Vitacon segue aquecimento do mercado de construção civil e planeja contratar 700 trabalhadores em 2021

Seguindo a tendência de alta na geração de empregos no setor de construção civil, a Vitacon , incorporadora imobiliária que trabalha com o propósito de reinventar a cidade, planeja contratar 700 pessoas em 2021. Em 2020, a empresa fez 874 contratações. Essa força de trabalho foi essencial para manter o cronograma de lançamentos da empresa, que já teve três novos prédios finalizados no início deste ano e prepara mais quatro que devem ser lançados até dezembro.

Apesar das incertezas da economia e a maior queda anual do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que registrou decréscimo de 4,1% em 2020, em 2020, o setor de construção civil não parou e continuou gerando empregos. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no fim do ano passado, o segmento foi o que registrou a maior alta em contratações, com 10,7%, com 574 mil novas oportunidades de trabalho.

Diante do cenário positivo, a Vitacon alcançou R﹩ 1,35 bilhão no VGV (Valor Geral de Vendas), em 2020. Para atingir esse resultado, a empresa apostou em multicanais de atendimento para fortalecer a experiência do consumidor. Com ampla presença digital, a companhia registrou 76% de vendas online, sendo que 60% dos compradores nunca visitaram um stand de vendas para efetuar a compra.

“2020 foi um ano muito desafiador em todos os sentidos, mas conseguimos alcançar excelentes resultados. Apesar de totalmente atípico por conta da pandemia, cumprimos o planejamento dos empreendimentos previstos que resultaram em um lucro líquido projetado de 90 milhões, sendo um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 19%. Agora seguimos com o nosso planejamento para acelerar o nosso crescimento, garantindo que 2021 traga mais resultados positivos”, explica Ariel Frankel, CEO da Vitacon.

Conceito

Todos os lançamentos da Vitacon são preparados para atender as mudanças de hábito provocadas pela pandemia e que devem permanecer no futuro. Os empreendimentos são entregues com espaço coworking pro, totalmente equipado com TV, impressora, cabo de rede, internet, salas de reunião e operação com parceiro em formato de pay-per-use. Além disso, há a oferta de serviços plugados dentro dos prédios, preparados para receber todos os serviços de aplicativos, como Ifood, Singu, lavanderia operada pela OMO, ferramentas compartilhadas com Leroy Merlin, bike sharing com Lev e muito mais.

De outubro de 2020 até o momento, a Vitacon entregou os empreendimentos ON Augusta ON Brooklin ON Jurupis ON Domingos de Morais, VN Vergueiro VN Apiacás VN Melo Alves .

Com landbank de R﹩ 5 bilhões, Trisul mantém preços pré-Covid-19

Construtora paulista possui 32 terrenos que custam entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia – e continua comprando

A Trisul encerrou o ano de 2020 com oito empreendimentos, totalizando um VGV de R﹩ 1 bilhão, em 1.181 unidades. Dessa maneira, a construtora e incorporadora paulista cumpriu o seu guidance de lançamentos proposto para 2020 (de R﹩ 1.0 a 1.3 bilhão). Com empreendimentos de alto e médio padrão, o cenário favorável para o setor mostra que 2021 está começando com o pé direito para a empresa, com um landbank muito bem localizado em regiões aspiracionais da zona sul e oeste de São Paulo, área mais rica da América latina.

A construtora possui um landbank de 32 terrenos, totalizando R﹩ 5 bilhões – o que é suficiente até 2023 e está com preços pré-Covid-19, algo entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia, ainda assim, seguem comprando, com uma média de adquirir entre 10 e 12 terrenos por ano. Para Jorge Cury, presidente da Trisul, o setor imobiliário foi um dos que sentiu com menos intensidade os efeitos da Covid-19: “Apesar de termos sido pegos de surpresa, de fazer adaptações de atuação em tempo recorde, o cenário econômico, como a taxa de juros em baixa histórica, possibilitou que a queda no volume de vendas registrado nos primeiros meses fosse recuperada com rapidez e não trouxesse um grande prejuízo para os resultados de 2020. Muito pelo contrário, ajudou na recuperação”, comenta.

