São Carlos Empreendimentos registra alta de 22,5% na receita bruta com locações no terceiro trimestre, totalizando R$ 74,6 milhões

A São Carlos Empreendimentos e Participações S.A., uma das principais empresas de investimento e administração de imóveis comerciais do Brasil, acaba de anunciar os resultados do terceiro trimestre de 2022. Para efeito de comparação, os números são recorrentes da atividade de locação, de modo que excluem os efeitos considerados extraordinários. O destaque de julho a setembro é a receita bruta com locações, que foi de R$ 74,6 milhões no período, alta de 22,5% ante o terceiro trimestre de 2021. O resultado foi impulsionado pelo avanço de 96,5% da receita bruta com locações da Best Center. Os novos contratos de locação no trimestre totalizaram 17,2 mil m² e a absorção líquida foi de 13,2 mil m².

“Mais um trimestre, observamos o movimento gradual e consistente das companhias de retorno aos escritórios e a retomada da demanda por novos espaços corporativos. Nesse sentido, nosso portfólio teve a melhor absorção dos últimos quatro trimestres. A vacância segue a trajetória de queda desde 3T21, alcançando 17% no trimestre, contra 23% no terceiro trimestre de 2021. Essa redução da vacância reflete a qualidade de nossos ativos em excelentes localizações e a nossa cultura de foco no cliente”, ressalta Felipe Góes, CEO da São Carlos.

A companhia atingiu ainda um crescimento no EBITDA de 16,9% no período ante o 3T21, para R$ 49,9 milhões, com elevado nível de rentabilidade operacional e financeira, decorrente da boa performance do indicador da Best Center que cresceu 123,8% no período. A margem EBITDA alcançou 67,9%.

O valor de mercado do portfólio atinge R$ 5,5 bilhões no trimestre, com crescimento de 9,1% em 12 meses.

“Mantemos nosso foco voltado para quatro grandes iniciativas: combate a vacância, reciclagem seletiva de ativos, crescimento da plataforma Best Center e desenvolvimento de novas avenidas de crescimento. Por fim, estamos confiantes na retomada do setor imobiliário, com a possível queda nas taxas de juros de longo prazo”, completa Góes, no documento.

Cury Construtora divulga novo recorde de receita no 3T22 e atinge margem bruta de 37,3%

A Cury Construtora, uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil, apresentou novos recordes nos resultados do terceiro trimestre e dos nove primeiros meses deste ano. Um dos destaques foi a receita líquida do 3TRI22, que atingiu R$ 626,7 milhões, 37,3% versus o 3T21. Nos 9M22, a receita líquida foi de R$ 1,677 (ou 1,7) bilhão, avanço de 34,5%, quando comparado com o mesmo período de 2021.

“Completamos nosso segundo ano como companhia de capital aberto. Não teríamos melhor forma de celebrar tal marca do que entregar aos nossos acionistas resultados operacionais e financeiros robustos, consistente com o nosso histórico de crescimento. As alterações do Casa Verde e Amarela trouxeram boas notícias para os nossos clientes e a demanda continuou se mostrando forte, garantindo velocidade de vendas dos últimos doze meses, acima de 70%. A localização dos nossos terrenos, em regiões centrais, tem se mostrado assertiva e contribuiu de forma direta para este desempenho”, comemora Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.

Lançamentos, vendas líquidas e preços 

Os lançamentos tiveram um Volume Geral de Vendas (VGV) de R$ 919,1 milhões, um aumento de 27,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a construtora atingiu um VGV de R$ 2,757 (ou 2,8) bilhões, 38% acima do registrado no 3TRI21.

Os bons números refletiram nas vendas líquidas atingindo os R$ 885,8 milhões, valor que representa um crescimento de 29,8% em relação ao 3T21. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o VGV vendido foi de R$ 2,537 (ou 2,5) bilhões, alta de 29,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

A margem bruta foi de 37,3%, um 1 p.p abaixo quando comparado ao terceiro trimestre do ano passado, porém 1,5 p.p. acima do 2T22. No acumulado do ano foi de 36,7%, em linha com os 9M21.

No trimestre, a Cury lançou seis empreendimentos, sendo cinco localizados em SP e um localizado no RJ. No acumulado do ano, foram 18 projetos, sendo 13 em SP e cinco no estado carioca.

