,9% em agosto, 61,8% nos últimos três meses e 26,5% nos últimos 12 meses. Vale notar que o MCMV representou 83,8% dos lançamentos residenciais e 75,9% das vendas de imóveis residenciais novos nos últimos 12 meses.

Para Moura Dubeux, selic baixa impulsiona mercado imobiliário

A Moura Dubeux, incorporadora com forte atuação no Nordeste, entende que a atitude do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter o mais baixo índice da Selic de todos os tempos tem contribuído para a retomada do mercado imobiliário brasileiro. Seu CEO, Diego Villar, salienta que a empresa já realizou quatro lançamentos em 2020 e identifica ser crescente o número de pessoas interessadas em comprar imóveis. “O valor das nossas vendas no terceiro trimestre de 2020 apresentou crescimento de 264,4% em relação a igual período de 2019 e 210,9% ante os três meses imediatamente anteriores”.

Esses números da companhia, segundo o executivo, demonstram que o mercado tem capacidade de geração de caixa com margens positivas de ganho boas. O valor das vendas da companhia no período, de R$ 317,48 milhões, corresponde a 598 unidades. São 371 em Pernambuco (R$ 211,56 milhões), 138 no Ceará (R$ 62,15 milhões), 52 na Bahia (R$ 26,04 milhões), 26 em Alagoas (R$ 14,64 milhões) e 11 no Rio Grande do Norte (R$ 3,08 milhões).

Quanto aos quatro empreendimentos lançados no terceiro trimestre, totalizam 391 unidades e somam R$ 275 milhões em Valor Geral de Vendas bruto (VGV). Três são de alto padrão – dois em Recife e um em Fortaleza – e um de médio, localizado na segunda cidade. Um dos edifícios, o Mimi & Leo Monte, próximo à praia de Boa Viagem, na capital pernambucana, teve todas as suas unidades vendidas no próprio mês de setembro, a partir da abertura dos negócios, no dia 4. Seu VGV bruto é de R$ 125 milhões.

A Moura Dubeux segue investindo, tendo adquirido dois terrenos, também no terceiro trimestre deste ano. Um se localiza na Bahia e tem VGV potencial de R$ 68 milhões. O segundo, com R$ 58 milhões, fica em Pernambuco.

Pesquisa inédita apresenta dados sobre condomínios de galpões em Curitiba

O mercado de galpões industriais no Brasil vem crescendo nos últimos anos. Em outubro/2020, a capital paranaense e sua região metropolitana somaram 1.498.410 m² de área construída com uma taxa de vacância de 15,7% o que representa um bom índice para o Estado.

No 1° semestre/2020 houve um aumento de 47% no faturamento do e-commerce brasileiro (Fonte: Ebit Nielsen Webshoppers 42ª edição). Consequentemente, a procura por galpões logísticos vem aumentando seja para produtos eletrônicos, móveis e decoração, artigos esportivos, supermercados, farmácias, dentre outros.

Segundo Jaime Galperin, Diretor de Negócios Industriais e Logísticos da Top Soluções Imobiliárias “há 32 anos a Top vem mapeando o mercado de galpões e agora decidimos compartilhar os dados coletados pois entendemos que a divulgação e investimento em galpões é estratégico em todo o Estado”.

Ao longo dos anos, a Top Soluções Imobiliárias vem acompanhando o mercado de imóveis industriais, observando seu crescimento e analisando o perfil dos seus clientes. O estudo é uma coleta de dados quantitativa contemplando galpões classe A+, A e B e mostra dados como evolução da taxa de vacância, evolução do valor de locação, preço médio, absorção líquida, dentre outras informações.

Curitiba, por exemplo, concentra grandes e pequenos galpões na região sul da cidade, onde fica a maior parte de suas indústrias. Entretanto, sua proximidade com a região central favorece o last mile logístico. Já Pinhais é o município mais próximo da capital e ideal para distribuição de pequenas mercadorias. Também fazem parte da pesquisa cidades como São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Araucária e Quatro Barras.

