Com R$ 1,1 bilhão de investimento, Resid chega ao mercado com uma inovadora operação de compartilhamento de imóveis de luxo

Os sócios Francisco Costa Neto, Paulo Henrique Barbosa (CEO) e Rafael Caiado (da esq. para dir.)

A economia compartilhada está mais presente no dia a dia e agora é a vez do mercado de imóveis de luxo em destinos turísticos. Lideranças dos setores de real estate, turismo e entretenimento se reuniram na Resid, que vem para transformar o mercado imobiliário de residências de férias. Com investimento previsto para os próximos 5 anos de R$ 1,1 bilhão, serão lançados empreendimentos em 12 dos principais destinos de lazer do país, o primeiro deles ainda neste ano. 

Empresas como The Ritz-Carlton, Four Seasons, 21-5 Club e Banyan Tree já atuam com o conceito de Private Residence Clubs na América do Norte, Europa e Ásia. Private Residence Clubs (PRCs), ou Clubes de Residências Privadas, é uma categoria do setor de Shared Ownership (Propriedade Compartilhada), a combinação perfeita de um serviço de hotel cinco estrelas com todas as vantagens da casa própria, em destinos exclusivos, onde os proprietários possuem a escritura deste imóvel – uma fração física e de tempo. Os PRCs incluem os tipos de comodidades e lazer que se espera de um hotel de luxo, como alta gastronomia, serviços de concierge, manobrista, mordomo, e atividades recreativas e esportivas. 

O mercado financeiro e de capitais em outros países tem visto as oportunidades no segmento imobiliário de luxo de férias com muito bons olhos, que pode se comprovar pelas rodadas de fundraising realizadas recentemente pela Kocomo e Pacaso. Kocomo, uma startup fundada na Cidade do México, levantou US$ 56 milhões em investimentos. A Pacaso, empresa americana, já captou um total de US$ 215 milhões em equity funding desde sua criação em 2020. Em setembro do ano passado, anunciou uma rodada de US$ 125 milhões em um valuation de US$ 1,5 bilhão.

A expectativa é que até o final de 2024, a Resid alcance um VGV (Valor Geral de Vendas) acumulado de R$ 6 bilhões.

Resid: viver bem vale cada segundo

O cenário pós-pandêmico mostrou ao mundo a possibilidade da combinação entre o trabalho remoto e o nomadismo. Trabalhar em qualquer lugar. Residir em qualquer lugar. Viver mais, ou seja, “ser” versus “ter”. E este é o propósito da Resid: viver bem vale cada segundo. A Resid cria uma nova categoria de produto no mercado brasileiro, permitindo um acesso inteligente, moderno e sustentável aos melhores empreendimentos de férias nos melhores destinos brasileiros. Para exemplificar, com R$ 180 mil será possível compartilhar uma fração de tempo em um clube de residência privada, onde o valor da residência integral poderia chegar a R$ 9 milhões.

Com destinos de luxo em foco, como Búzios (RJ), Fernando de Noronha (PE), Pipa (RN), Trancoso (BA) e muitos outros, os empreendimentos da Resid são de altíssimo padrão, unindo sofisticação, exclusividade e alta performance para proporcionar a melhor experiência aos proprietários nos destinos turísticos mais desejados do Brasil. 

São empreendimentos únicos, que respeitam a história e cultura de cada destino. São concebidos e construídos com os membros do clube de residência privada. Quem adquire um Resid compra muito mais que uma casa de férias. Passa a fazer parte de uma comunidade exclusiva, envolvendo também ofertas de lazer e turismo de luxo, e vive experiências memoráveis a cada hospedagem.

“A economia compartilhada não é mais uma tendência, é algo que já está aí em diversos momentos do nosso dia-a-dia. O ato que compartilhar não está ligado a uma classe econômica em específico, é algo que extrapola o benefício financeiro e tem muito a ver com comportamento de consumo e lifestyle”, avalia Paulo Henrique Barbosa, CEO da Resid. “No caso do mercado de real estate de residências de férias, o compartilhamento reduz o custo de aquisição e manutenção, além de resolver a “dor de cabeça” da manutenção e gestão do imóvel, por ter uma empresa profissional responsável. Estamos trazendo aos melhores destinos do país, um conceito comprovado e de sucesso em outras classes de ativos e também no imobiliário, em vários países do mundo. Ninguém mais quer ficar com um ativo parado e ocioso, isso é contratendência”, completa.

