ABRAINC: Vendas de imóveis crescem 58% em julho e registram melhor resultado mensal desde maio desde 2014

O indicador mensal da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou aumento de 58% nas vendas de novas unidades habitacionais em julho na comparação com o mesmo mês em 2019. Foi o melhor resultado mensal do indicador Abrainc/Fipe desde maio de 2014.

Com base nas informações repassadas pelas associadas à entidade, o trimestre móvel encerrado em julho do indicador Abrainc/Fipe registra vendas 25,5% maiores no comparativo com o mesmo período no ano passado.

O presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, avalia que os números mostram a resiliência do setor em atravessar a crise representada pela Covid-19. Segundo ele, a retomada de lançamentos mostra que as incorporadoras estão confiantes na recuperação econômica brasileira.

“Em julho, os lançamentos de novos empreendimentos registraram crescimento de 38,2%. Esse salto reflete a retomada de lançamentos (7,3%) e vendas (34,8%) no segmento de médio e alto padrão, que havia sofrido mais impacto da pandemia. O números indicam que a Construção está deixando a incerteza no retrovisor. O déficit habitacional de 7,797 milhões de moradias no país reforça a disposição de novos investimentos pelas incorporadoras”, afirma França.

No acumulado em 12 meses, as unidades comercializadas pela incorporação cresceram de 9% em relação ao volume vendido nos 12 meses anteriores.

Já as vendas líquidas calculadas com base no volume de vendas e distratos, cresceram 56,2% em julho, 21,2% no último trimestre móvel e 12,1% nos últimos 12 meses.

Preço médio de venda de imóveis residenciais tem maior alta mensal em seis anos

Análise do último mês: o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades, voltou a registrar alta em setembro (+0,53%), após avançar 0,37% em agosto. O resultado representa a maior alta mensal desde setembro de 2014, quando o Índice FipeZap registrou aumento de 0,55% no preço médio de venda de imóveis residenciais. Comparativamente, a variação mensal do índice foi superior ao comportamento esperado do IPCA/IBGE para o mês (+0,43%), segundo expectativa publicada no último Boletim Focus do Banco Central do Brasil*. Uma vez confirmada essa variação dos preços ao consumidor, o preço médio de venda de imóveis residenciais encerrará o referido mês com alta de 0,10%, em termos reais. À exceção de Porto Alegre, onde o preço médio permaneceu praticamente estável (-0,05%), todas as capitais brasileiras monitoradas pelo Índice FipeZap apresentaram elevação no período, destacando-se: Brasília (+1,97%), Curitiba (+1,39%), Recife (+1,20%), João Pessoa (+0,78%), Belo Horizonte (+0,70%), Salvador (+0,70%). Em São Paulo, município com maior peso na composição do Índice FipeZap, a variação nominal registrada em setembro foi de +0,37%.

Balanço parcial de 2020: até setembro de 2020, o Índice FipeZap acumula alta nominal de 2,31%, ante variação de +1,13% esperada para o IPCA/IBGE nesse período*. Na comparação entre a variação acumulada do Índice FipeZap e a inflação esperada, a expectativa é que o preço médio de venda dos imóveis residenciais encerre o período com alta real de 1,16%. À exceção de Recife, onde o preço médio de venda residencial acumula queda de 3,76% no ano, as demais capitais monitoradas pelo índice apresentaram alta no período, destacando-se as variações observadas em: Brasília (+7,81%), Curitiba (+5,20%), Florianópolis (+5,10%), Maceió (+4,22%), Belo Horizonte (+4,15% e Campo Grande (+3,96%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os preços médios de venda do segmento residencial encerraram o período com altas de 2,82% e 0,63%, respectivamente.

Últimos 12 meses: nesse horizonte temporal, o Índice FipeZap de Venda Residencial acumula um avanço nominal de 2,14%. Comparando-se com a inflação acumulada nos últimos 12 meses (+2,92%), de acordo com o IPCA (IBGE)*, o índice exibe queda real de 0,76%. Entre as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Florianópolis acumula o maior aumento nominal no preço médio (+5,99%), seguida por Curitiba (+5,84%), Brasília (+4,70%) e Belo Horizonte (+4,29%).


Em contraste, Fortaleza acumula a maior queda no preço médio das capitais (-6,27%), sendo acompanhada por Recife (-3,49%).

