Conheça a empresa Mulheres Constroem, gestora de obras com foco em diversidade e equidade de gênero

Liderada por duas mulheres que atuam na construção civil e por um executivo especialista em gestão estratégica de negócios, o grupo conta com serviços corporativos e o núcleo de impacto social. 

Com o objetivo de ensinar, resgatar valores e proporcionar independência econômica para grupos minorizados na construção civil, surge o grupo ‘Mulheres Constroem’. Pensada no início da pandemia da COVID-19 e executada em meados de novembro de 2022, a empresa é liderada por Renata Presidio (Diretora Executiva e de Operações), Carolina Eysen (Diretora Marketing e Relações Públicas) e Jhonny Jackson (Diretor Administrativo e de Estratégia), todos com vasta experiência no setor de construção civil, desde vivências no canteiro de obra até a gestão estratégica. Assim, puderam identificar as dificuldades e a necessidade de iniciativas com novas estruturas para o segmento. 

‘Mulheres Constroem’ é uma empresa focada na gestão de projetos e obras com a missão de tornar o setor mais diverso e inclusivo por meio de prestação de serviços corporativos. O período escolhido para o lançamento da marca é o mês de março, em que são celebradas as conquistas das mulheres e, desde então, passam a oferecer os trabalhos da marca com os parceiros dos setores de empreendedorismo, inovação, impacto social e construção civil.

 “Notamos que mesmo com a evolução na contratação de mulheres, estas não representam 15% nas mesas da alta direção. Não vemos mulheres trabalhando com os homens nos canteiros de obras e, quando as vemos, estão atuando como arquitetas ou engenheiras, que são, majoritariamente, brancas, heterossexuais e cisgêneros. Também identificamos a desvalorização dos profissionais e queremos levar mais empatia para o setor por meio da nossa frente social”, comenta a Diretora Executiva e de Operações do ‘Mulheres Constroem’, Renata Presidio.

Por mais que exista um movimento em trazer mais mulheres e grupos minorizados para o setor de construção civil, é necessário mais comprometimento das empresas para a transformação. O Brasil, por exemplo, é um das nações da América Latina com a colocação mais baixa no quesito igualdade de gênero: o país ocupa o 94º lugar no ranking feito pelo Fórum Econômico Mundial (2022), no qual foram analisadas 146 nações, ficando atrás de países como Guiana, Bolívia e Paraguai. Ainda, segundo dados divulgados em 2022 pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil levará 132 anos para acabar com a desigualdade de gênero. 

Além disso, com a pandemia da COVID-19 ficou mais evidente que a sociedade necessita de mudanças comportamentais em todos os setores. Pautas como equidade, direito à cidade, mudanças climáticas, bem como a relação humana com os espaços públicos, ganharam visibilidade nas grandes corporações por meio do conceito ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance). Neste contexto, a sustentabilidade que parecia ser algo discutido como uma necessidade futura passou a se tornar presente:

“A emergência por soluções inteligentes e integradas, passou a conduzir a sociedade e suas organizações a discussões voltadas ao bem estar social e ambiental, isso evidenciou a responsabilidade empresarial em governar e gerir melhor seus impactos negativos e positivos com o meio. Assim, queremos contribuir com essa discussão em prol de uma sociedade mais próspera e saudável composta por pessoas diversas”, comenta Carolina Eysen, Diretora Marketing e Relações Públicas da iniciativa. 

‘Mulheres Constroem’ contam com serviços como gestão de projetos, de processos e de obras, contratos design and build, treinamentos técnicos e palestras que englobam a diversidade e empoderamento feminino. Além dos serviços corporativos, a empresa conta com uma frente social para gerar impacto na população com serviços como treinamento civil e de gestão empresarial para grupos  minorizados, núcleo de psicologia e assistência social, reforma de áreas comerciais que atendem microempreendedoras. 

Em seu momento de aceleração inicial, a  iniciativa está realizando um financiamento coletivo na plataforma ‘Benfeitoria’ para levantar um fundo de R$ 70 mil, para  oferecer cursos técnicos e treinamentos para mulheres em situação de vulnerabilidade ou início de carreira.

Feicon 2023: Casa do Construtor apresenta modelo de negócios destinado a cidades de pequeno porte

Além das operações tradicionais em cidades de grande e médio porte, a Casa do Construtor — maior rede franqueadora de locação de equipamentos para construção civil e faça você mesmo da América Latina — conta com um modelo de negócios desenhado especialmente para atender municípios de até 40 mil habitantes. Trata-se do + Rental, uma unidade localizada em depósitos e lojas de materiais de construção, no modelo conhecido como store in store. Este é um dos principais focos que a empresa apresentará ao público da edição 2023 da Feicon, que acontece entre os dias 11 e 14 de abril, no São Paulo Expo. No estande, em forma de loja, o público poderá conhecer parte do mix de produtos oferecidos pela empresa. Além disso, por meio de realidade aumentada, os visitantes terão uma experiência imersiva no modelo e, assim, visualizar como é o real funcionamento.

“Nossa intenção ao desenvolver este modelo de negócio é aumentar a capilaridade da Casa do Construtor, levando a munícipios de menor porte as mesmas facilidades que oferecemos em nosso modelo convencional de loja. A grande vantagem é que o empreendedor, que já tem sua loja ou depósito, pode oferecer uma solução completa aos clientes, já que quem compra cimento, areia e brita podem necessitar de uma betoneira, por exemplo”, diz o diretor de Expansão, Bruno Arena.