Como funciona o compartilhamento de imóveis de férias

Também conhecido como co-ownership, o modelo da Resid transforma o setor de turismo e residências de férias no Brasil, que consiste em que o proprietário adquira uma fração do imóvel e tenha o direito de uso por um tempo pré-determinado – a ser usado de forma flexível – de acordo com seus hábitos de férias.

A divisão permite que cada proprietário Resid utilize a casa, apartamento ou bangalô em um número específico de semanas por ano. O objetivo é que o membro usufrua do seu imóvel e tenha uma experiência única, seja com a posse integral da unidade ou apenas com uma fração. A beleza do negócio está em eliminar a ociosidade do ativo, já que os integrantes do clube privado Resid compartilham tanto o custo de aquisição do imóvel, como de manutenção.

Ter um imóvel de luxo nos melhores destinos do Brasil se torna uma realidade para várias famílias, que viverão experiências e momentos memoráveis em suas férias, todos os anos. Além de ser dono do imóvel, o proprietário ainda tem outras vantagens e benefícios, sendo membro do clube Resid. “O proprietário vai poder utilizar com quem ele quiser, quando ele quiser e onde for de sua vontade naquele momento. É claro que, para isso funcionar, existem regras para preservar a equidade dentro do nosso clube para todos os membros”, diz Paulo Henrique. O proprietário de um Resid terá acesso a outros empreendimentos pelo Brasil e pelo mundo, através de um programa de intercâmbio exclusivo (somente para membros).

Quem são os fundadores da Resid

Embora seja uma nova empresa, é uma iniciativa de profissionais que são referências no mercado. Entre os sócios-fundadores está Francisco Costa Neto, responsável por trazer a indústria de tempo compartilhado para o Brasil, em 1999, e por criar o maior clube de férias da América do Sul, com mais de R$ 4 bilhões em vendas já realizadas. Ele foi CEO da Aviva – proprietária das marcas Rio Quente Resorts, Hot Park e Costa do Sauípe –  e operou o terceiro maior parque do país, com mais de 2.700 apartamentos. Além de investidor, conselheiro e acionista de vários empreendimentos, Neto também atua como Managing Partner na boutique Beta Advisory, especializada em turismo e imobiliário de lazer.

O CEO da Resid é Paulo Henrique Barbosa, empreendedor e investidor em empresas de construção civil, startups, e na VERTA, empresa especializada em comercialização e gestão de empreendimentos imobiliários de propriedade compartilhada. Participa tamnbém como investidor e controlador no Grupo Lagoa Quente, que possui o 5º parque aquático mais visitado do Brasil.

Rafael Caiado, por sua vez, especialista em Real Estate, foi head comercial da Loteadora Água Santa, sendo hoje uma joint-venture com o Grupo EBM, a EA3 Urbanismo. Empreende e investe nos segmentos de real estate, medicina e fornecimento de internet. Também é Sócio na Verta e liderou rodadas de funding de todos os negócios que faz parte, realizando uma captação privada de aproximadamente R$ 100 milhões.

RNI fecha primeiro trimestre com R$ 171 milhões em vendas liquidas

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, celebra no 1T22 o melhor desempenho dos últimos seis anos, considerando os primeiros trimestres. Com R$ 171 milhões em vendas líquidas, a companhia, que celebra 30 anos de atuação no mercado brasileiro, obteve crescimento de 9%, comparando com o 1T21. Nos últimos 12 meses, a empresa acumula um total de R$ 656 milhões, resultado 2% superior ao mesmo período de 2021.

A receita Líquida do trimestre foi R$ 133 milhões, resultado 49% superior ao 1T21. Já a receita a apropriar (REF) alcançou o patamar de R$ 464 milhões no 1T22, crescimento de 52% em comparação ao mesmo período de 2021, com margem líquida de 28,4%. A incorporadora fechou 1T22 com R$ 39,5 milhões em lucro bruto ajustado, aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2021, e margem bruta ajustada de 29,7%.

“Os resultados que conquistamos a cada trimestre mostram que estamos no caminho certo. Em três décadas de atuação, a RNI criou um elo muito forte com os clientes, ao entregar empreendimentos de qualidade, com instalações modernas e várias opções de comodidades. Com isso, além transformar e desenvolver as regiões, a incorporadora possibilita que milhares de famílias a realizarem o sonho da casa própria, como também no ingresso de novos investidores que pensam em investir em imóveis e, com essa finalidade, gerar uma nova receita”, afirma o CEO da RNI, Carlos Bianconi.

