Ambiente instável impacta vendas do cimento no primeiro trimestre

O período prolongado de chuvas intensas em diversas regiões do país e a manutenção das altas taxas de juros, da inflação e do endividamento das famílias agravados pela desaceleração do mercado de trabalho continua refletindo no setor brasileiro do cimento. Diante desse cenário, as vendas do produto registraram queda de 1,2% nos primeiros três meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).
 

Em termos nominais foram vendidas 14,7 milhões de toneladas no trimestre, sendo que 5,4 milhões ocorreram somente em março, uma redução de 2,1% comparado com o mesmo mês do ano passado.
 

Na comparação por dia útil (melhor indicador que considera o número de dias trabalhados e que tem forte influência no consumo de cimento), as vendas do produto registraram em março 215,9 mil toneladas, uma queda de 2,3% em comparação a fevereiro e de -5,9% em relação a igual período de 2022. Assim, o resultado trimestral apresentou uma redução de 2,3% ante os três primeiros meses de 2022.
 

Os principais indutores do consumo de cimento continuam desacelerando em virtude do aperto monetário, incerteza fiscal e política, da menor renda da população e endividamento das famílias, que ainda segue próximo a 50% no limite da série histórica.
 

Nesse sentido, as vendas de materiais de construção seguem em queda, assim como o número de lançamentos de unidades residenciais. O nível da Selic, que estimula a demanda por produtos financeiros, e a menor demanda de imóveis fizeram com que as incorporadoras reduzissem os lançamentos para o segmento de médio e alto padrão. Por outro lado, o mercado sinaliza que a reformulação dos programas habitacionais pode impulsionar os empreendimentos de baixa renda para os próximos anos.
 

Portanto, o Minha Casa, Minha Vida abre novas oportunidades para a retomada dos investimentos habitacionais e de infraestrutura, beneficiando assim, toda cadeia produtiva da construção civil.

“A reformulação do Minha Casa, Minha Vida aponta para um horizonte mais otimista em relação ao consumo de cimento no país. Se considerarmos uma unidade de 45 m², por exemplo, ela utiliza aproximadamente 4 toneladas do produto, utilizando blocos de concreto, o consumo é de 6 toneladas. Projetando a expectativa do governo e a utilização do insumo nas unidades prometidas até 2026, a indústria cimenteira no Brasil projeta um aumento de 8 milhões de toneladas de cimento — se todas as construções forem de blocos de alvenaria – e de 12 milhões de toneladas, no caso da utilização de paredes de concreto.” afirmou Paulo Camillo Penna, Presidente do SNIC.

PERSPECTIVAS
 

Os principais indicadores de confiança caminham em direções opostas. Após dois meses em queda, a confiança dos consumidores1 subiu em março influenciada por uma melhora da percepção da situação atual e das expectativas para os próximos meses. No entanto, o índice não deverá se sustentar, caso não tenha alterações significativas no cenário econômico.

A visão sobre o setor da construçãose manteve em patamar de moderado pessimismo, com uma tendência de desaceleração nos próximos meses devido a percepção negativa no ambiente de negócios e uma menor intenção de contratação de mão de obra.

A confiança da indústria3 voltou a subir em março. Há uma perspectiva mais favorável para a produção e novas contratações que parece mirar um horizonte melhor da tendência dos negócios nos próximos seis meses. Contudo, os empresários ainda percebem dificuldades, enfrentando os problemas no escoamento dos estoques, fruto do nível baixo de atividade no momento. Apesar da sinalização positiva, é necessário cautela considerando o cenário ainda de alta incerteza econômica.

O anúncio da reformulação do programa Minha Casa, Minha Vida aponta uma perspectiva de melhora nas vendas de cimento para o segundo semestre.

Os sistemas construtivos que utilizam blocos de concreto, produzidos em fábricas e com selo de qualidade, ou paredes de concreto moldadas no local da obra têm ganhado destaque devido a melhor qualidade, eficiência e competitividade. Em função da padronização e velocidade da construção utilizando essas tecnologias, as construtoras podem abraçar projetos com prazos mais apertados.