O executivo ainda ratifica a importância que a economia compartilhada vem ganhando não apenas em cidades menores. “Neste cenário de alta taxas de juros, a Casa do Construtor entende que locar um equipamento é a melhor alternativa para poupar recursos em uma obra, independentemente da escala. Desta forma ao acessar nossos serviços, construtoras, arquitetos e outros elos da cadeira deixam de imobilizar capital, podem utilizar equipamentos com manutenção constante e nas versões mais modernas. E disseminar isso é uma das missões que pretendemos cumprir na Feicon”.

Com investimento inicial de R$ 325 mil, o + Rental remete aos primórdios da empresa. “A Casa do Construtor, na verdade, surgiu como um depósito de material de construção e, aos poucos, se transformou no que é hoje. O que fizemos foi resgatar nossas origens e dar uma nova roupagem a esta expertise que já tínhamos, mas que havia sido deixada de lado”, explica.

Prova de que o segmento é vantajoso se reflete nos números da empresa. Em 2022, o crescimento foi de 38%, fechando o ano com faturamento de mais de R$ 690 milhões. houve também um salto no número de unidades: foram abertas 131, totalizando 530 operações, número que fez a Rede retornar à 35ª posição do ranking das 50 Maiores Franquias do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Feicon 2023

Data: 11 a 14 de abril

Local: São Paulo Expo

Visite o estande da Casa do Construtor: C040

Para mais informações, visite o site da Casa do Construtor

Zeit Brooklin é o novo lançamento da Setin Incorporadora em parceria com a Housi

O Zeit Brooklin, novo empreendimento da Setin Incorporadora na cidade de São Paulo, acaba de ser lançado e contará com uma parceria exclusiva com a Housi. O edifício, que terá 142 unidades – 36 delas de studios – e uma loja, está localizado no bairro do Brooklin, a 350 metros da estação Campo Belo e a 800 metros da estação Brooklin, ambas na linha 5-Lilás do metrô.

Um dos bairros mais nobres e valorizados da capital paulista, o Brooklin é conta com uma infraestrutura rica em comércios, serviços e proximidade a importantes centros empresariais, que faz dele uma excelente opção para comprar imóveis. O Brooklin proporciona fácil acesso a farmácias e hospitais e, por estar situado no meio de um amplo centro comercial, não há nenhum tipo de dificuldade para encontrar agências bancárias e restaurantes de alta qualidade, além de academias e supermercados, que também são opções que viabilizam uma ótima qualidade de vida aos moradores da região.
 

A parceria entre Setin e Housi oferecerá aos futuros habitantes das unidades residenciais soluções para facilitar o dia a dia, como minimercado e acesso a benefícios e descontos exclusivos em uma rede de parceiros. O condomínio estará conectado a um ecossistema de serviços com as soluções mais completas para a rotina diária. Por meio do AppSpace, a Housi indicará parcerias que, preferencialmente, estejam com suas vitrines de serviços disponíveis na região do empreendimento da Setin.

Para o investidor das unidades do Zeit Brooklin Studios a parceria vai oferecer uma solução completa com o objetivo de rentabilizar o imóvel, desde a reforma e manutenção da mobília e decoração até a gestão da locação, por meio dos serviços Housi Decor e Housi Pay, entre outros, que conectam o empreendimento com o que há de mais moderno em termos de tecnologia imobiliária.

Novas soluções de conveniência e tecnologia

“A Setin tem trabalhado para oferecer novas soluções de conveniência e tecnologia para facilitar a vida dos moradores em seus empreendimentos. A ideia da parceria com a Housi no Zeit Brooklin é proporcionar aos clientes e investidores um empreendimento conectado, vibrante e cheio de possibilidades — exatamente como o bairro onde está localizado”, explica Bianca Setin, diretora de Operações da Setin Incorporadora.

Por intermédio das soluções oferecidas pela Housi, os moradores terão mais qualidade de vida, utilizando seu tempo livre para o que realmente importa, e os investidores, a certeza de maior rentabilidade.

Internamente, o novo empreendimento vai oferecer uma experiência única, seja com o seu lobby, preparado com requinte para receber moradores e visitantes, seja com as áreas comuns, onde serão disponibilizados churrasqueira, playground, quadra recreativa, fitness externo, solário, espaço para coworking, piscina infantil e um deck molhado.

Soluções para um público ávido por novidades

A Housi também auxiliará na adequação do produto à realidade de apartamentos compactos para locação com a verdadeira transformação do Zeit Brooklin Studios, ampliando seus canais de venda, nos quais haja amplo interesse por esse tipo de ativo, com soluções integradas.

De acordo com Alexandre Frankel, CEO da Housi, a nova empreitada da startup em collab com a Setin chega para oferecer soluções a um público ávido por novidades, facilidades tecnológicas e muita praticidade no dia a dia.

“Estamos transformando a visão do mercado de aluguéis. A Housi é pioneira e oferece mais qualidade e liberdade sem as inconveniências do aluguel-padrão, atendendo a demanda de uma fatia do público que acredita nas inovações e facilidades tecnológicas. O Zeit Brooklin é inovador e traz frescor para uma região ávida por mais novidades, sendo disruptivo em termos de moradia na capital paulista”, aponta o CEO.