Parte dessa conquista se dá ao projeto de expansão nacional que acompanha o crescimento exponencial das regiões do agronegócio. Presente em 12 estados brasileiros e 60 cidades, ao todo, desde sua fundação, a RNI já lançou 198 empreendimentos, resultando em mais de 75 mil unidades em várias cidades no Brasil. Com sua estratégia de expansão fora dos grandes centros, com foco no desenvolvimento das regiões, além de melhorar a infraestrutura local. O programa Casa Verde e Amarela, no segmento faixa 3, tem sido o produto que impulsionou este crescimento.

Landbank

No primeiro trimestre, a incorporadora manteve a marca de R$ 6.2 bilhões de Landbank mesmo aumentando o volume de lançamentos. O banco de terrenos atual está composto com 89% de produtos do Programa Casa Verde e Amarela (Horizontal e Vertical) e 100% adquirido via permuta financeira.

Lançamentos e empregos gerados no trimestre

No 1T22, a companhia lançou dois novos empreendimentos: Urban RNI (Piracicaba/SP), com VGV de R$ 83 milhões e RNI Reserva Clube (Blumenau/SC), R$ 124 milhões — que totalizam R$ 207 milhões de VGV lançado. Com isso, 1.081 unidades foram lançadas no primeiro trimestre, além de criar mais de 1.400 postos de trabalhos durante o período de obras.

Empreendimentos de sucesso e rápida comercialização

O empreendimento RNI Origem do Sol, localizado em Várzea Grande, no Mato Grosso, obteve 100% das unidades comercializadas da primeira fase durante o período de pré-vendas. Com Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 190 milhões, o residencial de 783 unidades, possui metragens de 79,70m², 65,47m², 79,69m² ou 79,98m², além de opções com dois e três dormitórios e vaga de garagem. Este resultado reforça a força e a credibilidade da companhia na região e comprova que o mercado imobiliário de Mato Grosso está aquecido para empreendimentos que associam bons projetos a uma boa localização. [LP(1] 

Sustentabilidade na construção civil — Economia circular

A incorporadora RNI segue com sólido compromisso com o meio ambiente. No processo voltado a gestão sustentável de todos os seus insumos gerados nas obras, a companhia segue com o objetivo responsável dar uma segunda vida aos materiais movimentando a economia local. Com o procedimento, a empresa teve redução de 49,35% na compra de novos materiais, além de movimentar cooperativas locais. Só no empreendimento RNI Nova Jaçanã, em São Paulo, mais de 940 cooperados se beneficiam com o projeto. A incorporadora tem parceria com mais de 30 cooperativas de reciclagem nas cidades em que possui obras. As organizações são responsáveis pelo transporte e destinação dos materiais da coleta seletiva, um trabalho importante pelo impacto ambiental e social gerado. Além disso, a companhia deu um segundo destino a mais de 100 toneladas de insumos produzidos em suas obras que estão em andamento. Apenas com os resíduos produzidos por um empreendimento é possível apoiar 1200 famílias da cidade, que contribui na melhoria da qualidade de vida da população local.[LP(2] 

Ilion Partners entrega retrofit de novo empreendimento multifamily na Zona Sul de São Paulo

A Ilion Partners, empresa de investimento imobiliário especializada na aquisição e no reposicionamento de prédios antigos em São Paulo, finalizou o retrofit dos dois edifícios do projeto Tangará, próximos ao Parque do Ibirapuera, zona sul da capital paulista. Esse empreendimento residencial destinado exclusivamente para locação se soma a outros quatros projetos multifamily atualmente no portfólio da Ilion Partners, totalizando 350 apartamentos.

Localizados na Vila Clementino, os dois edifícios do projeto Tangará se destacam pelo modelo arquitetônico tradicional dos prédios dos anos 60. Com 3.800 m² de área construída, eles contam agora com 56 apartamentos de 30 a 50m². No térreo, a fachada ativa acomoda seis lojas de 50m² cada. O processo de retrofit, que tem à frente o escritório de arquitetura Readymake, contou com obras de caráter estrutural e alteração completa de layout, ao mesmo tempo que manteve as características intrínsecas da arquitetura original dos edifícios.

“O Tangará vem somar ao portfólio residencial para locação de alta qualidade administrado e operado pela Ilion Partners. Tenho certeza de que será mais um ativo resiliente e com rentabilidade acima do mercado no longo prazo” destacou Maxime Barkatz, fundador da Ilion Partners.

