CASACOR São Paulo confirma edição 2024 no Conjunto Nacional e comemora recorde de público

Pedro Ariel, Cristina Bava, Alex Stevens, Cleide Gomes, André Secchin, Cristina Ferraz, Lívia Pedreira, Benjamin Ramalho e Darlan Firmato

Com recorde de público – registrando aumento de 8% no número total de visitantes em comparação à edição anterior –, a CASACOR São Paulo anunciou na última sexta-feira, em sua festa de encerramento para arquitetos e parceiros, que terá sua temporada 2024 novamente no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.

De acordo com André Secchin, CEO da CASACOR, “este local se converteu em um elo entre a CASACOR e a cidade de São Paulo, e graças à sua localização privilegiada e fácil acesso, atraiu uma audiência mais ampla, diversificada e inclusiva. Um aspecto de destaque deste ano e um fator decisivo para a nossa escolha reside na relevância do edifício e da arquitetura do espaço, que se fundiram perfeitamente com a proposta da exposição”.

Além do crescimento de público (+124mil), a CASACOR São Paulo reuniu nesta edição outros números importantes, com 106 arquitetos, designers e paisagistas assinando os espaços, 121 eventos ocorridos in loco, 130 marcas presentes no evento, entre elas duas novas operações gastronômicas – Horta e Isabella Akkari -, que se juntaram aos antigos parceiros MYK, Caracol e Badebec, e três novas lojas, Perigo, Diageo, e Livraria Paisagem, somando-se às tradicionais Gustavo Eyewear e Hybrida. O evento investiu mais de 1.3 milhões em mídia, valorou mais de 81 milhões em mídia espontânea e impactou mais de 7 milhões de pessoas nos meios digitais.

Entre os demais destaques estão os mais de 20 mil downloads ativos do aplicativo CASACOR, o anúncio da parceria inédita com o Banco BRB – banco oficial da CASACOR 2023, que conta com cartão próprio e abrangência nacional. Também alcançou números impressionantes em sustentabilidade, com 99,7% de valorização de resíduos, conquista do Certificado Lixo Zero e do Selo de Acessibilidade, além de ter o evento totalmente Carbono Zero. As ações sociais tomaram ainda mais força com a oficialização da ONG Fazendinhando como principal parceiro social do evento.

A CASACOR São Paulo 2023 teve patrocínio master Deca, patrocínio Coral, parceira de tecnologia LG, patrocínio local Duratex e Casa Riachuelo, carro oficial Peugeot, apoio local Portinari e Savoy, fornecedor oficial The Bar, hotel oficial Radisson e seguradora oficial Pottencial Seguradora e media partner oficial Veja.

VCI, desenvolvedora da rede de hotéis Hard Rock no Brasil, celebra R$ 2 bilhões em vendas

A VCI, incorporadora e desenvolvedora de produtos premium, responsável pela chegada da renomada rede de hotéis Hard Rock ao Brasil, alcançou recentemente a marca de R$ 2 bilhões em vendas de seus empreendimentos.

O sucesso dos Residence Club at the Hard Rock Hotel, localizados na Ilha do Sol, próximo a região de Londrina, no Paraná, e nas cidades de Paraipaba e Jeri, no Ceará, tem impulsionado a empresa a expandir sua atuação. Com uma proposta inovadora de propriedade de férias, a VCI oferece uma experiência exclusiva e completa aos seus clientes, repleta de atrativos como alta gastronomia, entretenimento e luxo.

Atraindo clientes de diferentes partes do país, que já somam cerca de 17 mil famílias, a VCI tem como importantes canais de vendas os seus lounges e as concept stores, que proporcionam experiências imersivas que vão da visita aos hotéis, a atividades gastronômicas e ações sazonais com muita música e outras ferramentas que trazem o conceito da marca e detalham as características de seus empreendimentos. A mais recente concept store inaugurada está localizada na cidade de São Paulo, na Avenida Brasil 1.594, na região dos Jardins.

