Instituto Mulheres do Imobiliário e Refúgios Urbanos realizam o ‘Capacita’ para mulheres em vulnerabilidade

Edição é exclusivamente para São Paulo e 50% das bolsas serão destinadas para mulheres pretas, pardas, indígenas e trans

O Instituto Mulheres do Imobiliário lança uma edição especial do programa Capacita, iniciativa inédita no mercado imobiliário destinada a mulheres em vulnerabilidade social e financeira e que visa uma nova oportunidade profissional, por meio da área imobiliária.

“No programa focamos o conhecimento, como também oportunidades para que mulheres consigam recolocação no mercado de trabalho. O projeto foi idealizado a partir da necessidade de contribuir para a recolocação e independência financeira dessas mulheres em vulnerabilidade”, menciona a Idealizadora e Presidente do Instituto Mulheres do Imobiliário e do projeto Capacita, Elisa Rosenthal. 

A Edição Especial tem a imobiliária Refúgios Urbanos como realizadora e é exclusivamente para mulheres na Região de São Paulo e 50% das bolsas serão destinadas para mulheres pretas, pardas, indígenas e trans. Para saber mais e se cadastrar na iniciativa, basta clicar aqui!

O Capacita é um programa 360, com grupos de apoio, treinamento complementar, dados de mercado, análises, networking, mentorias com profissionais experientes no mercado de imóveis, parcerias com imobiliárias para oferta de estágio e portfólio de produtos, e muito conhecimento.

“Nosso intuito é criar novas oportunidades de retorno ao mercado de trabalho, por isso nossa atuação vai além da capacitação“ complementa a Diretora do Programa Capacita, Karina Lemos.

Dentre as marcas parceiras do projeto da social Tech, Instituto Mulheres do Imobiliário, estão IBREP – Escola Imobiliária, Curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI); IBRESP, Instituto Brasileiro de Educação Profissional do Estado de São Paulo; Movimento Black Money, Transempregos, entre outras.

“É uma honra contar com marcas tão relevantes dentro do contexto imobiliário e do mercado em geral como a Refúgios Urbanos. Vamos inaugurar o projeto com uma masterclass ministrada pelo Octavio Pontedura, falando sobre o Jeito Refúgios Urbanos de prosperar neste mercado, dando o pontapé inicial nessa edição especial. Os homens proprietários também podem e devem ser incentivadores dessas iniciativas, equidade vai além do discurso”, destaca Rosenthal.

Para Camila Raghi, sócia da Refúgios Urbanos, é urgente que as empresas do setor tenham um papel ativo na transformação do mercado imobiliário, principalmente quando o assunto passa pela discussão de gênero e diversidade. “Vemos uma presença cada vez maior de mulheres atuando neste segmento, como engrenagem profissional e também por mulheres que investem, mas temos pouquíssima diversidade. Quantas mulheres poderiam ter chegado e já estar atuando se tivessem a oportunidade? Ainda estamos anos luz nessa caminhada, mas precisamos usar nosso potencial para interferir neste cenário, trabalhando mais com a inclusão de gênero, principalmente pelo recorte social”, diz.

E completa: “O mercado imobiliário é uma porta agregadora por alguns motivos, e um deles é porque é uma área profissional que garante uma flexibilidade totalmente necessária à mulher contemporânea. A maternidade e outras funções conversam e só se encaixam em profissões flexíveis, e atuar no mercado imobiliário pode ser atraente e interessante às mulheres também por esse motivo”.

PROGRAMAÇÃO:

Fevereiro – 28/02 às 18h30

MASTERCLASS Capacita com Octavio Pontedura, sócio proprietário da Refúgios Urbanos

Acompanhe: Link

Março – 07/03

Lançamento Oficial do Programa Edição especial Capacita e Refúgios Urbanos

Inscrições: Link

O impacto das emissões de carbono na construção civil

Save the world ecology environmental conservation perforated paper leaf

Por Jean Ferrari, CEO da FastBuilt

O fenômeno de liberação de gases que causam o efeito estufa no planeta é natural e esperado, já que esses gases são produzidos também por animais e plantas. O problema é o aumento exacerbado do volume de emissões, provocado pela interferência do ser humano no meio ambiente. Portanto, o aumento da temperatura da Terra tem se tornado preocupante.