No Paraná, de maneira geral, o mercado tem fortes indícios de crescimento e oportunidades de construção de novos galpões classe A e B em regiões próximas à capital. Confira a pesquisa completa no link https://mkt.topsi.com.br/condominios-de-galpoes

Evento vai premiar startups com soluções inovadoras para construção e mercado imobiliário

Palco 360º do FastBuilt Experience 2020

Um espaço 100% digital e interativo que vai proporcionar às construtechs e proptechs do país a oportunidade de realizar um pitch que pode mudar os rumos dos negócios. Essa é a proposta do Startup Awards, espaço de premiação do FastBuilt Experience, um dos maiores eventos do segmento no país, que acontece nos dias 17 e 18 de novembro.

A edição deste ano é online e contará com trilhas simultâneas de conteúdo, mais de 50 palestrantes renomados internacionalmente, um espaço para uma feira virtual de negócios e ainda uma banca examinadora que vai destacar as startups consideradas mais inovadoras. Mais de 20 mil participantes são esperados para o evento, que é gratuito.

Na trilha voltada ao Startup Awards, as startups inscritas e selecionadas pela organização do FastBuilt Experience terão um espaço para apresentar suas soluções a uma banca de especialistas em inovação e investidores. Os negócios vencedores terão a oportunidade de receber mentorias de especialistas, conexão com grandes investidores e players do mercado, premiação em dinheiro, além de visibilidade da marca para todos os participantes do evento.

Para participar da premiação, os negócios devem se inscrever no site do evento: https://www.fastbuiltexperience.com.br/.

Quatro ambientes de inovação

Após duas edições presenciais, o FastBuilt Experience aposta no online para manter o evento e se consolidar no calendário brasileiro de iniciativas para a inovação. Serão quatro espaços interativos simultâneos disponibilizados nos dias 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h. Além das trilhas de conteúdo, e o palco 360º, que vai garantir maior interação com o público, haverá ainda o ambiente exclusivo para os participantes do Startup Awards e o Startup Village, uma espécie de feira virtual, para aproximar empresas, investidores e o mercado.

Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Marina de Oliveira Dourado (Housi), Maurício Benvenutti (Startse), Gustavo Zanotto (BeeMob), Ana Carnaúba (Delloitte), Guilherme Sawaya (Cyrela), Bob de Souza (CTE), Vinícius Senger (AWS), André Medina (Andrade Gutierrez), Rodrigo Akira (Google), Aldo Mattos (Delloitte), Bruno Loretto (Terracotta Ventures) e Pedro Moreira (Tec Verde).

SERVIÇO

O que: Startup Awards, espaço para premiar construtechs e proptechs, do FastBuilt Experience 2020, um dos maiores eventos sobre transformação digital na indústria da construção

Quando: 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h

Público-alvo: Investidores, profissionais, gestores, empreendedores e estudantes do segmento da construção

Como participar: Através de inscrição gratuita, no site www.fastbuiltexperience.com.br. Evento gratuito.

Por que o BIM se tornou tão valioso na era da Transformação Digital?

Por Marcus Granadeiro


A Transformação Digital pode ser resumida nas mudanças necessárias para que empresas nascidas em tempos pré-internet consigam se manter e competir no mundo atual. Bem além de implantar novas tecnologias, estas mudanças estão relacionadas à alteração do modo de pensar, também chamado de mindset. Para melhor compreender os cenários e desenvolver estratégias para a Transformação Digital, deve-se analisá-la dentro do espectro de seus cinco domínios: clientes, concorrência, dados, inovação e valor.

Não há dúvida que a mudança para a metodologia BIM (Building Information Modeling) é uma das estratégias da transformação digital para a engenharia e construção se transformarem e já não existe o dilema de ir ou não para o BIM, mas quando e como ir. Pensando em estratégia de negócio, cada caso é um caso, não há fórmula mágica, porém o caminho é analisar os domínios da transformação digital, entender os novos cenários e buscar o posicionamento e a lucratividade dentro de cada um deles.