Com 11 projetos para lançar em 2021, entre imóveis de alto e médio padrões, a perspectiva é encerrar o ano com um VGV de mais de R﹩ 2 bilhões. O maior foco da construtora será no alto padrão, com dois terços dos lançamentos, porém o terço restante será destinado à linha Side, com produtos de 45 a 65 metros quadrados, na faixa de R﹩ 250 mil a R﹩ 500 mil e voltados a famílias com renda mensal entre R﹩ 6 mil e R﹩ 12 mil.

Setin Incorporadora adota práticas de ESG internas e nos empreendimentos

Com iniciativas que integram os pilares de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) já há alguns anos, a Setin, incorporadora especializada em empreendimentos residenciais, comerciais de médio e alto padrão na cidade de São Paulo, está reforçando o compromisso com ações de impacto social, ambiental e de governança. Para isso, a empresa criou, em outubro de 2020, o Comitê de ESG com o objetivo de avaliar a exposição a riscos, gerenciá-los e implementar políticas de mitigação, assim como de  desenhar práticas sustentáveis a serem implementadas a partir de 2021. 

A diretora de Operações, Bianca Setin, lidera a iniciativa na companhia, e conta, no comitê, com o apoio de colaboradores de diversas áreas, como Gestão de Pessoas, Jurídico, Marketing, Obras, Projetos e Produto. São realizadas reuniões periódicas para acompanhar os resultados dos trabalhos, avaliar novas perspectivas, diante dos cenários em constante mudança e a implementação de novos programas, além de campanhas de endomarketing para conscientizar toda a empresa sobre a importância das iniciativas adotadas e o andamento de cada uma das ações.

“Nossa primeira iniciativa de ESG na esfera Social foi o programa social ‘Heróis do Cotidiano’, realizado em parceria com a ONG Mestres da Obra para transformar os canteiros de obras da Setin em um espaço de conhecimento, com aulas e trocas sobre sustentabilidade e arte voltadas aos profissionais da construção civil”, descreve Bianca. 

Outra ação social é o Programa Acolher, lançado em fevereiro de 2021, que traz uma consultoria especializada em saúde emocional, para proporcionar aos colaboradores rodas de conversas temáticas sobre estresse, ansiedade e adaptabilidade à mudança, além de suporte individual e personalizado. Busca-se, assim, com o Programa Acolher, melhorar as condições de trabalho, cuidando da saúde mental dos colaboradores.

Outras ações de impacto ambiental

A executiva destaca outras ações de impacto ambiental nos empreendimentos da incorporadora, com a finalidade de proteger recursos naturais, tais como água de reuso para rega de plantas e lavagem de calçadas, bem como instalação de painéis solares e sistema flexível de distribuição de água. “Também vamos doar equipamentos eletrônicos utilizados nas obras para escolas ou instituições públicas próximas”, explica. “Os tapumes iluminados são outras iniciativas de impacto social, uma vez que contribuem para a iluminação pública.”

Para diminuir o volume de resíduos produzidos, a incorporadora ainda decidiu pela não utilização de copos plásticos no escritório – iniciativa que evitará o descarte de cerca de 71.500 copos plásticos no período de dois anos. A empresa ainda busca diminuir e tratar o próprio lixo.

Seed Incorp investe em condomínios horizontais urbanos

Com lançamentos previstos para esse ano, a Seed quer movimentar R$550 milhões em VGV, o dobro que o ano anterior


Muitas pessoas já se perguntaram se é melhor viver na capital com as suas facilidades e em uma boa localização ou viver em lugar mais espaçoso e tranquilo, mesmo sendo mais afastado dos grandes centros. E se pudéssemos juntar os dois? Foi desse pensamento que surgiu a Seed, incorporadora especializada em condomínios horizontais de alto padrão.