Preço médio de venda residencial: tendo como base a amostra de imóveis residenciais anunciados para venda em setembro de 2020, o preço médio calculado foi de R$ 7.394/m² entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. Dentre as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Rio de Janeiro apresentou o preço de venda mais elevado (R$ 9.347/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.242/m²) e Brasília (R$ 7.889/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m² no mês, incluem-se: Campo Grande (R$ 4.296/m²), Goiânia (R$ 4.369/m²) e João Pessoa (R$ 4.392/m²).

Perfil de buscas por imóveis em São Paulo mudou no último ano

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, analisou as tendências mais buscadas pelos seus usuários e notou uma alteração de perfil. Com as adversidades enfrentadas em 2020, muitos consumidores vieram a mudar as prioridades do que procuram em um empreendimento.

O levantamento, elaborado pelo portal, mostra que, em setembro de 2019, a busca por imóveis residenciais, na capital paulista, se dividia da seguinte forma: 47% optavam por aluguel e 53% por venda. Agora, no último mês (setembro/2020), o cenário mudou. Quem busca por novos lares em São Paulo está muito mais interessado em comprar (63%), enquanto 37% procuram por locação.

Outra mudança observada pelo portal foi a busca por locais maiores, com um quantidade maior de dormitórios. Em setembro de 2019, a busca por imóveis residenciais de 4 ou mais quartos, em São Paulo, representava 4,5% do total. Hoje, esse indicador se alterou para 9,3%. Já os locais com apenas 1 dormitório tiveram uma redução de buscas de 23%, no ano passado, para 16,8%, quando comparamos setembro de 2019 a setembro de 2020.

“Antes víamos os usuários interessados em imóveis com ótimas localizações, pensando muito mais na mobilidade, do que no empreendimento em si. Hoje, ainda temos esses consumidores, mas notamos que os usuários estão procurando imóveis maiores, com mais cômodos e qualidade na moradia, com ambientes mais adequados, como, por exemplo, imóveis com espaço para escritório”, explica a gerente de marketing do Imovelweb, Angélica Quintela.

Mercado imobiliário em Minas Gerais segue tendências de espaços maiores e adaptados às novas necessidades dos clientes

Como será o mundo pós-pandemia é uma das questões que mais inquietam especialistas de vários setores. No que diz respeito ao mercado imobiliário, os impactos já revelam uma valorização da casa própria e necessidades que estão moldando tendências. Pesquisa divulgada pela consultoria Urban Systems, em parceria com as empresas de inteligência de mercado Prospecta e Brain, revela os principais itens apontados pelos clientes como primordiais na hora de escolher um imóvel.

Se antes muitas pessoas passavam mais tempo fora de casa, no trajeto ou no próprio trabalho, com a pandemia foi necessário ficarem reclusas em suas residências, compartilhando o espaço com a família ou outros moradores da casa. Segundo a pesquisa, desde o início da quarentena, 37% dos respondentes sentiram falta de ter um espaço para o home office, mesmo percentual que afirmou que gostaria de ter uma área para a prática de exercícios físicos. Para ter esses ambientes, a maioria dos entrevistados revelou que aceitaria reduzir outros no imóvel, como sala de estar (28%), área de serviço (27%) e sala de jantar (26%).

O reflexo disso é a procura por casas e apartamentos mais espaçosos. Para o presidente da Sancruza Imóveis, Evandro Negrão de Lima Jr., esses novos anseios já desenham mudanças no perfil de imóveis procurados pelos clientes. “Hoje percebemos que existe uma procura maior por imóveis que possam comportar escritório, área de lazer, varanda gourmet e quintal, por exemplo. Com o isolamento social, ficou evidente que ter esses espaços pode ser muito útil; as pessoas perceberam que vale a pena investir no lar e transformá-lo no melhor lugar possível”, explica. Além disso, 54% dos entrevistados da pesquisa disseram que vão continuar em home office depois da pandemia. No imóvel atual, 91% responderam que precisam ter até dois postos de trabalho, o que confirma a tendência pela ampliação das moradias.  