Há ainda uma efetiva apreensão do mercado com as recentes alterações dos decretos ligados à Lei Geral do Saneamento Básico. Ademais, o setor segue otimista ainda com a possibilidade de contribuir para a universalização das metas de atendimento de 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgotos até 2033. Estima-se que a indústria forneça cerca de 5 milhões de toneladas de cimento, demanda essa que vem se acelerando mais recentemente com o início das obras após o período de projetos.

No âmbito político, prosseguem as discussões sobre a Reforma Tributária e a indústria do cimento tem tido efetiva participação nos debates. Questões como o tratamento específico para a construção civil, incorporação e a tributação do concreto, bem como precificação de carbono são preocupações centrais do setor.

Jornada do Cliente: qual é o ciclo completo?

A jornada do cliente no mercado de construção civil segue o mesmo conceito geral de outras indústrias, mas com particularidades próprias da natureza dos produtos e serviços envolvidos. Principalmente por envolver a compra de um imóvel, que é muito diferente de adquirir qualquer outro bem, é a realização de um sonho e por isso a comunicação e o relacionamento precisam ser muito assertivos. Esse processo é composto por diversas etapas, cada uma com suas próprias características, desafios e oportunidades.

Taiza Melo, Gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito, da HM Engenharia, construtora que atua com empreendimentos completos e está presente em mais de 120 cidades do país, explica a importância do ciclo bem definido dentro do mercado de construção civil.

“A jornada do cliente é fundamental para todos os segmentos e não é diferente para a construção civil, pois ajuda a entender as necessidades, desejos e expectativas dos clientes em cada etapa do processo de construção. Isso permite que as empresas forneçam um atendimento personalizado e criem soluções que atendam às necessidades deles, aumentando assim a satisfação e fidelidade”, declara Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Cada uma das etapas requer diferentes estratégias e ações por parte das empresas para atender às expectativas e necessidades dos clientes. No mercado de construção civil, é fundamental que as companhias ofereçam transparência e confiança, uma vez que muitas vezes são projetos de alto valor. Além disso, por conta da jornada ser longa, é importante manter uma comunicação clara e constante durante todo o processo, criar um relacionamento e demonstrar que realmente o tratamento com cada cliente deve ser único. O ciclo, dentro da HM Engenharia, consiste em:

1 – Assinatura do contrato: tudo começa no Plantão de Vendas, onde o cliente dá o primeiro passo assinando o Contrato de Compra e Venda referente ao imóvel que escolheu;


2 – Boas vindas: o cliente recebe no seu e-mail uma mensagem de boas vindas e também, o login e senha para acessar a plataforma HM Estelar, que é a 1ª plataforma no segmento desenvolvida pensando em todas as necessidades do cliente com uma tecnologia única para reinventar o jeito de realizar o sonho da casa própria. Ela conecta o proprietário do imóvel a uma rede de produtos e serviços especializados. Com ele, é possível que o cliente faça o gerenciamento do seu lar, contrate serviços especializados, acesse um marketplace exclusivo e acumule Dotz para trocar por desconto em seus boletos.
 

3 – Acompanhamento das obras: nesta etapa, o cliente pode ver de perto o seu sonho se tornando realidade. Após ser divulgado o início da obra, é possível acompanhar todas as atualizações pelo HM Estelar. O diferencial da companhia é que além de poder visualizar o avanço do cronograma do empreendimento, a HM disponibiliza, a cada 2 meses, fotos e vídeos com a sua evolução. Tudo isso reflete os pilares da empresa, no qual sempre coloca o cliente no centro do negócio.


4 – Contrato de financiamento: nessa etapa, um serviço especializado de Assessoria Imobiliária, credenciado pelo banco, entra em contato para agilizar os trâmites.


5 – Visita à obra: nesta fase, é possível ver como a área comum do imóvel está ficando, algumas visitas são agendadas de acordo com um cronograma estabelecido pelo equipe de engenharia, de forma virtual ou presencial.


6 – Vistoria: Neste momento os clientes conferem se os itens do memorial descritivo da unidade estão de acordo com o que foi executado. Essa etapa é realizada com o acompanhamento de um representante da obra;


7 – Últimas liberações: é muito importante deixar claro todas as etapas da obra, até mesmo aquelas que não se referem a execução física do empreendimento. Nas últimas liberações a companhia cuida de toda a documentação junto aos órgãos competentes para a entrega das chaves.