VitaUrbana recebe aporte da Osher Realty em dois empreendimentos

Incorporadora que se destaca por projetos de perfil contemporâneo, para um público jovem e que busca uma vida mais inteligente, a VitaUrbana recebeu um aporte da Osher Realty, unidade de negócios do Grupo Osher Investimentos, que também atua nos segmentos de Venture Capital, Private Equity, Crédito e Special Situations. Os recursos foram direcionados a dois empreendimentos lançados recentemente, o Nurban Vila Clementino e o Nurban Santa Cecília, que juntos apresentam um VGV da ordem de R$80 milhões.


A Osher coinveste em fundos e empresas que somam mais de R$ 15 bilhões de patrimônio líquido, e tem participado de projetos bem relevantes na área de real estate, por meio da Osher Realty, buscando constantemente oportunidades para ampliar seu portfólio de projetos.


“Como empresa que atua no mercado de capitais com recursos próprios, estruturamos soluções financeiras taylor made para cada empreendimento, sempre alinhando as expectativas de nosso aliado de negócios com as oportunidades de desenvolvimento imobiliário identificadas. Nesse sentido, encontramos na VitaUrbana uma equipe competente e inovadora, realizando empreendimentos que geram excelentes oportunidades de investimento”, observa Richard Wuelta, líder de negócios da Osher Realty. Ele destaca ainda o fato de serem projetos customizados, próximos do metrô e nos bairros mais desejados de São Paulo.


Os dois empreendimentos da VitaUrbana são de imóveis compactos, de perfil contemporâneo, e tem atraído pessoas que buscam uma vida mais inteligente, conectada e humana, além de um bom custo-benefício. São bastante customizados e observam as características de cada um dos bairros onde se localizam, promovendo uma conexão com a região.


Lançado em setembro de 2022, o Nurban Santa Cecília tem tido uma receptividade muito boa devido às características do empreendimento. Localizado exatamente em frente ao metrô, e muito próximo do Minhocão, que se transforma em área de lazer aos finais de semana, o edifício está alinhado ao estilo de vida contemporâneo dos moradores do bairro. Entre seus diferenciais, conta com áreas comuns que reúnem rooftop com piscina, academia, salão de festas, churrasqueira e espaço lounge, entre outras áreas compartilhadas.


Já o Nurban Vila Clementino acaba de ser lançado, também com a proposta de ser um empreendimento diferenciado na região. São estúdios bem balanceados, de tamanhos que vão de unidades compactas, a partir de 19m², a apartamentos de um dormitório, além de lazer completo e espaços compartilhados como lavanderia, coworking e um inovador espaço influencer. O bairro é um dos mais desejados para moradia em São Paulo, com fácil acesso a metrô, shoppings, escolas, além da maior rede hospitalar da cidade e do Parque Ibirapuera.


Para Juan Galan, um dos sócios da incorporadora, as características dos empreendimentos têm atraído os compradores, tanto aqueles que desejam morar quanto investir. “A parceria com a Osher demonstra a confiança dos investidores qualificados nos empreendimentos da VitaUrbana, tanto pelos diferenciais de projeto como em nosso business model, que vai desde a aquisição de áreas, passa pelo rápido processo de aprovação e pelo eficiente modelo construtivo, e se estende à operação de vendas e financiamento do cliente, permitindo um retorno seguro e rápido”, destaca.


Outro diferencial dos empreendimentos da VitaUrbana, presentes nestes lançamentos, é o fato de buscarem uma integração com o bairro, oferecendo intervenções urbanas que revitalizam o espaço urbano.


No Nurban Santa Cecília, a VitaUrbana vai revitalizar todo o acesso principal do empreendimento, transformando o calçadão que margeia o Minhocão em uma praça de convivência, e vai viabilizar lojas comerciais na fachada do edifício, além de promover uma conexão com a identidade do bairro com a instalação de azulejos característicos da região na fachada lateral do empreendimento.

Já o Nurban Vila Clementino, alinhado à vocação cultural da região, terá uma das fachadas utilizadas como uma vitrine para expor uma obra em grafite no estilo do Pop Art, assinada pelo muralista Daniel Melim em uma homenagem à Cinemateca Brasileira localizada no bairro. “Nós abraçamos o entorno dos empreendimentos, seja revitalizando um espaço público, desenvolvendo a microrregião com áreas comerciais, ou propondo projetos urbanísticos que vão devolver ao bairro um legado, tornando aquele local um ambiente mais agradável para convivência”, acrescenta o sócio da VitaUrbana.

Outro grande diferencial é o modelo de vendas da VitaUrbana. Para esses dois empreendimentos, adotamos o modelo de crédito associativo, que representa o repasse dos recursos na planta e traz segurança ao cliente e investidor ao obter o financiamento já no momento da compra, antes mesmo do início das obras, eliminando assim, as incertezas de disponibilidade de crédito e taxa juros.

Construção Sustentável: projetos de madeira engenheirada reduzem pegada de carbono e ganham eficiência de até 30% com uso de tecnologia

Maíra Acayaba/ Divulgação

O setor da Construção vem atingindo recordes históricos de emissões de carbono e tem pela frente um desafio substancial para atingir as metas de descarbonização. De acordo com o último relatório da COP 27, 34% da demanda de energia global tem como fonte o setor da Construção, que gerou 37% das emissões de carbono de 2021 relacionadas a energia e processos, 5% maior que em 2020.

