Na Feicon, Stanley Black&Decker lança ferramentas rastreáveis e expande linha a bateria

Maior fabricante de ferramentas elétricas, a bateria e manuais do mundo, a StanleyBlack&Decker chega repleta de novidades para a 27ª edição da FEICON, principal feira da construção civil na América Latina. Com suas três principais marcas no país destinadas ao segmento — STANLEY, IRWIN e DEWALT -, a empresa conta com um estande de 260 m², onde os visitantes podem conhecer e testar as principais soluções do portfólio.
 

“A FEICON é uma parada obrigatória para todas as marcas que atuam no segmento da construção civil. É o encontro dos principais players e a oportunidade perfeita para a apresentação de tudo o que estamos trazendo ao mercado brasileiro”, afirma Daniel Romano, Gerente de Marketing da StanleyBlack&Decker. “Na edição deste ano, o visitante que for ao nosso estande vai se surpreender com a qualidade e a tecnologia avançada existentes em nossas ferramentas, capazes de garantir produtividade, eficiência e performance aos serviços profissionais e industriais”, acrescenta.

DEWALT: novo software para rastrear ferramentas

Maior referência mundial quando o assunto são ferramentas elétricas ou a bateria de alto desempenho, a DEWALT escolheu a FEICON 2023 para apresentar ao mercado brasileiro uma tecnologia que promete revolucionar a maneira como as empresas utilizam e administram os seus equipamentos.
 

“Tool Connect™ é um sistema de gestão de inventário para a construção civil, que rastreia, via Bluetooth, todo o estoque de ferramentas em um canteiro de obra, uma marcenaria ou uma locadora, por exemplo. Além disso, permite organizar as atribuições, como velocidade máxima e tempo de uso, e personalizar os produtos por pessoa no local de trabalho. Isso melhora diretamente a produtividade, reduz os tempos inativos e aumenta os lucros”, explica Romano”.

Martelos Demolidores com o sistema Tool Connect™

Disponível nas novas ferramentas da linha, que já saem de fábrica com o software integrado, Tool Connect™ também pode ser utilizado nos demais equipamentos da DEWALT por meio de uma tag ou um chip, que são vendidos separadamente, expandindo o novo sistema para toda a linha de baterias da marca.
 

Os itens que chegam ao Brasil já com o sistema integrado, em demonstração na FEICON, são: D25881K — Martelo Demolidor 10kg, com 17,5 Joules (EPTA); D25911K — Martelo Demolidor 11kg, com 27 Joules (EPTA) e motor brushless; DCH911B — Martelo Demolidor 11Kg, com 27 Joules (EPTA) e motor brushless a bateria de 60V FlexVolt; D25966 — Martelo Demolidor 15Kg, com 40 Joules (EPTA) e motor brushless; DCH966 — Martelo Demolidor 15Kg, com 40 Joules (EPTA) e motor brushless a bateria de 60V FlexVolt.

IRWIN: expansão nas linhas de malas, bolsas e mochilas

A feira também é encarada com grande importância pela IRWIN, que aproveita a ocasião para destacar o seu alto volume de lançamentos em 2023. Como grande novidade, a marca expõe no estande da FEICON a expansão de suas linhas de malas, bolsas e mochilas destinadas aos profissionais que trabalham com ferramentas manuais e acessórios.

Linha de malas, bolsas e mochilas da IRWIN

“A IRWIN se encontra em um momento estratégico no mercado brasileiro, com a aposta na chegada de diversos lançamentos ao longo de 2023. Entre eles, estão as novas malas, bolsas e mochilas, partes de um segmento em que somos pioneiros e, agora, voltamos a investir pesado a fim de levar qualidade, resistência e robustez aos nossos clientes”, destaca Paulo Penna, Gerente de Marketing da IRWIN.

Os novos modelos estão divididos em três linhas: Foundation, com 3 itens produzidos em poliéster e lona com estrutura de metal e possuem alças ajustáveis e aconchegantes, pés de apoio emborrachados e filamento de 600 Deniers, oferecendo maior reforço nas áreas com mais atrito; Defender, com 8 itens que também têm estrutura de metal, são revestidos de poliéster e lona e contam com pés emborrachados, mas possuem tecido com resistência similar à de bolsas militares, de 1.680 Deniers; e Commander, com 3 itens, também de 1.680 Deniers, que têm como grande diferencial o fato de a base toda ser emborrachada, resistente a impactos e impermeável.

STANLEY: aposta em baterias intercambiáveis

A STANLEY, por sua vez, preparou para a 27ª da FEICON a apresentação de novos produtos da sua já consagrada linha V20. O sistema oferece mais de 30 ferramentas sem fio e a bateria intercambiável, que permite que uma única bateria de 20V possa ser utilizada em diversas ferramentas, com tecnologia íon de lítio aprimorada para entregar a melhor performance em todas as tarefas desempenhadas pelos profissionais.

Ferramentas da linha V20, da STANLEY

O Gerente de Marketing da StanleyBlack&Decker, Daniel Romano, aponta que o investimento nas ferramentas a bateria é uma resposta à demanda dos usuários profissionais de todo o mundo. “Cada vez mais, o mercado vem entendendo que as soluções a bateria são capazes de garantir o mesmo desempenho que as elétricas. É um caminho sem volta, que proporciona ao operador a mesma potência, mas com a praticidade e a facilidade de um equipamento sem fio”.
 

Além da linha V20, a STANLEY lança no evento a Desengrossadeira Portátil 1800W STP18, destinada aos marceneiros e carpinteiros que trabalham com móveis rústicos e madeira de demolição. Com 1.800W de potência, a novidade tem como grandes diferenciais a maior área de emparelhamento, o que permite o desengrosso de peças de 315mm de largura e 150mm de altura, e o acabamento suave, com qualidade superior à das serras.
 