Na construção civil, essas ações acontecem, principalmente, em dois momentos: na edificação de um empreendimento e ao longo dos anos de uso. O momento em que se inicia a construção de um prédio ou uma casa é quando acontece a maior parte da emissão.

A origem dos componentes de uma obra é um dos pontos críticos quando se considera pegadas de carbono. A indústria do aço, por exemplo, produz mais de 30% das emissões, ao longo que o cimento gera 20% das emissões totais.

O próprio processo construtivo, especialmente o mais tradicional, tem um impacto muito grande na natureza. Há alterações no solo, geração de grande quantidade de resíduos e o transporte de materiais ao canteiro, além do uso de equipamentos emissores de poluentes.

Cenário global

A previsão para este ano é de emissão de cerca de 36,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) pelos países, devido à queima de carvão, gás natural e petróleo para geração de energia, conforme dados do Global Carbon Project. O valor é 1% maior do que o que o mundo emitiu em 2021.

Porém, a quantidade anual de CO2 liberada pelo desmatamento e mudanças no uso da terra dá sinais de ter diminuído nas últimas duas décadas, para cerca de 4 bilhões de toneladas em 2022. Contudo as emissões totais de carbono pela humanidade permanecem praticamente estáveis desde 2015.

Pesquisadores explicam que a expansão ou recuperação de florestas em algumas regiões ao redor do globo ajudam a compensar uma fração das emissões produzidas pelo desmatamento, que permanece alto em alguns países como o Brasil, Indonésia e Congo.

Como diminuir os impactos

A tecnologia na construção civil fornece maneiras de evoluir os processos, tornando-os mais eficientes e melhores para a sociedade. Atualmente diversos sistemas de reutilização de água e materiais, por exemplo, já estão disponíveis e são introduzidos em muitos canteiros de obras.

Algumas formas de garantir a diminuição destes impactos incluem o investimento em energia renovável, como placas de energia solar, por exemplo. Também é necessário contar com um plano consistente de produção sustentável e pensar na possibilidade de criação de veículos de carga elétricos.

De qualquer forma, é preciso pensar em estratégias ainda na etapa de idealização das obras, já adicionando soluções de projeto mais sustentáveis. É necessário, portanto, a escolha de materiais com menor impacto ambiental ao longo de seu ciclo de vida, ou que possibilitem a reutilização ou reciclagem dos resíduos nas obras.

Outras opções interessantes são priorizar fornecedores das proximidades do local da obra, utilizar sistemas construtivos industrializados, buscar certificações ambientais e instalar mecanismos para compensação das emissões. 

Isso pode se dar, por exemplo, por meio do emprego de fontes de energias renováveis ou pelo estímulo à fixação do CO₂ via plantio de vegetação nativa.

Contexto da sustentabilidade no Brasil

Em 2021 o Brasil se comprometeu a colaborar com uma meta mundial de redução de 30% nas emissões de gás metano até 2030. Porém o cenário atual é de uma possível alta de 7% nas emissões deste gás, a segunda substância que mais contribui com o aquecimento do planeta e é proveniente, principalmente, da agropecuária.

Os dados são de uma análise divulgada pelo Observatório do Clima utilizando informações do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg). Uma série de medidas já disponíveis no país, se adotadas hoje, amplamente, levariam a uma redução de 36% dos danos.

Revitalização da orla do litoral paranaense valoriza imóveis na cidade de Matinhos

Foto: Alessandro Vieira

Mercado imobiliário fica otimista com a valorização de até 17% nos imóveis no último ano

As obras para revitalização da orla nas cidades litorâneas do Paraná estão em andamento e já apresentam grandes mudanças para turistas e moradores. Para quem está buscando um imóvel no litoral para descanso ou locação, esta pode ser uma boa hora. Com a melhora na qualidade das praias, os empreendimentos começaram a valorizar, e as expectativas são que, com a alta procura, os imóveis disponíveis fiquem mais escassos.