8 – Entrega das chaves: por fim, o imóvel está finalizado e pronto para receber os novos moradores. Nesse momento, acontece a Instalação do Condomínio e uma das etapas mais esperadas, a entrega do empreendimento. A HM pensa em todos os detalhes para fazer com que o momento da entrega das chaves seja marcante na vida de cada cliente.

Além disso, a jornada torna possível que a empresa se aproxime cada vez mais do seu público. Através dela são aplicadas pesquisas de satisfação em algumas etapas, como a NPS, o que permite identificar pontos de melhoria nas operações e processos. A partir do feedback e das interações em cada fase, é possível perceber onde estão ocorrendo problemas ou gargalos e, assim, ajustar suas estratégias e ações para melhorar a experiência do cliente. Em 2022, a HM Engenharia fechou dentro da “zona de qualidade” na NPS.

Ela também pode ser uma ferramenta valiosa para a aquisição de novos clientes. Clientes satisfeitos e felizes tendem a compartilhar suas experiências positivas com outras pessoas, o que pode ajudar a atrair novos olhares e aumentar a reputação da marca. Na HM, por exemplo, existe a iniciativa “Indique um amigo”, onde os clientes podem indicar uma pessoa para adquirir um imóvel da HM.

“Por fim, uma boa experiência na jornada do cliente pode ajudar as empresas a se diferenciar da concorrência. Um dos nossos propósitos aqui na HM é colocar o cliente no centro do nosso negócio, é essa a nossa essência e faz toda a diferença. E o resultado do nosso trabalho se reflete muito nas nossas indicações do Prêmio Reclame Aqui, no qual fomos indicados pelo 3º ano consecutivo, sendo campeões em 2021 e ficando em 3º lugar no ano de 2022.”, finaliza Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Michelangelo apresenta sua linha de Mármore Branco Michelangelo Prime

Imagem: Patrícia Amancio



Há mais de 3 décadas, a Michelangelo Mármores do Brasil traz a beleza da diversidade das rochas por meio de modernos processos de extração, gerando o menor impacto possível, valorizando a mão de obra local e o desenvolvimento das regiões onde está localizada. Recentemente, a marca apresentou o Mármore Branco Michelangelo Prime®, durante a Expo Revestir 2023.

O Mármore Branco Michelangelo Prime® possui uma cor alva e veios cinza-dourados. Sua essência neutra e sofisticada garante que a peça combine perfeitamente com qualquer conjunto de mobiliário, criando um contraste que realça ainda mais a singularidade do mármore.

Assim como todos os mármores brancos da Michelangelo, possui excelentes qualidades físico-químicas, que proporcionam baixa porosidade e alta resistência, podendo ser usado até mesmo em cozinhas, banheiros e áreas de alto tráfego.

Juntos Somos Mais marca presença na FEICON 2023

A Juntos Somos Mais, joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre e criadora do maior ecossistema do varejo de construção civil, traz novidades para a FEICON 2023 – maior evento do setor na América Latina –  que acontece entre os dias 11 a 14 de abril em São Paulo. Na ocasião, os visitantes poderão participar de ativações e ter um contato próximo com a marca, além de ter a possibilidade de ganhar brindes e benefícios. 

Nesta edição do evento, a startup mostra como vem construindo o maior ecossistema do varejo da construção civil no Brasil, oferecendo aos visitantes a possibilidade de simular a experiência do dia a dia de varejistas, proprietários e vendedores de lojas de construção e profissionais de obra de forma digital ou lúdica. 

O estande contará com três ativações para o público. A primeira será um game simulador de compra na Loja Virtual – marketplace B2B da startup, que é o maior e-commerce da construção civil – visa demonstrar como a reposição de estoque pode ser feita de forma online, rápida e fácil; e com muitos benefícios. A segunda interação será um circuito voltado aos profissionais de obras. Além disso, o estande contará com um martelo de força. As três ativações oferecem prêmios diferentes, de acordo com o público alvo, e variam desde brindes da Juntos Somos Mais, brindes das indústrias participantes do ecossistema da startup, pontos no programa de fidelidade Juntos Somos + e até benefícios de adesão ao habitissimo, marketplace de solução online para serviços nas áreas da construção civil.