FEICON 2023

Onde: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo

Quando: 11 a 14 de abril, das 10h às 20h

Estande da StanleyBlack&Decker: corredor F, estande F160

Summit ABRAINC debate 100 Dias de Governo Lula e cobra juros mais baixos e reforma tributária

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) debateu, na manhã desta terça-feira (11/4), os 100 primeiros dias do governo Lula e as perspectivas para a indústria da construção civil, durante o Summit ABRAINC 2023. Na oportunidade, os principais players do setor cobraram a diminuição da taxa básica de juros (Selic); a reforma tributária e medidas que estimulem ainda mais a incorporação imobiliária e construção civil.


Na abertura do evento, o presidente da ABRAINC, Luiz França, fez um breve resumo sobre o momento econômico, político e internacional, onde o Brasil está situado. Apontou desafios e lembrou da necessidade da redução de juros. “Sistemas imobiliários fortes dependem de juros módicos para operar, mobilizando investimentos de longo prazo e contribuindo para a estabilidade das famílias. Hoje, o juro alto já começa a limitar o desenvolvimento, deslocando mais empresas para a iliquidez”, explicou.


Quem também defendeu a redução da Selic foi Rubens Menin, presidente do Conselho da MRV. Ele destacou que a construção civil é um dos setores mais afetados pela Selic e explicou que a taxa em alta afugenta recursos da poupança e, ainda, fragiliza as empresas. Menin destacou também a força do setor. “Essa indústria da construção tem uma capacidade de gerar empregos, desenvolvimento econômico e social como em poucos países do mundo”, afirmou.


Entre as autoridades presentes ao Summit ABRAINC, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, defendeu a reforma tributária, alegando que o tema está há muito tempo sendo discutido no Brasil. Ele reforçou, ainda, que a habitação é um símbolo de dignidade no Brasil e um importante motor para a economia. “É uma atividade econômica importante, responde por 10% dos empregos e aquece a economia”, argumentou.


Ainda sobre reforma tributária, o presidente da ABRAINC defendeu que ela adote critérios justos, que identifiquem o segmento como grande propulsor do emprego, do investimento e do bem-estar das famílias. “É essencial que, nas novas regras tributárias, o setor imobiliário tenha um tratamento específico, que garanta simplicidade e não traga, de forma nenhuma, maior ônus aos investidores”, disse, durante discurso.


O prefeito de São Paulo defendeu, durante a solenidade, que o novo Plano Diretor Estratégico dará agilidade ao setor. Na avaliação dele, a Prefeitura trabalha no PDE para reduzir a burocracia. E a ABRAINC entende que o novo plano dará a chance de melhorar a vida das pessoas, tornando a cidade mais inclusiva e possibilitando maior oportunidade a todos. Além de incentivar a produção de um maior número de unidades para atender a alta demanda de habitação nos próximos 10 anos.


Ainda no primeiro painel do Summit, o ministro das Cidades, Jader Filho, defendeu o relançamento do Minha Casa, Minha Vida e, em especial, o retorno da faixa 1 do programa, que passou a contemplar famílias com renda mensal de até R$ 2.640 – anteriormente o limite era de R$ 1.800. Na época do relançamento do MCMV, a ABRAINC destacou a medida como importante para o combate ao déficit habitacional de 5,9 milhões de famílias e propôs que as demais faixas do programa possam receber novos incentivos, ampliando, dessa forma, a contratação de novos projetos e incentivando, também, a geração de empregos e renda para a população.


O ministro acrescentou que o programa deve ganhar ajustes ao longo do ano para chegar com mais eficiência às cidades de até 50 mil habitantes e destacou o peso que ele terá na geração do desenvolvimento nas cidades beneficiadas. “Nosso objetivo é passar de um milhão de empregos diretos e indiretos apenas com o Minha Casa, Minha Vida até 2026”, afirmou.


Sobre o MCMV, Luiz França elogiou o tamanho do orçamento destinado ao programa nesse ano. “O grande êxito dele está na distribuição dos subsídios diretamente às famílias, viabilizando a compra de moradias. Nesse quesito, já temos um motivo para comemorar: a aprovação de um orçamento de R$ 19,5 bilhões em subsídios para este ano, 130% mais do que o valor orçado em 2022”, apontou o executivo.


Durante o painel “Diálogo com o Poder Público para Habitação”, Antônio Setin, presidente da Setin Construtora; Hailton Madureira de Almeida, secretário Nacional da Habitação; Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, CEO da Direcional; Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal; e Edson Antônio da Silva, prefeito de Araraquara; discutiram como os agentes econômicos, políticos e sociais podem fortalecer as relações do setor e promover mudanças que permitam novos investimentos e garantir novas habitações.


Em seguida, foi a vez de alguns dos principais players do setor discutirem “Financiamento e Crédito para a Habitação”. Na oportunidade, Luiz França, presidente da ABRAINC; Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da Consultoria Tendências; Marcos Caielli, diretor de Produtos Imobiliários da B3; e Rafael Arcanjo, diretor de Real Estate da Wiz; discorreram sobre linhas de crédito e funding para o setor e como o mercado busca alternativas em momentos de juros altos.


Entre os temas debatidos, Loyola relatou que já enxerga no horizonte sinais para uma queda da taxa Selic, inclusive com dados favoráveis vindos do exterior. “Temos uma conjuntura internacional desinflacionária e isto já influencia os preços das comodities”, relatou.


Loyola afirmou que o arcabouço fiscal não é perfeito, mas argumentou que se for bem utilizado será o suficiente para evitar um estouro da dívida pública. O posicionamento converge com o da ABRAINC que entende a nova regra como uma forma de trazer equilíbrio às contas públicas no longo prazo, o que é uma condição essencial para termos juros baixos de forma sustentável e novos investimentos, garantindo a geração de empregos.