A pandemia e o isolamento social também nos fizeram repensar o nosso estilo de vida. Ao passarmos mais tempo em casa, foi ressaltada a necessidade de se ter um ambiente com uma área externa maior, melhor equipado e que permitisse mais qualidade de vida. Essa tendência foi vista no aumento de 35% nas vendas de casas até setembro de 2020 em relação ao ano anterior.

Para Fernando Montenegro, CEO da Seed, a procura por casas deve se manter após a pandemia. “Morar em uma casa com espaços a céu aberto, onde exista um mínimo contato com a natureza mesmo na zona urbana faz toda a diferença nos dias atuais, com ou sem isolamento social. As opções de lazer para a família dentro do próprio imóvel são inúmeras. Essa percepção sobre esse “novo morar” veio para ficar.” analisa o empresário.

Observando essa tendência do mercado, a Seed desenvolveu o conceito Casa Jardim, com ambientes integrados que favorecem o convívio familiar, jardim, piscina privativa e tecnologia para dar mais conforto. Tudo isso com a segurança de um condomínio fechado e uma localização privilegiada. Dentro desse conceito, a Incorporadora de alto padrão quer lançar esse ano 5 condomínios, que totalizam VGV de mais de R$ 500 milhões.

Os condomínios possuem casas exclusivas com metragens a partir de 390 m² e com projetos pautados pela sustentabilidade com uso de energia solar e reuso de água. A personalização também se destaca nos empreendimentos. Os compradores podem escolher entre mais de 30 kits: instalação de piscinas, adegas climatizadas, spas, lareira, elevador, sistemas de automação entre outros.

Vìncere Incorporadora acredita em aumento na intenção de compra e busca por imóveis maiores em 2021

Com a taxa básica de juros da economia, a Selic, mantida em 2%, a perspectiva é que o mercado imobiliário permaneça em ascensão este ano. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), realizado com 38 dos maiores players do segmento, 97% dos empresários pretendem lançar novos projetos nos próximos 12 meses e 92% comprará terrenos no período.

Para Altemir Farinhas, especialista em finanças pessoais, existe uma força motriz impulsionando o setor. “O financiamento imobiliário tem ajudado muito o mercado. Agora muitas pessoas têm acesso a crédito e é por isso que vemos muitos prédios sendo construídos. Além disso, a queda da Selic impactou muito na rentabilidade da poupança, do tesouro direto e alguns fundos de investimento. Nós sempre tivemos no mercado pessoas com bom valor financeiro, com quantias altas na caderneta de poupança e, esses conservadores, estão migrando para o setor imobiliário porque olham muito para a questão da segurança”, explica

Procura por imóveis maiores

Já a diretora da Víncere Incorporadora, Adriana Macedo Perin, afirma: “Além dos juros baixos despertar a intenção de comprar um imóvel, há também, quem passou a trabalhar de maneira remota permanentemente e, com isso, aumentou o desejo por melhor qualidade de vida. Nos últimos meses os consumidores passaram a procurar por imóveis mais amplos. Acredito que isso seja um reflexo da demanda maior por home office. Além disso, muitas pessoas que antes investiam na bolsa passaram a comprar imóveis por ser um investimento seguro”.

Segundo o analista de finanças pessoais, muitas pessoas que moram em apartamentos menores estão migrando para imóveis maiores. “Estamos vivendo um cenário em que as pessoas não estão vendendo o apartamento do qual estão saindo. Muitos têm optado por comprar um novo, ou seja, estão fazendo uma previdência com o aluguel de alguns imóveis e outros estão mudando para um imóvel maior e melhor. Portanto, acredito muito nesse boom no mercado imobiliário. Ao que tudo indica, o vento está a favor”, afirma Altemir Farinhas.

Ainda sobre as perspectivas para o mercado imobiliário, a diretora da Víncere Incorporadora, Adriana, diz: “Queremos que investidores e moradores tenham uma ótima experiência ao adquirir o seu futuro imóvel. Por isso, nossos empreendimentos sempre prezam por boa localização, plantas bem resolvidas e otimização de espaços”.