Um dos pontos é a convergência do processo BIM com os demais processos, pois a sinergia e os ganhos aumentam muito com a digitalização e integração. Um processo de compras não automatizado, uma topografia tradicional e procedimentos de qualidade antigos criados na era pré-BIM além de não terem sinergia com o BIM podem se transformar em obstáculos. Assim, observamos nos melhores cases do mercado a convergência das implantações BIM com implantações de projetos em aplicativos para celular e tablets e com inovações em controle de qualidade e supervisão de obra por meio de equipamentos e tecnologias emergentes.

Neste novo cenário, o cliente deve fazer parte e estar integrado, muitas vezes a concorrência passa a ser aliada e parceira, os dados se transformaram em valioso ativo e inovar não é mais um luxo, é necessidade. No entanto, todas estas mudanças não alteraram um antigo conceito relacionado a valor, no qual se sabe que a corrente é tão forte quão seu mais fraco elo. Assim, a digitalização não pode ficar restrita ao modelo, pois desta forma grande parte do seu valor estaria sendo desperdiçado.

Digitalização de processos, continuidade do fluxo de informação ao longo da cadeia de valor, integrações e entrega de modelos e dados que gerem valor sob a visão do cliente são os pontos-chave para uma implantação BIM de sucesso. Implantações como essas nunca vão ser consideradas caras, mas serão vistas como o melhor investimento a ser feito.

Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).

Ambiente de negócios para a construção já é mais favorável que o registrado antes da pandemia

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, avançou 3,7 pontos em outubro atingindo 95,2 pontos, o maior valor desde março de 2014 (96,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o ICST avançou pelo quarto mês consecutivo, com variação de 3,8 pontos em relação ao mês anterior.

“O ambiente de negócios para as empresas do setor já é mais favorável que o registrado antes do início do isolamento social determinado pela pandemia. Enquanto o mercado imobiliário está sendo impulsionado pelas taxas de juros em níveis historicamente baixos, a infraestrutura se beneficia dos investimentos das prefeituras e das recentes mudanças regulatórias. O impacto na atividade mal começou a se evidenciar no mercado de trabalho, mas a percepção positiva dos empresários do segmento de Preparação de Terrenos sinaliza continuidade e fortalecimento desse movimento de recuperação’, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

Neste mês, o resultado positivo do ICST foi influenciado principalmente pela melhora da satisfação dos empresários em relação à situação corrente. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) cresceu 5,1 pontos, para 91,5 pontos, o maior valor desde setembro de 2014 (92,3 pontos). O indicador de carteira de contratos foi o que mais contribuiu para o resultado positivo do ISA, ao avançar 5,7 pontos para 90,2 pontos, enquanto o indicador de situação atual dos negócios subiu 4,5 pontos, para 92,9 pontos. Ambos os indicadores não ultrapassavam o nível de 90 pontos desde dezembro de 2014.

As expectativas também continuaram se recuperando e se aproximam do nível de neutralidade (100 pontos). O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 2,3 pontos, para 99,1 pontos, valor muito próximo ao de fevereiro, período pré-pandemia (99,0 pontos). Os indicadores de demanda prevista e tendência dos negócios avançaram 2,3 pontos e 2,2 pontos, para 99,1 pontos e 99,0 pontos respectivamente.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) aumentou 2,4 pontos percentuais (p.p.), para 74,5%. O resultado positivo é combinação da melhora do nível de atividade de Máquinas e Equipamentos, com aumento de 2,6 p.p., para 66,1% e de Mão de Obra, com crescimento de 2,3 p.p., para 75,9%.

Limitações: escassez e custo de materiais


Nos últimos meses, na medida em que a preocupação com a pandemia diminuiu, aumentaram as assinalações de dificuldades com fornecedores e com o custo dos insumos no setor. Em outubro, entre as principais limitações para a melhoria dos negócios, destaca-se o Custo da Matéria-Prima com o maior percentual de citações da série histórica da sondagem (20,7%) – iniciada em julho de 2010. O problema com fornecimento de insumos também se evidencia nas assinalações de Escassez de Materiais (9,3%). De fato, a dificuldade apontada pelos empresários reflete os aumentos nos preços de vários insumos, com destaque para aqueles que compõem a fase de estrutura da obra, pressionando fortemente os custos setoriais. Em setembro, o componente do INCC-M relativo a Materiais e Equipamentos registrou a maior alta em 12 meses desde abril de 2009.

