Construção civil crescerá até 4,5% em 2023: conheça as projeções e tendências do setor

Desaceleração dos custos de materiais de construção, melhora da economia e tecnologias farão setor crescer entre 2,5% e 4,5% no ano.

Aquecida em 2022, a construção civil seguirá sua tendência de expansão. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a expectativa é de crescimento de 2,5% – o que colocará o setor pelo terceiro ano consecutivo com alta superior à da economia. Já a Prospecta Analytica demonstrou ainda mais otimismo nas projeções: avanço de 4,5% no ano. 

Entre os principais fatores responsáveis pelo bom momento do segmento estão a recuperação pós-pandemia, a desaceleração dos custos de materiais de construção e a melhora da economia brasileira. Além disso, a consistência apresentada nos últimos dois anos e a alta demanda do mercado imobiliário possuem grande influência nesta conjuntura.

A divergência entre as projeções de crescimento do setor se deve à expectativa com a política econômica do novo governo. Quem ditará o desempenho da construção civil será o desempenho da política fiscal – que influenciará no preço do dólar e na taxa Selic.

Investimento no Minha Casa, Minha Vida aquecerá o setor

Além disso, o investimento no Minha Casa, Minha Vida é outro elemento importante. O Ministro das Cidades Jader Barbalho Filho garantiu o investimento de R$ 10 bilhões de reais no programa habitacional em 2023.

“Para fazer com que o país cresça realmente, para que que ele tenha desenvolvimento social, desenvolvimento humano, é necessário investimento para gerar resultado futuro para as pessoas”, explica o presidente da CBIC José Carlos Martins. Segundo ele, os resultados práticos começarão a ser vistos a partir do segundo semestre.

Outro ponto apontado por Martins é a necessidade de aumentar a participação da construção civil no PIB, o que diminui na última década – de 6,5% em 2012 para 3,3% em 2021. Nas economias mais desenvolvidas, o setor é responsável por 7% do PIB.

Desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção aquece o setor

Mensurado pela FVG, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) fechou o ano com desaceleração. Com alta de 9,4%, está abaixo do crescimento de 13,84% de 2021. Segundo a instituição, houve uma inversão dos fatores que influenciam nos custos.

Esta desaceleração se traduziu nos preços de materiais de construção, equipamentos e serviços, que representam 7,23% do INCC-M em 2022. No ano anterior, eles representavam 21,45% do índice.

Segundo o economista da LCA Consultores Fábio Romão, os custos de preços industriais subiram com dificuldades nas cadeias produtivas nos dois anos de pandemia de Covid-19. “Isso tem passado por um rearranjo no segundo semestre de 2022 e acreditamos que continuará em 2023”, diz.

Já a mão de obra se mostrou o fator que mais influenciou o índice, correspondendo a 11,76% em 2022 – um aumento em relação aos 6,95% do ano anterior. “Ela foi ficando mais cara, muito por conta dos acordos coletivos, que regem os aumentos dos salários”, explica a coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre Ana Maria Castelo.

Segundo ela, ambos os custos com materiais de construção e mão de obra devem ter variações próximas da inflação esperada para 2023 – que deve ficar em torno de 5%.

Escassez de mão de obra qualificada na construção civil

Apesar de Castelo apontar a questão salarial para o aumento dos custos de mão de obra na construção civil, existe outro fator determinante: a escassez de profissionais qualificados disponíveis no mercado.

Segundo a Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, 90% das empresas do setor encontram dificuldades na contratação de mão de obra. Já a terceirização de profissionais é um desafio para 94,67% das empreiteiras.

Pedreiros são os profissionais mais escassos do mercado, com 82% das empresas tendo dificuldades na contratação. Em seguida estão carpinteiros, mestre de obras e encarregados – com 78,7%, 74,7% e 70%, respectivamente.

Esta escassez faz com que os custos para a contratação dos profissionais cresçam, uma vez que será necessário desprender maiores investimentos para contratá-los.

Apesar da dificuldade, a geração de empregos na construção civil foi positiva em 2022. Segundo levantamento da CBIC, foram criados mais de 430 mil empregos com carteira assinada no setor.

No entanto, a informalidade ainda é alta no mercado de construção. Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 68% dos trabalhadores do setor não são registrados.

Além disso, estudo realizado pela Obramax aponta que 60% das obras do Brasil são feitas sem formalização por contrato. Para completar, esta possibilidade é desconhecida por 20% dos contratantes.