Na capital paulista, destaque para o Urban Tatuapé, com VGV de R$ 186 milhões e 767 unidades – 96% vendido; e o Square Panamby, lançado em setembro, em parceria com a Convém, empresa da HBR, que trouxe um novo conceito para um segmento econômico, com diversas conveniências de comércio e serviço aos clientes. Na primeira fase, o VGV do imóvel foi de R$ 174 milhões, com mais de 60% das 662 unidades vendidas, em pouco mais de um mês.

“Após nove meses de intensa atividade de lançamentos, atingimos R$ 2,8 bilhões, que significa o montante lançado em todo o ano de 2021. Para esse ano, ainda teremos outros importantes projetos, como o My Jacarepaguá, lançado em outubro na região oeste do Rio de Janeiro, que já registra mais de 50% das 464 unidades vendidas”, adianta Fábio.

O resultado foi possível graças ao aumento no preço médio das unidades vendidas, que chegou a R$ 254,7 mil no trimestre avaliado – avanço de 16% em relação ao mesmo 3T21. Nos nove primeiros meses deste ano, foram R$ 241,3 mil, superando em 14,3% os 9M21.

Lucro líquido e Geração de Caixa

Os resultados do 3T22 apresentaram Lucro líquido de R$ 94,9 milhões, 27,2% acima do 3T21. No acumulado dos nove primeiros meses, a construtora chegou em R$ 251,2 milhões, um avanço de 23,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O desempenho é acompanhado também pela forte geração de caixa de R$ 65,1 milhões, 0,6% acima do saldo positivo de R$ 64,7 milhões registrado no 3T21. No acumulado dos 9 meses, a companhia atingiu R$ 162,6 milhões, aumento de 12,4%, frente ao 9M21.

O desempenho também refletiu no retorno sobre patrimônio líquido médio (ROE), que em 30 de setembro atingiu 50,8%, 1,4 p.p. acima do 3T21.

Repasse, estoque e banco de terrenos

Os níveis de repasses mais uma vez cresceram; o VGV repassado no trimestre aumentou 18,9%, quando comparado com o mesmo período do ano passado. As unidades repassadas passaram de 3.275 no 3T21 para 3.510 no 3T22, uma alta de 7,2%, e crescimento de 13,8% na comparação com o 2T22. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o VGV cresceu 35,9% e registrou um incremento significativo com 9.070 unidades repassadas, frente aos 7.638 nos 9M21.

A incorporadora encerrou o trimestre com estoque de R$ 1,3 bilhão. Deste total, 98% se referem a unidades lançadas ou em construção, apenas 2% relativos a unidades concluídas. A companhia encerrou o 3T22 com uma carteira de terrenos de R$ 10,5 bilhões em VGV potencial, o que representa o total de 42,8 mil unidades. Atualmente, o banco de terrenos é composto de R$ 7,6 bilhões em São Paulo e R$ 2,9 bilhões no Rio de Janeiro.

“Evoluindo nossa jornada para Sustentabilidade e em conformidade com a adoção do ODS instituído pela ONU, no âmbito de diversidade, firmamos parceria com a ONG “Mulheres em Construção” e em setembro formamos a primeira turma do nosso programa ELAS NO DAT. Esse programa, que é uma das iniciativas da Cury na busca por reduzir a desigualdade de gênero no setor da construção civil, consiste na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Inicialmente, essa capacitação está voltada para atuação no pós-obra (hidráulica, elétrica, pintura e assentamento cerâmico) e, posteriormente, será ampliada para atuação também em outras áreas da companhia”, adianta Fábio Cury.

Índice de Variação de Aluguéis Residenciais varia 0,10% em outubro

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) varia 0,10% em outubro de 2022, o que representa uma aceleração em relação à taxa mensal de -0,02% registrada no mês anterior. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 11,37% em setembro para 11,56% em outubro.
 

Entre setembro e outubro, as cidades de São Paulo (de -0,18% para -0,69%) e Rio de Janeiro (de 0,77% para 0,04%) apresentaram recuos na variação do aluguel residencial. Já em Porto Alegre (de -0,37% para 1,10%) e em Belo Horizonte (de 0,26% para 0,86%) apurou-se alta para o IVAR, conforme ilustra o gráfico do release.
 

As taxas interanuais (outubro 22/outubro 21) aceleraram para as seguintes cidades componentes do IVAR: Porto Alegre (de 8,50% para 10,33%) e Belo Horizonte (15,09% para 15,66%). Já para as cidades de São Paulo (de 11,32% para 10,68%) e Rio de Janeiro (12,57% para 12,07%) as taxas interanuais desaceleram.
 