Na prática, parece difícil desconectar os processos do setor da emissão de CO2. Os principais players do mercado no Brasil têm buscado novos meios de alcançar eficiência e, ao mesmo tempo, ampliar o foco em ESG (sigla em inglês que une a responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa).

A busca das empresas por eficiência passa essencialmente pela revisão de processos, escolha precisa de matérias primas, e pela aposta na digitalização. Com foco nestas três frentes, a empresa brasileira Crosslam têm atingido ganhos de eficiência na casa dos 30%, além de conseguir reduzir o uso de papel nos canteiros de obra em 82% com o uso de softwares de alta performance da Trimble.

Matéria prima: Durabilidade e eficiência

No âmbito da matéria prima, a Crosslam é pioneira no trabalho com Madeira Lamelada Cruzada (do inglês, Cross Laminated Timber, conhecida como CLT) na América Latina, e também tem expertise no uso da Madeira Lamelada Colada (MLC, em português e, em inglês, Glued Laminated Timber, ou Glulam).

Em comparação com outros tipos de matéria-prima frequentemente usadas na Construção, os produtos de madeira são sustentáveis por proporcionarem uma menor pegada de carbono, o que gera menos poluição no ar e água. É um material capaz de substituir o aço e o concreto, ambos grandes emissores de CO2, além de ser durável, reutilizável e oferecer  inúmeras possibilidades em termos de design.

Formado por lamelas de madeira maciça coladas em sentidos opostos e alternados, entremeados de adesivo estrutural, o uso da Madeira Lamelada Cruzada garante alta precisão dimensional nos elementos estruturais e reduz significativamente o tempo de montagem. Consequentemente, o uso deste material reduz o tempo para conclusão da obra.

Digitalização: Fluxo preciso

A criação de projetos na empresa é feita no SketchUp, software de modelagem 3D da Trimble.  A Crosslam frequentemente usa informações diretamente do SketchUp para automatizar máquinas CNC e, em seguida, leva as peças fabricadas para montagem no campo. Além disso, o Trimble Connect é a tecnologia que conecta toda a empresa desde o design até a fabricação e montagem.

Com as tecnologias Trimble, o processo de trabalho da Crosslam, majoritariamente digital, foi otimizado com um ganho de eficiência da ordem de 25% a 30% por projeto.

Agilidade, inovação e especialização nos processos

No mercado desde 2008, o industrial responsável pela companhia, José Alberto C. Gonçalves Filho, explica que identificou uma oportunidade de ganhar produtividade otimizando a fabricação das estruturas de CLT e MLC com foco no Design para Fabricação e Montagem (da sigla em inglês, DFMA – Design for Manufacture and Assembly), usando tecnologias Trimble.

“Os produtos e tecnologia Trimble sempre nos surpreendem positivamente. Inclusive, recentemente adicionamos com alegria o levantamento digital por nuvem de pontos via scanner a laser em nosso processo. Os benefícios destas tecnologias são excelentes, não só financeiramente, mas também do ponto de vista da sustentabilidade, já que os modelos digitais possibilitam que a Crosslam trabalhe praticamente sem papel”, conta o industrial.

A Crosslam recebe projetos em diversos formatos de arquivo, de diferentes arquitetos que têm níveis variados de conhecimento sobre produtos de madeira engenheirada. Com frequência, os projetos recebidos precisam de edições para tornar a fabricação possível, o que é realizado no SketchUp.

Além do software, a empresa acelerou o processo com o Trimble Connect, plataforma colaborativa baseada em nuvem que permite a comunicação em tempo real entre diferentes participantes de um mesmo projeto, do projeto até a obra.

Na Crosslam, o Trimble Connect se tornou um importante agente na coordenação BIM (Building Information Model; em português Modelagem da Informação da Construção) dos projetos, ao gerar relatórios de conflito, possibilitar a atribuição de tarefas e facilitar a comunicação entre a fábrica e o canteiro de obras.

“É possível garantir a precisão necessária do projeto à construção e evitar problemas de interferência ainda em estágios iniciais, antes de chegar à obra. A Crosslam está fazendo isso com o auxílio das tecnologias da Trimble. ”, comenta Tiago Ricotta, Gerente de Sucesso do Cliente do SketchUp.

Garrafa PET reciclada é transformada em revestimento acústico

Foi durante a Expo Revestir 2023, maior feira de revestimentos e acabamentos da América Latina, que a Trisoft — especialista em soluções de conforto acústico — lançou sua nova linha: formaküstika. O evento destinado aos profissionais ou admiradores da arquitetura e design de interiores aconteceu nos dias 14, 15, 16 e 17 de março em São Paulo.
 

A formaküstika se originou a fim de abraçar a liberdade criativa dos arquitetos, ressaltando diferentes possibilidades de personalização do revestimento de funcionalidade acústica. Ou seja, é possível que o cliente escolha a cor, o tamanho, a textura e o formato do produto de acordo com a sua necessidade ou nicho. Dentre os formatos arquitetônicos estão os baffles, nuvens, revest frame e form (revestimento de parede)cobogós, forros, biombos, divisórias de mesa, fachadas ventiladas e luminárias.
 