Desde o mês de março de 2022, os moradores do litoral do Paraná convivem com as obras de alargamento da faixa de areia da praia. Também estão previstas melhorias para evitar enchentes e construção de áreas de lazer nos balneários paranaenses.

No balneário de Caiobá, localizado no município de Matinhos, as obras de alargamento foram finalizadas e os turistas já conseguiram aproveitar a praia nas festas de final de ano. Mas, a melhoria não foi apenas para os turistas. O mercado imobiliário notou um aumento na procura de imóveis no litoral do estado, além da valorização dos empreendimentos no último ano.

De acordo com o Portal Agente Imóvel, que realiza pesquisas de mercado periodicamente, a valorização anual na cidade de Matinhos em 2022 foi de 17,82% para imóveis com dois quartos. A pesquisa foi realizada em novembro e a amostra média contempla mil residências do município.

Para a corretora Andressa Crefta Vidal, da imobiliária V3, localizada em Caiobá, os preços aumentaram antes mesmo do início das obras. “Os imóveis começaram a aumentar de preço assim que foram aprovadas as licitações”, lembra. Além disso, no início deste ano houve uma alta na procura. “A busca está frenética, logo no início do ano, sentimos o mercado aquecendo muito”, explica Andressa.

Empreendimentos valorizados

Um dos empreendimentos que tiveram essa valorização no litoral é o Safir Beach Home, empreendimento da Construtora Pride com apartamentos de dois quartos e sacada com churrasqueira. No seu lançamento, em janeiro de 2022, cada apartamento foi avaliado em R$299 mil. Um ano depois, os mesmos apartamentos custam mais de R$360 mil. “A valorização é normal conforme as obras do empreendimento avançam, mesmo assim, vimos um aumento maior por conta das melhorias na cidade. E o Safir apresenta diferenciais, como as áreas de lazer, que deixam o imóvel ainda mais distinto em preço e estrutura na região ”, explica Vevianne Jacques, gerente comercial da construtora.

O Safir Beach Home, possui estrutura com áreas comuns internas de um clube de lazer. Piscina, academia, quadra esportiva, churrasqueiras, salões gourmet e festas, são alguns destaques do local, e que ganham um charme a mais por estar próximo ao mar e de uma área verde da Mata Atlântica.

Plaenge fecha 2022 com VGV de R$ 2,8 bilhões

Rogério Fabian, diretor da Plaenge

A Plaenge, maior construtora de capital fechado do Brasil é referência no segmento imobiliário de alto padrão e supera desde 2017 o seu recorde de VGV (Valor Geral de Vendas). No ano passado, a companhia fechou o ano com R$ 2,8 bilhões, 5% superior ao VGV de R$ 2,6 bilhões em 2021. A empresa lançou 21 empreendimentos, alcançando R$ 1,9 bilhão de venda líquida, crescimento de 4% no comparativo com o ano anterior.

Os fortes resultados financeiros e operacionais também estão relacionados à velocidade de venda dos empreendimentos Plaenge. O Lieu Unique, projeto lançado em Campo Grande (MS), foi 100% comercializado em menos de uma semana após o lançamento. O empreendimento registrou um VGV de R$ 390 milhões, valor expressivo para região do Centro-Oeste do Brasil.

“Nossa estratégia segue bastante assertiva ao longo dos anos. Focamos em projetos que são concebidos para um público de média e alta renda, garantindo uma alta receptividade dos empreendimentos. Os recordes consecutivos, ano após ano, também são resultados do excelente trabalho do nosso time, da qualidade das entregas e da tecnologia envolvida em todos os processos”, afirma o diretor da Plaenge, Rogério Fabian. O executivo ainda destaca que outro diferencial da empresa no mercado é o modelo de operação verticalizada, com equipes próprias que atuam em todas as etapas do desenvolvimento imobiliário, desde a aquisição das áreas, definição dos produtos e coordenação dos projetos, vendas, construção e assistência pós-entrega.