O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Ver mais sobre a metodologia do índice no box incluído no release.

Luxo silencioso é a nova tendência do décor imobiliário

A construção civil é um dos segmentos que mais cresce no país. Santa Catarina entrou de vez na rota dos imóveis, principalmente no segmento de luxo. O litoral e a região norte do estado vêm liderando essa alta, conforme dados publicados recentemente pelo índice Fipe Zap. Joinville, considerada a maior cidade do estado e responsável por alavancar o PIB de Santa Catarina, também tem crescido neste mercado. E os números evidenciam a tendência: as vendas de produtos de alto padrão aumentaram 51,7% em 2021, segundo dados da Associação das Marcas e Empresas de Luxo. Todo esse crescimento traz também um novo olhar para as tendências de arquitetura e decoração. Somado às práticas sustentáveis, ganha força o olhar para a ideia de luxo silencioso, que tem como base o aconchego e a simplicidade alinhados à sofisticação.

Esse conceito, amplamente difundido no mercado europeu, tem ganhado espaço em solo brasileiro. E a Daxo trouxe com maestria essa ideia para a cidade de Joinville, no decorado do empreendimento San Thiago. São 545 metros quadrados de muita personalização, mas mantendo um grau de harmonia com o edifício, em sua sobriedade e elegância. “Todo o projeto foi pensado para manter a proposta de residência suspensa que define o San Thiago, e o desafio principal sempre foi transformar a edificação em um lar, deixando o apartamento com uma atmosfera de casa”, explica Roberto Silva, diretor criativo da Casabá, escritório que assina o decorado.

O luxo silencioso é criado à partir da harmonia entre os elementos essenciais de um projeto, garantindo que o resultado final apresente coerência, fluidez, aconchego e elegância. As peças devem conversar entre si, discretas e complementares. O luminotécnico precisa ser mínimo, apontando caminhos, facilitando tarefas, ressaltando objetos de interesse, trazendo acolhimento. “Quando falava-se em luxo, até pouco tempo atrás, pensava-se em muitos ornamentos, diversas peças que competiam entre si, tudo ‘muito’. Para dizer que era luxo, tinha que ter ‘muito’. O que está sendo mais utilizado e mais valorizado agora é esse luxo mais silencioso, um luxo que a gente consegue sentir quando entra no ambiente, sem precisar ter muitos adornos, muito dourado ou muitos elementos”, completa Roberto Silva.

O apartamento conta com duas grandes áreas: o espaço social, acessado diretamente pelo elevador e composto por home theater, estar, jantar e área gourmet com churrasqueira, além da generosa sacada; e o espaço íntimo, composto por quatro suítes e servido por uma aconchegante sala privativa. Um completo eixo de serviços une as áreas e oferece praticidade. Todos os ambientes trazem amplas aberturas, o que potencializa o conforto através da abundante iluminação natural e circulação de ar.

Com a intenção de trazer acolhimento, optou-se por uma paleta de cores neutras. Em acordo com o conceito do apartamento, os contrastes ficaram por conta das texturas. A ambientação é rica em materiais naturais e objetos artesanais, compondo com o mobiliário de linhas limpas. “Temos a textura na parede, muita lâmina de madeira natural, rugosidade nas pedras das bancadas e um paisagismo exuberante nas varandas”, pontua Roberto. E completa: “Como temos a questão das texturas, dos tons e, principalmente, da iluminação bem trabalhada, a gente consegue sentir o luxo, mesmo sem, talvez, vê-lo.”

A curadoria da decoração foi pensada de forma à enaltecer o design e artesanato nacional, mas ainda prestando homenagem à história da família que residirá no imóvel após o período de exposição. Por isso as peças, assinadas por grandes nomes do design brasileiro, ganham a companhia de objetos de autoria da equipe Casabá. São luminárias, quadros, mobiliários e peças de decoração que foram desenhadas e produzidas com exclusividade para os moradores. As composições de cerâmica também foram desenhadas exclusivamente para este apartamento. São peças que, além de muita bossa, trazem muito valor afetivo, como a decoração sobre a mesa de centro da área íntima. As produções em cerâmica, feitas à mão pelas filhas do casal e expostas em uma caixinha de acrílico, trazem um toque pessoal e lúdico para esse ambiente tão íntimo, e ganham ainda mais destaque sob a iluminação indireta.