A digitalização dos canteiros de obras se intensificará

Segundo estudo da McKinsey Global Institute, será necessário investir US$ 57 trilhões em infraestrutura para acompanhar o crescimento econômico global até 2030. Isso passa pela digitalização de processos na construção civil, que foi acelerada pela pandemia – trazendo maior agilidade, eficiência, flexibilidade, segurança e sustentabilidade. 

Segundo pesquisa da Prospecta Obras, 88% das empreiteiras já aderiram à transformação digital. No entanto, um estudo da IDC (International Data Corporation) aponta que só 13% destas empresas possui alta maturidade digital e 58% estão começando a digitalizar os canteiros de obras – e este processo se intensificará em 2023.

O Building Information Modeling (BIM) é uma plataforma que se apresenta como tendência para a modelagem de obras de maneira integrada e eficiente, reduzindo os custos das obras. Já o uso de drones facilita o mapeamento do canteiro de obras, além de monitorar a construção e analisar a operação de maneira mais assertiva.

Outra tendência que se desenha para 2023 é o uso de sistemas de informações geográficas e geolocalização em alta definição. Com o uso de varredura com laser 3D, é possível avaliar o terreno com maior precisão e menos tempo.

Em adição, o uso de Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR) permite que o uso de dispositivos para integrar elementos digitais à construção civil. Desta forma, é possível simular os resultados da obra.

Para completar, as construções verdes e projetos sustentáveis serão cada vez mais presentes. Elas usam materiais ecológicos e geram menos resíduos, com bioconcreto – que reduz a deterioração no decorrer do tempo. Além disso, reuso de água, produção de energia limpa, madeira engenheirada e ecotelhado.

Com melhor resultado dos últimos 9 anos RNI alcança R$ 1 Bi em vendas brutas de acordo com prévia operacional 4T22

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, inicia 2023 com resultado histórico. De acordo com a prévia operacional 4T22 a empresa totaliza R$ 1.04 bilhão em vendas brutas em 2022, em vendas líquidas a cifra atinge R$738 milhões, crescimento de 15% superior em relação ao ano anterior e atinge a marca de R$ 776 milhões em VGV alcançado, com 8 empreendimentos lançados em diferentes regiões do país. Apenas no último trimestre foram três novos lançamentos – RNI Moradas Jardins Vicente Bissoni (Rondonópolis/MT), RNI Origem Pelotas (Pelotas/RS) e Moradas da Serra (Pacatu/CE).

Além do aumento de 24% de vendas brutas em comparação ao ano anterior, a RNI registra novo recorde em unidades financiadas. Foram R$ 525 milhões em vendas apenas em 2022, crescimento de 124% em relação a 2021. Somente no 4T22 foram R$ 145 milhões, acréscimo de 36% em comparação ao 4T21.

“Os números da prévia de resultados deste último trimestre mostram que em 2022 a estratégia de negócios da RNI mais uma vez se provou acertada, fomentando o desenvolvimento de cidades fora dos grandes centros com nossos empreendimentos que primam por alta qualidade e grandes áreas de convívio. Para nós é um orgulho participar do crescimento do país por meio do lançamento de imóveis que atendem ao perfil do consumidor brasileiro”, ressalta o CEO da RNI, Carlos Bianconi.

Percentual de valorização das unidades

Uma tendência apontada nos últimos tempos se confirmou com valorização dos residenciais do Programa Casa Verde e Amarela (PCVA).  Apenas em 2022 o preço médio deste produto obteve crescimento de 11%. Apenas no 4T22 o preço médio das unidades PCVA, apresentaram elevação de 10,7% em relação ao 4T21.

Landbank e estoque

A RNI fecha o 4T22com Landbank de R$6,9 bilhões em VGV, sendo 84% dos terrenos direcionados ao segmento PCVA (horizontal e vertical), crescimento de 1% superior em relação ao mesmo período do ano anterior. O Landbank da incorporadora segue em constante atualização, essa reposição é necessária devido o volume de lançamentos em ascensão, comprovando a solidez da estratégia e mix de negócios da construtora, que resulta na confiança da estratégia adotada pela RNI em todo o país, por clientes e investidores.

Em 31 de dezembro de 2022, o VGV total dos estoques a valor de mercado era R$987 milhões correspondendo a 4.242 unidades, crescimento de 18% em relação a 4T21. Já o estoque concluído VGV %RNI (participação 100% da incorporadora em projetos) representa apenas 5% do total.