Um grande diferencial que tem atraído os clientes é a possibilidade de ter sua própria propriedade de férias em uma rede hoteleira reconhecida mundialmente por seu alto padrão com serviços exclusivos e, ainda, pagar um valor acessível ao adquirir uma ou mais frações do imóvel.

“Estamos trazendo algo inédito ao país e extremamente relevante para cerca de 17 mil famílias proprietárias. Elevamos o patamar da experiência de férias oferecida ao público, além de aquecer ainda mais o turismo no Brasil”, revela entusiasmado Ademar Brumatti, Sênior Vice-Presidente Comercial e Marketing da VCI.

A diversidade do público atendido pela VCI abrange famílias provenientes de mais de 1,4 mil municípios em todo o Brasil. Desde casais jovens sem filhos, que buscam aventura e novas opções variadas de diversão, até casais maduros com filhos já formados, que procuram por conforto, opções de lazer e relaxamento. A VCI também tem entre seus clientes, grandes empresários que adquirem desde casas exclusivas (Celebrities House) até múltiplas frações de uma mesma unidade.

O hall de clientes da VCI inclui algumas celebridades como a influencer Bruna Tavares, Otaviano Costa e Flávia Alessandra, além de outras personalidades como músicos e atletas.

Iniciativas sustentáveis e inovadoras

Outro ponto que chama atenção nos empreendimentos da VCI, são suas iniciativas sustentáveis e inovadoras. Entre elas, estão os sistemas de gestão e eficiência energética, com monitoramento e manutenção realizados a distância, bem como automações no abastecimento e distribuição que evitam desperdícios. Os Residence Club at the Hard Rock Hotel contam, ainda, com equipamentos de última geração de ar-condicionado, capazes de utilizar o calor expelido durante a troca do resfriamento do ar para o aquecimento da água das piscinas.

Com o conjunto dessas iniciativas, a VCI demonstra seu compromisso em não apenas entregar um produto de alta qualidade e luxo, mas também contribuir para um futuro mais sustentável, atendendo às expectativas de clientes exigentes em busca de experiências inigualáveis. E o sucesso disse se reflete nos bons números de vendas de frações de suas propriedades.

Setin e Verve transformam estande de vendas em galeria de arte

A Setin, incorporadora especializada em empreendimentos de médio e alto padrão em São Paulo, anuncia uma iniciativa pioneira no mercado imobiliário ao inaugurar uma parceria inédita com a galeria de arte Verve, a fim de ativar, por meio de obras de arte, o estande de vendas de um de seus empreendimentos.


“O público está cada vez mais interessado em adentrar o mundo da arte e já vemos inúmeros edifícios incorporando obras em suas áreas comuns como estratégia de valorização do empreendimento”, destaca Allann Seabra, sócio diretor da Verve. “A diferença é que, neste projeto realizado no empreendimento Prado Paulista, da Setin, o público e o eventual comprador são envolvidos nesse universo desde a etapa do estande de vendas, estimulando o encontro e uma relação duradoura com a arte”, complementa Ian Duarte, também sócio da galeria.


A primeira ativação ocorrerá no estande do Prado Paulista – segundo lançamento da Setin em 2023 – e se dará com uma mostra inédita de trabalhos do artista carioca Dudu Garcia, que reflete sobre a passagem do tempo e os aspectos efêmeros do espaço, conceito que dialoga com o caráter temporário dos locais de vendas de empreendimentos como os da incorporadora.


O artista, já consagrado e com obras presentes em importantes coleções públicas, como as do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), do MAC-Niterói e do Museu de Arte do Rio (MAR), convida os espectadores a passear, por meio de suas pinturas, por uma variedade de texturas que carregam a história dos lugares onde foram produzidas, a partir de materiais orgânicos ressignificados na superfície de suas telas.

O artista carioca Dudu Garcia

A pesquisa de Dudu Garcia dialoga com o Prado Paulista, cujo projeto foi baseado no conceito de conexão com a natureza e apresenta ênfase no biodesign com referências à biofilia em todos os aspectos. Para Bianca Setin, diretora de Operações da Setin Incorporadora, trata-se de uma forma inovadora de reconectar o ser humano com a natureza em ambientes construídos, garantindo benefícios à saúde e, consequentemente, maior bem-estar aos moradores.