Focada em uma visão de longo prazo, a Plaenge investe em terrenos estrategicamente localizados nas regiões em que atua. Por isso, hoje a companhia já soma quase R$ 17 bilhões de landbank, distribuídos em 131 áreas para futuras incorporações.

A empresa ainda está expandindo sua presença no Brasil. “Nós tivemos a chegada da Plaenge no mercado de Porto Alegre, anunciada em setembro de 2022. Investimos R$ 16 milhões na construção da Central de Decorados e temos projeções ambiciosas para região”, diz Fabian. O primeiro projeto da Plaenge na capital gaúcha terá um VGV (Valor Geral de Venda) de R 120 milhões e um investimento em obras e terrenos de R 70 milhões.

O próximo passo é lançar o primeiro empreendimento na cidade de São Paulo. A marca trará a fórmula de sucesso já aplicada em outras localidades para maior capital do País. “A estreia será em Moema, um bairro consolidado de médio e alto padrão. O lançamento já está em fase de aprovação e a previsão é iniciarmos a comercialização em meados deste ano”, explica Fabian. O executivo também destaca que esse movimento é importante para o crescimento da empresa no longo prazo. “O potencial de São Paulo é enorme e estamos preparados para atender o exigente público paulistano com as soluções imobiliárias residenciais que irão proporcionar projetos arquitetônicos únicos e com qualidade”.

Com operação imobiliária em nove cidades (Curitiba, Londrina, Maringá, Cuiabá, Campo Grande, São Paulo, Campinas, Porto Alegre e Joinville) de seis estados brasileiros e também no Chile, o Grupo Plaenge, que integra as marcas Plaenge e Vanguard, já entregou mais de 450 empreendimentos, nos quais mais de 100 mil pessoas vivem. Emprega cerca de três mil colaboradores diretos e três mil indiretos. Atualmente, a Plaenge tem 73 obras em execução simultânea no Brasil e no Chile, o que equivale a uma carteira de mais de R$ 8,7 bilhões em VGV total a ser entregue nos próximos anos.

RE/MAX Brasil renova direção da área de Marketing e Comunicação

Paity Piemonte tem o desafio de ampliar a relevância das ações da empresa no mercado imobiliário

A contratação de Paity Piemonte para o cargo de diretora de Marketing e Comunicação da RE/MAX Brasil traz novas perspectivas para as ações que estão no planejamento de 2023 da empresa que mais vende imóveis no mundo. Ao longo de sua trajetória profissional de mais de 20 anos, a executiva participou de importantes projetos em empresas como Credicard, Telefônica, Software AG e gA Globant.


“O que me motivou a vir para a RE/MAX foi o desafio de posicionar a empresa, até 2025, na liderança do mercado imobiliário brasileiro, um mercado forte indutor da roda econômica no país, com projeções muito positivas para 2023, e transformado a partir da pandemia, com a migração de algumas empresas para o formato de trabalho híbrido ou home office”, afirma Piemonte.


Em quatro anos, o faturamento da RE/MAX Brasil aumentou em dez vezes – o Valor Geral de Vendas (VGV), em 2021, ficou em R$ 6,297 bilhões, o maior de sua história, graças ao modelo de negócio totalmente diferenciado, colocando o cliente efetivamente no centro da estratégia e com pilares sólidos focados no atendimento e no máximo serviço. “Por isso, a companhia é hoje a detentora da maior rede de imobiliárias do mundo e capilaridade nacional, com mais de 600 unidades, distribuídas por todos os estados brasileiros, e 8 mil corretores empreendedores”.

 Em Curitiba, aluguel de microapartamento custa, em média, 20% menos que o de imóvel maior de um quarto, revela pesquisa

Uma pesquisa inédita feita pelo QuintoAndar mostra que o preço de aluguel de um microapartamento em Curitiba é 20% menor, em média, que o registrado para imóveis de um quarto maiores.