“No retrofit do projeto Tangará conseguimos aliar as qualidades dos predinhos dos anos 60 com as facilidades necessárias para a moradia atual, assim chegamos a um resultado que valoriza o que há de melhor em morar na Vila Clementino” adicionou Leila Tanaami, diretora de Property Management da Ilion Partners.

As obras já foram finalizadas e a comercialização das unidades já está em andamento no site do empreendimento.

MULTIFAMILY: UMA NOVA CLASSE DE ATIVOS
 

Multifamily — ou residencial multifamiliar para locação — é uma categoria de investimento focada em edifícios residenciais destinados exclusivamente para locação. O investimento em propriedades multifamily forma um mercado já consolidado em outros países. No Brasil, o conceito tem atraído a atenção de novos investidores nos últimos anos, e vem se destacando como uma nova classe de ativos.

Imóveis residenciais registram queda de 2p.p. na intenção de compra no 1º tri, aponta Raio-X FipeZAP+

Percepção de que os preços estão elevados, por outro lado, voltou a crescer entre os respondentes e é a maior desde 2015
 

A pesquisa Raio-X FipeZAP+ do 1º trimestre de 2022 oferece dados inéditos a respeito da percepção e do comportamento dos agentes do mercado imobiliário, incluindo informações sobre compras realizadas e intenção de compra; participação de investidores entre os compradores; incidência e percentual de descontos negociados sobre o valor anunciado; percepção e expectativas com respeito ao nível e trajetória dos preços dos imóveis no curto e longo prazo, entre outros tópicos de interesse.
 

A seguir, são apresentados os destaques desta edição, elaborada a partir da participação de 1.537 respondentes entre os dias 11 e 28 de abril de 2022:

  • Participação de compradores: a participação de compradores — respondentes que declararam ter adquirido imóvel nos últimos 12 meses — manteve-se praticamente inalterada entre o 4º trimestre de 2021 e o 1º trimestre de 2022 (13% da amostra), superando em três pontos percentuais o patamar no 1º trimestre de 2021 (10%). Em relação ao tipo do imóvel adquirido, uma parcela crescente dos compradores declarou preferência por imóveis usados (68%), ao passo que, entre os objetivos declarados, o uso do imóvel como “moradia” declinou (de 58% para 53% dos compradores) em contraste ao uso do imóvel como “investimento” (de 42% para 47%). Considerando aqueles que compraram o imóvel para “moradia”, a opção “morar com alguém” foi prevalente (70%), enquanto, entre os investidores, destacou-se a renda com o aluguel do imóvel (78%).
     
  • Intenção de compra: a proporção de respondentes que declarou intenção de adquirir imóveis nos próximos três meses permaneceu, declinou de 43%, no 4º trimestre de 2021, para 41%, no 1º trimestre de 2022, distanciando-se ainda mais do patamar registrado no início de 2021 (46%). Entre aqueles que declararam intenção de adquirir um imóvel no futuro próximo, a maior parcela dos respondentes declarou indiferença entre novos ou usados (48%) ou preferência por imóveis usados (43%). Já em termos de objetivo, a maior parte dos compradores potenciais destacou a intenção de utilizar o imóvel pretendido para “moradia” (90%), superando o objetivo “investimento” (10%).
     
  • Descontos nas transações: o percentual de transações efetivadas com desconto sobre o valor anunciado permaneceu praticamente estável nos primeiros meses de 2022, encerrando março de 2022 com uma incidência média de 65% sobre as transações realizadas nos últimos 12 meses — patamar marginalmente superior à média histórica da pesquisa (64%). Considerando as transações que envolveram alguma redução no valor anunciado, o percentual médio de desconto negociado entre as partes também não sofreu modificação ao longo dos primeiros meses de 2022, consolidando-se no menor patamar observado na série histórica da Pesquisa Raio-X FipeZAP+ (9%).
     
  • Percepção sobre os preços atuais: com respeito à percepção dos respondentes em relação aos preços atuais, a parcela de respondentes que classificavam os valores dos imóveis como “altos ou muito altos” escalou de 66% no 1º trimestre de 2021 para 76% da amostra no 1º trimestre de 2022, estabelecendo assim o maior percentual para esse trimestre desde o início de 2015 (período em que essa percepção foi compartilhada por 85% dos respondentes da amostra). Paralelamente, o percentual de respondentes que creditam os preços atuais dos imóveis como “razoáveis” recuou de 24% pra 16% no mesmo horizonte temporal. Finalmente, a percepção de que os preços atuais encontravam-se em níveis “baixos ou muito baixos” declinou de 5% da amostra para apenas 4% dos respondentes no último trimestre. Os resultados colaboram para consolidar a percepção — majoritária entre compradores, compradores potenciais e proprietários — de que os preços dos imóveis encontram-se em patamares elevados.
     