Lima Jr. também afirma que a empresa observou que aquelas pessoas que ficavam em dúvida entre um apartamento que custava um pouco mais barato e um que tinha um preço um pouco mais elevado, mas era maior, mais confortável e possuía área de lazer ou varanda gourmet, acabaram optando pela segunda opção. A pesquisa confirma esse cenário: com o aumento dos pedidos de comida em domicílio (57% dos entrevistados pretendem manter a frequência de pedidos depois da pandemia) e com as pessoas fazendo mais refeições em casa (90% pretendem seguir com esse hábito depois da pandemia), a busca por varandas gourmet aumentou. O espaço é a preferência dos entrevistados (38%), seguido por ter uma cozinha americana integrada à sala (33%). A maioria não gostaria de ter que diminuir nada no imóvel para obter o espaço (25%), confirmando também a tendência pela procura por imóveis maiores.

Com isso, as empresas do setor estão investindo em lançamento que acompanhem as tendências e anseios do consumidor. É o caso da PHV Engenharia, construtora do segmento de alto luxo. “A localização continua sendo ponto principal, mas já percebemos a procura por espaços mais distantes, desde que sejam amplos e completos para as atividades do cotidiano”, afirma o diretor técnico da PHV, Marcos Paulo Alves. “Além da localização e do projeto como um todo, as pessoas passaram a olhar com mais cuidado para os detalhes que compõe o prédio e se o empreendimento tem condições de atender satisfatoriamente suas necessidades, mesmo em uma situação de confinamento por um período longo, como tem ocorrido na pandemia”, argumenta.

A necessidade de ampliação das medidas de segurança sanitária também desenha novas tendências para os negócios. Segundo o estudo da Urban Systems, 84% dos respondentes passaram a deixar os sapatos na entrada do imóvel por causa da pandemia e 88% passaram a higienizar as compras. Nesse cenário, 69% das pessoas disseram que gostariam de ter um espaço para higienização dentro do imóvel.

A pesquisa da Urban Systems também aponta que as novas tecnologias, principalmente as relacionadas à higienização, são o que as pessoas consideram mais importante ter no prédio onde moram. Metade dos entrevistados afirma que gostaria de ter elevador com botoeira “sem toque”; 38%, câmara de higienização na entrada; 26%, reconhecimento facial (mesmo percentual que respondeu automação para interação dos equipamentos com comando de voz) e 25% indicaram sensores de presença com alarme nos muros. “Percebemos, ainda, a busca por equipamentos direcionados a higiene e cuidados pessoais, como acionamentos dos equipamentos por sensores, central de delivery, coworking, câmaras de higienização, dentre outras”, complementa Marcos Paulo.

O protagonismo do “I” do BIM no setor de saneamento

Por Marcus Granadeiro

Outubro de 2020 – O BIM (Building Information Modeling) dentro do contexto do saneamento é muito mais amplo do que aplicá-lo em partes do processo, como nas estações elevatórias e de tratamento. Ele deve ser visto como um sistema, integrando seus elementos, e quando conectado a outras estruturas da cidade, podemos incluí-lo dentro do conceito de cidade inteligente.

Esta visão vem sendo consolidada nos últimos anos e formalizada na publicação da ISO 19.650, lançada no final de 2018. Esta norma conceitua o processo BIM dando ênfase à gestão da informação e ao seu fluxo, tanto dentro do ciclo dos empreendimentos, quanto na visão sistêmica. Nesta linha, os smart buildings formam os smart cities.

Esta mudança não aconteceu de forma abrupta. Novas tecnologias e conceitos foram aparecendo e transformando essa mudança trazida por frentes inovadoras que emergiram, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Digital Twin e Big Data, que permitiram esse salto nas ambições do BIM.

Embora audaciosa, a ideia é simples: o benefício do BIM será maior à medida em que houver um volume amplo de fluxo das informações. Os dados das edificações, tanto os estáticos, quanto os dinâmicos, estes gerados pelos sensores de IoT, formam o que se chamamos de Big Data. A análise desta massa de dados apoia na tomada de decisão é uma das aplicações da Inteligência Artificial.

E podemos ampliar o uso da informação com a adoção dos gêmeos digitais, que podem ser usados tanto para as edificações quanto para os sistemas. Trata-se de uma garantia de otimização na operação, pois é possível realizar simulações e entender plenamente o comportamento do mundo real. Os gêmeos digitais, quando conectados em tempo real, deixam o conceito de documentos “as built” (ou, “como construído”) obsoleto, pois entregam o “as is” (ou, “como está”). Para um sistema de saneamento, que é dinâmico por natureza, torna-se uma iniciativa extremamente útil.