Em contraste à ancestralidade do artesanato, a tecnologia de ponta foi empregada de forma discreta em todos os ambientes. Desde a automação, que permite total personalização de luz, som ambiente, controle das cortinas e persianas, até os eletros da cozinha, embutidos no mobiliário ou na bancada em material de alta resistência. A modernidade é percebida também nos detalhes que trazem conforto, como no piso dos banheiros que esconde um sistema de aquecimento.

“A soma dessa exclusividade, dos materiais naturais empregados, da paleta suave e da alta tecnologia (automação e eletros premium), resulta num luxo silencioso mas ainda assim palpável, perceptível”, explica o designer que assina o projeto de interiores do decorado.

“Ao pensarmos o projeto do apartamento decorado do San Thiago queríamos apresentar conceitos que dialogassem com a proposta do empreendimento. Trouxemos a ciência para dentro da proposta, com a neuroarquitetura promovendo, de forma inteligente, ambientes humanizados, por meio da combinação de materiais, texturas, cores, iluminação, sons, plantas, dentre outros fatores, criando ambientes inteligentes que influenciam positivamente no comportamento das pessoas”, explica Sabrina Hoffmann, gerente de marketing da Daxo. Ainda alinhado ao luxo silencioso, o projeto traz o design biofílico, aproveitando a afinidade com a natureza e criando ambientes onde as pessoas possam viver e compartilhar memórias com mais saúde, melhorando o desempenho e o bem-estar físico e mental.

Investimentos em ativos imobiliários “Build-to-Rent” garantem retorno acima da média

Empreendimento Oxygen da O3

Impulsionada pelo mercado de moradias sob demanda/flexíveis, startup curitibana oferece um portfólio variado aos investidores do segmento 

Segundo o  Índice FipeZAP+, o metro quadrado de imóveis em Curitiba acumula uma alta  de 14,86% nos últimos 12 meses de 2022. Sendo um dos indicadores dessa alta, o mercado de moradias flexíveis têm ocupado cada vez mais espaço no portfólio dos investidores ao propor um novo jeito de morar. Um conceito de habitação que vem se consolidando cada vez mais, despertando também o interesse dos investidores em ativos imobiliários que enxergam no modelo “Build-to-Rent” (construir para alugar) uma oportunidade crescente.  

Para o CEO da Yogha, Avelino Neto, o conceito Build-to-Rent (BTR) é o que há de mais inovador para quem quer investir a longo prazo, uma vez que o modelo foi criado para atrair o mercado de arrendamentos. “O mercado de BTR cresce exponencialmente no mundo todo, representando 80% do segmento de aluguel no setor imobiliário americano e por aqui já é possível perceber uma forte demanda também, pois temos uma mudança no comportamento das novas gerações que são muito ligadas à cultura do compartilhamento e não enxergam tanto a necessidade de comprar um imóvel”, conta. 

Avelino conta que cada vez mais investidores têm migrado para esse tipo de ativo, já que ele gera uma cadeia de serviços de alta qualidade que, numa ponta, é capaz de atender e cuidar de toda e experiência dos clientes e, na outra, está apta a cuidar de todas as questões administrativas e de manutenção desses imóveis, como é o caso da Yogha. “A Yogha foi criada com o objetivo de facilitar e proporcionar a melhor experiência aos nossos clientes, por isso ao aderir ao nosso portfólio de parceiros, os investidores, proprietário dos imóveis, podem contar com uma gestão completa de seus imóveis, que vai  desde a gestão da ocupação, destacada pela desburocratização do processo, até a prestação de serviços de limpeza e manutenção do imóvel. Tudo de forma digitalizada e inovadora. Outro ponto de destaque é que, por fazermos as negociações diretamente com as incorporadoras e construtoras, podemos oferecer mais facilidades e melhores retornos aos investidores”.

Fundada em 2016, a Yogha é a primeira e a maior empresa de moradias por assinatura do estado do Paraná, que hoje administra mais de 200 imóveis em Curitiba, espalhados em sete empreendimentos de alto padrão. São mais de 38.000 clientes cadastrados e cerca de 183 investidores parceiros. Além disso, a empresa tem investido em tecnologias proprietárias de digitalização da gestão e em soluções de IoT (Internet das Coisas), que viabilizarão um crescimento exponencial de unidades administradas nos próximos anos. “Nossas parcerias crescem a cada ano, sendo que hoje temos a perspectiva de aumentar ainda mais com o lançamento de mais 2 empreendimentos previstos ainda para o ano de 2022, trazendo a possibilidade de expansão na faixa de 260 novos apartamentos, que farão parte do nosso portfólio”.