Expectativa de preço: em relação à expectativa de preços para os próximos 12 meses, a última pesquisa revela um crescimento expressivo do percentual de respondentes que projetam alta nominal no valor dos imóveis — de 30%, no 1º trimestre de 2021, para 40% da amostra da pesquisa, no 1º trimestre de 2022. No mesmo horizonte temporal, a participação de respondentes que partilham de uma expectativa de manutenção dos preços atuais recuou de 32% para 27%, comportamento espelhado pelo grupo de respondentes que apostam na queda para os preços dos imóveis (de 16% para 12% da amostra). Em termos de variação esperada, a maior alta nos preços foi projetada por compradores que adquiriram imóveis recentemente (+7,8%), seguida pela expectativa média informada pelos proprietários (+4,3%) e pela opinião dos compradores potenciais (+0,5%). Combinando as declarações de todos os respondentes, a expectativa média da amostra indica uma alta nominal de 2,8% nos próximos 12 meses – resultado similar ao percentual no trimestre imediatamente anterior (+2,7%) e superior à expectativa média calculada entre os respondentes no 1º trimestre de 2021 (+0,6%).

Índice ABRAMAT indica leve queda no faturamento da indústria em abril

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quarta-feira, 11, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo indica que em abril de 2022, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais apresenta queda em comparação com o mês anterior, com leve redução de 0,8%. Com esses dados, os quatro primeiros meses do ano tiveram queda de 9,3% na comparação com o mesmo período de 2021 e retração de 8,5% na comparação com o mesmo mês de 2021. Lembrando que o estudo esta disponível no site da ABRAMAT.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de março de 2022. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 7,7% menor que o observado em março de 2021. Registrando a sétima redução seguida na comparação interanual.

Para 2022 a previsão da ABRAMAT permanece, estimando crescimento de 1% no faturamento da indústria de materiais de construção em relação a 2021. “A queda no faturamento em abril continuará a ser observada por mais alguns meses, pois reflete a base de comparação mais elevada do primeiro semestre de 2021. Mesmo com esse cenário acreditamos no crescimento em 1% em 2022, pois entendemos que a demanda por materiais nas obras do setor imobiliário deverá se manter aquecida, pois há muitas obras em andamento que se iniciaram no ano passado e seguirão neste ano, porém temos alguma incerteza sobre a manutenção da demanda dos consumidores finais, devido à tendência de direcionamento dos gastos para outros produtos e serviços que tiveram fortes restrições na pandemia (eventos e viagens, por exemplo) e também devido à inflação geral, alta de juros e outros fatores que geram insegurança para investimentos em construção. A perspectiva, portanto, é de um otimismo moderado, com a continuidade de muito trabalho pela frente, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Moura Dubeux reporta números recordes no balanço do 1T22

A Moura Dubeux, maior construtora e incorporadora do Nordeste, fechou o primeiro trimestre de 2022 com R$ 354 milhões de lançamentos líquidos e R$ 401 milhões de vendas e adesões líquidas, o maior patamar desde o início de suas atividades, há 38 anos. As informações constam do relatório de divulgação de resultados protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesta quarta-feira, 11 de maio.
 

Diego Villar, CEO da companhia, informa que, nos últimos 12 meses, os lançamentos somaram R$ 1,4 bilhão e as vendas e adesões, R$ 1,5 bilhão. O lucro líquido foi de R$ 23 milhões no trimestre, com margem líquida de 13,5%, e R$ 90 milhões nos últimos 12 meses, com margem de 14,3%. Encerramos o 1T22 com uma geração de caixa de R$ 30 milhões e acumulamos R$ 80 milhões nos últimos 12 meses. Ainda no período, foram adquiridos mais três terrenos, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 342 milhões. Com isso, o banco de terrenos atingiu o montante total aproximado de R$ 6,0 bilhões.
 

Os R$ 354 milhões de VGV relativos aos lançamentos do primeiro trimestre representam crescimento de 292,5% em relação ao mesmo período de 2021 e 94,4% ante os três meses imediatamente anteriores. São três novos empreendimentos, somando 859 unidades residenciais. Nas mesmas bases de comparação, as vendas e adesões líquidas, de R$ 401 milhões, cresceram, respectivamente, 64,4% e 17,9%.
 