Ao fim do evento, o tema ESG foi debatido na mesa redonda “O Compromisso do Setor com a Agenda Social, Ambiental e de Governança”, formada por Eduardo Fischer, CEO da MRV, e Ubirajara Freitas, CEO da Tegra, e mediada por Luiz França. Eles compartilharam experiências do setor para minimizar o impacto ambiental de seus trabalhos, inclusive com um inventário de carbono.


Plano Diretor – Em relação ao PDE, a ABRAINC defende a revisão do plano como uma forma para poderem ser ofertados empreendimentos mais compatíveis às necessidades dos compradores e a garantia de medidas que combatam o déficit habitacional do município. Com isso, a entidade acredita que o setor receberá mecanismos que promovem um desenvolvimento mais democrático e sustentável da cidade de São Paulo.

Grupo Astra retorna à FEICON 2023

A Astra e a Japi, gigantes nos mercados da construção civil e arquitetura, além da maior fabricante de assentos sanitários da América Latina, retornam à FEICON em grande estilo. O Grupo traz para o evento seus últimos lançamentos inovadores para o mercado de construção civil e arquitetura, além disso, promoverá uma ativação inédita e que deve atrair muito público para seu estande, um dos maiores da edição de 2023 da feira. 

Após sete anos sem participar da feira, as empresas Astra e Japi agora retornam com a atração da artista, designer e criadora de conteúdo, Karol Stefanini. Nos dias 11 e 12, Karol Stefanini estará no estande e criará peças exclusivas com pinturas feitas em assentos sanitários. 

A artista, designer de formação, é também empresária e ministra cursos de lettering (arte gráfica onde a escrita ganha contornos de ilustração). Com presença marcante e constante nas redes sociais, como Instagram, Youtube, Pinterest e Tiktok, Karol tem mais de 4 milhões de seguidores. Já realizou projetos com celebridades e marcas como Louis Vuitton, Grupo Boticário e Domestika.

Neste retorno à feira, os visitantes, além de acompanharem ao vivo a criação da artista, também poderão experimentar diferentes conteúdos técnicos disponibilizados no ambiente digital, acessados gratuitamente. Ainda, no estande, será possível assistir a vários vídeos sobre as diferentes linhas de produtos da Astra e da Japi. “Voltar à FEICON, neste momento, é fundamental para seguirmos nos consolidando como um dos principais parceiros das lojas de materiais para construção”, afirma Joaquim Coelho, diretor comercial da Astra e da Japi. 

O Grupo que comercializa mais de 8 mil itens para a área de construção civil está presente em 36 mil pontos de vendas em todas as regiões do país, além de possuir uma loja física própria e vendas online. Com mais 66 anos de atuação, a Astra tem seus produtos reconhecidos frequentemente pelos lojistas do mercado da construção. Desde 1998, a marca recebe o Prêmio Anamaco – o principal do segmento da construção – e há 10 anos consecutivos é destaque na linha de assentos sanitários, ficando em primeiro lugar nesta premiação. Possui a linha mais completa de assentos, com diversas versões, materiais e modelos: almofadado, com fechamento suave, rígido, feito em madeira, perfumado, entre outras opções, além de ter como principais características a qualidade, durabilidade e conforto.

“Possuímos a linha mais completa do Brasil quando se fala em construção, arquitetura e design, buscamos a liderança do mercado e a satisfação do cliente, sem deixar de lado toda a sofisticação dos produtos”, reforça Joaquim Coelho.

Lançamentos – As mais de 80 mil de pessoas que devem visitar a feira encontrarão entre as novidades apresentadas pelo Grupo o novo assento almofadado click e – único assento almofadado com esse sistema no mercado –, que possui a tecnologia quick release, no qual a peça pode ser removida facilmente com apenas um clique, facilitando a higienização do produto e da bacia sanitária, e o novo sistema de tubulação PERT, desenvolvido para facilitar as obras, substituindo as instalações tradicionais de PVC e PPR (Polipropileno). Comercializado na cor azul, o item facilita a identificação da tubulação de água fria, seja por parte das construtoras, técnicos em encanamento e até mesmo os próprios moradores. Flexível, a tubulação é de montagem rápida e prática, possui um menor número de conexões – o que diminui os riscos de vazamento -, é resistente à corrosão química e galvânica e tem alta resistência à temperatura e pressão. 

Para a edição, as empresas comprovam sua liderança de mercado e trazem uma linha completa, com SPAs, assentos sanitários, sistemas de tubulação, bacias sanitárias, cubas, torneiras, entre outros itens. 

Além dos dois lançamentos, a Astra também apresentará, na FEICON, a SPA Eccellenza, o único exemplar nacional com borda infinita e que acomoda até seis pessoas, a Bolsa Excêntrica, desenvolvida para alterar o ponto de instalação das bacias sanitárias em até 40mm, e o Ralo Oculto, que permite alta vazão de água com um acabamento discreto e refinado. 

A Japi apresentará as Cubas Inox para cozinha, fabricadas em aço inox 304 de alta resistência e durabilidade, que são oferecidas em kit que acompanha válvula e sifão. Disponíveis em quatro acabamentos diferentes (inox escovado, preto, rose gold e gold), as cubas possuem revestimento nano-coating – tecnologia que previne riscos e prolonga o intervalo de manutenções. As cubas ainda têm um reforço externo com chapas de resina antirruído, para maior conforto e comodidade no dia a dia.

Já a Bacia Sottile oferece um kit completo que acompanha assento sanitário soft close, caixa acoplada com mecanismo de descarga de duplo acionamento já instalado, kit de fixação lateral, engate e anel de vedação. Outra característica do modelo é que ele é carenado, ou seja, o desenho do sifão não aparece na estrutura da bacia, o que torna seu design mais sofisticado.