Com mercado imobiliário aquecido, GT Building estima seis lançamentos e crescimento em 2021

Geninho Thomé, CEO da GT Building

Apesar da crise mundial ocasionada pelo novo coronavírus, alguns setores foram menos impactados e projetam otimismo para 2021. É o caso da construção civil, que mantém o mercado imobiliário aquecido mesmo diante da pandemia e, em 2020, foi responsável pelo maior índice de geração de empregos (10,7%), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A GT Building – uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná – sentiu a potência do setor no resultado obtido pela empresa em 2020, bem como na perspectiva positiva para 2021. É o que afirma o diretor João Alfredo Thomé ao abrir alguns números alcançados durante o primeiro ano integral de atuação da incorporadora.

“Tivemos um ano especial em 2020, entregamos três empreendimentos, um no Mercês, outro no Água Verde e outro no Batel, e lançamos dois empreendimentos que tiveram muito sucesso. Isso, somado aos outros projetos em andamento, às campanhas que fizemos e à taxa Selic de 2%, nos rendeu mais de R$160 milhões em vendas no ano passado”, celebra Thomé.

Ele complementa ao afirmar que 2021 deve ser um ano ainda mais promissor. “Temos entre seis e oito lançamentos previstos com potencial de empreendimentos atingindo 700 milhões neste ano, que considera os empreendimentos novos e os apartamentos em estoque. Então, acreditamos piamente na força do mercado imobiliário e em como a construção civil pode ajudar a alavancar a economia”, reitera o diretor.

No início de 2021, em menos de 15 dias, a incorporadora obteve seu primeiro sucesso de vendas. O All Batel, empreendimento constituído por 294 apartamentos compactos, foi 100% vendido logo após seu lançamento.

Imóvel como fonte de renda

Thomé explica que o grande volume de vendas do All Batel confirma que o mercado imobiliário está em ótimo momento e oferecendo grandes oportunidades. No caso específico do All Batel, fortalece uma tendência que tem crescido: investimento em locação por temporada.

“Além de estudantes, pessoas que moram sozinhas e outros perfis que são o público do empreendimento, cerca de 80% das unidades foi vendida a investidores que apostam na locação do imóvel para garantirem sua renda. O aluguel de curta temporada conquistou seu espaço frente a hotéis e hostels, e quem já percebeu isso está comprando imóveis para colocar nesse mercado”, finaliza Thomé.

Incorporadora You,inc anuncia CFO, COO e Head de RI

A You,inc, incorporadora paulista referência em apartamentos compactos, anuncia a contratação de três novos profissionais: Bruno Vasques, novo Chief Financial Officer (CFO), Mauricio Belo, como Chief Operating Officer (COO) e Bruna Gambôa que assume como head de Relações com Investidores.

Como CFO, Bruno Vasques ficará responsável pela estrutura administrativa e financeira e terá como desafio central suportar a execução da estratégia de lançamentos e aquisição de terrenos maximizando a geração de valor para acionistas e parceiros. Vasques é formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em finanças pela London Business School. Possui mais de 20 anos de experiência em finanças em diferentes segmentos econômicos. Vasques atuou como diretor financeiro na Caloi, De´Longhi e Haribo. Antes de assumir como CFO na You Inc, foi CEO da Ducoco Alimentos.

Maurício Belo chega como COO para fomentar a expansão da Companhia via aquisição de terrenos. O executivo é formado em Engenharia Civil pela Universidade Mackenzie, com MBA em tecnologia e gestão da produção de edifícios pela Universidade de São Paulo. Possui mais de 20 anos de experiência no setor imobiliário, com passagens por empresas como Even Construtora e Tegra Incorporadora.

Bruna Gambôa, head de Relações com Investidores da You,inc, chegou para assumir a área e preparar a companhia para um IPO previsto para 2021. Gambôa é formada em Economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), com pós-graduação em Finanças pelo INSPER. Com mais quatorze de experiência na área de relações com investidores e transações de mercado de capitais, a profissional já passou por empresas como ANBIMA, BM&FBOVESPA, GPA, JHSF e CSU CardSystem.