Além disso, a partir do dia 11 de abril, o habitissimo começa a oferecer a todos os clientes o modelo sem mensalidade. Essa modalidade permite que os profissionais de obra testem a plataforma sem precisar contratar um plano de assinaturas. Agora os profissionais podem experimentar a plataforma, ter uma boa experiência sem compromisso e só depois decidir qual o melhor plano para contratar. “Estudamos esse modelo por um tempo e recebemos feedbacks positivos durante a fase de testes. Agora os profissionais de obras têm a oportunidade de testar a plataforma e somente depois analisar qual o melhor plano para contratar”, comenta Nicolas Scridelli, CEO de habitissimo e Triider. 

A Juntos Somos Mais, que é patrocinadora oficial do evento, oferece aos prestadores de serviços relacionados à construção civil, uma gama completa de soluções que os possibilitam Svender mais ou conquistar mais clientes. “A Juntos Somos Mais é patrocinadora Master da FEICON porque acreditamos na importância deste evento, que fomenta negócios e apoia a inovação, a tecnologia e a digitalização da construção civil. Queremos dar continuidade à construção de relacionamento e entrega de valor aos profissionais que atuam no segmento. Além disso, é uma excelente oportunidade para destacar os recursos tecnológicos que a Juntos Somos Mais oferta visando transformar o varejo do setor”, enfatiza Juliana Carsoni, CEO da startup. 

A FEICON é o único evento da América Latina que proporciona uma visão completa dos setores de construção civil e arquitetura, contando com expositores diversos dos fabricantes de instalações, acabamentos, externos e estruturas.

FEICON – 27ª edição

Data: 11 a 14 de abril de 2023

Local: Pavilhão São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo

Credenciamento: www.feicon.com.br

AG7 investe em obras de reestruturação do Ecoville e quer criar um refúgio de bem-estar

A AG7, incorporadora de alto luxo com foco em wellness building do Brasil, deu início ao seu trabalho em obras de investimento do Ecoville, bairro de Curitiba, que foi revitalizado e hoje é considerado um dos melhores da cidade para se viver. A evolução da região com a ampliação do comércio local e a oferta de serviços facilitam e trazem praticidade para o dia a dia dos moradores. 

Dentre as principais melhorias planejadas para a região, está o projeto de implantação da rua de desaceleração de um dos empreendimentos da incorporadora, o AGE360. Desenvolvida e planejada junto à prefeitura e ao IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), a novidade do edifício residencial prevê a execução de uma via de desaceleração para acesso ao prédio e de infraestrutura de parte da Rua Bárbara Cvintal. 

Com uma média de extensão de 150 metros, o espaço trará mais segurança para veículos e pedestres que circulam na região, promovendo amplitude visual e transformação para o entorno. Além disso, contará com um sistema de preparação de solo, drenagem das águas pluviais, pavimentação, calçamento e novo paisagismo, readequando também os níveis de jardins com o plantio de espécies nativas e criando duas novas praças.

Segundo o CEO da AG7, Alfredo Gulin Neto, todos os empreendimentos e intervenções urbanas feitas no entorno dos empreendimentos da empresa têm a finalidade de entregar não somente um projeto, mas também a praticidade na rotina dos usuários. “Estamos falando de uma região que era carente em serviços básicos de rua, situação que vem mudando nos últimos três anos. Fatores como boas calçadas e a vegetação que gera sombra e conforto somado ao comércio local são convites para o bem-estar diário dos moradores, portanto queremos continuar a desenvolvê-los no bairro”, diz.

O ‘novo Ecoville’

Até pouco tempo atrás, o Ecoville era considerado uma região de Curitiba muito afastada, mas com a chegada do Grupo Multiplan e a implementação do Park Shopping Barigui, além de universidades e grandes lojas de departamentos, os olhos do mercado imobiliário se voltaram para o local. A revitalização do Rio Barigui e a criação do Parque Linear, uma parceria entre a prefeitura e iniciativa privada que visa oferecer qualidade de vida para várias famílias que moram em áreas de risco, também foram importantes para essa mudança.