Recorde de lançamentos

A RNI registra novo recorde ao lançar 8 empreendimentos em apenas um ano. No período foram R$ 776 milhões em VGV, crescimento a 2% superior ao registrado em 2021. Além disso a incorporada encerra o ano de 2022 com mais de R$500 milhões em VGV de projetos aprovados e aptos para lançar.

Apenas no 4T22 são três empreendimentos – RNI Moradas Jardins Vicente Bissoni (Rondonópolis/MT), RNI Origem Pelotas (Pelotas/RS) e RNI Moradas da Serra (Pacatu/CE) – que totaliza R$ 301 milhões em VGV, crescimento 7% superior ao registrado em 2021.

Sólido compromisso com o setor imobiliário brasileiro

Com mais de 77mil unidades em várias cidades no Brasil em 203 empreendimentos já lançados, ao longo de 31 anos de atuação no Brasil, a RNI segue com sólido compromisso no mercado imobiliário brasileiro, desenvolvendo empreendimentos de qualidade em todo o Brasil aliado a geração de empregos e desenvolvimento de economias locais, sem abrir mão da transformação regional e cuidado com o meio ambiente. Presente em 12 Estados brasileiros e 59 cidades, parte da conquista da RNI se dá ao projeto de expansão fora dos grandes centros, com foco nos interiores do país onde o grupo Empresas Rodobens possui marca forte e consolidada a mais de 70 anos.

Preço do aluguel no Rio de Janeiro sobe 16,4% em 2022, segundo Imovelweb

De acordo com o relatório mensal de preços de dezembro do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o valor do aluguel no Rio de Janeiro subiu 16,4% em 2022, 10.5 p.p. acima da inflação (5,9%). Neste período, inverteu-se a tendência de queda registrada nos valores nos últimos dois anos (-1,8% em 2021 e -1,4% em 2020).

Para as propriedades à venda, no ano passado, o incremento foi de 1,4%, porém abaixo da inflação (5,9%), derivando em uma queda real de 4.5 p.p. Em 2021, o aumento foi de 1,7% e, em 2020, de 0,8%.

Análise mensal

Em dezembro, o preço médio do aluguel fechou em R$ 2.183 para os apartamentos de 65 m², com dois quartos e uma vaga. Já para a versão de 95 m², com três quartos e uma vaga, o valor médio ficou em R$ 3.087 por mês.

No caso dos imóveis à venda, o preço do m² fechou em R$ 8.501 no mês de dezembro para os apartamentos de 65 m², com dois quartos e uma vaga. Para as opções de 95 m², com três quartos e uma vaga, o valor foi de R$ 9.276 por m².

Regiões e bairros do Rio de Janeiro

Na hora de alugar, a Zona Sul é a mais cara da capital carioca, com um valor médio de R$ 3.241 por mês. Por sua vez, a Zona Oeste é a mais em conta, custando R$ 1.043 mensais.

RegiãoValor do aluguel (R$)
Zona Oeste1.043
Grande Bangu1.106
Zona Norte1.149
Grande Méier1.180
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina1.255
Grande Tijuca1.593
Centro1.831
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá1.844
Zona Sul3.241

Ao filtrar pelos bairros, Leblon, Ipanema e Urca têm os preços mais caros da cidade. Já Guaratiba é o mais econômico para morar de aluguel: R$ 927 por mês.

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
Guaratiba927
Santíssimo973
Paciência989
Mais caros (R$)
Urca3.463
Ipanema4.816
Leblon5.191

Para as propriedades à venda, a Zona Sul também é a mais cara, com o m² acima dos R$ 13 mil. Grande Bangu é a região mais econômica, custando R$ 3.519 por m².

RegiãoValor do m²
Grande Bangu3.519
Zona Oeste3.789
Zona Norte3.956
Grande Méier4.337
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina5.022
Grande Tijuca6.310
Centro6.705
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá7.756
Zona Sul13.459

Leblon é o bairro mais caro do Rio de Janeiro para adquirir um imóvel, com um valor de R$ 22.296 por m². Turiaçu, na Zona Norte, se mantém como o mais econômico: R$ 2.389 por m².

IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
Turiaçu2.389
Coelho Neto2.497
Cavalcanti2.638
Mais caros (R$)
Lagoa16.507
Ipanema20.089
Leblon22.296

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de dezembro apontou um índice de 4,56% bruto anual, o que significa que são necessários 21,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 9,3% a menos que um ano atrás.