Incorporadores e loteadores ampliam busca por inovação para manter ritmo de crescimento apesar da pandemia

Enquanto muitos setores da economia ainda trabalham com incertezas quanto ao momento da recuperação, o mercado imobiliário já consegue vislumbrar dias melhores no início de 2021. Um recente levantamento feito junto às incorporadoras de capital aberto revelou que no quarto trimestre de 2020 houve um crescimento de 9,5% nos lançamentos e 16% nas vendas. Levando em conta que a pandemia causou um represamento das ações no ano passado, o resultado é considerado animador já que os especialistas projetam uma abertura das comportas neste ano. Mas para que a navegação avance por águas tranquilas existe o consenso de que o mercado precisará encontrar soluções inovadoras que permitam superar os desafios que ainda persistem.

Este movimento em direção a novos modelos de atuação tem impulsionado o crescimento da VGV SA, por exemplo. A empresa que já acumula mais de R$ 2 bilhões de valor geral de vendas sob sua administração, oferece um hub de soluções destinadas a desenvolver processos de gestão profissional para incorporadores e loteadores com o objetivo de alavancar os resultados. No mês de dezembro, a companhia fechou um contrato de prestação de serviços para a GND Incorporadora, empresa referência nos mercados de Florianópolis e Porto Alegre em edificações de alto padrão integrados com ambientes naturais. No mês seguinte foi a vez do fechamento de um contrato com a Cipasa, uma das maiores desenvolvedoras de projetos urbanos no Brasil.

O modelo da VGV SA oferece basicamente quatro verticais que atendem às necessidades das incorporadoras e loteadoras em todas as fases do projeto. Uma delas é a VGV Investimentos, que atua como um elo entre investidores, incorporadores e proprietários de terrenos. Por sua vez, a VGV Vendas coloca à disposição um time de especialistas no desenvolvimento de estratégias para lançamentos imobiliários e gestão inteligente de estoque. Já a VGV Partner trabalha no campo da educação, disseminando conhecimento e qualificando executivos de incorporadoras e urbanizadoras para liderar empresas profissionalizadas. Finalmente, a VGV Maxxi, especializada na gestão de recebíveis e responsável pelo relacionamento com o cliente e a entrega das unidades, considerado o momento mágico para quem compra um imóvel.

O CEO da VGV SA, Giuliano Milano, comenta que a pandemia acelerou a transformação digital em todos os segmentos e no mercado imobiliário não foi diferente. De uma hora para outra houve a obrigatoriedade de colocar em prática inovações como o lançamento digital, por exemplo. “A VGV tem o propósito de aproximar as incorporadoras e loteadoras das melhores práticas e tendências do ecossistema de inovação para intensificar cada vez mais o uso de inteligência de negócios e estratégia aplicada na gestão”, diz.

Neste sentido, o executivo ressalta duas iniciativas que estão sendo colocadas em prática ainda no primeiro trimestre pela empresa. Uma delas é a oferta dos serviços de marketing digital para incorporadoras e loteadoras. A outra é um modelo de representação cujo objetivo é replicar a forma de atuação da VGV SA por todo o país.

“A colaboração é uma das principais características das empresas de sucesso na era da Transformação Digital. Somos uma empresa completamente conectada com esta tendência e estamos em busca de pessoas dispostas a unir forças e talentos para desenvolver soluções e alcançar os melhores resultados”, diz.

Ainda em fevereiro a VGV desenvolverá uma campanha de captação de empreendedores com o DNA do mercado imobiliário interessados em atuar como representantes da companhia em todo o país. Atualmente a empresa já conta com este tipo de atuação nos Estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás e Santa Catarina, além da sede em Florianópolis.

“Os indicadores levam a crer em um aquecimento no volume de lançamentos em todo o território nacional. Queremos estar preparados para prestar suporte a nossos parceiros de negócios onde quer que eles estejam com o mesmo nível de eficiência”, finaliza.