A AG7 tem participado ativamente desse movimento, uma vez que já possui três terrenos no bairro – o AGE360, com previsão de conclusão para fevereiro de 2024, o PACE, com lançamento previsto para maio deste ano e uma grande novidade que chegará ao mercado em 2024 – com um total de aproximadamente 35.400m². 

De acordo com Gulin, apenas com a construção do stand de vendas, o AGE360 conseguiu conectar uma esquina antes sem uso, com o comércio da região, trazendo uma movimentação maior de moradores, principalmente a pé. Diversas franquias também se estabeleceram no espaço, conversando com a proposta de wellness da incorporadora, como a Maria Queijaria e o Super Food. Projetos como o edifício residencial, além da revitalização do Ecoville como um todo, têm se mostrado como tendência. “Lá há um potencial de desenvolvimento e valorização enorme, visto que o local hoje é visto como um polo de alto padrão. Dessa forma, com a chegada das melhores iniciativas de bem-estar, saúde e gastronomia, que vão continuar acontecendo nos próximos anos, inclusive da nossa parte, a região com certeza será ainda mais procurada por aqueles que querem ter uma rotina saudável, sustentável e feliz”, finaliza.

Melnick atinge mais de R$ 1,2 bilhões em VGV bruto e tem o melhor ano de sua história

Companhia obteve ainda um crescimento de 32% no volume de vendas liquidas, com destaque para os 56% de aumento de vendas de remanescentes

A Melnick, única incorporadora de capital aberto do Sul do país, fechou o ano de 2022 com resultado histórico de lançamentos, entregas e vendas. Com R$ 1,27 bilhões de VGV bruto lançados, bateu o recorde de lançamentos da empresa, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. Já as vendas liquidas cresceram 32%, chegando a R$ 647 milhões, enquanto a receita liquida subiu 33%, ultrapassando pela primeira vez a barreira do bilhão de reais, para R$ 1,03 bilhões. Outro destaque foi a VSO (velocidade de vendas sobre estoque) de lançamentos, chegando em média a 35%.

O ano também trouxe o recorde de empreendimentos entregues, alcançando um VGV de R$ 965 milhões, mais que 3 vezes o volume de entregas do ano anterior. Entre as entregas realizadas, cabe destacar o Pontal, emblemático empreendimento junto à Orla do Guaíba, que reúne o hotel DoubleTree by Hilton, salas comercias e um centro de eventos. Parceria entre Melnick e SVB Par, o complexo será formado ainda pelo Pontal Shopping – com previsão de entrega em abril (onde a megaloja da Leroy Merlin já está aberta), uma unidade do hub da saúde do Hospital Moinhos de Vento e estacionamento coberto no subsolo, com cerca de 1,5 mil vagas. Outra entrega de destaque é o Park Plaza Moinhos 1903, localizado na Rua Doutor Timóteo, 577, no bairro Moinhos de Vento, uma das áreas mais nobres da cidade e que também marca o início da história gremista. Parceria com o Grêmio e a Atlântica Hotels, o empreendimento é o primeiro hotel temático e licenciado de clubes de futebol do Brasil. Ambos os projetos já se encontram mais de 95% vendidos.

Atualmente, a Melnick possui 20 canteiros de obras em andamento, totalizando 45 torres e mais de 3.600 unidades em construção. Presente em 10 cidades do Rio Grande do Sul, a incorporadora possui landbank superior a R$ 5 bilhões em 30 terrenos, dos quais mais de R$ 1 bilhão já se encontram aprovados.

Em 2022, a incorporadora obteve um lucro de mais de R$ 84 milhões, ligeiramente superior ao ano passado. “Apesar do momento desafiador de mercado, com juros em patamares elevados, os projetos inovadores e diferenciados da Melnick permitiram elevar nosso patamar de lançamentos, vendas, receitas e lucro. Com isso, seguimos animados a continuar lançando produtos que transformem para melhor a vida de nossos clientes e a nossa cidade”, afirma Juliano Melnick, CEO da empresa.