“A estrutura arquitetônica do Prado Paulista é realçada pela sensação de um ambiente que inspira tranquilidade e aconchego e a parceria com a Verve reforça nossa constante atenção ao público com o qual nos relacionamos, que busca exclusividade, cuidado e conexão”, diz Bianca.

Evento: Setin + Verve – Ativação Artística com obras de Dudu Garcia no Prado Paulista

Artista: Dudu Garcia

Evento exclusivo para convidados: 10 de agosto de 2023, das 19h às 21h

Abertura ao público: de 11 a 20 de agosto de 2023

Local: Estande de vendas do empreendimento Prado Paulista, da Setin Incorporadora

Endereço: Rua Pamplona, 112 – Bela Vista, São Paulo

Horário: das 9h às 18h

Número de obras do artista em exposição: 15

Técnica: Pintura

Seguro Habitacional cresce 13% em cinco meses

A diminuição do número de financiamentos imobiliários nos cinco primeiros meses de 2023 não impactou os preços dos imóveis residenciais que seguem valorizados, o que refletiu no crescimento do seguro Habitacional. A informação é comprovada em um levantamento produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o qual mostrou que o total arrecadado pela modalidade de seguro já ultrapassou R$ 2,6 bilhões em 2023, 13% a mais do que o observado no mesmo período de 2022. Em termos de quitação da dívida do segurado com a entidade financiadora, foram desembolsados aproximadamente R$ 600 milhões este ano.

Desde 2021, segundo o estudo da CNseg, a demanda pelo Habitacional tem apresentado crescimento constante, com evoluções mensais entre 10% e 15%. Esse produto é contratado em financiamentos habitacionais, sendo uma garantia fundamental para as operações de crédito imobiliário, seja para aquisição ou para construção de imóvel residencial.

Atualmente, o seguro habitacional contempla duas modalidades: “Seguro Habitacional em Apólices de Mercado”, que garante a quitação do saldo devedor em caso de morte e invalidez permanente do segurado, e “Seguro Habitacional em Apólices de Mercado – Demais coberturas”, que se refere a coberturas dos riscos de Danos Físicos ao Imóvel e outras que sejam contratadas adicionalmente.

“O seguro habitacional garante, no mínimo, a quitação do saldo devedor do imóvel financiado, em decorrência dos riscos de morte e invalidez permanente do segurado e a reconstrução do bem, caso ocorram danos físicos em decorrência de riscos cobertos. Dessa forma, este produto beneficia todas as partes envolvidas, tanto o comprador quanto a instituição financeira, a qual não terá prejuízos sobre o saldo devedor para os casos de morte e invalidez do segurado”, explica Dyogo Oliveira, presidente da CNseg.

No momento da contratação do financiamento habitacional, a instituição financeira deve oferecer, no mínimo, duas opções de apólice de seguro Habitacional, que o segurado pode, ou não, aceitar. O presidente da Confederação destaca que pelo menos uma das alternativas apresentadas precisa ser de seguradora que não tenha vínculo com a instituição responsável pelo financiamento e que, caso o cliente não aceite as opções propostas, ele deverá procurar outra seguradora para contratar apólice individual. “O período de cobertura do seguro (vigência) terá início na data de assinatura do contrato de financiamento e finalizará no término deste ou na quitação da dívida, o que ocorrer primeiro”, reitera.

O estudo da CNseg também mostrou que o mercado segurador experimentou alta no consolidado de todos os ramos entre janeiro e maio de 2023. Nacionalmente, desconsiderando Saúde Suplementar, as seguradoras retornaram aos seus clientes R$ 96,9 bilhões em pagamentos de indenizações, benefícios, sorteios e resgates, volume 2,9% superior ao desembolsado no mesmo período em 2022. O mercado segurador, também apresentou alta de 8% na arrecadação no período, com o total de R$ 148,9 bilhões em seguros, contribuições em previdência e faturamento em capitalização.