A empresa é referência em mais de 97 segmentos, construção civil (materiais para piso flutuante e paredes de drywall) palmilhas, insumos para estofados, edredons, colchões, indústria automotiva, filtragem e entre outros. Para a confecção dos mesmos, é utilizado apenas material reciclável, já que a sustentabilidade é um dos maiores pilares da marca. Sendo assim, a fabricação da nova linha não foi diferente, o material utilizado é lã de garrafas PETs, o que explica a leveza e a alta perfomance dos revestimentos.
 

Todo o processo se resume em algumas etapas. Após serem recolhidas pelos catadores, as garrafas são lavadas, secadas e moídas, transformando-se na matéria prima chamada flakes. Depois de serem fundidos a aproximadamente 250ºC, os flakes já em forma liquida são filtrados e bombeados para os “chuveiros” com micro furos onde são determinados os títulos (espessura da fibra). Posteriormente, as fibras são secadas e prontas para virarem mantas ou painéis termoacústicos. Para finalizar, é feito o tingimento, a termo estabilização e o corte de acordo com o projeto inicial do cliente.
 

Além da utilização de reciclados, a formaküstika é hipoalergênica, autoextinguível e de fácil instalação, por isso, as divisórias do stand expostas na feira foram produzidas e instaladas pela própria empresa com a ajuda dos instaladores certificados. Por serem são atóxicas e não cancerígenas o uso de EPI’s não se faz necessário e podem ser colocados ou parafusados. Com o objetivo de mostrar que o revestimento não se limita a um modelo específico, quem os visitou pôde levar consigo uma foto de sua escolha impressa em uma pequena amostra do produto.

Cushman & Wakefield anuncia nova estrutura de liderança no Brasil

A Cushman & Wakefield, líder global em serviços imobiliários corporativos, anuncia nova estrutura da liderança no Brasil.  A partir de 1º de abril, a operação no País passa a ter dois Diretores Gerais: Daniel Battistella assume a área de CRE (Commercial Real Estate) e Matheus Cardoso as áreas de Operações e GOS (Global Occupier Services). Ambos reportarão diretamente ao recém-empossado CEO América do Sul, Herman Faigenbaum.

Daniel Battistella assume como Diretor Geral de CRE Brasil e continuará a exercer a função atual de Diretor de Transações, tendo sob sua gestão as áreas de negócios: Valuations & Advisory, Property Management e Brokerage (Representação de Inquilinos e Agency Leasing) e as áreas de Pesquisa de Mercado e Marketing.

Daniel trabalha na Cushman & Wakefield há 15 anos. Ingressou na equipe de Representação de Inquilinos como estagiário em 2008. Ampliou suas responsabilidades ao longo dos anos e, em 2015, assumiu a responsabilidade de Diretor de Representação de Inquilinos do Brasil.

Matheus Cardoso passa a ser o Diretor Geral de Operações e GOS e continuará exercendo sua função de CFO da América do Sul, estando sob sua gestão a área de Facilities Management, além do backoffice – Financeiro e Administração, Recursos Humanos, Jurídico, Compras e TI.

Matheus tem mais de 25 anos de experiência em finanças, administração e operações. Ele ingressou na Cushman & Wakefield há quase 9 anos, quando assumiu o cargo de CFO em 2014.

Preço do m² em Belo Horizonte fecha acima dos R$ 5 mil, segundo Imovelweb

Segundo o relatório mensal de preços do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o valor do m², em fevereiro, para os imóveis à venda em Belo Horizonte, fechou em R$ 5.718,55.
Já para quem busca por aluguel na capital mineira, o preço médio mensal ficou em R$ 1.835,58. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 10,97%.

“Ainda estamos vivendo reflexos pós-pandemia, assim é natural que o mercado apresente incrementos nos valores, incluindo ainda a alta temporada do início do ano. De qualquer maneira, sempre indicamos a negociação entre as partes, além da busca por soluções que auxiliam nos processos de compra e locação, de maneira ágil e sem burocracia”, afirma Leonardo Paz, CEO do Imovelweb.

Valores por região

Para quem quer comprar um imóvel, a região Norte de Belo Horizonte é a mais econômica, com o m² no valor médio de R$ 4.167,46. Já as regiões como Pampulha e Oeste têm o m² acima do R$ 5 mil.

RegiãoValor do m²
NorteR$ 4.167,46
Venda NovaR$ 4.202,49
NoroesteR$ 4.535,8
BarreiroR$ 4.570,79
NordesteR$ 5.079,57
LesteR$ 5.236,06
PampulhaR$ 5.310,91
OesteR$ 5.525,19
Centro SulR$ 7.981,1

No caso do aluguel, Venda Nova é a região mais barata, custando R$ 1.267,33 por mês. A Zona Oeste está entre as mais caras, com um valor médio mensal de R$ 1.913,71.

RegiãoValor do aluguel
Venda NovaR$ 1.267,33
NorteR$ 1.319,39
NoroesteR$ 1.444,31
NordesteR$ 1.560,79
LesteR$ 1.604,59
PampulhaR$ 1.745,54
OesteR$ 1.913,71
Centro SulR$ 2.199,05

Análise por bairros

Ao filtrar por bairros, Conjunto Califórnia II é o mais barato para adquirir uma propriedade, custando R$ 2.618,48 por m². Por sua vez, Belvedere, um dos locais mais nobres de Belo Horizonte, é o mais caro, com o m² no valor de R$ 11.752,22.

IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
Conjunto Califórnia IIR$ 2.618,48
SolimõesR$ 2.697,97
Flávio de OliveiraR$ 2.776,65
Mais caros (R$)
LourdesR$ 11.241,63
Santo AgostinhoR$ 11.276,21
BelvedereR$ 11.752,22

Já para alugar, Jaqueline tem o menor valor, custando R$ 964,55 por mês. Santo Agostinho é o mais caro, com um preço médio de R$ 3.177,63.

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
JaquelineR$ 964,55
TrevoR$ 1.181,13
São João BatistaR$ 1.243,1
Mais caros (R$)
Carlos PratesR$ 2.816,19
BelvedereR$ 3.048,19
Santo AgostinhoR$ 3.177,63

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Cubo Itaú apresenta hub voltado às startups de construção e propriedade

O Cubo Itaú, mais relevante hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, ao lado da Dexco, EZTEC, Gerdau, Itaú, Itaú BBA, MPD Engenharia e Saint-Gobain, anuncia o lançamento do Cubo Construliving, primeiro hub focado em criar experiências inovadoras na cadeia de construção e da habitação no ecossistema da região. Por meio      de curadoria, conexão dos principais players e geração de negócios, o desenvolvimento dos setores de construção civil e habitação será impulsionado.

O Cubo Construliving tem a expectativa de crescer em 300% o número de startups na comunidade em seu primeiro ano de atuação. Soluções nos segmentos de projeto, viabilidade, construção, aquisição e habitação estão no radar. “Entendemos que os setores de construção civil e habitação ainda possuem desafios grandes de integração dos players da cadeia e transformação digital. E nossa experiência mostra que por meio dos hubs, ganhamos profundidade, conhecimento e acesso a talentos com expertises e visões complementares compreender melhor os obstáculos do setor e encontrar soluções mais precisas”, conta Paulo Costa, CEO do Cubo Itaú.

Segundo o Mapa das Construtechs e Proptechs 2022, produzido pela Terracotta Ventures, os últimos 6 anos apresentaram um crescimento de 282% no número de startups ativas que atuam no setor. O ano passado marcou 955 startups ativas operando ao longo de todo ciclo de projetos, construção, aquisição e propriedades em uso. Além disso, em 2021 houve um crescimento de 11,6% no número de rodadas de investimento em startups desses setores. Por fim, São Paulo aparece como o estado que se destaca em quantidade de startups ativas (43,12%).

No Brasil, aproximadamente 84% das pessoas vivem em áreas urbanas, mostra um estudo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE). Com esse alto número de habitantes, há     consequentemente uma série de desafios a serem resolvidos pelas companhias e que podem usar a tecnologia como aliada. Uma pesquisa feita pelo Datafolha com o Quinto Andar revela que 87% dos entrevistados têm o sonho da casa própria. “Só por esses dados já fica evidente a oportunidade que temos de ter no Cubo o hub de conexão dessas startups com as grandes empresas estabelecidas em suas áreas de atuação e que contam com a inovação para se adaptarem às novas demandas e realidades de mercado. O Cubo Construliving é a plataforma ideal para que possam atuar em conjunto, com projetos que impactam não só o setor, mas o ecossistema de inovação e sociedade como um todo”, complementa Costa.

Para as empresas participantes, o Cubo Construliving também é uma oportunidade de acessar startups não só da América Latina, mas de diversas partes do mundo, além de fazer parte de eventos e programas da comunidade.

Desafios

Um dos objetivos da Dexco, maior empresa produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil, referência na produção de louças e metais sanitários no hemisfério Sul e uma das maiores fabricantes de revestimentos do país, é protagonizar a transformação do setor de materiais de construção, decoração e reforma. Para isso, a companhia tem o desafio de melhorar a eficiência das suas operações e aprimorar a jornada de consumo dos seus clientes e consumidores, entregando o propósito de oferecer Soluções para Melhor Viver. 

Desta forma, a Dexco busca, junto ao hub, fomentar conexões estratégicas para o desenvolvimento de iniciativas e soluções que possam trazer mais inovação a um dos setores que é conhecido por menos inovar, o da construção civil. A companhia deseja mapear startups aderentes às suas duas frentes de Inovação Aberta: Open Dexco, programa de inovação aberta para solucionar problemas de ineficiência por meio do relacionamento com startups, e o DX Ventures, Corporate Venture Capital para investimento em startups que tenham fit estratégico com a empresa. 

“A Dexco deseja impulsionar, cada vez mais, a cultura de inovação aberta e oxigenar os colaboradores com novos conhecimentos para explorarmos novos conceitos de forma ágil. Assim, o Hub será um aliado na identificação de tendências de consumo, ferramentas e novos processos. A empresa tem um forte viés industrial, mas estamos transformando nossa cultura com foco em transformação digital e colocando o consumidor no centro da nossa estratégia”, explica Daniel Franco, diretor de TI, Desenvolvimento de Negócios, Inovação e Growth.