FEICON anuncia “Rota da Tecnologia” e amplia espaço para inovações que estão transformando a construção civil

Como forma de surpreender ainda mais expositores e visitantes, a edição 2023 da FEICON anuncia mais uma novidade na grade de programação: a Rota da Tecnologia. Com a nova atração, os profissionais ligados ao setor terão a oportunidade de conhecer as soluções mais inovadoras do evento e reforçar a jornada de atualização e negócios, com um tour autoguiado que contemplará 36 produtos que agregam inovação, aumento de eficiência, redução de custos e sustentabilidade às obras.

No trajeto será possível conhecer tecnologias como a Thermo X, argamassa térmica, acústica e antichamas, criada pela GRX Indústria e Comércio; as esquadrias termoacústicas desenvolvidas pela Atenua Som; o torquímetro wi-fi, da Apex Tool Group (Sata Ferramentas); o DPs perfurante para instalação em quadros de energia sem espaço, da Clamper; e a motobomba autoaspirante da Claw Motobombas, entre outras.

A atração é uma iniciativa da RX, empresa organizadora da FEICON, e conta com o patrocínio exclusivo da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA.  As criações que compõem a trilha passaram por um processo de seleção e avaliação realizada por um comitê técnico que considerou critérios como otimização de gestão, planejamento, produtividade, sustentabilidade, custos e mão de obra.

“O que buscamos com a Rota é incentivar e reconhecer os esforços de inovação das empresas expositoras da FEICON, além de divulgar e estimular iniciativas nos diversos setores. Buscamos também estabelecer um processo de autodiagnóstico capaz de melhorar o desempenho de inovação das empresas participantes e articular recursos e ideias para melhorar substancialmente um processo ou produto, aumentando a eficiência da atividade humana em todas as esferas.”, diz Francisco Almeida, presidente da Mútua.

Além da Rota da Tecnologia, será possível conhecer e conferir as novidades que estão revolucionando a indústria da construção nos estandes de empresas e de startups, como lançamento de aplicativos para otimizar operações em canteiros de obras, reformas para clientes e também ferramentas para capacitação profissional.

Temas como metaverso, gêmeo digital, laser scanner, matterport, realidade virtual e aumentada, Geo BIM, site scan, tecnologia 3D e outros avanços tecnológicos mais recentes do setor serão destaques no evento.

Segundo Mayra Nardy, diretora de portfólio da RX, o objetivo do evento é trazer um panorama completo do setor e reunir as tecnologias mais inovadoras e recentes. “A construção civil vive um momento positivo no cenário econômico, apresentando crescimento acima do PIB nacional, o que impacta em investimentos e maior espaço para o desenvolvimento de novas ferramentas. A FEICON é a grande vitrine do mercado nacional, que reúne empresas desenvolvedoras e especialistas de destaque e atrações como a Rota da Tecnologia proporcionam a oportunidade de profissionais conhecerem todas estas novidades, na teoria e na prática”.

Neste ano, as inscrições para participar do evento são apenas on-line. Não haverá serviço de credenciamento no pavilhão.

FEICON – 27ª EDIÇÃO – ROTA DA TECNOLOGIA

Data: 11 a 14 de Abril de 2023
Horário: Terça a Sexta, das 10h às 20h
Local: São Paulo Expo – São Paulo/SP
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda

Informações e credenciamento em: https://www.feicon.com.br/

Valor do aluguel no Rio de Janeiro registra alta de 16,32% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo Imovelweb

Segundo o relatório mensal de preços de fevereiro do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o aluguel no Rio de Janeiro teve alta de 16,32% no acumulado dos últimos 12 meses. O Index ainda aponta que o valor médio mensal para alugar um imóvel na cidade fechou em R$ 2.256,34 no segundo mês do ano.

Para Leonardo PazCEO do Imovelweb, o cenário atual propicia uma demanda maior por locação, o que se reflete também no incremento dos valores. As pessoas voltaram a priorizar áreas centrais das cidades, com uma acessibilidade maior a serviços, áreas comerciais e transporte. Tudo isso contribui para a valorização dos imóveis para locação e, também, amplia a capacidade de negociação entre as partes”, afirma o executivo.