Completam as novidades para a feira a Torneira Arezzo Smart, o Kit Samba Preto – 5 peças, composto por cabide, saboneteira, papeleira e porta toalha de rosto e porta toalha de banho, destinado a consumidores que desejam repaginar o banheiro de forma prática e investindo pouco, e a linha de vasos Decore, que ganhou recentemente dois novos integrantes em formato cilíndrico disponíveis nas cores Chumbo e Off-White, com texturas acetinadas e efeito matte, ideal para combinar com todos os tipos de ambientes e composições.

Quando o assunto é tendência em acabamentos de utilidades domésticas, a Astra também é destaque. Exemplo disso são os produtos marmorizados para banheiro e cozinha A empresa apresenta diferentes cores que remetem ao mármore carrara, travertino, entre outros.

“Nossa preocupação está em entregar itens básicos que deixem o banheiro e a cozinha com um toque sofisticado e levem a identidade da Astra”, reforça.

Setor da Construção Civil no Brasil aposta em ferramentas de eficiência para enfrentar pressão de custos e instabilidade de mercado

Constatação vem de pesquisa realizada pela HR Tech Mereo, feita ao longo de 2022, que mostrou como MRV Engenharia (1º) e Direcional Engenharia (4º), empresas que estão no top 5 do Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária, lidam com mecanismos estratégicos para enfrentar riscos setoriais

Desde o ano passado, o sinal vermelho está aceso na construção civil, já que o Índice Nacional de Custo da Construção, o INCC, responsável pela inflação oficial da construção civil no Brasil que impacta diretamente no reajuste do valor dos imóveis, em especial na compra de casa na planta, tem sido um dos principais desafios enfrentados pelo mercado imobiliário. Mas há boas notícias: pesquisa da HR tech Mereo mostra que parte das maiores empresas do país têm lançado mão de mecanismos eficientes para lidar com oscilações do setor, caso de MRV Engenharia e Direcional Engenharia. As duas companhias aparecem no top 5 do Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária, produzido pela revista O Empreiteiro.

Em 2021, o índice fechou em 13,85%, o maior desde 2010. Entre os motivos, os efeitos das medidas de proteção sanitária e a desestabilização das cadeias mundiais de suprimentos para a construção, tornando o custo da construção mais caro. Neste ano, a projeção é que o ano finalize também com um alto índice, podendo ser o segundo maior nos últimos anos analisados – está acumulado em 9,18%, segundo dados de dezembro da Fundação Getulio Vargas (FGV). Quando o INCC está alto, há aumento de custo e redução de vendas e de margem de lucro para as empresas.

Pesquisa da RH tech Mereo, plataforma integrada de gestão de pessoas, junto a 15 empresas da construção civil, cinco delas presentes no top 20 do Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária, mostra que 43% das companhias apostam em eficiência e os outros 57% se dividem por práticas ESG e metas de crescimento e expansão para enfrentar aumento de custo e instabilidade e riscos do mercado.

O eixo excelência operacional aparece em primeiro. Ele representa 20% e engloba métricas de lançamento de empreendimento, cumprimento de prazo de obra, produtividade durante o período de execução do empreendimento e sob quais condições a construção é entregue. Em segundo lugar, está a rentabilidade, que significa 11% do eixo, e é composta por métricas como margem bruta e líquida. Em terceiro, está a redução de gastos. Ela compõe 11% do eixo e envolve teto de orçamento, redução de despesas e de custos, além de propiciar ganhos financeiros.

“Sabemos que, ao enfrentarem um aumento de custo, com redução de margem, as empresas realizam uma força interna voltada para a excelência operacional, mas deparam com alguns problemas internos, como falta de processos otimizados, desperdício de materiais e despesas fixas muito altas”, avalia Ivan Cruz, cofundador da Mereo, RH tech presente em mais de 40 países e responsável por atender a 10% das 500 maiores empresas do Brasil.

São empresas que também utilizam uma série de competências humanas nos cargos de liderança para alcançar as metas. A mais utilizada é relacionamento e inteligência emocional (14%), seguida de organização e planejamento (12%), passando por atitude de dono (12%), melhoria contínua (12%) e valorização da segurança (12%).

“Para alcançar a eficiência e os resultados esperados, tão importante quanto fazer as adequações operacionais, de processos e/ou estrutura, é o desenvolvimento de competências humanas necessárias para realizá-las. Ao considerarmos as pessoas como protagonistas de resolução de desafios, podemos desenvolvê-las de forma mais eficiente”, avalia Ivan.

Os cargos C-level, ou seja, de alta administração, têm metas principais voltadas especialmente na liderança e gestão de pessoas (13%), relacionamento e inteligência emocional (12%) e organização e planejamento (9%). Já na gerência, o peso dado a cada competência muda: relacionamentos e inteligência emocional (14%), melhoria contínua (10%) e organização e planejamento (10%).

Tendo em vista o cenário desafiador, construtoras têm apostado em uma série de estratégias, desde os canteiros de obras até os cargos mais altos. Entre elas, está investir no desenvolvimento de pessoas, tarefa executada pelo setor de gente e gestão. Exemplo disso é a parceria da Mereo com a MRV, empresa top 1 do ranking, que acontece desde 2016, quando a companhia procurou a HR Tech em busca de uma plataforma de gestão de talentos que assegure o bom desenvolvimento de seus colaboradores a médio e longo prazo.

Só em 2021, 12% das empresas atendidas pela Mereo eram da área da construção civil, o que representou 10% do faturamento total. A plataforma fornece sistema de gestão, contribui para um impacto positivo nos resultados da empresa, oferece a padronização de regras e processos e contribui na agilidade no processo de tomada de decisões e na redução de custos.