Entre os empreendimentos administrados pela Yogha, Avelino destaca o Oxygen, da O3 Empreendimentos, que, com a previsão de lançamento para 2025, já conta com 65% dos imóveis vendidos. “Nossa expectativa é alcançar a marca de 85% de imóveis do Oxygen, reforçando ainda mais o nosso portfólio e a nossa expertise em administrar esses ativos tão relevantes a esse novo mercado”.

Conecta Reforma compartilha dicas para quem precisa reformar

Quem pretende realizar alguma reforma em casa, seja para adaptar o imóvel para uma nova funcionalidade ou simplesmente para repaginar o visual, certamente se pergunta: Por onde devo começar? Para ajudar um pouquinho nesta jornada a Conecta Reforma, startup focada em melhorar a experiência de quem precisa realizar grandes obras, compartilha cinco passos fundamentais para:

  1. Organização

O primeiro passo parece básico, mas muita gente sofre ao longo da reforma por não ter se organizado da maneira adequada no início. É importante estar atento a um cronograma e realizar um bom orçamento pessoal antes de iniciar as obras.

  1. Projeto

É um dos passos mais importantes de todo o processo. Ter um projeto é não só um ponto de partida, mas também um porto seguro para que não ocorram desvios. Nesta etapa é essencial contar com um trabalho profissional, pois é ele que organizar sua obra, definir orçamentos e te guiar sobre os melhores fornecedores.

  1. Escolha dos profissionais

Ter profissionais qualificados, com experiência e de confiança é fundamental para realizar sua obra. Vale lembrar que ele vai utilizar os materiais de maneira adequada e realizar os processos de forma segura para seu imóvel.

  1. Fique atento ao prazo e orçamento

Ter controle do cumprimento das etapas ajuda a mitigar problemas com prazo e com o orçamento, evitando surpresas e gastos indesejados durante a obra.

  1. Materiais de qualidade

Investir em materiais de qualidade é importante para segurança e para o conforto. Utilizar materiais de boas marcas garante manutenção ou reposição caso necessário. Além disso, vale conferir as especificidades de cada produto para saber se estão dentro das normas técnicas.

Integração da cadeia de construção é desafio para a incorporação de agilidade, inovação, qualidade e sustentabilidade aos projetos, revela estudo da Deloitte

As empresas da indústria da construção precisam integrar a cadeia para a incorporar agilidade, inovação, qualidade e sustentabilidade aos projetos e obras. Esse é um dos principais desafios do setor, revela o estudo “Produtividade e oportunidades para a cadeia da construção”, realizado pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, com apoio de diversas organizações do setor. O relatório apresenta um extenso levantamento de mercado com base em uma pesquisa inédita com 144 empresas e em análises de dados estatísticos e de grandes tendências para o setor.
 

Segundo o estudo, a cadeia da construção tem cerca de 23 mil empresas, que geraram receitas líquidas de R$ 2,31 trilhões e empregaram mais de 3,6 milhões de pessoas em 2021. O relatório ainda estima que entre 2021 e 2030 os segmentos da construção, infraestrutura e indústria de base devem investir R$ 2,7 trilhões.
 

“Esse estudo, inédito no Brasil, faz uma importante contribuição ao mostrar que ser produtivo nesse setor, no ambiente digital e regulatório atual, é mais do que fazer mais com menos. É ativar a cadeia de modo inteligente, em uma relação sinérgica com uma rede de provedores que irão agregar agilidade, inovação, qualidade e sustentabilidade aos projetos”, afirma Eduardo Raffaini, sócio-líder de Infrastructure & Capital Projects da Deloitte.
 

De acordo com a pesquisa conduzida com empresas de construção, a maior parte adota parcialmente métodos, ferramentas ou parâmetros para medir ganhos de eficiência ou produtividade em seus projetos e atividades setoriais. As empresas da Indústria de base e de Construção e incorporação são as que mais mensuram os ganhos de eficiência e produtividade obtidos com investimento em novas tecnologias. Já o setor de Serviços relacionados é o que menos adota essa prática, indicando mais um desafio dessas empresas em tangibilizar o impacto de diferentes fatores sobre a produtividade.
 

A imprevisibilidade de custos, o atraso de fornecedores e a escassez de material são os principais desafios das empresas da construção para a elaboração de projeto ou obra. No campo da execução, a eficiência da mão de obraé o maior desafio para quatro dos cinco setores pesquisados (construção e incorporação, serviços relacionados, comércio e indústria de materiais de construção). Lidar com erros de execução e retrabalho também foi citado por essas empresas, corroborando a percepção sobre uma lacuna na formação e na qualificação dos profissionais do setor para lidar com os desafios de uma operação cada dia mais digitalizada.
 