Os dados revelam que um microapartamento (ou seja, um imóvel de até 30 m²) tem um valor anunciado para aluguel de R$ 1.308 na capital paranaense, contra R$ 1.625 de um apartamento de apenas um quarto com uma metragem maior.

“Os microapartamentos são um fenômeno global. Nas cidades europeias e asiáticas, esse movimento não é novo e é resultado de mudanças culturais e sociodemográficas. As pessoas estão vivendo mais, demorando mais para casar e ter filhos e morando mais sozinhas. Além disso, há aspectos urbanísticos e ecológicos, como a falta de espaço, a verticalização como norte e o uso consciente do solo”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.

O estudo exclusivo, feito com base em dados do QuintoAndar, Imovelweb e Wimóveis, do grupo QuintoAndar, revela o preço e a acessibilidade desse tipo de imóvel em outras sete grandes capitais do Brasil, além de Curitiba.

Na capital do Paraná, de acordo com a pesquisa, o percentual de comprometimento de renda com o aluguel de um studio fica em 18%, ante 23% de um imóvel de 1 quarto maior, 25% de um imóvel de 2 quartos e 41% de um imóvel de 3 quartos – este já acima do limite recomendado por especialistas em finanças.

“Além dos preços mais baixos, esses imóveis têm se tornado cada vez mais atrativos por conta da atual conjuntura econômica do país. No segundo trimestre de 2022, o rendimento médio habitual dos brasileiros registrou queda de 5,1% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Com o preço subindo mais que a renda, muitos brasileiros têm optado por imóveis mais acessíveis e os microapartamentos são uma ótima opção”, afirma Vinicius Oike, economista do QuintoAndar.

Rentabilidade e liquidez

Dados do estudo também mostram que esses imóveis têm a maior rentabilidade entre todas as tipologias (0,54% ao mês). Os imóveis de um quarto, com área maior que 30 metros quadrados, por exemplo, possuem um potencial de rentabilidade de 0,47% ao mês.

A liquidez (ou seja, a rapidez no tempo de negociação) dos microapartamentos também é maior que a de todas as outras tipologias, revela o levantamento.

“O sucesso futuro dos microapartamentos vai depender agora da versatilidade destas unidades em atender as necessidades de públicos diversos. A localização desses empreendimentos, como mostra a pesquisa, é fundamental para manter essa demanda aquecida. O mercado está atento a isso”, afirma Thiago Reis.

Metodologia

No estudo, convencionou-se chamar de microapartamentos as unidades com um dormitório e com menos de 30 metros quadrados. A base de dados analisada é composta por diferentes fontes de informações: dados governamentais, como o IBGE, de entidades da sociedade civil organizada, como o Secovi-SP, instituições de ensino, como a USP, e de empresas privadas, incluindo o QuintoAndar.

No caso dos dados de Navent, empresa integrante do Grupo QuintoAndar, foram analisados todos os anúncios imobiliários dos portais Wimóveis e Imovelweb, publicados entre abril e setembro de 2022. Para padronizar a comparação dos preços, foram selecionados apenas os anúncios de aluguel de apartamentos.

A rotina de processamento e armazenamento dos dados já exclui diversos problemas de ruídos e erros. Foi feita também uma limpeza adicional nos dados para remover valores discrepantes, que inevitavelmente aparecem em bases com volumes desta monta. Foram estabelecidos critérios mínimos de preço e área para remover anúncios com valores extremos. Após esta limpeza, procedeu-se uma criteriosa avaliação estatística para remover outliers com base no preço do metro quadrado, na região/bairro do imóvel e no ano de publicação de cada anúncio.

Para comparação de acessibilidade financeira, utilizou-se dados da Pnad Contínua (IBGE), referente ao segundo trimestre de 2022. O estudo optou por analisar a renda média mensal das famílias, calculada a partir do rendimento médio real, habitualmente recebido por mês e efetivamente recebido no mês de referência, do trabalho principal e de todos os trabalhos.