Os empreendimentos lançados no primeiro trimestre deste ano são os seguintes: Beach Class Carneiros – Fase 2, na Praia dos Carneiros, em Pernambuco; Vivant Caminho das Árvores, em Salvador; e Casa Moser, em Recife, todos com alto índice de comercialização e adesão.

“O desempenho financeiro da Companhia, em linha com seu resultado operacional, vem apresentando melhoria contínua”, observa Villar, acrescentando: “Nossa receita líquida foi de R$ 172 milhões, 6,7% maior do que no primeiro trimestre de 2021, quando tínhamos estoque pronto bem superior ao de hoje, e cresceu 20,5% na comparação com os últimos três meses do ano passado. Basicamente, vem aumentando com a evolução física dos nossos projetos”.
 

Em meio aos resultados positivos, o executivo enfatiza a elevação da margem dos empreendimentos que saltou para 40,1% de margem bruta, apresentando melhoria de rentabilidade do mix de produtos e negócios. Em 2021, a Moura Dubeux focou na expansão do segmento de condomínio fechado. Em 2022, vem promovendo o crescimento de incorporação.
 

“Já lançamos o equivalente a R$ 827 milhões de VGV líquido nos quatro primeiros meses de 2022, sendo R$ 621 milhões no regime de Incorporação, ou seja, aproximadamente 80% do nosso negócio. Com isso, estamos guiando a empresa para um incremento significativo de receita nos próximos anos”, ressalta Villar.
 

“Estamos, ainda, avançando nas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG)”, complementa o CEO lembrando que a companhia divulgou recentemente seu primeiro Relatório de Sustentabilidade. Os dados desse report referem-se a 2021.

Grupo Patrimar gera caixa de R$ 7,1 milhões e tem maior carteira de recebíveis da história

Dando seguimento a estratégia de crescimento da empresa, os resultados obtidos no primeiro trimestre de 2022 (1T22) pelo Grupo Patrimar são positivos e reafirmam a solidez da companhia. “Estes números reforçam o comprometimento dos colaboradores da empresa e a dedicação de fazer sempre o melhor possível, tanto para os produtos da Patrimar quanto da Novolar”, destaca Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.  

No relatório se observa a geração de caixa de R$ 7,1 milhões no 1º Trimestre de 2022, (R$ 51,5 milhões no acumulado dos últimos 12 meses), fortalecendo a constância do histórico de cinco anos consecutivos de geração positiva da empresa. Entre os dados divulgados, há também um caixa líquido de R$ 39,8 milhões em 31 de março de 2022, com endividamento líquido negativo (Dívida Líquida / Patrimônio Líquido) de -8,0%, melhorando 5,1 pontos percentuais em relação a 31 de março de 2021 e 1,3 pontos percentuais em relação a 31 de dezembro de 2021.   

Além disso, nos resultados destaca-se a maior carteira de recebíveis da história de R$ 1,1 bilhão que, somada ao Caixa, Equivalente de caixa e TVM, dá uma cobertura de 1,6 vezes sobre o passivo de construção ao final do trimestre. “Hoje a nossa posição financeira é saudável para os desafios e investimentos previstos para os próximos anos da companhia”, aponta Felipe Enck Gonçalves, Diretor de Investimentos e de Relações com os Investidores do Grupo Patrimar.   

O Landbank – banco de terrenos – do Grupo possui 11.752 unidades, tendo a empresa participação média de 68%. O primeiro trimestre de 2022 encerra com aproximadamente R$1,7 bilhão em projetos já aprovados para lançamento. “Estamos confiantes na nossa operação e qualidade de execução e continuamos financeiramente sólidos e animados com as perspectivas para o crescimento em nossos mercados de atuação”, finaliza Alex Veiga.  

Xtay chega a Florianópolis, ampliando presença no Estado de SC

Criada há menos de um ano, a Xtay comemora sua chegada à Ilha da Magia. Nesta quarta-feira, 11 de maio, a empresa inaugura estúdios de alto padrão em um edifício que foi totalmente remodelado e que integra o projeto de revitalização do Centro Histórico da cidade. “Chegamos para atender uma demanda local de um público jovem, moderno e que quer aliar conforto à praticidade, tanto para quem visita a cidade a lazer quanto para quem vem a trabalho ou para estudar, considerando que estamos posicionados em região estratégica e com acesso a universidades e grandes empresas”, diz Marcel Bicca, Head de Operações da empresa.