O aumento de custos é o principal impacto sobre o orçamento identificado pelas empresas de todos os setores da cadeia de construção pesquisadas. Esse item é especialmente crítico para as empresas que atuam em construção e incorporação, que estão na ponta do processo e acabam por absorver todo o aumento de custo da cadeia, e também para o setor de comércio de materiais de construção, sensível ao incremento dos custos em matérias-primas e insumos.

Desafios para integração da cadeia suprimentos

A pesquisa também investigou os desafios em relação a cadeia de suprimentos por segmento. No setor de Construção e incorporação, o maior desafio é a garantia e a maturidade de gestão dos fornecedores. Para as empresas de Serviços relacionados a construção, tecnologia e consultoria, são as mudanças no projeto ou plano iniciais que provocam retrabalho e têm impacto sobre a gestão da mão de obra e sobre os custos e prazos. Nos setores de Comércio de materiais de construção e Fornecedores de insumos para construção o maior entrave para a cadeia de suprimentos é a contratação de mão de obra qualificada. Já na Indústria de base é procura por novos parceiros, tanto fornecedores como de clientes.

Entre as empresas do setor de Construção e incorporação, todas realizam trocas de ideias, informações e desafios com fornecedores, terceiros ou parceiros com objetivo de ganhar eficiência em projeto e processos. Já no setor de Serviços relacionados, quase um quarto não conduz essas inciativas, sendo o segmento de menor interação com o ecossistema. Em comum a todos os setores pesquisados está o fato de que a maior parte dessas interações se dá com parte do ecossistema, e não com todos os terceiros envolvidos.

Nesse ecossistema, o estudo destaca a participação das startups, que ajudam essas empresas da cadeia de construção a se incorporarem a um ecossistema mais abrangente, como as construtechs e as fintechs. O alto indicador de startups que trabalham em parceria com as empresas dessa cadeia mostra que há uma gama de diversidade e oportunidades a serem exploradas.

Avanço tecnológico esbarra em orçamento e falta de estratégia para implantação e habilidades digitais

Embora cientes da necessidade de investimento em tecnologia para ganho de produtividade, a maior parte das organizações pesquisadas investem, no máximo, 3% de sua receita líquida em tecnologia, e preveem aumentar esses investimentos em menos de 10% no biênio 2022-2023.

Os desafios para a ampliação do uso da tecnologia na construção são diversos. Para empresas dos setores de serviços, comércio e indústria relacionados à construção, o principal é o alto custo de manutenção. Já as organizações que atuam no ramo de construção e incorporação lidam com a falta de uma estratégia coordenada para implantação de novas tecnologias, seguido pela falta de definição sobre qual tecnologia adotar. Ou seja, mais do que orçamento, esse setor enfrenta desafios no desenho das diretrizes que nortearão a sua transformação tecnológica.

Nos setores de Construção e incorporação e de Serviços relacionados a construção, tecnologia e consultoria, o principal foco dos investimentos em tecnologia é a gestão de projetos e cronogramas. Já entre as empresas dos setores de Comércio de materiais de construção, Fornecedores de insumos para construção e Indústria de base, as tecnologias são aplicadas principalmente na própria atividade produtiva e na execução de serviços.

Com exceção do setor de serviços, que está mais avançado em termos de escolaridade e formação dos profissionais, todos os demais apresentaram a falta de habilidades digitais e treinamentos nessa frente como um desafio importante. Esse tema é ainda mais delicado para as empresas dos segmentos industriais. Contudo, é possível verificar um esforço do setor para responder de maneira estruturada aos desafios da digitalização ao longo da jornada de transformação.

“A transformação digital das operações permite a melhor gestão na busca constante de eficiência e melhora a previsão e a mitigação dos riscos a partir da etapa de planejamento de um novo projeto. Além disso, a tecnologia será fundamental para a coleta, análise e gestão correta dos indicadores de produtividade”, observa Eduardo Raffaini, sócio-líder de Infrastructure & Capital Projects da Deloitte.