Outra tecnologia que passa a ser tão importante quanto os softwares de modelagem BIM é o CDE (Common Data Environment, ou, em português, ambiente de dados comum). Ele tem o objetivo de controlar o processo e o fluxo da informação, sendo uma fonte única usada para coletar, gerir e trocar informações que estão em vários formatos, tais como modelos, desenhos, planilhas e banco de dados, entre outros. O objetivo é trazer produtividade e evitar erros e duplicidade de informação.

Estas novas tecnologias e conceituações elevam a importância do “I” do BIM, trazendo mudanças que tornam essa metodologia ainda mais aderente às necessidades da área de saneamento. Assim, pensar em apenas utilizar o BIM como ferramenta para construir e manter elementos do sistema de forma isolada é um avanço em relação ao cenário atual. Porém, vale dizer que essa condição é pensar muito pequeno em relação às possibilidades que existem neste conceito.

Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo

D&D Shopping lança mostra D&D Home Office

O D&D Shopping, o mais completo shopping de decoração e design do Brasil, realiza pela primeira vez uma mostra exclusiva sobre o ambiente mais explorado dentro da casa: o home office. Entre os dias 01 e 25 de outubro, acontece o D&D Home Office com exposição de ambientes assinados por profissionais renomados do segmento de arquitetura, decoração e design, que trazem soluções e ideias para quem quer criar ou renovar este espaço tão relevante para este novo momento.

São mais de 12 milhões pessoas trabalhando em home office atualmente, segundo pesquisa apresentada pelo jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com o levantamento da consultoria BTA (Betania Tanure Associados), o home office se tornou o principal modelo de trabalho para 43% das empresas brasileiras durante a pandemia e estudos do professor da FGV, André Miceli, apontam que este modelo trabalhista deve crescer em até 30% no país e no mundo.

Compreendendo este novo momento e sempre atento às tendências internacionais, o D&D Shopping organizou a mostra D&D Home Office, com o intuito de ressaltar a importância da casa, mas com o foco no ambiente de trabalho. Para isso, 38 espaços foram criados por renomados nomes do segmento de arquitetura e decoração que aceitaram o desafio de desenhar diferentes estilos e ambientes de home office.

Entre os profissionais estão: Alice Martins e Flávio Butti, Ana Lucia Salama e Gerson Dutra, André Bustamante, Andrea Gonzaga, Bruna Mokfa, Camila Dirani e Maíra Marchió, Carla Mazzanti, Carlos Rossi, Clelia Angelo, Cristiane Schiavoni, David Bastos, Danielle Cortez e Natália Meyer, Debora Valente, , Fabiano e Tânia Hayasaki, Fernando Brandão, Henrique Derenze, It’s Informov, João Armentano, Joia Bergamo, Juliana Sica e Bruno Isaac, Karen Pisacane, Leo Shehtman, Leonardo Junqueira, Luciana Almeida, Luiz Paulo Andrade, Marcio Melo, Marcy Ricciardi, Mari Ani Oglouyan, Mariana Noronha e Samra Akad, Marília Veiga, Marta Martins, Norah Carneiro, Paula Gambier, Samia Testa, Selma de Sá, Silvana Lara Nogueira, Silvia Bitelli e Tota Penteado.

A mostra traz algumas soluções e adaptações de espaços que podem ser feitos em casa e destaca como é possível ressignificar este ambiente, tão explorado durante a quarentena. “A Casa venceu, sem dúvida alguma! É uma mudança no estilo de vida e nos formatos de relacionamento com o trabalho”, declara Angelo Derenze, diretor geral do D&D.

A casa se tornou, verdadeiramente, multifuncional. O local de vivência e convivência. Virou também o restaurante, a lavanderia, o cinema, a escola e, principalmente, o escritório de trabalho. Um novo normal, diante de uma antiga realidade. Tempo de pensar, refletir sobre o local em que se vive, rever conceitos, considerar necessidades atuais que, provavelmente, se farão necessárias no futuro.

“Parte importante desse processo de transformação e adaptação das nossas casas, também em local de trabalho, está em encontrar um espaço que atenda às demandas e necessidades atuais. E percebemos que a decoração é uma das soluções que contribui para um melhor desempenho no cotidiano e sem dúvida deixa nosso lar mais confortável e agradável. Mais do que nunca, esta primeira mostra do D&D Home Office vem para destacar o melhor canto da casa e que cuidar da nossa casa agora é essencial para cuidar do bem-estar e de si próprio”, conclui Angelo Derenze.