“O software Mereo ajuda a MRV a consolidar o sistema de gestão e, consequentemente, na melhoria dos resultados. Padronizando as regras do programa de PLR, economizamos tempo no cálculo do alcance das metas e dos prêmios”, afirma Ricardo Paixão, diretor de Relações com Investidores e Planejamento da MRV Engenharia, empresa que oferece casas e apartamentos em mais de 150 cidades do Brasil.
 

Já a parceira da Mereo com a Direcional Engenharia, quarta colocada no ranking da construção civil, ocorre desde o ano passado. A construtora e incorporadora atua há mais de quatro décadas no segmento de empreendimentos do programa Cassa Verde e Amarela, além de médio padrão. “Quando se trabalha com mais de 6 mil colaboradores, espalhados por 14 Estados, são necessárias ferramentas robustas de gestão de pessoas. A plataforma permite visibilidade no acompanhamento de metas e indicadores fundamentais para o nosso negócio, trazendo governança para nosso modelo de gestão. Além disso, nos permite acompanhar o desempenho e desenvolvimento dos nossos colaboradores, fator fundamental para o engajamento dos nossos talentos”, pontua Valéria Plata, diretora de Desenvolvimento Humano.
 

De acordo com Marconi Rocha, cofundador da Mereo, o processo de gestão de pessoas requer processos cada vez mais automatizados e padronizados e uma cultura de resultados bem sedimentada. “No chamado RH Estratégico, toda cadeia de valor pode ser automatizada, iniciando pelo processo de atração seguindo para contratação, desenvolvimento, engajamento, retenção e sucessão. Exemplo disso é o processo de desenvolvimento das pessoas, no qual a maioria das organizações desenvolve programas de avaliação de competências, que geram uma série de planos de desenvolvimento individual (PDI). Trata-se de um processo fundamental para a empresa e para seus colaboradores, que se torna demasiadamente trabalhoso se executado de forma manual. A automatização por meio de softwares torna muito mais efetivo o processo de desenvolvimento das pessoas”, avalia o executivo.

Perfil das empresas analisadas

15 empresas

6 listas em bolsa de valores

A maior tem mais de 10 mil colaboradores

5 estão no Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária da revista OP – 2 delas estão entre as 5 maiores

Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária*

1º MRV Engenharia

2º Cyrela

3º Even

4º Direcional Engenharia

5º Cury

6º Tegra Incorporadora

7º Plano&Plano

8º A. Yoshii Engenharia e Construção

9º Eztec

10º Patrimar Engenharia

11º Gafisa

12º Trisul

13º BRZ Empreendimentos e Construções

14º Moura Dubeux Engenharia

15º Lavvi Empreendimentos

(*) O levantamento, que avalia as maiores empresas de construção e habitação do Brasil, faz parte do Ranking da Engenharia Brasileira 2022, promovido pela revista O Empreiteiro, e tem como base a receita operacional bruta das construtoras imobiliárias

Como o investimento em tecnologia revoluciona toda a jornada da construção civil

Por Eduardo Pires, diretor de produtos de Construção da TOTVS

Depois de um 2022 positivo para a construção civil brasileira, com aumento de 6,9% do PIB do setor, o cenário neste início de ano está um pouco mais cauteloso, sobretudo por conta de indefinições em relação à política de juros do Banco Central. Em momentos de incertezas, ter informações confiáveis é fundamental para se manter competitivo. O setor da construção já sabe que a tecnologia é a chave para impulsionar os negócios e melhorar a produtividade em todos os pontos da jornada, mas agora é hora de colocar, de fato, esse conhecimento na prática.

Criar ou manter o planejamento de obra em papelada ou planilhas torna-se inviável em um mercado acelerado e competitivo como o atual. A digitalização revoluciona a forma como os projetos e obras são desenvolvidos, trazendo mais segurança, agilidade, redução de custos e produtividade para suas atividades.

Olhando para toda a jornada da construção civil, o primeiro passo é um ERP especializado, que apoia a etapa do planejamento, gestão de orçamentos e cotações de recursos, elaboração de cronogramas e a análise de viabilidade da obra. Já durante a execução do projeto, sabemos que a administração é um dos principais desafios, uma vez que diversos fatores influenciam o desenrolar, como variação de preços de insumos, alocação correta das equipes ou uma mudança na legislação, por exemplo.

Essa gestão mais inteligente e tecnológica é um apoio importante também para o cumprimento de padrões de segurança e qualidade, e tudo isso dentro prazo – requisito essencial! Tudo isso tanto por meio de ferramentas de gestão de contratos e documentos, projeção do avanço físico e controle de despesas, quanto por tecnologias de ponta como BIM, Lean Construction, IoT, Inteligência artificial e drones.

Na outra ponta da cadeia de construção, quando o projeto já está finalizado, a tecnologia também exerce um papel fundamental frente às incorporadoras e gestoras de imóveis. Já existem sistemas que gerenciam as etapas de venda, como definição de preços, controle e oferta de meios de pagamento, gestão de resultados, acompanhamento de projeções financeiras, entre outros. Ferramentas de assinatura eletrônica, por sua vez, conferem mais segurança e agilidade a assinaturas de contratos, por exemplo.

O relacionamento com o cliente é outra etapa da jornada da construção onde a tecnologia ganha função e destaque. Diante da importância de uma boa experiência de compra e da fidelização do cliente, um bom atendimento é essencial para reter e se destacar frente à concorrência. Para isso, soluções de gestão de clientes, como o CRM, que compila dados, estuda o perfil do cliente e aumenta a geração de leads, e ferramentas de automação de ações de marketing são investimentos que valem a pena para quem quer impactar e atrair o público com mais eficiência.