Localizados na Avenida Rio Branco, a menos de um quilômetros de distância da beira-mar e em área privilegiada, cercada de serviços como restaurantes, farmácias e supermercados, os estúdios estão disponíveis em versões a partir de 42 metros quadrados e oferecem itens de infraestrutura como eletrodomésticos, internet, TV smart, camas, lençóis e máquina lava e seca.

Para o executivo, a chegada na capital catarinense é um importante marco do desenvolvimento da Xtay no Estado. “Para os próximos 48 meses, queremos ampliar a nossa presença com mais 600 estúdios em Santa Catarina, que vem se mostrando um mercado aberto para esta nova modalidade de locação que oferece o melhor da casa e o melhor do hotel”, diz. Hoje a Xtay opera quase 70 estúdios (em São Paulo, Rio de Janeiro e os demais em Santa Catarina) e prevê a abertura de outros 200 já nos próximos 48 meses. A previsão é que, este ano, a empresa fature mais de R$ 2,7 milhões.

Os estúdios já estão disponíveis para reservas no site.

Cury Construtora apresenta recorde de vendas e manutenção da margem bruta no 1T22

A Cury Construtora, uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil, acaba de quebrar mais um recorde histórico. A companhia iniciou o ano, com um Vendas Líquidas de R$ 753,4 milhões, no primeiro trimestre, uma alta de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaque também para a manutenção da margem bruta, que alcançou 37,1% no 1T22, 1,6 ponto percentual acima da margem bruta do 1T21.
 

Apesar dos desafios impostos pelo mercado, a companhia continua resiliente, com números sólidos e lançamentos em regiões importantes. “Esse processo tem início na nossa seletividade na aquisição dos terrenos, além da característica diferenciada de nossos projetos, estrategicamente localizados nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro”, ressalta Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.
 

O desempenho positivo reflete também no crescimento da receita líquida, que atingiu R$ 447,4 milhões, avanço de 31,9% em comparação ao 1T21, e lucro líquido de R$ 63,3 milhões, resultado 21,5% superior ao mesmo período do ano passado. A margem líquida consolidada foi de 14,2%, enquanto no 1T21 o percentual apresentado era de 15,4%.

Entre os fatores que contribuíram com o impulsionamento dos números está o crescimento do preço médio de vendas no 1T22, alcançando o valor de R$ 230,2 mil, aumento de 12,5% em relação ao 1T21. A velocidade de vendas trimestral líquida, medida pelo indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO), foi de 41,4% ante 43,5% no 1T21. Nos últimos doze meses, a VSO foi de 71,9%, 3 pontos percentuais maior que o registrado no mesmo período de 2021.

Geração de caixa e níveis de repasses

A geração de caixa da construtora também chama atenção, com um caixa operacional positivo de R$ 17,6 milhões, 111,5% acima do saldo apresentado no 1T21. Nos últimos doze meses, a geração de caixa foi de R$ 246,7 milhões


A construtora também teve um bom desempenho nos níveis de repasse. O VGV repassado no primeiro trimestre deste ano cresceu 79,3% comparado com o mesmo período do ano passado. As unidades repassadas, por sua vez, saíram de 1.544 no 1T21 para 2.475 no 1T22, uma alta de 60,3%.

Lançamentos

A companhia segue mantendo altos níveis de lançamentos, focando a maior parte de seus lançamentos nas faixas mais altas do programa Casa Verde e Amarela, e também fora do programa, preservando assim, as margens de seus produtos.

“Nossos clientes continuam com acesso a taxas de juros atrativas, como no Programa Casa Verde Amarela e SBPE, que não sofreram impacto monetário do Banco Central. Com isso, nossos lançamentos permanecem sucessos de vendas, contribuindo para uma VSO (vendas sobre oferta) alta”, aponta Fábio Cury.
 

Nos primeiros três meses deste ano, a Cury lançou cinco empreendimentos, sendo três deles em São Paulo e dois no Rio de Janeiro. Os projetos totalizaram VGV de R$ 781,2 milhões – aumento de 32,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o preço médio das unidades lançadas atingiu R$ 241,1 mil, alta de 20,7% em relação ao 1T21; e 0,2% se comparado com o 4T21.