No caso da EZTEC, construtora e incorporadora brasileira de empreendimentos comerciais e residenciais nos padrões econômico, médio e alto, fazer parte da iniciativa é uma oportunidade de contribuir para a modernização do setor da construção civil, quebrando paradigmas e transformando a construção, administração e venda de imóveis. Por meio do Cubo Construliving, a empresa busca novas oportunidades de negócio e parcerias que contribuam para potencializar o Inova EZ – um dos principais vetores de transformação digital da empresa.

“Estamos vivendo um momento de transformação na empresa e acreditamos que, a partir dos relacionamentos que serão construídos por meio do Cubo Construliving, melhoraremos os nossos processos e aumentaremos a satisfação dos nossos clientes. Nosso objetivo é consolidar novas parcerias e aumentar o portfólio de mais de 30 startups que já estão conectadas ao nosso negócio, reforçando os pilares da nossa cultura organizacional – pessoas, resultados e excelência.”, afirma Flávio Ernesto Zarzur, vice-presidente executivo da EZTEC e presidente do Conselho de Administração da Companhia. 

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, busca, a partir da experiência com o Cubo Construliving, intensificar ainda mais suas conexões com o ecossistema de construtechs do País, explorando oportunidades de negócios que contribuam para o desenvolvimento da indústria da construção. A companhia acredita genuinamente na inovação aberta e desenvolve novos negócios adjacentes ao aço por meio da Gerdau Next, suportando empreendedores e, também, por meio de parcerias com grandes empresas do setor. “Construtech é um dos quatro clusters estratégicos da Gerdau Next, divisão de novos negócios complementares ao aço da Gerdau, e tem a missão de contribuir para a industrialização, modernização, digitalização e redução do déficit habitacional no setor da construção. Com essa iniciativa, visamos gerar ainda mais valor para toda a cadeia deste segmento, buscando em conjunto melhorias de produtividade, eficiência e práticas mais sustentáveis”, afirma Juliano Prado, vice-presidente global da Gerdau.

O Itaú Unibanco, banco digital com a conveniência do atendimento físico, tem como etapa inicial a aproximação de startups, empresas do setor e parceiros do Cubo Construliving para mapear oportunidades de inovação para habitação, além de um mapeamento para conectar negócios. A aproximação entre players que possam otimizar processos e melhorar a jornada de seus clientes é um dos principais interesses da instituição. A expectativa é se relacionar com mais de 90 startups até dezembro desse ano e dar início a duas POCs (Prova de Conceito).

“Nos últimos anos, evoluímos significativamente na busca por inovações associadas a jornadas mais simples, ágeis e digitais no segmento imobiliário, sempre baseados nas necessidades dos nossos clientes. Neste contexto, temos cada vez mais avançado na integração entre as ações do Itaú BBA para incorporadoras e as do Itaú Unibanco para clientes finais, com o propósito de unir forças, conhecimento e oferecer a melhor proposta de valor de financiamento e serviços em todas as etapas. Com o novo hub do Cubo, teremos uma gama enorme de possibilidades de parcerias com startups e empresas de referência que trabalham neste mesmo compromisso para alavancar ainda mais o setor e auxiliar nossos clientes na conquista de seus objetivos”, afirma Thales Ferreira Silva, diretor de Crédito Imobiliário e Consórcio do Itaú Unibanco.

Em complemento, o Itaú BBA, maior corporate e investment bank da América Latina, está em busca de dados e soluções que permitam desenvolver novos produtos e melhorar a experiência dos clientes. “Temos uma estrutura de produtos e vendas especializada no mercado imobiliário nacional com uma atuação integrada do financiamento à construção ao financiamento à aquisição pela pessoa física. Essa visão completa da jornada do cliente nos permite mapear e identificar dores que possam ser solucionadas a partir desse novo ecossistema junto com os nossos parceiros”, Bruno Bianchi, diretor Comercial do segmento Imobiliário no Itaú BBA.

Para a MPD Engenharia, construtora e incorporadora com mais de 40 anos de história, reconhecida entre as 10 maiores construtoras do Brasil e com atuação em diversos segmentos, com destaque para residencial, comercial, e hospitalar, o Cubo Construliving deve otimizar as iniciativas por meio da conexão com ecossistema de construtechs e proptechs, ampliando o número PoCs com startups que tragam soluções para aumento da eficiência operacional dentro dos canteiros de obras e backoffice.

“Ao lado das demais empresas do hub queremos ser agentes de transformação do segmento que possui diversas oportunidades em temas como industrialização, sustentabilidade e transformação digital”, afirma Mauro Piccolotto Dottori, Presidente do Conselho de Administração da MPD Engenharia. 

Para o Grupo Saint-Gobain, líder em construção sustentável que projeta, fábrica e distribui materiais e serviços para construção e indústria, o Hub é uma força motriz necessária para impulsionar, ainda mais, esse importante movimento do setor. “A união das empresas do segmento permitirá a mobilização da cadeia para enfrentar desafios de industrialização e digitalização, em conjunto com o amadurecimento do ecossistema de startups, trazendo soluções inovadoras para dinamizar positivamente a evolução de toda a cadeia de valor”, ressalta Javier Gimeno , Vice Presidente Sênior e CEO Região Latam da Saint-Gobain.