Já o valor do m2 na capital carioca fechou em R$ 8.947,47 no mês de fevereiro. Lagoa, Ipanema e Leblon se destacam como sendo os bairros mais caros na cidade para aqueles que seguem na busca pelo imóvel próprio.
Valores por regiões e bairros

Ao analisar por região, o relatório mostra que a Zona Oeste do Rio de Janeiro é a mais barata para morar de aluguel, com um valor médio mensal de R$ 1.038,47. Já a Zona Sul tem o preço mais elevado entre as regiões, em média R$ 3.355,2 por mês.

RegiãoValor do aluguel
Zona OesteR$ 1.038,47
Grande BanguR$ 1.126,23
Zona NorteR$ 1.152,48
Grande MéierR$ 1.186,85
Ilha do Governador e Zona da LeopoldinaR$ 1.255,79
Grande TijucaR$ 1.597,1
CentroR$ 1.854,41
Barra da Tijuca e Baixada de JacarepaguáR$ 1.896,09
Zona SulR$ 3.355,2

Para adquirir um imóvel, Grande Bangu é a região mais econômica, com o valor de R$ 3.570,57 por m². Já a Zona Sul lidera como a região mais cara da cidade, custando R$ 13.540,63 por m².

RegiãoValor do m²
Grande BanguR$ 3.570,57
Zona OesteR$ 3.841,35
Zona NorteR$ 3.951,27
Grande MéierR$ 4.296,44
Ilha do Governador e Zona da LeopoldinaR$ 5.049,28
Grande TijucaR$ 6.262,96
CentroR$ 6.717,19
Barra da Tijuca e Baixada de JacarepaguáR$ 7.848,82
Zona SulR$ 13.540,63

Na análise por bairros, Guaratiba se destaca como sendo o mais econômico para alugar uma propriedade, com um valor médio de R$ 917,31 por mês. Por outro lado, Leblon mais é o mais caro, custando, em média R$ 5.210,92.

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
GuaratibaR$ 917,31
RealengoR$ 952,4
Engenheiro LealR$ 967,62
Mais caros (R$)
Barra da TijucaR$ 3.468,8
IpanemaR$ 4.770,07
LeblonR$ 5.210,92

Para quem busca comprar um imóvel na capital carioca, Turiaçu é o bairro mais barato, com o preço médio de R$ 2.419,01 por m²Leblon fecha o mês de fevereiro como o mais caro, custando R$ 22.382,24 por m².

IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
TuriaçuR$ 2.419,01
Coelho NetoR$ 2.478,23
Engenheiro LealR$ 2.530,89
Mais caros (R$)
LagoaR$ 16.458,03
IpanemaR$ 20.071,74
LeblonR$ 22.382,24

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

ADN Construtora tem vendas expressivas no primeiro trimestre

A ADN Construtora, empresa do Grupo ADN que atua há mais de 11 anos no interior paulista, ultrapassou em mais de 60% as unidades vendidas e mais do que dobrou o VGV neste primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses deste ano a incorporadora atingiu 524 unidades vendidas, gerando cerca de R$ 112,2 milhões em VGV, passando as 326 vendas realizadas no mesmo período de 2022 com cerca de R$ 56 milhões em VGV.

De acordo com Pedro Donadon, CEO do Grupo ADN, são uma série de ações e estratégias desenvolvidas ao longo dos últimos anos que contribuem para o sucesso de unidades vendidas e o resultado em VGV atingido. “A ADN já é referência pela qualidade de seus produtos o que atrelado a um time incrível e engajado de vendas nos levou a bater mais um recorde, mas é importante destacar o trabalho em equipe e a intensidade e dedicação de cada colaborador para alcançarmos esse resultado. Também é necessário levar em consideração as melhorias implementadas constantemente, como otimização dos processos internos e atendimento ao cliente, por exemplo”, explica Donadon.

“Chegamos forte com o nosso primeiro empreendimento em Sorocaba, onde já atingimos a demanda mínima e temos previsão de mais um lançamento até o fim do ano. E para o próximo trimestre estamos chegando em cidades como Campinas e Piracicaba, além dos nossos lançamentos em cidades que já somos líderes de vendas como São Carlos, Araraquara e Franca”, finaliza o executivo.