Vitacon supera R$ 1,3 bilhão no Valor Geral de Vendas em 2020

Vitacon , incorporadora que trabalha com o propósito de reinventar a cidade, alcançou R$ 1,35 bilhão no VGV (Valor Geral de Vendas), em 2020. Para atingir esse resultado a empresa apostou em disponibilizar multicanais de atendimento para fortalecer a experiência do consumidor. Com ampla presença digital, a companhia registrou 76% de vendas online, sendo que 60% dos leads nunca visitaram um stand de vendas para efetuar a compra. Ao mesmo tempo, disponibilizou um espaço físico, em São Paulo, para fortalecer a experiência de marca e o relacionamento com o cliente.

“Foi um ano muito desafiador em todos os sentidos, mas conseguimos alcançar excelentes resultados. Apesar de totalmente atípico por conta da pandemia, cumprimos o planejamento dos empreendimentos previstos que resultaram em um lucro líquido projetado de 90 milhões, sendo um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 19%”, explica Ariel Frankel, CEO da Vitacon.

O digital tornou-se peça fundamental na estratégia da marca. O tráfego orgânico do site registrou um aumento de 44% na quantidade de novos usuários. Além disso, a interação para compra online via chat e WhatsApp cresceu 15% entre março e novembro de 2020, quando comparado ao mesmo período de 2019.

“Existiu uma aceleração da transformação digital e o mercado imobiliário pegou carona nas mudanças. Na venda online, é possível fazer tudo de forma digital, da negociação até a assinatura do contrato. O processo é seguro e as informações são protegidas por meio da criptografia. Esse mercado está vivendo um novo momento e nós conseguimos interagir com o cliente em todos os canais”, comenta Stephanie Dornelles, gestora de marketing da Vitacon.

Novo conceito de espaço físico

Para Alexandre Frankel, Presidente do Conselho da Vitacon e CEO da Housi, spin off responsável pela administração dos imóveis, o digital é parte importante do negócio, mas a conexão física entre pessoas não pode ser totalmente substituída. “Não construímos prédios apenas para vender apartamentos, mas buscamos soluções inteligentes de moradia, que sejam rentáveis aos investidores e que promovam qualidade de vida ao morador usuário”, afirma.

Para intensificar essa experiência de marca e o relacionamento com o cliente, a Vitacon disponibiliza seu espaço Store Oscar Freire. O local, que conta com três pisos, tem como propósito fomentar as relações, tanto com clientes e investidores, quanto dos parceiros de vendas.

Seguindo todas as medidas sanitárias, o Store Oscar Freire tem uma área no rooftop com café, bar, mesas e sofás, onde acontecem todas as ativações e reuniões. No piso intermediário, temos o coworking gratuito aberto para clientes e parceiros, com total infraestrutura e wi-fi. Outra interação disponível é um ambiente digital no térreo, com uma calculadora touch que traz estudos de rentabilidade, termômetro de ocupação e levantamento de demandas por bairro, tendo como base análises estatísticas e de mercado.

“Essa jornada híbrida se tornou fundamental em decorrência de toda a transformação que a empresa vem promovendo no mercado imobiliário. Somos a primeira incorporadora a operar o conceito multifamily no Brasil, sendo a única que trabalha no sistema de pré-demanda, por isso, o relacionamento com o investidor se torna essencial para o nosso negócio”, define Alexandre.

Novo posicionamento e lançamentos focados no público investidor

A Vitacon apresentou em dezembro seu novo posicionamento focado no público investidor. Com o mote ‘Vitacon: expert em rentabilidade’, a empresa apostou em campanha que incluiu mídia online, TV fechada, mídia indoor, out of home e influenciadores nas mídias sociais.

Segundo Stephanie, a empresa tem inovação em seu DNA e vem se adaptando rápido às mudanças para oferecer empreendimentos adequados às necessidades da moradia de hoje. “Para o mundo pós-pandemia, desenvolvemos espaços dedicados para home office e recebimento de delivery de forma segura. Tudo para atender a um público que não quer mais passar anos pagando por um financiamento de imóvel, mas sim morar pelo tempo necessário no lugar mais conveniente, o que torna nossos empreendimentos grandes oportunidades para investidores. O mercado está muito aquecido e nosso principal target são investidores”, ressalta.