Índice de Variação de Aluguéis Residenciais acelera em julho

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) variou 0,51% em julho de 2023, o que representa uma aceleração em relação à taxa mensal de -0,48% registrada no mês anterior. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 7,96% em junho de 2023 para 7,37% em julho de 2023.
 

Entre junho e julho, três cidades componentes do IVAR apresentaram alta em suas taxas de variação: Belo Horizonte (de -4,98% para 2,54%), Rio de Janeiro (-2,77% para 1,00%) e Porto Alegre (de -0,13% para 0,58%). Apenas a cidade de São Paulo (de 1,54% para -0,35%) apresentou decréscimo na variação do aluguel residencial, conforme ilustra o gráfico a seguir.
 

As taxas interanuais (Julho 23 / Julho 22) desaceleraram em duas das quatro cidades componentes do IVAR: São Paulo (de 7,22% para 5,97%) e Porto Alegre (de 6,28% para 5,76%). Já as cidades de Belo Horizonte (de 10,68% para 10,73%) e do Rio de Janeiro (de 8,82% para 9,49%) registraram avanços em suas taxas interanuais.
 

O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Ver mais sobre a metodologia do índice no Box incluído ao final deste release.

A próxima divulgação do IVAR ocorrerá em 06 de setembro de 2023.

Mercado imobiliário residencial tem 2º trimestre aquecido, com aumento na procura e nas vendas de imóveis

O mercado imobiliário residencial brasileiro registrou crescimento na procura e nas vendas de imóveis no segundo trimestre de 2023, que terminou aquecido, melhorando de forma significativa o desempenho do setor em relação ao período anterior. É o que aponta o Indicador de Confiança do setor Imobiliário Residencial, realizado pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo. Nesta edição, a pesquisa foi realizada com 47 empresas construtoras e incorporadoras do setor imobiliário residencial, entre 3 e 17 de julho.

O segmento MAP (Médio e Alto Padrão) demonstrou uma retomada e os executivos do setor estão mais otimistas com MCMV (Minha Casa Minha Vida). A pesquisa revela que as expectativas para lançamentos de empreendimentos e para a aquisição de terrenos são altas: 94% dos executivos pretendem lançar imóveis nos próximos três a 12 meses e 88% têm intenção de adquirir terrenos no mesmo período.

O presidente da ABRAINC, Luiz França, avalia que os indicadores do levantamento refletem uma melhora no setor e na economia. Ele destaca que a queda na inflação, que possibilita um aumento na renda das famílias e a expectativa de uma contínua redução nos juros devem estimular o lançamento e as vendas de novos empreendimentos. “Esses fatores demonstram a confiança dos principais atores do setor no mercado e apontam para perspectivas promissoras para o crescimento do segmento ao longo do ano”, afirma o executivo.

O levantamento usa uma metodologia diferenciada para interpretar os resultados e facilitar a leitura entre os trimestres. Desse modo, os percentuais de respostas foram transformados em notas, variando de 1 (para forte redução) a 3 (para forte aumento), e cada segmento foi classificado dentro desse padrão. As respostas dos participantes da pesquisa indicaram se houve redução, manutenção ou aumento em relação ao trimestre anterior para os itens procura, vendas, e preços dos imóveis. Além da variação do trimestre apurado, os respondentes indicam as expectativas.

“A pesquisa nos mostra que houve um aquecimento no setor no segundo trimestre, com aumento tanto para procura quanto para venda de imóveis. As expectativas para lançamentos de empreendimentos também são boas para ambos os segmentos, o que indica que o mercado imobiliário pode continuar a se desenvolver nos próximos trimestres. A sinalização de um início de redução na taxa de juros no Brasil pode ter influenciado esse aquecimento do mercado. As mudanças no programa MCMV, como a elevação do teto dos valores e ajustes em taxas e subsídios, impulsionaram este segmento”, destaca Claudia Baggio, sócia de Financial Advisory e líder da prática de Real Estate da Deloitte. 