Construção, infraestrutura e indústria de base devem investir R$ 2,7 trilhões até 2030

O estudo ainda mostra o potencial da cadeia ao estimar que, entre 2021 e 2030, os setores de construção, infraestrutura e indústria de base devem realizar, ao todo, investimentos de R$ 2,7 trilhões. Desse montante, 58% devem ser aplicados pelos segmentos relacionados à infraestrutura, impulsionado pela aprovação dos marcos legais relacionados às suas atividades. Em seguida vem a indústria de base (30,7%) e o setor de construção (11,8%). Essa estimativa foi realizada com base em um levantamento de anúncios e previsões de investimentos a serem realizados.

Menos da metade das empresas da construção esperam aumento maior do que 10% nas vendas em 2022

Em um cenário econômico incerto, menos da metade das empresas da cadeia de construção pesquisadas esperam registrar um aumento maior do que 10% em suas vendas em 2022. A situação é mais delicada para o setor de Indústria de base, no qual apenas 15% esperam ver um aumento de mais de 10% na receita, seguido por Serviços relacionados a construção, tecnologia e consultoria (39%), Comércio de materiais de construção (42%) e Fornecedores de insumos para a construção (48%). Já no segmento de Construção e incorporação, 64% das empresas esperam vendas acima de 10% este ano.

Metodologia

O estudo ”Produtividade e oportunidades na cadeia de construção” apresenta um extenso levantamento de mercado com base em uma pesquisa inédita com 144 empresas e em análises de dados estatísticos e de grandes tendências para o setor. Participaram da pesquisa primária empresas dos ramos de construção/incorporação, serviços relacionados à construção, tecnologia e consultoria (aluguel de máquinas, execução de obra, engenharia e arquitetura); comércio de materiais de construção; fornecedores de insumos para a construção e indústria de base de todas as regiões do País. As respostas foram coletadas entre outubro e novembro de 2021. A maioria dos respondentes (95%) tinha cargos executivos e atuavam em empresas familiares (62%) e com faturamento menor do que R$ 100 milhões (57%) naquele ano.

ABRAMAT: Desempenho da Indústria de Materiais de Construção permanece regular em Outubro

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 03, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas acreditam no desempenho regular em outubro. Para 58% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado regular, já para 23% o período tende a ser bom. O arquivo completo pode ser baixado pelo site oficial da ABRAMAT. 

Já para novembro a expectativa é que o otimismo cresça, com 42% das empresas associadas estimando resultado bom, e 4% muito bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de setembro de 2022, indicando que o mês foi de resultados regulares no setor. Para apenas 50% dos associados setembro trouxe resultados regulares, ante 27% considerando bom, e para 23% ruim.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em outubro, a utilização da capacidade industrial foi de 73%, na média das empresas associadas, 2 pontos percentuais abaixo em relação a setembro de 2022, e apresentando 8 pontos percentuais a menos do que em outubro de 2021.

As pretensões de investimento em outubro de 2022 apresentam queda, com redução de 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo cautela nas expectativas sobre a retomada dos investimentos projetados para este ano, com 77% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em outubro do ano passado, este indicador também era de 77%.

Importante ressaltar que a pesquisa da ABRAMAT foi realizada antes do segundo turno da eleição para presidente e, em alguns casos, para governador. Porém, mesmo antes da definição, é possível analisar que há um otimismo moderado e cauteloso ante os associados, justamente pelo fato da maioria dos entrevistados considerarem o desempenho em outubro regular. Além das externalidades, como taxa de juros alta mantida pela última reunião do Copom, temos a indefinição a respeito da equipe do novo governo, que assume em janeiro de 2023”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

CMI/Secovi-MG promove evento virtual para debater futuro de Belo Horizonte e do mercado imobiliário

Estão abertas as inscrições para o “Dialogando com o Mercado”, promovido pela CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais). A quinta edição do workshop será realizada 100% on-line, no dia 22 de novembro, das 9h às 18h. O evento vai reunir grandes nomes do mercado imobiliário para compartilhar experiências e novidades sobre o setor. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo Sympla (www.sympla.com.br/dialogando-com-o-mercado__1762375) e outras informações podem ser obtidas em atendimento@secovimg.com.br ou (31) 3243-7555.

Na edição deste ano, o evento terá painéis sobre as perspectivas econômicas do mercado imobiliário para 2023, inovação no setor, revitalização do Hipercentro, tendências e oportunidades em bairros planejados, além de aspectos e visões de futuro para a cidade de Belo Horizonte e região metropolitana. A programação inclui especialistas, como Cássia Ximenes, presidente da CMI/Secovi-MG, Ariano Cavalcanti,  presidente do Sicoob Imob.vc e da Netimóveis Brasil; Adriano Manetta, vice-presidente das loteadoras da CMI/Secovi-MG e presidente do Conselho Fiscal do Codese-BH; Marcos Brafman, vice-presidente do Conselho Deliberativo do Codese-BH e vice-presidente da Associação Comercial de Minas; Mila Costa, diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte; João Antônio Fleury Teixeira, secretário municipal de política urbana, entre outros.