Na capital carioca, a construtora apresentou recentemente um novo empreendimento na icônica Presidente Vargas, avenida, que, pela primeira vez em 77 anos contará com um projeto residencial. O projeto faz parte do programa Reviver Centro, da prefeitura da cidade, que pretende ressignificar a região. Serão 360 unidades, com lazer completo e preço médio das unidades em R$ 360 mil.

Produção, estoque e banco de terrenos

No 1T22, a construtora produziu 1.914 unidades, o que representa a significativa alta de 40,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

A Cury encerrou o primeiro trimestre de 2022 com estoque de R$ 1,1 bilhão. Deste total, 98,0% se referem a unidades lançadas ou em construção e apenas 2,0% a unidades concluídas.
 

Outro destaque é o volume do banco de terrenos da Cury. Considerando os lançamentos recentes, bem como as aquisições realizadas, a empresa encerrou o 1T22 com carteira de terrenos de R$ 9,9 bilhões em VGV potencial, o que representa o total de 44,6 mil unidades. Atualmente o banco de terrenos é composto de R$ 7,3 bilhões em São Paulo e R$ 2,6 bilhões no Rio de Janeiro. 
 

“Os resultados até aqui nos motivam a seguir trabalhando forte, buscando inovação, eficiência e oportunidades para continuarmos oferecendo produtos diferenciados, acessíveis e rentáveis para a companhia. Continuaremos monitorando os fatores macros e microeconômicos que desafiam o setor, especialmente na segunda metade do ano, certos de que reunimos as pessoas e as estratégias corretas para seguirmos entregando valor para toda a sociedade, por meio de resultados sustentáveis”, pontua Fábio Cury.

Pesquisa do Imovelweb aponta que 81% dos brasileiros não dividiriam um apartamento

No início de abril, o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, realizou um levantamento com 828 usuários do portal, entre 18 e 80 anos, inquilinos e proprietários, para saber sobre suas preferências na hora de compartilhar um apartamento.

Entre os participantes, 81,50% não morariam em um apartamento compartilhado contra 18.50% que dividiriam um local para morar. De acordo com a pesquisa, os motivos para compartilhar ou não um apartamento foram os seguintes:

  • Porque me ajudaria financeiramente ao dividir as despesas: 75,71%
  • Prefiro viver com meu esposo(a): 45,50%
  • Prefiro morar sozinho(a): 21,54%
  • Porque estou preocupado em ter conflitos com uma pessoa que não conheço: 9%
  • Preocupação com divergências: 6,59%
  • Tenho medo de conviver com desconhecidos: 6,11%
  • Porque eu me separei do meu parceiro(a)e é difícil eu morar sozinho(a):  5,71%
  • Porque temos vidas e horários diferentes: 3,38%
  • Para dividir as tarefas domésticas: 2,14%
  • Porque, assim, eu poderia me tornar independente dos meus pais: 1,43%
  • Porque eu me mudei para outra região: 1,43%

Atualmente, dos 828 respondentes, 56,16% vivem em casa; 18,60% moram em um apartamento de dois quartos; 17,39% em um apartamento de três quartos; 6,16% em um apartamento estúdio e, por fim, 1,69% em cobertura.

Quando questionados se, em algum momento, repensaram a decisão de morar com alguém, 70,59% responderam que sim e 29,41% não. Entre as justificativas, estão:

  • Porque pensei em ir morar sozinho: 50%
  • Porque era difícil concordar com as tarefas domésticas: 20%
  • Porque eu pensei em ir morar com meu parceiro(a): 10%
  • Porque não temos as mesmas condições econômicas: 10%

Além disso, 73,03% apontaram que preferem morar com um desconhecido; 25,98% disseram que depende da situação e apenas 1,01% responderam que não se importariam de compartilhar um apartamento com o desconhecido.

Na hora da procura de um parceiro de moradia, a busca por meio de conhecidos sai na frente: 60,78%. Já 7,54% mencionaram que usaria a internet para encontrar uma pessoa para morar junto. 

Sobre os pontos que melhoram a convivência no momento de dividir um apartamento, os participantes disseram:

  • Respeitar a privacidade do outro: 61,33%
  • Manter a limpeza da casa e distribuir as tarefas igualmente: 49,21%
  • Definir diretrizes para a convivência desde o início: 46,90%
  • Construir confiança e ter uma boa comunicação: 45,89%
  • Respeitar o tempo e os horários do outro: 42,57%
  • Dividir as despesas igualmente: 40,12%
  • Não se exaltar diante das situações que surgem e incomodam: 28,28%
  • Outros: 6.93%