Conheça a empresa Mulheres Constroem, gestora de obras com foco em diversidade e equidade de gênero

Liderada por duas mulheres que atuam na construção civil e por um executivo especialista em gestão estratégica de negócios, o grupo conta com serviços corporativos e o núcleo de impacto social. 

Com o objetivo de ensinar, resgatar valores e proporcionar independência econômica para grupos minorizados na construção civil, surge o grupo ‘Mulheres Constroem’. Pensada no início da pandemia da COVID-19 e executada em meados de novembro de 2022, a empresa é liderada por Renata Presidio (Diretora Executiva e de Operações), Carolina Eysen (Diretora Marketing e Relações Públicas) e Jhonny Jackson (Diretor Administrativo e de Estratégia), todos com vasta experiência no setor de construção civil, desde vivências no canteiro de obra até a gestão estratégica. Assim, puderam identificar as dificuldades e a necessidade de iniciativas com novas estruturas para o segmento. 

‘Mulheres Constroem’ é uma empresa focada na gestão de projetos e obras com a missão de tornar o setor mais diverso e inclusivo por meio de prestação de serviços corporativos. O período escolhido para o lançamento da marca é o mês de março, em que são celebradas as conquistas das mulheres e, desde então, passam a oferecer os trabalhos da marca com os parceiros dos setores de empreendedorismo, inovação, impacto social e construção civil.

 “Notamos que mesmo com a evolução na contratação de mulheres, estas não representam 15% nas mesas da alta direção. Não vemos mulheres trabalhando com os homens nos canteiros de obras e, quando as vemos, estão atuando como arquitetas ou engenheiras, que são, majoritariamente, brancas, heterossexuais e cisgêneros. Também identificamos a desvalorização dos profissionais e queremos levar mais empatia para o setor por meio da nossa frente social”, comenta a Diretora Executiva e de Operações do ‘Mulheres Constroem’, Renata Presidio.

Por mais que exista um movimento em trazer mais mulheres e grupos minorizados para o setor de construção civil, é necessário mais comprometimento das empresas para a transformação. O Brasil, por exemplo, é um das nações da América Latina com a colocação mais baixa no quesito igualdade de gênero: o país ocupa o 94º lugar no ranking feito pelo Fórum Econômico Mundial (2022), no qual foram analisadas 146 nações, ficando atrás de países como Guiana, Bolívia e Paraguai. Ainda, segundo dados divulgados em 2022 pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil levará 132 anos para acabar com a desigualdade de gênero. 

Além disso, com a pandemia da COVID-19 ficou mais evidente que a sociedade necessita de mudanças comportamentais em todos os setores. Pautas como equidade, direito à cidade, mudanças climáticas, bem como a relação humana com os espaços públicos, ganharam visibilidade nas grandes corporações por meio do conceito ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance). Neste contexto, a sustentabilidade que parecia ser algo discutido como uma necessidade futura passou a se tornar presente:

“A emergência por soluções inteligentes e integradas, passou a conduzir a sociedade e suas organizações a discussões voltadas ao bem estar social e ambiental, isso evidenciou a responsabilidade empresarial em governar e gerir melhor seus impactos negativos e positivos com o meio. Assim, queremos contribuir com essa discussão em prol de uma sociedade mais próspera e saudável composta por pessoas diversas”, comenta Carolina Eysen, Diretora Marketing e Relações Públicas da iniciativa. 

‘Mulheres Constroem’ contam com serviços como gestão de projetos, de processos e de obras, contratos design and build, treinamentos técnicos e palestras que englobam a diversidade e empoderamento feminino. Além dos serviços corporativos, a empresa conta com uma frente social para gerar impacto na população com serviços como treinamento civil e de gestão empresarial para grupos  minorizados, núcleo de psicologia e assistência social, reforma de áreas comerciais que atendem microempreendedoras. 

Em seu momento de aceleração inicial, a  iniciativa está realizando um financiamento coletivo na plataforma ‘Benfeitoria’ para levantar um fundo de R$ 70 mil, para  oferecer cursos técnicos e treinamentos para mulheres em situação de vulnerabilidade ou início de carreira.