Construtechs e proptechs: aliadas essenciais para evolução do mercado de construção

Por Patrícia Zanlorenci, CEO da Vellore Ventures  

Em uma sociedade cada vez mais permeada pelo universo digital, o setor de construção – um dos mais robustos do mundo – não poderia ficar de fora. O mercado é bastante tradicional e reluta em acompanhar as tendências de inovação mundiais, enquanto outras indústrias avançam a passos rápidos com o uso da tecnologia. Porém, chegou a vez da revolução acontecer no segmento de construção civil e imobiliário, com a consolidação das chamadas construtechs.

Nas últimas décadas, o Brasil e o mundo viram surgir uma série de novas empresas que buscam resolver problemas por meio de um modelo de negócios repetível e escalável, principalmente envolvendo tecnologia. Atualmente existem startups especializadas nas mais diversas áreas, como pet techs, healttechs, fintechs, govtechs, entre outras.

Levado em conta o tamanho do setor de matcon, as possibilidades são muitas. De acordo com uma pesquisa da plataforma PitchBook, empresas de capital de risco investiram US$ 538 milhões em 2017 e no ano seguinte o número quase dobrou, chegando a US$ 900 milhões de aporte em construtechs. O investimento na tecnologia promete resultados: o setor de construção global atingiu um crescimento de quase 6% em 2022, segundo projeção da Construction Intelligence Center. Com esse resultado, o PIB do setor deve superar o nível pré-pandemia (2019) em quase 9% e vai diminuindo a distância para o pico registrado em 2013 (-21,7%).

Um mapeamento da Terracotta Ventures e do MitHub identificou 500 startups do setor no Brasil em 2019. Um dos destaques no setor de Proptechs é a Quinto Andar. A marca foi a primeira empresa a se tornar um unicórnio e ficou conhecida por desburocratizar o processo de aluguéis.

Mas os braços da inovação na construção vão muito além. Hoje, existem empresas empenhadas em desenvolver soluções nas mais diversas esferas do mercado, como compra e venda de imóveis, oferta de orçamentos, prospecção de terrenos, manutenção predial, investimento e crowdfunding, reformas, segurança do trabalho, gestão de materiais, entre outros.

As construtechs e proptechs ainda têm uma longa trajetória a se trilhar, mas muitos benefícios da inovação já começam a ser observados pelo mercado, como a diminuição dos custos operacionais, aumento na produtividade, redução de acidentes causados por falhas nos sistemas, entre outras vantagens operacionais impulsionadas pela TI.

A inteligência artificial, pode, por exemplo, corrigir erros de projeto que levam a acidentes e defeitos técnicos, e sistemas mais tecnológicos de segurança podem ser a saída para prevenir acidentes que sensores tradicionais não conseguem captar previamente.

Futuro

Na era da tecnologia, onde até mesmo o metaverso já é uma realidade – projetado para se popularizar dentro dos próximos cinco anos – o setor de construção deve ser marcado por outra tendência: as smart cities. As construtechs, além de necessárias para o mercado de construção e imobiliário, fazem parte desse futuro cada vez mais próximo.

As cidades inteligentes utilizam a internet das coisas, machine learning e data science para transformar a qualidade de vida dos cidadãos, com diagnósticos mais precisos dos problemas enfrentados pela população local e com soluções inovadoras para os desafios da rotina urbana de forma sempre permeada pela sustentabilidade.

O fato é que as construtechs e proptechs não devem mais sair de cena e quem não entrar nessa tendência, vai ficar para trás. O modelo se torna cada vez mais protagonista do mercado e vai garantir que o setor não desperdice mais tempo.

Gafisa finaliza integração de aquisições e nomeia primeira mulher como CEO da Companhia

Foto Divulgação: Verônica Proiete

Sheyla Resende assume, ao lado de comitê multidisciplinar para deliberações estratégicas, com Renata Yamada, nomeada a Vice-Presidente de Gestão & Jurídico e Luis Fernando Ortiz, nomeado Vice-Presidente de Negócios.