Futuro do setor

O projeto Construção 2030, desenvolvido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o SENAI, traz um olhar para o futuro da construção no mundo e os cenários para o Brasil dentro de alguns pilares, como habitação. Uma das previsões aposta que habitações do futuro combinadas com uma cultura de morar provisório farão surgir formas integradas de coliving, coworking e colearning. Nos novos espaços habitacionais do futuro surgirá uma nova sociologia das interações entre seres inteligentes, naturais e artificiais que ainda precisa ser estudada e compreendida. Isso também se deve às relações sociais mais ricas, uso racional de recursos, redução do custo de propriedades e uso racional do tempo.

Ainda segundo o estudo, o planejamento das cidades ficará mais inteligente e sistêmico, atendendo necessidades coletivas e individuais como elementos dinâmicos da vida dos espaços urbanos. Com isso, novas formas de urbanização serão suportadas pelas redes de informações massivas e pela Internet das Coisas (IoT). Construções ativas, adaptativas e regenerativas tornarão a setorização urbana dinâmica reconfigurável e adaptável.

O futuro da construção também passa por medidas de incentivo à modernização e industrialização do setor, por meio da intensificação do desenvolvimento de novos métodos construtivos. O emprego de uma construção industrializada, a qual deve se tornar uma prática mais frequente ao longo dos próximos anos, contribui para reduzir os prazos de finalização das obras e aumentar a eficiência de processos e o controle de qualidade e de custos, bem como promove um processo cada vez mais sustentável. Estudos indicam que o desperdício de materiais em obras pode chegar a 8%, enquanto o desperdício em projetos envolvendo construção modular em aço pode ficar abaixo de 2%.

Para saber mais sobre o Cubo Construliving, acesse: https://bit.ly/CuboConstruliving

Tegra Incorporadora alcança lucro líquido de mais de R$ 192 milhões em 2022

Preservando as margens e com avanço do seu caixa operacional, a Tegra Incorporadora encerrou o ano de 2022 com crescimento de 20% no lucro líquido, que atingiu R$ 192,4 milhões. O montante corresponde a uma margem líquida de 12,9%, 2 pontos percentuais acima do ano anterior.
 

A companhia, que completa 45 anos em março, adequou seus lançamentos ao cenário de custos e juros elevados, com oferta mais concentrada no alto e no altíssimo padrões. O Valor Geral de Vendas (VGV) dos novos empreendimentos alcançou a marca de R$ 1,5 bilhão. Os destaques dos lançamentos incluem o residencial de luxo Bueno Brandão 257, com VGV de R$ 575 milhões, e o edifício Bem Moema, com VGV de R$ 275 milhões.
 

De acordo com o CFO da incorporadora, Alexandre Wolynec, as vendas brutas mostraram-se resilientes no decorrer do ano passado, atingindo R$ 1,3 bilhão (% Tegra) – mesmo patamar do ano anterior -, a despeito da maior concorrência nos segmentos de alto e altíssimo padrões e da tendência de aumento nas taxas de juros: “Preferimos manter a margem dos empreendimentos do que priorizar a velocidade de vendas e percebemos que a demanda se manteve para os projetos com esses perfis”. A margem bruta ajustada da Tegra (exceto juros) atingiu 36,1%, ante 36,3% em 2021. Já a margem bruta (incluindo juros) teve redução de 2,7 pontos percentuais devido à apropriação ao custo dos juros de debênture verde emitida pela companhia em fevereiro de 2022.
 

A geração de caixa operacional da empresa avançou 38% em 2022, atingindo R$ 150,652 milhões. O endividamento líquido da Tegra sobre o seu patrimônio líquido manteve-se controlado em 1,7%. De acordo com Wolynec, a companhia reforçou investimentos na aquisição de terrenos em localizações estratégicas, com baixa alavancagem. O landbank total da incorporadora, que atua em São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, chegou aos 6,9 bilhões em VGV (% Tegra) no ano passado.
 

O ano de 2022 foi também de muitas entregas para a Tegra. Ao todo, 18 empreendimentos com R$ 2,5 bilhões de VGV e 3.974 novas unidades foram concluídos no ano passado, um recorde para a companhia. “O respeito aos prazos de execução dessas obras e o controle dos custos de construção em um cenário de pressões inflacionárias foram fatores importantes para os resultados no ano passado”, diz o executivo.
 

Os distratos da empresa somaram R$ 237 milhões no ano passado, também impulsionados pelo grande volume entregas, quando o repasse bancário é realizado. “Apesar do crescimento desse indicador, na relação Distratos versus Entregas, a companhia apresentou um resultado de 10%, contra 18% em 2021. Ou seja, levando-se em consideração o volume de entregas, distratamos proporcionalmente menos”, explica Wolynec.

O estoque total da companhia atingiu R$ 3,5 bilhões e 4.072 unidades ao final de dezembro de 2022, influenciado pela grande quantidade de lançamentos especialmente nos dois últimos meses do ano. A composição atual do estoque da Tegra em VGV corresponde a 22% de unidades prontas, 60% de imóveis em construção e 18% de lançamentos.
 

A Tegra também tem forte atuação nas práticas ESG, que geram eficiência e externalidades positivas. Desde 2021, a incorporadora é certificada como Empreendedor Aqua, selo de alta eficiência ambiental que valida práticas de desenvolvimento e execução de obras, e foi vencedora do Master Imobiliário no ano passado pelo conjunto de práticas ESG.