Inter reduz taxa do home equity e anuncia nova linha de crédito imobiliário atrelada à poupança

O Inter acaba de lançar novidades para quem pretende comprar o imóvel próprio ou precisa de recursos para tirar os planos do papel. A instituição agora tem a taxa com o melhor custo benefício do mercado para o empréstimo com garantia de imóvel – home equity – 0,59% ao mês, válido para imóveis quitados ou em financiamento. Já para o financiamento, o Inter oferece uma nova opção de linha de crédito imobiliário, com taxa de juros de 4% a.a., atrelada ao rendimento da poupança, mais taxa referencial.

“Apostamos na retomada do setor e estamos criando soluções para facilitar o acesso ao crédito imobiliário. Estamos lançando a nova taxa de Juros Poupança, onde os clientes terão acesso a parcelas mais baixas. E, além disso, temos a taxa home equity com o melhor custo benefício do mercado, com um processo de contratação e portabilidade digital, sem burocracia”, diz Marco Túlio Guimarães, diretor vice-presidente de produtos bancários do Inter.

O atendimento para crédito imobiliário no Inter é especializado e pensado para simplificar a vida dos clientes. Todo processo, da contratação à portabilidade – para quem quer trazer o contrato de outra instituição – é rápido, fácil e pode ser feito pelo aplicativo, na palma da mão. Os clientes ainda economizam nas parcelas mensais e tem o melhor custo-benefício para seu empréstimo ou financiamento. “Em 2020, mais de 2 mil clientes do Inter já reduziram as parcelas do financiamento imobiliário, gerando uma economia relevante no orçamento mensal”, ressalta Guimarães.

Confira os detalhes dos novos produtos:

Empréstimo com garantia de imóvel – Home Equity

• Taxa pré-fixada de 0,59% a.m.
• Tabela Price
• Empréstimos de até 50% do valor do imóvel (mínimo R$50 mil)
• Prazo máximo de 72 meses (6 anos) para essa taxa
• Para pessoas físicas ou jurídicas
• Imóveis novos ou usados, residenciais ou comerciais
• Imóveis ainda financiados ou já 100% quitados;
•Também é válido para a portabilidade (pessoa física)

Financiamento Imobiliário

• Taxa pré fixada de 4% a.a, com juros atrelado ao rendimento da poupança + TR
• Financiamento de até 70% do imóvel
• Disponível para novos financiamentos e para portabilidade de financiamentos
• Disponível no sistema SAC
• Disponível somente para imóveis residenciais (PF)
• Prazo mínimo de 1 ano e máximo de 30 anos
• Valor mínimo de R$ 50 mil

Vale ressaltar que continuam ativas no Inter as opções de financiamento com taxas de 5% a.a. + IPCA, para quem pretende quitar em um prazo menor e conta com um cenário de inflação controlada. E de 7,7% a.a. + TR, para quem quer pagar o contrato em 30 anos, com menor variação e mais previsibilidade.

FGV: INCC-M sobe 1,69% em outubro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 1,69% em outubro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 1,15%. Com este resultado, o índice acumula alta de 6,34% no ano e de 6,64% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 2,40% em setembro para 3,37% em outubro. O índice referente à Mão de Obra variou de 0,06% em setembro para 0,19% em outubro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 4,12%, contra 2,97% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura (2,96% para 4,45%) e materiais para instalação (5,59% para 7,55%).

A variação relativa a Serviços passou de 0,13% em setembro para 0,33% em outubro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 0,17% para 0,87%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra passou de 0,06% em setembro para 0,19% em outubro.

Capitais

Cinco capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida Recife e Porto Alegre apresentaram decréscimos em suas taxas de variação.