A Gafisa segue plano estratégico de 2023 com a finalização da integração com a Bait Incorporadora, empresa adquirida em 2022. A captura de sinergias entre as duas empresas foi essencial para o rápido cumprimento do plano de fusão, previsto inicialmente para meados desse ano. 
 

Com essa etapa concluída, Henrique Blecher e Gustavo Nunes, executivos vindos da Bait Incorporadora, deixam a Companhia para realização de projetos pessoais. A decisão foi em comum acordo e prevista. 

Para assumir o comando da Gafisa, Sheyla Resende foi nomeada como CEO. Ela será a primeira mulher a ocupar esse cargo em 68 anos de história. A executiva está há 14 anos na empresa, ocupando cargos de direção nos últimos quatro anos. 
 

“As movimentações e aquisições realizadas nos últimos três anos estão alinhadas ao posicionamento estratégico da Companhia em focar em produtos com alto valor agregado, em regiões nobres, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As duas sedes da Gafisa atuarão com unicidade na sua gestão e cultura organizacional, mantendo a visão financeira de geração de caixa”, conclui Sheyla. 
 

A nomeação demonstra a cultura da Gafisa com o olhar para desenvolvimento de lideranças e talentos femininos. “O setor ainda tem muitos passos pela frente para superar a disparidade de gênero.  Sinto-me honrada na representação feminina neste movimento que reforça nossa Política ESG, no que se refere à equidade de gênero, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODSs) definidos pela ONU.”, detalha a nova CEO da Gafisa. 
 

Além da nomeação de Sheyla Resende, haverá um Comitê de Gestão, multidisciplinar, que contará com mais três membros, composto por um novo Diretor Financeiro (CFO) – a ser anunciado nos próximos dias e outros dois atuais diretores da empresa. 
 

Luis Fernando Ortiz, colaborador da Gafisa há 12 anos, quatro destes como Diretor de Incorporação, assume o cargo de Vice-presidente de Negócios e passa a gerir, além da Incorporação, Marketing, Comercial e Novos Negócios, as áreas de Jornada do Cliente (CX).
 

Renata Yamada, que atua na Gafisa desde a reestruturação iniciada 2019, passa a ocupar o cargo de Vice-presidente de Gestão & Jurídico, áreas com grande sinergia e vocação de governança, pilar fundamental tanto na história, como no futuro da Companhia. 

“Este comitê tem como principal atribuição deliberar sobre as decisões estratégicas da Companhia. Uma empresa com a nossa dimensão, demanda uma combinação de experiências na condução de seus negócios, que está refletida nesta formação” – ressalta Sheyla Resende.

Valor de imóveis para alugar em Brasília sobe 7,4% em 2022, segundo Wimoveis

Segundo o relatório mensal de preços de dezembro do Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o valor do aluguel teve alta de 7,4% em 2022, 1.5 p.p. acima da inflação (5,9%). Trata-se de um aumento considerável, já que a taxa anual em 2021 fechou em +3.3%.
 

Por outro lado, o preço dos imóveis à venda na cidade subiu 4,9% em 2022. Em 2021, a alta registrada foi de 11,1%. Em termos reais, os preços caíram 1% contemplando a inflação (5,9%).
 

Análise mensal
 

Em dezembro, o preço médio para locação de um apartamento padrão de 65 m2, com dois quartos e uma vaga, fechou em R$ 2.932 por mês. A versão de 95 m2, com três quartos e uma vaga, ficou em R$ 4.070 por mês.
 

Para os imóveis à venda, o preço médio em dezembro foi de R$ 11.679 por m2. Desse modo, quem deseja comprar um apartamento de 65 m2, com dois quartos e uma vaga, pode encontrá-lo por um valor em torno de R$ 759 mil. A opção maior, de 95 m2, com três quartos e uma vaga, custa mais de R$ 1,1 milhão.
 