Resultados do 2º trimestre e expectativas:  

Procura de imóveis (Nota 2,26 = Aumento). O segundo trimestre do ano foi mais aquecido para a procura de imóveis residenciais em relação ao primeiro período, para ambos os segmentos. O mercado de MAP teve uma melhora, saindo de “manutenção” para “aumento”, enquanto as recentes mudanças do programa MCMV tem impulsionado a venda e procura em todo país para este segmento.

Vendas (Nota 2,35 = Aumento). As vendas também se aqueceram no 2º tri para os imóveis residenciais em relação ao período anterior. As vendas de MAP, inclusive, registraram o maior aumento em pontos no período (+0,48). Para curto e médio prazos, por outro lado, as vendas de imóveis MCMV podem se comportar mais aquecidas, já que apontam forte aumento.

Expectativas para vendas (Nota 2,64 = Forte aumento). Os executivos do setor imobiliário residencial esperam forte aumento nas vendas para o 3º trimestre de 2023 (nota geral = 2,64) e forte aumento nos próximos 12 meses (nota geral = 2,70). Quando analisados os segmentos separadamente, há expectativa de forte aumento (2,79) para MCMV tanto no 3T23 quanto nos próximos 12 meses (2,91). Para MAP, a expectativa é de aumento (2,47) no terceiro trimestre e nos próximos 12 meses (2,50) também.

Preço de imóveis (Nota 2,56 = Aumento). No 2º trimestre, os preços de imóveis seguiram em alta, sendo que todos os indicadores estão acima dos registrados no período anterior. O segmento de MCMV registrou forte aumento (2,67) no 2º trimestre e pode seguir nessa tendência para o próximo (2,82).

Expectativa para os preços dos imóveis (Nota 2,63 = Aumento). As expectativas para os preços dos imóveis residenciais seguem com aumento para o 3º trimestre do ano (2,63), com forte aumento para os próximos 12 meses (nota 2,95) e para os próximos cinco anos (nota 2,98).

Alta no índice de preços se manteve no período  

A alta nos preços de imóveis residenciais se manteve no segundo trimestre de 2023, sendo registrado aumento no indicador de 6,9% frente ao período anterior. A tendência para os próximos trimestres é de alta nos indicadores, sobretudo para MCMV, que pode ter o maior crescimento no índice de preços. O indicador do custo de construção continua com taxa de crescimento mais baixa e a variação do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), no acumulado de 12 meses até junho, é de 4,29%.

Sobre o aumento tanto na procura quanto nas vendas de imóveis no 2º trimestre, a sinalização de um início de redução na taxa de juros no país e as recentes mudanças do programa MCMV pode ter influenciado o aquecimento no mercado. Em relação às expectativas para os próximos três a 12 meses, os executivos estão otimistas quanto aos lançamentos e aquisições de terrenos, para ambos os segmentos. Este último, inclusive, apresentou as maiores taxas da série histórica, em geral.

Metodologia da pesquisa  

O indicador de confiança do setor imobiliário residencial do 2º trimestre de 2023, realizado pela Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, em parceria com a ABRAINC, contou com a participação de 47 empresas construtoras e incorporadoras do setor imobiliário residencial, divididas nos seguintes segmentos: 32% Minha Casa Minha Vida (MCMV), 30% Médio e Alto Padrão (MAP) e 38% atuantes em ambos os segmentos. O levantamento, realizado entre 03 e 17 de julho de 2023, ouviu executivos de alto escalão (C-Level) das empresas participantes.

Rooftops: confira quatro terraços compartilhados com vista privilegiada em grandes cidades do Brasil

Tendência no setor imobiliário, esses espaços oferecem estruturas como piscinas e jardins, além da possibilidade de apreciar o pôr-do-sol ou a paisagem urbana 


Os rooftops estão em alta no mercado imobiliário brasileiro e estão se tornando uma tendência tanto no setor comercial quanto residencial dos edifícios. São espaços para lazer, com possibilidade de vista panorâmica e compartilhamento de um espaço que, em muitos casos, se torna privativo em edifícios. Em outras palavras, os rooftops são terraços compartilhados que podem oferecer estruturas como piscinas, restaurantes, jardins, serviços em geral e áreas de lazer a moradores ou público em geral. 