O “Dialogando com o Mercado” integra o Programa de Qualidade e Excelência Empresarial (PQEX), projeto que incentiva e promove a qualificação dos profissionais do mercado imobiliário por meio de um calendário de cursos e palestras ao longo do ano. Neste ano, a cerimônia de certificação das empresas que mais investiram em aperfeiçoamento será realizada no dia 23 de novembro. A presidente da CMI/Secovi-MG, Cássia Ximenes, destaca a série de palestras como uma importante rede para troca de experiências e debates sobre variados temas do setor. “O objetivo do evento é discutir as perspectivas, inovações e as visões de futuro de BH e região metropolitana”, ressalta.

A realização do PQEX e do Dialogando com o Mercado é da CMI/Secovi-MG em parceria com a cooperativa de crédito do mercado imobiliário Sicoob Imob.vc e a Universidade Corporativa Secovi (UniSecovi-MG). Os patrocinadores são a Fecomércio MG, Creci-MG, Pentagon, Pottencial, BCM Advogados Associados, Brasilcap, Britto Imobiliária, Carmem Seguros, CDL Belo Horizonte, JKM Seguros Prime, Netimóveis e Sindimóveis/MG.

Confira a programação completa:

9h – Abertura do evento

Cássia Ximenes, presidente da CMI/Secovi-MG

9h30 às 10h30 – Perspectivas econômicas para 2023

Convidados:

Flávia Vieira, vice-presidente das Administradoras de Imóveis da CMI/Secovi-MG

Rita Mundim, economista e mestre em administração

Ariano Cavalcanti, presidente do Sicoob Imob.vc e presidente da Netimóveis Brasil

10h30 às 11h30 – A busca pela inovação no mercado imobiliário

Convidados:

Leirson Cunha, vice-presidente das corretoras de imóveis da CMI/Secovi-MG

Filipe Cassapo, engenheiro de computação, diretor e presidente de empresas

Fernando Vianello, empresário e consultor

Leandro Figueiredo, bacharel em comunicação social

14h às 15h – Codese-BH e a revitalização do hipercentro

Convidados:

Adriano Manetta, vice-presidente das Loteadoras da CMI/Secovi-MG e Presidente do Conselho Fiscal do Codese-BH

Elvis Gaia, diretor Executivo do Codese-BH

Marcos Inneco, vice-presidente do Codese-BH e vice-presidente da CDL/BH

Marcos Brafman, vice-presidente do Conselho Deliberativo do Codese-BH e vice-presidente da Associação Comercial de Minas

15h às 16h – Belo Horizonte e região metropolitana: uma visão estratégica para os próximos anos

Convidados:

Daniel Katz, vice-presidente das Incorporadoras da CMI/Secovi-MG

Mila Costa, diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte

João Antônio Fleury Teixeira, secretário municipal de Política Urbana de Belo Horizonte

16h às 17h – Bairros planejados – Tendências e oportunidades

Convidados:

Flávio Guerra, Presidente da AELO

Felipe Cavalcante, presidente de honra da ADIT Brasil

Beto Linhares, Presidente do Vale do Sereno

13º edição do Seminário Internacional BIM será no dia 29 de novembro

Inscrições já estão abertas tanto para o presencial quanto para o virtual 

O SindusCon-SP realizará a 13º edição do Seminário Internacional BIM no dia 29 de novembro em formato híbrido, das 13h30 às 18 horas. O tema será “Aplicações da metodologia BIM no setor da construção”.

As inscrições já estão disponíveis no formato presencial e online.   

O evento presencial será no Milenium Centro de Convenções (Rua Dr. Bacelar, 1043, 2º andar, São Paulo – SP).  

O evento conta com o patrocínio da Atlas Schindler e da Hilti e com a parceria institucional do ESTADÃO. Apoiam o seminário: ABCIC, ABECE, ABECIP, ABNT, ABNT/CB-002, ABEF, ABRAINC, ABRAMAT, ABRINSTAL, AELO, APEMEC, AsBEA-SP, CBIC, COBRACON, Seconci-SP, Secovi-SP e SindInstalação.