O D&D exibirá a mostra nos corredores do shopping e ficará exposta entre os dias 01 a 25 de outubro, das 12h às 20h de segunda a sábado e aos domingos das 14h às 19h, respeitando todas as orientações, tendo como prioridade a saúde e segurança dos lojistas, clientes e parceiros.

Sinduscon-MG oferece cursos e palestras on-line para profissionais da construção civil em outubro

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de cursos on-line oferecidos pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Para ampliar a qualificação, a grade de treinamentos também inclui palestras virtuais gratuitas com temas de interesse do setor. As inscrições para as aulas, que serão realizadas ao vivo por meio de plataformas digitais, devem ser feitas pelo site do Sinduscon-MG. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Treinamento da entidade pelo telefone (31) 3253-2662 ou e-mail ctreina@sinduscon-mg.org.br

A entidade promove, de 6 a 8 de outubro, o curso “Avaliação e perícia imobiliária”, ministrado pelo corretor, avaliador e perito forense imobiliário Gilberto Britto, vai capacitar os participantes para o entendimento do mercado e a influência na formação do valor dos imóveis. As aulas serão realizadas das 18h30 às 21h30 e custam R$ 250 para associados, R$ 312 para sindicalizados e R$ 390 para não associados.

A palestra gratuita “Lei geral de proteção de dados (LGPD)”, com os advogados Mariana Krollmann Fogli, certificada em proteção de dados pelo Centro de Pesquisa em Direito, Tecnologia e Inovação (DTIBR), e Gabriel Siqueira Eliazar de Carvalho, mestre em Direito Comercial pela UFMG, será ministrada no dia 14 de outubro às 17h. O assunto também será tema do curso “Compliance trabalhista e os efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas relações de trabalho”, ministrado pelo advogado Rodrigo Dolabela nos dias 15 e 16 de outubro. As aulas, realizadas das 14h30 às 17h30, custam R$ 120 para associados. Sindicalizados pagam R$ 150 e não associados, R$ 190.

No dia 16 de outubro, das 8h30 às 12h30, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai ministrar o curso “Formas associativas da atividade imobiliária”. O treinamento tem como objetivo apresentar estratégias de investimento para a realização de um empreendimento imobiliário, mensurando os pontos positivos e negativos, bem o formato de legislativo e obrigações acessórias federais que cercam essa forma associativa. O valor do curso para associados é de R$ 160; sindicalizados pagam R$ 200 e não associados, R$ 250.

Na semana seguinte, será oferecido o curso “Interpretação das normas ISO 9001:2015 e SIAC PBQP-H:2018”, entre os dias 19 e 21 de outubro, das 8h30 às 12h30. O valor do curso para associados é de R$ 240; sindicalizados pagam R$ 300 e não associados, R$ 375. Entre os dias 19 e 23 de outubro, das 18h30 às 21h30, a entidade promove a segunda turma do curso “Gestão em reformas: atendendo as exigências da NBR 16.280 – reformas em edificações”, ministrado pelo engenheira civil Ana Carolina Ursini Muniz. O investimento é de R$ 280 para associados; sindicalizados pagam R$ 350 e não associados, R$ 440. No dia 21 de outubro, das 17h às 18h30, será realizada a palestra gratuita “Reequilíbrio econômico-financeiro de contratos”, com a advogada especialista direito administrativo Raquel Andrade Chaves.

A capacitação “Cobrança e inadimplência”, nos dias 22 e 23 de outubro, das 9h às 12h, será conduzida pelo advogado especializado em direito imobiliário Alan Moisés Gaspar. O valor do curso para associados é de R$ 192. Sindicalizados pagam R$ 240 e não associados, R$ 300. Na mesma data, das 14h30 às 18h30, será a vez do curso “Contabilidade para empresário do setor da construção”. No treinamento, o consultor jurídico Evarley dos Santos Pereira vai abordar, por meio de uma análise das contas contábeis e patrimoniais e dos documentos suporte, a tomada de decisões na empresa utilizando a contabilidade como instrumento gerencial. As aulas custam R$ 270 para associados, R$ 340 para sindicalizados e R$ 425 para não associados.