Esses espaços surgiram na década de 1980 nas grandes cidades dos Estados Unidos e desde então se popularizaram tanto no território norte-americano quanto no Brasil. Segundo o arquiteto Luiz Mori Neto, um dos exemplos mais recentes desse espaço é o One Vanderbilt, construído próximo ao Bryant Park, na Ilha de Manhattan, em Nova York. O edifício possui 427 metros de altura e conta com um rooftop entre o 57° e 59° andares, com estrutura de vidro. “Com essa ideia de terraço compartilhado, todos que moram ou convivem no condomínio têm direito à cobertura”, afirma. 

Com o aumento da importância e do uso dos terraços como espaço de lazer e conforto, confira abaixo uma lista com quatro rooftops de destaque no Brasil, em áreas como hotelaria, comércio, serviços e condomínio residencial. 

1 – Seventy Upper Mansion – Curitiba 

Com obras finalizadas no início de 2023, o edifício, da Construtora Andrade Ribeiro, foi projetado por Mori Neto e está localizado no bairro Ecoville, uma região arborizada da capital paranaense. O rooftop conta com vista panorâmica para a cidade e para a Serra do Mar paranaense, em especial na face norte, o que melhora a vista do entardecer. É possível ver também um bosque preservado que está dentro da área do empreendimento. O espaço conta com jardim, piscina aquecida para adultos com raia de natação, além de piscina infantil, também aquecida, e área de churrasqueira com utensílios de cozinha. O rooftop do condomínio é um dos espaços do edifício de luxo, que conta com um apartamento por andar.  

2 – Museu de Arte Contemporânea da USP – São Paulo 

Localizado na Vila Mariana, o museu é um dos principais pontos de visitação da capital paulista, principalmente para quem quer apreciar exposições e cultura. O rooftop do edifício conta com bares e restaurantes em seu complexo gastronômico, para que o público possa apreciar boa comida e bebida após um passeio no museu. De quebra, os visitantes ainda podem contemplar uma vista privilegiada do Parque Ibirapuera, momento que pode ser convidativo tanto durante o dia quanto à noite. O Museu de Arte Contemporânea é administrado pela Universidade de São Paulo. 

3 – B Hotel – Brasília 

Na capital federal, mais especificamente na Asa Norte, está localizado um hotel que permite a vista do Eixo Monumental do Distrito Federal. Próximo às construções projetadas por Oscar Niemeyer para o plano piloto de Brasília, o rooftop está no 16° andar do empreendimento. O pavimento possui bar, que oferece drinks e comidas ao público, e uma piscina, que é de uso exclusivo dos hóspedes. A estrutura permite, além da vista panorâmica da capital do país, a possibilidade de apreciar o pôr-do-sol no Planalto Central. O rooftop é cercado por estruturas de vidro e também possui paredes de cobogós. 

4 – Fera Palace Hotel – Salvador 

Um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil não poderia ficar de fora da lista. Na capital baiana, em frente à Baía de Todos os Santos e próximo ao centro histórico da cidade, está o Fera Palace Hotel, um edifício histórico, construído em 1934. O empreendimento conta com um rooftop que possui restaurante aberto ao público. O espaço gastronômico está localizado ao lado da piscina do hotel, que vem com característica de borda infinita. A junção de qualidades do local ainda possui a vantagem de apreciar o pôr-do-sol mais perto do mar na capital baiana. 