Os benefícios trazidos pela tecnologia ao setor de construção demonstram o potencial revolucionário da digitalização nos mais diferentes pontos da jornada do segmento. As novidades não param de surgir, portanto cabe aos players do setor se atualizarem no mercado, estudando as melhores opções de produtos para seus negócios – de acordo com as suas necessidades e nível de maturidade – e investindo em tecnologias e capacitação e treinamentos de equipe, afinal o mundo da construção está cada vez mais digital.

KPMG elenca seis cenários prioritários para o setor de construção

A KPMG publicou o relatório “Construção em 2030”, um estudo global que traz cenários de futuro para ajudar a orientar as ações de hoje. O estudo identificou seis previsões para 2030, que são as seguintes: alcançar uma mudança radical no desempenho do projeto; promover a inovação; gerenciar riscos; ter cadeias de suprimentos confiáveis e resilientes; manter a demanda no setor; e adotar práticas de sociais, ambientais e de governança.

“Nos últimos anos, o setor de engenharia e construção enfrentou muitos imprevistos e obstáculos, como a covid-19, a interrupção da cadeia de suprimentos, a escassez de materiais, a inflação furiosa, a guerra na Ucrânia e grandes lacunas de talentos”, disse a sócia-diretora líder do segmento de Infraestrutura da KPMG no Brasil, Tatiana Gruenbaum.

A pesquisa apontou ainda que o setor de engenharia e construção prospera quando os clientes têm uma experiência excepcional, o que significa prezar por uma entrega sustentável, circular e rápida de ativos de alta qualidade.

“Esses fenômenos acontecem em um cenário de desempenho variável, baixa produtividade, incapacidade de atrair graduados, ciclos econômicos de expansão e queda, baixas margens de empreiteiros e a contínua falta de certeza de custo para os proprietários”, adicionou o sócio-líder de Infraestrutura, Governo e Saúde da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti.

Os insights são os seguintes:

1. Alcançar uma mudança radical no desempenho do projeto – Esforçar-se para melhorar a produtividade para entregar projetos de alta qualidade, dentro do prazo, dentro do orçamento e de alta qualidade.

2. Promover a inovação – Recebendo a inovação de braços abertos para se tornarem “empresas de dados que constroem coisas”, abrangendo a modularização e a padronização.

3. Gerenciamento de riscos a partir de uma altitude mais alta – Agregando o risco em um nível corporativo para obter uma visão mais clara do portfólio.

4. Cadeias de suprimentos confiáveis e resilientes – Os fornecedores se tornam colaboradores em inovação estratégica, e o suprimento localizado e a impressão 3D visam se tornar generalizados.

5. Um setor em demanda – A construção tornou-se uma indústria de escolha para graduados e alunos que abandonam a escola, oferecendo carreiras empolgantes na vanguarda da tecnologia.

6. A adoção ESG impulsiona o investimento – Com produção circular, edifícios sustentáveis e altos padrões éticos, o capital de baixo custo flui para os projetos.

Aluguel em São Paulo tem alta de 12,26% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo Imovelweb

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga seu relatório de preços dos imóveis disponíveis para locação e compra no mês de fevereiro em São Paulo.

Segundo o relatório, no acumulado dos últimos 12 meses, houve um aumento de 12,26% no valor do aluguel. Em fevereiro,o valor médio mensal ficou em R$ 3.690,23.

“Já estamos percebendo uma alta no valor do aluguel desde 2022 justamente pela lei da oferta e da demanda. E isso se amplia ainda mais nos primeiros meses do ano por conta da alta temporada de busca por aluguel, já que grande parte dos prazos dos contratos acaba no fim do ano. Nesse caso, indicamos a negociação, tanto do interessado no imóvel quanto do proprietário para que ambos não percam nenhuma oportunidade”, afirma Leonardo Paz, CEO do Imovelweb.

Já no caso dos imóveis à venda, o preço do m² fechou em R$ 10.130,19 em fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 5,14%.

Análise por regiões e bairros de São Paulo

Na análise do aluguel, a Zona Leste está entre as regiões mais baratas, custando, em média, R$ 2.042,76 por mês. A Zona Oeste é a mais cara da lista, com um aluguel mensal de R$ 4.277,52.

RegiãoValor do aluguel
NoroesteR$ 2.005,84
LesteR$ 2.042,76
NordesteR$ 2.193,08
SudesteR$ 2.569,01
CentroR$ 3.256,02
Centro SulR$ 3.900,01
OesteR$ 4.277,52

Já para quem pensa em comprar um imóvel, as regiões se mantêm as mesmas do aluguel. A Zona Leste é a mais econômica para adquirir uma propriedade, com o m² no valor de R$ 5.569,98. Por sua vez, a Zona Oeste lidera como a mais cara, custando R$ 12.240,75 por m².

RegiãoValor do m²
LesteR$ 5.569,98
NoroesteR$ 6.246,1
SulR$ 6.909,65
NordesteR$ 7.328,84
SudesteR$ 8.044,66
CentroR$ 9.809,47
Centro SulR$ 11.383,05
OesteR$ 12.240,75

Ao filtrar por bairros, Cidade Tiradentes é o mais econômico para quem está em busca de aluguel. O valor, em fevereiro, fechou em R$ 1.123,25 por mês. Na outra ponta, Itaim Bibi é o mais caro, com um preço médio mensal de R$ R$ 5.099,21.

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
Cidade TiradentesR$ 1.123,25
LajeadoR$ 1.305,97
Itaim PaulistaR$ 1.393,9
Mais caros (R$)
MoemaR$ 4.662,36
PinheirosR$ 4.766,11
Itaim BibiR$ 5.099,21

Assim como para alugar, Cidades Tiradentes também é apontado como o mais barato para adquirir uma propriedade no valor de R$ 2.804,32 por m². Já Pinheiros e Itaim Bibi têm o m² acima de R$ 15 mil.


IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
Cidade TiradentesR$ 2.804,32
LajeadoR$ 3.862,02
José BonifácioR$ 4.394,37
Mais caros (R$)
MoemaR$ 14.497,55

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Ambiente instável impacta vendas do cimento no primeiro trimestre

O período prolongado de chuvas intensas em diversas regiões do país e a manutenção das altas taxas de juros, da inflação e do endividamento das famílias agravados pela desaceleração do mercado de trabalho continua refletindo no setor brasileiro do cimento. Diante desse cenário, as vendas do produto registraram queda de 1,2% nos primeiros três meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).
 

Em termos nominais foram vendidas 14,7 milhões de toneladas no trimestre, sendo que 5,4 milhões ocorreram somente em março, uma redução de 2,1% comparado com o mesmo mês do ano passado.
 

Na comparação por dia útil (melhor indicador que considera o número de dias trabalhados e que tem forte influência no consumo de cimento), as vendas do produto registraram em março 215,9 mil toneladas, uma queda de 2,3% em comparação a fevereiro e de -5,9% em relação a igual período de 2022. Assim, o resultado trimestral apresentou uma redução de 2,3% ante os três primeiros meses de 2022.
 

Os principais indutores do consumo de cimento continuam desacelerando em virtude do aperto monetário, incerteza fiscal e política, da menor renda da população e endividamento das famílias, que ainda segue próximo a 50% no limite da série histórica.
 

Nesse sentido, as vendas de materiais de construção seguem em queda, assim como o número de lançamentos de unidades residenciais. O nível da Selic, que estimula a demanda por produtos financeiros, e a menor demanda de imóveis fizeram com que as incorporadoras reduzissem os lançamentos para o segmento de médio e alto padrão. Por outro lado, o mercado sinaliza que a reformulação dos programas habitacionais pode impulsionar os empreendimentos de baixa renda para os próximos anos.
 

Portanto, o Minha Casa, Minha Vida abre novas oportunidades para a retomada dos investimentos habitacionais e de infraestrutura, beneficiando assim, toda cadeia produtiva da construção civil.

“A reformulação do Minha Casa, Minha Vida aponta para um horizonte mais otimista em relação ao consumo de cimento no país. Se considerarmos uma unidade de 45 m², por exemplo, ela utiliza aproximadamente 4 toneladas do produto, utilizando blocos de concreto, o consumo é de 6 toneladas. Projetando a expectativa do governo e a utilização do insumo nas unidades prometidas até 2026, a indústria cimenteira no Brasil projeta um aumento de 8 milhões de toneladas de cimento — se todas as construções forem de blocos de alvenaria – e de 12 milhões de toneladas, no caso da utilização de paredes de concreto.” afirmou Paulo Camillo Penna, Presidente do SNIC.

PERSPECTIVAS
 

Os principais indicadores de confiança caminham em direções opostas. Após dois meses em queda, a confiança dos consumidores1 subiu em março influenciada por uma melhora da percepção da situação atual e das expectativas para os próximos meses. No entanto, o índice não deverá se sustentar, caso não tenha alterações significativas no cenário econômico.

A visão sobre o setor da construçãose manteve em patamar de moderado pessimismo, com uma tendência de desaceleração nos próximos meses devido a percepção negativa no ambiente de negócios e uma menor intenção de contratação de mão de obra.

A confiança da indústria3 voltou a subir em março. Há uma perspectiva mais favorável para a produção e novas contratações que parece mirar um horizonte melhor da tendência dos negócios nos próximos seis meses. Contudo, os empresários ainda percebem dificuldades, enfrentando os problemas no escoamento dos estoques, fruto do nível baixo de atividade no momento. Apesar da sinalização positiva, é necessário cautela considerando o cenário ainda de alta incerteza econômica.

O anúncio da reformulação do programa Minha Casa, Minha Vida aponta uma perspectiva de melhora nas vendas de cimento para o segundo semestre.

Os sistemas construtivos que utilizam blocos de concreto, produzidos em fábricas e com selo de qualidade, ou paredes de concreto moldadas no local da obra têm ganhado destaque devido a melhor qualidade, eficiência e competitividade. Em função da padronização e velocidade da construção utilizando essas tecnologias, as construtoras podem abraçar projetos com prazos mais apertados.

Há ainda uma efetiva apreensão do mercado com as recentes alterações dos decretos ligados à Lei Geral do Saneamento Básico. Ademais, o setor segue otimista ainda com a possibilidade de contribuir para a universalização das metas de atendimento de 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgotos até 2033. Estima-se que a indústria forneça cerca de 5 milhões de toneladas de cimento, demanda essa que vem se acelerando mais recentemente com o início das obras após o período de projetos.

No âmbito político, prosseguem as discussões sobre a Reforma Tributária e a indústria do cimento tem tido efetiva participação nos debates. Questões como o tratamento específico para a construção civil, incorporação e a tributação do concreto, bem como precificação de carbono são preocupações centrais do setor.

Jornada do Cliente: qual é o ciclo completo?

A jornada do cliente no mercado de construção civil segue o mesmo conceito geral de outras indústrias, mas com particularidades próprias da natureza dos produtos e serviços envolvidos. Principalmente por envolver a compra de um imóvel, que é muito diferente de adquirir qualquer outro bem, é a realização de um sonho e por isso a comunicação e o relacionamento precisam ser muito assertivos. Esse processo é composto por diversas etapas, cada uma com suas próprias características, desafios e oportunidades.

Taiza Melo, Gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito, da HM Engenharia, construtora que atua com empreendimentos completos e está presente em mais de 120 cidades do país, explica a importância do ciclo bem definido dentro do mercado de construção civil.