Para fechar a programação, nos dias 26 a 29 de outubro, das 18h30 às 21h30, a entidade promove a quarta turma do curso “Orientações para entrega do empreendimento e gestão do relacionamento com o cliente” será conduzido pelo engenheiro civil Roberto Matozinhos, pela advogada Agnes Castro, pela especialista em negócios imobiliários e marketing Juliana Nardy e pela arquiteta e urbanista Marina Moreira de Azevedo. O treinamento vai abordar toda a jornada de relacionamento com o cliente, desde a interpretação e direcionamentos legais até elaboração do manual do proprietário. As aulas custam R$ 250 para associados, R$ 312 para sindicalizados e R$ 390 para não associados.

Plataforma de parcerias imobiliárias apresenta regiões de Porto Alegre com maior oferta de imóveis

Levantamento realizado pela startup Beemob indica que apartamentos de dois dormitórios correspondem a 43% das ofertas na cidade, enquanto de três dormitórios são 38%; bairro Petrópolis lidera opções nestes dois recortes
Nada mais assertivo do que um espaço que reúna uma oferta de imóvel com uma demanda clara de consumo.

Essa é a essência da startup Beemob, plataforma de parcerias imobiliárias que une quem quer vender com quem quer comprar, como verdadeiros “matches”, como em apps de relacionamento. Prova disso é que no primeiro semestre do ano a plataforma cresceu 42% o número de usuários, em relação ao fechamento do ano anterior, e acumulou R$ 96,6 bilhões de VGV – Valor Geral de Vendas – em oferta, disponibilizados por corretores de imóveis, imobiliárias e incorporadoras de todo o Brasil.


Presente nos 26 estados do Brasil, no Distrito Federal e em mais de 540 cidades brasileiras, a Beemob nasceu em Porto Alegre no ano de 2018 e através das informações dispostas consegue observar o comportamento do mercado da capital gaúcha neste período de 2020. Levantamento exclusivo indica que, por exemplo, apartamentos de dois dormitórios correspondem a 43% das ofertas na cidade, enquanto de três dormitórios são 38%.

O bairro Petrópolis lidera o número de ofertas para apartamentos de dois dormitórios, com 6% do recorte enquanto os valores pedidos pelos anunciantes variam de R$ 200 mil a R$ 1,4 milhão. No mesmo bairro, o número de ofertas de imóveis com três dormitórios se mantém parecido: eles correspondem a 5% dos anúncios deste recorte e podem chegar a R$ 6,6 milhões. Abaixo está a relação dos cinco bairros com mais ofertas em Porto Alegre:

Imóveis com um quarto: 18%


1º – Bairro PETRÓPOLIS
15% de representação do setor;
Média de preços: R$ 459 mil;


2º – Bairro CENTRO HISTÓRICO
10% de representação do setor;
Média de preços: R$ 250 mil;


3º – Bairro JD. BOTÂNICO
6,5% de representação do setor;
Média de preços: R$322mil;


4º – Bairro PARTENON
6% de representação do setor;
Média de preços: R$ 226 mil;

5º – Bairro PASSO DA AREIA
5% de representação do setor;
Média de preços: R$ 305mil.


Imóveis com dois quartos: 43%


1º – PETRÓPOLIS
13,5% de representação do setor;
Média de preços: R$ 617 mil


2º – Bairro PASSO DA AREIA
4,5% de representação do setor;
Média de preços: R$ 523mil;


3º – Bairro RIO BRANCO
4,3% de representação do setor;
Média de preços: R$ 613mil;

4º – Bairro JD. BOTÂNICO
4% de representação do setor;
Média de preços: R$473mil;

5º – Bairro MENINO DEUS
3,8% de representação do setor;
Média de preços: R$528mil.


Imóveis com três quartos: 38%


1º – PETRÓPOLIS
14,5% de representação do setor;
Média de preços: R$1,2 milhões


2º – Bairro RIO BRANCO
6,5% de representação do setor;
Média de preços: R$1,1milhões;


3º – Bairro MENINO DEUS
5,6% de representação do setor;
Média de preços: R$960mil;


4º – Bairro PASSO DA AREIA
5,5% de representação do setor;
Média de preços: R$758mil;


5º – Bairro BELA VISTA
5,5% de representação do setor;
Média de preços: R$1,7 milhões


Segundo Vitor Capun, um dos fundadores da plataforma, neste período a Beemob se tornou uma referência no setor imobiliário, já que a plataforma completou dois anos em julho, com 8.732 usuários ativos, sendo 8.009 destes corretores autônomos e os demais pertencentes a imobiliárias e incorporadoras. Além disso, foram mais de 16 mil ‘matches’ produzidos, o que dá a grandeza de transações geradas.