Construtora Tenda anuncia receita líquida R$ 710,5 milhões no 2T23, alta de 13,3% em relação a 2022

Com preço médio de vendas com alta de 4,6%, empresa conquista geração de caixa recorde para um trimestre

A Construtora Tenda (B3: TEND3), uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, registrou receita líquida de R$ 710,5 milhões no segundo trimestre de 2023, uma alta de 13,3% na base de comparação anual, e +9,1% em relação ao 1T23. Foram 16 novos empreendimentos lançados no consolidado, movimentando R$ 963,7 milhões – um crescimento de 23,1% em relação ao mesmo trimestre de 2022, sendo R$ 206,7 mil o preço médio por unidade no período.
 

Com as mudanças e atualizações do Programa Habitacional Federal Minha Casa Minha Vida, a construtora teve um mês de julho, com 1.588 unidades vendidas, 17% maior que a média mensal do 1S23, sendo o preço médio de R$ 210 mil por unidade, 3,5% acima do valor médio praticado no 2T23. Em sua unidade de construção off-site, Alea, as vendas foram de 113 unidades somente em julho. Com isso, foi gerado um caixa operacional de R$ 180 milhões no 2T23 (valor recorde na história da companhia), sendo R$ 102 milhões no segmento Tenda, mesmo antes de incluir venda de carteira pró-soluto.
 

“Ao longo de 2023, revisamos nossos processos operacionais, visando aprimorar a eficiência e a qualidade em todas as etapas do negócio, resultando em maior produtividade, redução significativa de retrabalhos e desperdícios, e um aumento da satisfação dos nossos clientes. Junto a isso, implementamos uma gestão financeira rigorosa e estratégica, analisando nossos custos detalhadamente e identificando oportunidades de otimização de geração de caixa. No processo de retomada pela rentabilidade, um dos sinais mais claros da nossa evolução é nosso preço médio de venda, que atingiu R$ 203,3 mil no 2T23 (+4,6% vs 1T23) e R$ 210 mil em julho (+3,5% vs 2T23)”, ressalta o CFO da Tenda, Luiz Mauricio Garcia.

Com queda também dos desvios de custo de R$ 9,9 milhões no 2T23, representando 66% a menos frente a 1T23, a Tenda fechou alavancagem medida pela dívida líquida corporativa / PL em 42% no trimestre, retomando sua rentabilidade. Em geração de caixa, houve um recorde na história da companhia de fluxo de caixa operacional somada à mais uma bem-sucedida venda de recebíveis pró-soluto, que fez com que a companhia reduzisse em R$ 129 milhões (ou 21%) a dívida líquida em um único trimestre.
 

“Acreditamos que, finalmente, podemos dizer que viramos a página do tema desvios de custo. Desde maio estamos com custos aderentes aos orçamentos, tendência essa também verificada em julho. Com isso, acreditamos que finalmente podemos dizer que a companhia não espera mais desvios de custo materiais, mantido o cenário de estabilidade que temos visto no INCC”, pontua o diretor.
 

Futuro

Indicando expectativa de continuidade da melhora dos resultados à frente, a margem REF sem financeiros da Construtora Tenda saltou 2,9 p.p. no 2T23 vs 1T23, para 34,9%. Houve crescimento também no banco de terrenos de 27,6% e 3,2% em comparação ao 2T22 e 1T23, respectivamente, totalizando R$ 17.308,7 milhões no trimestre.

Em Alea, a companhia revisou o guidance publicado em dezembro de 2022, adiantando que os projetos da marca devem totalizar um lançamento entre 1.500 e 2.000 unidades no ano. “Estamos comprometidos em nos tornarmos uma organização ainda mais forte e resiliente, capaz de superar desafios e alcançar novos patamares de tamanho e rentabilidade”, conclui Garcia.

Taxa Selic em queda: saiba como isso afeta o mercado imobiliário

Design sem nome – 1

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 13,25% ao ano nesta terça-feira (2/8). Este movimento do Banco Central gerou otimismo para alguns setores, visto que a taxa básica de juros da economia do País entra no cálculo de inúmeras atividades financeiras, entre elas, o crédito imobiliário.

Porém, o reflexo não será imediato, pois depende do ciclo de concessão e renegociação dos financiamentos existentes, bem como do início da aplicação das novas taxas reduzidas nos novos financiamentos concedidos. O impacto positivo ocorrerá gradualmente ao longo do tempo, à medida que o mercado se ajustar às mudanças da política monetária.