“A jornada do cliente é fundamental para todos os segmentos e não é diferente para a construção civil, pois ajuda a entender as necessidades, desejos e expectativas dos clientes em cada etapa do processo de construção. Isso permite que as empresas forneçam um atendimento personalizado e criem soluções que atendam às necessidades deles, aumentando assim a satisfação e fidelidade”, declara Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Cada uma das etapas requer diferentes estratégias e ações por parte das empresas para atender às expectativas e necessidades dos clientes. No mercado de construção civil, é fundamental que as companhias ofereçam transparência e confiança, uma vez que muitas vezes são projetos de alto valor. Além disso, por conta da jornada ser longa, é importante manter uma comunicação clara e constante durante todo o processo, criar um relacionamento e demonstrar que realmente o tratamento com cada cliente deve ser único. O ciclo, dentro da HM Engenharia, consiste em:

1 – Assinatura do contrato: tudo começa no Plantão de Vendas, onde o cliente dá o primeiro passo assinando o Contrato de Compra e Venda referente ao imóvel que escolheu;


2 – Boas vindas: o cliente recebe no seu e-mail uma mensagem de boas vindas e também, o login e senha para acessar a plataforma HM Estelar, que é a 1ª plataforma no segmento desenvolvida pensando em todas as necessidades do cliente com uma tecnologia única para reinventar o jeito de realizar o sonho da casa própria. Ela conecta o proprietário do imóvel a uma rede de produtos e serviços especializados. Com ele, é possível que o cliente faça o gerenciamento do seu lar, contrate serviços especializados, acesse um marketplace exclusivo e acumule Dotz para trocar por desconto em seus boletos.
 

3 – Acompanhamento das obras: nesta etapa, o cliente pode ver de perto o seu sonho se tornando realidade. Após ser divulgado o início da obra, é possível acompanhar todas as atualizações pelo HM Estelar. O diferencial da companhia é que além de poder visualizar o avanço do cronograma do empreendimento, a HM disponibiliza, a cada 2 meses, fotos e vídeos com a sua evolução. Tudo isso reflete os pilares da empresa, no qual sempre coloca o cliente no centro do negócio.


4 – Contrato de financiamento: nessa etapa, um serviço especializado de Assessoria Imobiliária, credenciado pelo banco, entra em contato para agilizar os trâmites.


5 – Visita à obra: nesta fase, é possível ver como a área comum do imóvel está ficando, algumas visitas são agendadas de acordo com um cronograma estabelecido pelo equipe de engenharia, de forma virtual ou presencial.


6 – Vistoria: Neste momento os clientes conferem se os itens do memorial descritivo da unidade estão de acordo com o que foi executado. Essa etapa é realizada com o acompanhamento de um representante da obra;


7 – Últimas liberações: é muito importante deixar claro todas as etapas da obra, até mesmo aquelas que não se referem a execução física do empreendimento. Nas últimas liberações a companhia cuida de toda a documentação junto aos órgãos competentes para a entrega das chaves.


8 – Entrega das chaves: por fim, o imóvel está finalizado e pronto para receber os novos moradores. Nesse momento, acontece a Instalação do Condomínio e uma das etapas mais esperadas, a entrega do empreendimento. A HM pensa em todos os detalhes para fazer com que o momento da entrega das chaves seja marcante na vida de cada cliente.

Além disso, a jornada torna possível que a empresa se aproxime cada vez mais do seu público. Através dela são aplicadas pesquisas de satisfação em algumas etapas, como a NPS, o que permite identificar pontos de melhoria nas operações e processos. A partir do feedback e das interações em cada fase, é possível perceber onde estão ocorrendo problemas ou gargalos e, assim, ajustar suas estratégias e ações para melhorar a experiência do cliente. Em 2022, a HM Engenharia fechou dentro da “zona de qualidade” na NPS.

Ela também pode ser uma ferramenta valiosa para a aquisição de novos clientes. Clientes satisfeitos e felizes tendem a compartilhar suas experiências positivas com outras pessoas, o que pode ajudar a atrair novos olhares e aumentar a reputação da marca. Na HM, por exemplo, existe a iniciativa “Indique um amigo”, onde os clientes podem indicar uma pessoa para adquirir um imóvel da HM.

“Por fim, uma boa experiência na jornada do cliente pode ajudar as empresas a se diferenciar da concorrência. Um dos nossos propósitos aqui na HM é colocar o cliente no centro do nosso negócio, é essa a nossa essência e faz toda a diferença. E o resultado do nosso trabalho se reflete muito nas nossas indicações do Prêmio Reclame Aqui, no qual fomos indicados pelo 3º ano consecutivo, sendo campeões em 2021 e ficando em 3º lugar no ano de 2022.”, finaliza Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Michelangelo apresenta sua linha de Mármore Branco Michelangelo Prime

Imagem: Patrícia Amancio



Há mais de 3 décadas, a Michelangelo Mármores do Brasil traz a beleza da diversidade das rochas por meio de modernos processos de extração, gerando o menor impacto possível, valorizando a mão de obra local e o desenvolvimento das regiões onde está localizada. Recentemente, a marca apresentou o Mármore Branco Michelangelo Prime®, durante a Expo Revestir 2023.

O Mármore Branco Michelangelo Prime® possui uma cor alva e veios cinza-dourados. Sua essência neutra e sofisticada garante que a peça combine perfeitamente com qualquer conjunto de mobiliário, criando um contraste que realça ainda mais a singularidade do mármore.

Assim como todos os mármores brancos da Michelangelo, possui excelentes qualidades físico-químicas, que proporcionam baixa porosidade e alta resistência, podendo ser usado até mesmo em cozinhas, banheiros e áreas de alto tráfego.