“Devido a conjectura de 2020, a Beemob teve grande adesão neste período, por se tratar de uma plataforma que conecta profissionais e acelera seus processos. A partir disso, nosso objetivo é concluir o ano com mais de 15 mil usuários na plataforma”, avalia Capun.

Expo Online Wimoveis, da ADEMI-DF, recebeu mais de 800 mil acessos

Idealizado pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI-DF) e pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o Expo Online Wimoveis e ADEMI-DF registrou audiência de 800 mil acessos no período de 11 a 27 de setembro.

O feirão virtual chamou a atenção de diversos potenciais compradores com seus mais de 60 empreendimentos anunciados e suas condições especiais. O BRB, patrocinador do salão, ofereceu a menor taxa do mercado (6,29% + TR) para aqueles que optassem pela compra na ocasião. Além disso, também foi disponibilizado um financiamento com 6 meses de carência, ou seja, quem comprasse durante o feirão só começaria a pagar em março.

“Nessas duas semanas, o salão conseguiu gerar, em média, R$ 1 bilhão em oportunidades para o setor imobiliário em Brasília”, comemorou o CFO do Wimoveis, Tiago Galdino. “É uma conquista para todo o segmento imobiliário registrar mais de 800 mil acessos, especialmente em um momento atípico como vivemos”, destaca Galdino.

Segundo Angelica Quintela, gerente de marketing do Wimoveis, o consumidor leva em média de nove a 12 meses entre a busca de um imóvel, negociação e fechamento do negócio. “Mas os leads gerados durante o feirão mostram que existe um grande potencial de compra de imóveis em Brasília, o que pode acelerar esse ciclo de fechamento de um contrato”, complementa.

A retomada da economia e o abastecimento de aço ao mercado doméstico

O Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), Carlos Da Costa, visitou hoje (01/10) a usina da Gerdau, em Araçariguama, São Paulo. Após a visita, conversou com a imprensa ao lado do presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, Marcos Faraco (Gerdau), e do presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes. A visita teve por objetivo conhecer o processo produtivo de uma mini-mill, moderna e cujos produtos são destinados à construção civil e avaliar com o Aço Brasil a capacidade da indústria nacional do aço de abastecer o mercado doméstico diante da rápida retomada da economia, especialmente nesse segmento.

No ápice da pandemia de COVID-19 no Brasil, houve forte queda de consumo e a indústria brasileira do aço teve que desligar altos fornos e paralisar outras unidades de produção, chegando a operar com apenas 45% de sua capacidade instalada. Os prognósticos de queda do PIB eram então sombrios não só no Brasil como na grande maioria dos países. Felizmente, a retomada da atividade econômica vem sendo mais rápida do que o previsto. Logo que os sinais de aumento da demanda de aço surgiram, o setor do aço começou a reativar sua produção, para atender com brevidade o retorno dos pedidos dos clientes. Hoje, a utilização da capacidade instalada é a mesma de janeiro deste ano (63%).

Especificamente no segmento da construção civil, um dos maiores setores consumidores de aço, o grande consumo é de vergalhões. A maior parte da produção de vergalhões é originária das mini-mills, plantas que não possuem altos fornos e utilizam, principalmente, a sucata reciclada de aço como matéria prima nas aciarias elétricas. Uma menor parcela da produção de vergalhões é obtida a partir de rota integrada principalmente a carvão vegetal, que produz ferro gusa em fornos de menor porte e, em seguida aço, nas aciarias.

Estas duas rotas de produção são versáteis e de mais fácil operação, respondendo ainda mais rapidamente ao eventual aumento da demanda, como a que acontece no momento atual. Presentemente, as plantas dos grupos siderúrgicos que produzem os vergalhões utilizados na construção civil – ArcelorMittal, Gerdau, Aço Verde Brasil, Sinobrás, SIMEC e CSN – estão em pleno funcionamento, com produções acima dos patamares pré-crise, sendo, pois, infundadas as informações sobre escassez de vergalhões.

A indústria brasileira do aço tem plena capacidade de atender a demanda do mercado doméstico, como já o tem feito, e assegura ser esta a sua maior prioridade.

O Instituto Aço Brasil apresentou, na oportunidade, a revisão da previsão de fechamento dos dados para 2020 , com a redução das expressivas quedas previstas anteriormente para a produção de aço bruto, vendas internas, exportações, importações e consumo aparente.