Então não é o momento para comprar imóvel?

De acordo com João Pedro Agostini, diretor da Plot.co, empresa especializada em gestão de ativos imobiliários, se por um lado as taxas de juros estão altas, por outro, a lógica da oferta e da demanda também pressiona o mercado imobiliário. “Quando acontece essa queda de taxas de juros, normalmente há mais procura para a compra de imóveis e os preços acabam subindo”, afirma.

Nesse caso, subindo ainda mais, já que 2023 tem sido marcado por uma significativa valorização dos imóveis em nível nacional, mesmo em meio a uma economia ainda em processo de recuperação. “Os possíveis fatores que impulsionaram esse cenário são o baixo volume de lançamentos imobiliários no primeiro semestre do ano, devido à transição de governo e mudanças políticas e econômicas, gerando valorização dos imóveis existentes; além do aumento nos custos de materiais e da mão de obra”, enumera Agostini.

“O comprador precisa analisar e ponderar o que é mais interessante no momento.  É difícil ter um cenário perfeito. De um lado, você tem a taxa de juros alta, porém, o imóvel está em um momento de compra mais barato. Do outro, o comprador do imóvel pode até esperar a taxa de juros diminuir, porém, com a aceleração da valorização dos imóveis, o valor do empreendimento pode acabar aumentando”, explica. 

Locação em alta

A valorização dos imóveis, aliada à taxa Selic nas alturas, tem impulsionado os proprietários a investir na locação, enquanto os potenciais compradores encontram no aluguel uma alternativa mais acessível e menos onerosa diante do cenário econômico atual.

Além disso, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM), considerado como inflação dos aluguéis, teve queda no mês de julho. Em todo o país, a deflação foi de 0,72%, acumulando -5,15% no ano e -7,72% nos últimos 12 meses. “Essa tendência abre espaço para a possibilidade de uma redução nos preços dos aluguéis em todo o estado, mas primeiro é importante analisar o contrato, para entender se há abertura para negociação das taxas”, finaliza Agostini.

Copom reduz a taxa Selic para 13,25% a.a.

O ambiente externo mostra-se incerto, com alguma desinflação sendo observada na margem, mas em um ambiente marcado por núcleos de inflação ainda elevados e resiliência nos mercados de trabalho de diversos países. Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores mais recentes de atividade econômica segue consistente com um cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres. Não obstante o arrefecimento dos índices de inflação cheia ao consumidor, antecipa-se uma elevação da inflação acumulada em doze meses ao longo do segundo semestre. As medidas mais recentes de inflação subjacente apresentaram queda, mas ainda se situam acima da meta para a inflação. As expectativas de inflação para 2023, 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus recuaram e encontram-se em torno de 4,8%, 3,9% e 3,5%, respectivamente.

As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência* situam-se em 4,9% em 2023, 3,4% em 2024 e 3,0% em 2025. As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,4% em 2023, 4,6% em 2024 e 3,5% em 2025.

O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e (ii) uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada, em particular em função de condições adversas no sistema financeiro global; e (ii) os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.  

O Comitê avalia que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, após decisão recente do Conselho Monetário Nacional sobre a meta para a inflação, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária.

Considerando os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 13,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau menor, o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

O Copom avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros para 13,50%, mas considerou ser apropriado adotar ritmo de queda de 0,50 ponto percentual nesta reunião em função da melhora do quadro inflacionário, reforçando, no entanto, o firme objetivo de manter uma política monetária contracionista para a reancoragem das expectativas e a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante. A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação com reancoragem parcial, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária. Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso.  Votaram por uma redução de 0,25 ponto percentual os seguintes membros: Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes. 

* No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 4,75, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2023, de 2024 e de 2025. O valor para o câmbio é obtido pelo procedimento usual de arredondar a cotação média da taxa de câmbio USD/BRL observada nos cinco dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom.

Fonte: Banco Central