Os quatro lançamentos apresentados no último trimestre do ano passado já tiveram seu foco no público investidor. Com rentabilidade projetada entre 4.101,37/mês e 4.890,03/mês, os empreendimentos ON Augusta ON Brooklin ON Jurupis ON Domingos de Morais tornaram-se uma excelente opção para investidores que buscam lucratividade acima da média e alta valorização do imóvel.

Como em todos os lançamentos da Vitacon, os prédios são preparados para atender as mudanças de hábito provocadas pela pandemia e que devem permanecer no futuro. O empreendimento é entregue com espaço coworking pro, totalmente equipado com TV, impressora, cabo de rede, internet, salas de reunião e operação com parceiro em formato de pay-per-use. Além disso, há a oferta de serviços plugados dentro do prédio, preparado para receber todos os serviços de aplicativos, como Ifood, Singu, lavanderia operada pela OMO, ferramentas compartilhadas com Leroy Merlin, bike sharing com Lev e muito mais.

Moura Dubeux lança empreendimento em Porto de Galinhas

Confirmando a recuperação do mercado imobiliário do Nordeste, a Moura Dubeux, maior construtora e incorporadora da região, está lançando seis empreendimentos neste último trimestre, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 494 milhões e focados nos segmentos de médio e de alto padrão. O primeiro deles, o Beach Class Summer Residence, localizado na região de Porto de Galinhas, em Pernambuco, teve a formação de grupos de condôminos iniciadas no final de outubro, com 100% das unidades aderidas em duas semanas. Seu VGV potencial é de R$ 86 milhões, conforme fato relevante divulgado ao mercado. Há, ainda, três empreendimentos em Salvador, um em Fortaleza e um em Recife.

A empresa já havia efetuado quatro lançamentos no terceiro trimestre, totalizando 391 unidades e somando R$ 275 milhões em VGV. Três são de alto padrão – dois em Recife e um em Fortaleza – e um de médio, localizado na segunda cidade. Um dos edifícios, o Mimi & Leo Monte, próximo à praia de Boa Viagem, na capital pernambucana, também teve o grupo 100% formado rapidamente, no próprio mês de setembro, a partir da abertura dos negócios, no dia 4.

Os lançamentos tiveram índice VSO (Vendas Sobre Oferta) de 55,6%. Este indicador, que demonstra o percentual de unidades comercializadas em relação ao total disponível, foi de 52% no acumulado dos últimos doze meses e 28% de julho a setembro de 2020.

A Moura Dubeux, segundo balanço que protocolou dia 12 último na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), apresentou lucro líquido de R$ 15 milhões no terceiro trimestre. Depois de realizar Oferta Pública de Ações (IPO) na B3, em fevereiro deste ano, iniciou uma nova etapa em sua trajetória, com a retomada de resultados positivos.

Beach Class Summer Residence


O lançamento, de alto padrão, em área nobre próxima à praia de Porto de Galinhas, é um exemplo de como a demanda do mercado imobiliário está sendo retomada no Nordeste. A região onde está sendo construído, com forte vocação turística, tem uma série de hotéis, residenciais e restaurantes. A proximidade com Recife faz com que a localidade torne-se também uma opção de segunda residência.
O Beach Class Summer Residence, um conjunto de seis edifícios, está sendo erguido em terreno com 450 metros de frente para mar, com 33 mil metros quadrados, sendo 15,6 mil de área útil. São 402 apartamentos, de 33, 63, 43 e 100 metros quadrados, todos do tipo estúdio, com varanda gourmet e jardim privativo. O empreendimento conta com muita área verde, brinquedoteca, salão de jogos, playground, quadra poliesportiva, restaurante, locais para recreação e banhos de animais de estimação, loja de conveniência e sala de ginástica.