Valores nas regiões de Brasília
 

O relatório indica que Setor Hoteleiro Norte é o local com maior preço para alugar um imóvel (R$ 6.144/mês). Já Riacho Fundo II é o mais econômico, com um preço médio de R$ 1.135 por mês.

Aluguel — Regiões mais baratas e mais caras em Brasília

Mais baratos (R$)
Riacho Fundo II1.135
Ceilândia Sul1.143
Centro1.220
Mais caros (R$)
Noroeste3.717
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.955
Setor Hoteleiro Norte6.144

Para quem procura imóveis para comprar, Setor de Clubes Esportivos Sul tem o preço mais alto no Distrito Federal, com um valor de R$ 15.551 por m². Já a Área de Desenvolvimento Econômico é a região mais barata, com o m² no valor de R$ 2.489.

Imóveis à venda – Regiões mais baratas e mais caras em Brasília

Mais baratos (R$)
Área de Desenvolvimento Econômico2.489
Setor Habitacional Contagem2.526
Santa Maria2.636
Mais caros (R$)
Noroeste14.059
Superquadra Noroeste14.470
Setor De Clubes Esportivos Sul15.551

Rentabilidade
 

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de dezembro apontou um índice de 4,3% bruto anual, o que significa que são necessários 23,5 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 3,7% a menos que um ano atrás. Vicente Pires é a região que oferece maior retorno.


Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Cruzeiro4,4%
Ceilândia4,5%
Guará4,6%
Samambaia5,0%
Núcleo Bandeirante5,1%
Taguatinga5,1%
Águas Claras5,1%
Sobradinho5,9%
Riacho Fundo6,8%
Vicente Pires7,3%


Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

SindusCon-SP: iCON Hub realizará seu Kick Off no dia 1º de fevereiro

As inscrições são gratuitas

O iCON Hub, espaço de tecnologia e inovação do SindusCon-SP, realizará no dia 1º de fevereiro, das 10h30 às 12 horas, o “Kick Off 2023”. Neste ano, o tema será “Tendências tecnológicas para o setor da construção em 2023 – Como ajustar o radar?”.

O evento 100% online contará com a participação internacional de Alon Peretz, gerente de Produto no Contech, Hub global líder em tecnologia da Construção Civil do Governo de Israel. O ConTech conta com tecnologias israelenses, apoio do governo e o espírito de empreendedorismo israelense, para desenvolver um ecossistema único, líder em tecnologia de construção. Suas atividades visam aumentar o ecossistema de startups de tecnologia de construção, ao mesmo tempo em que auxiliam com as conexões de negócios entre startups e players do setor em Israel e no exterior.

Atualmente, Peretz lidera o desenvolvimento de produtos, pesquisando a implementação de alta tecnologia em comunidades de baixa tecnologia e mapeando a comunidade de inovação em construção.

Participará também do debate Gabriel Borges, founder e CEO da Connect Data, startup que foi uma das primeiras no Brasil a oferecer uma solução IoT (Internet Das Coisas) de rastreamento para o setor da construção. Ele é também coordenador de Inovação do SecoviNE-SP (Novos Empreendedores do Secovi-SP).

Letícia Setembro, futurista e estrategista em Foresight, é a outra convidada para esta conversa com olhar para o futuro, mas os pés no presente. Ela é fundadora da Seek Futures, uma consultoria de futurismo, inovação e design que atua com metodologias de futurismo para desenhar os negócios do amanhã. Letícia é especialista em futurologia com formação em Strategic Foresight pela Universidade de Houston e em Coolhunting, Design and Global Trends pela Elisava em Barcelona. 

O painel irá expor algumas tecnologias que se destacaram em novas soluções para a construção e mercado imobiliário e, principalmente, desenvolver nos espectadores a capacidade de navegar entre tantas novidades de forma pragmática, sabendo para onde olhar e como se posicionar diante das inovações.

As inscrições gratuitas já estão disponíveis aqui.