Grande Meier e Grande Tijuca são as regiões que oferecem maior retorno para os investidores.

Rentabilidade por região

RegiãoRentabilidade
Zona Sul3,8%
Grande Bangu4,3%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina4,4%
Zona Oeste4,6%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá4,8%
Centro4,9%
Zona Norte5,2%
Grande Tijuca5,3%
Grande Méier5,6%

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Casal lança calculadora de reformas e estima crescimento de 280% em 2023

Reformar o lar é um sonho de grande parte dos brasileiros, transformando-o em um ambiente mais aconchegante e do jeito que deseja. Segundo levantamento realizado pela SA365, durante a pandemia houve um grande salto de pessoas que realizaram alguma reforma em sua casa, um aumento de 57% em 2020.

Muitas dessas pessoas realizam as reformas por conta própria, um modelo “Faça Você Mesmo” (Do It Yourself) que tem ganhado força nos últimos anos, principalmente devido à pandemia. Analisando este cenário, Fernando Neves, e sua esposa Nara Bittencourt, fundaram a Quanto Custa Reformar, uma startup que visa entregar um orçamento de reformas para quem deseja mudar seu ambiente.

“Um dos maiores problemas que as pessoas enfrentam ao reformar algum ambiente em sua casa, é a barreira do desconhecimento com esse universo. Observando que essa tendência de “Faça Você Mesmo” está em alta, desenvolvemos essa plataforma para auxiliar essas pessoas a encontrar o melhor custo-benefício para sua obra”, comenta Fernando Neves, Sócio Fundador da Quanto Custa Reformar.

O lançamento da startup ocorreu em outubro de 2022, onde fornece para seus usuários orçamentos com o melhor custo benefício baseado em suas escolhas, através de uma calculadora em seu site. Seu produto pode ser acessado de forma gratuita, e caso o cliente deseje um relatório mais detalhado, é cobrado apenas R$ 9,90, contendo orçamento, lista de material completa e as quantidades de materiais necessários para a reforma, além de um plano de ação com prazos e modelo de contrato para contratação de mão de obra.

Em pouco mais de três meses de operação, a startup já conta com mais de 12 mil usuários que acessaram a plataforma, e estimam um aumento de 100 mil clientes mensais. A empresa também planeja um crescimento de 280% para o ano de 2023.

“Observamos com muita atenção todo o cenário que envolve o setor, e vemos um potencial muito grande para que nossa base de usuários utilize nossos serviços, como já vem acontecendo. É só o começo, já temos no planejamento o lançamento de novos produtos para os nossos clientes”, diz Nara Bittencourt, CMO da Quanto Custa Reformar.

A startup já tem mapeado seus novos produtos, onde vão oferecer projetos de reformas pré-prontos de ambientes do lar, como por exemplo banheiro e cozinha.

Gafisa acumula R$ 1 bi de vendas no 4T22

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, anuncia em sua prévia operacional do 4º trimestre de 2022 o crescimento na performance comercial. A empresa ultrapassou R$ 1 bi em vendas e lançamentos e encerra 2022 com forte desempenho operacional, com 39% de crescimento deste indicador em relação a 2021. Nesse trimestre, as vendas brutas atingiram R$ 337,4 milhões, aumentando 46% em comparação com o 4T21.

As vendas líquidas atingiram R$ 268,9 milhões, aumentando 36% em comparação com o 4T21. No acumulado do ano, foram R$ 890,2 milhões em vendas líquidas, representando crescimento de 53% em comparação com 2021. A aderência do mercado à estratégia da companhia se reflete nos parâmetros de venda. Os empreendimentos de médio-alto e alto padrão corresponderam a 90% das vendas líquidas no trimestre, e 82% no ano de 2022.

No 4º trimestre de 2022 foi lançado o empreendimento Cidade Jockey na cidade de São Paulo, com VGV de R$ 340 milhões. No ano foram seis empreendimentos lançados, sendo quatro na cidade de São Paulo, um no Rio de Janeiro e outro na cidade de Niterói (RJ). Com isso, a Gafisa atingiu R$ 1,070 bilhão em lançamentos no ano de 2022. Sendo R$ 811 milhões, ou 76%, na cidade de São Paulo.

Com a forte performance de vendas e recomposição através do lançamento do trimestre, o estoque foi mantido em mesmos níveis, totalizando R$ 2,135 bilhões. Os empreendimentos de médio alto e alto padrão correspondem a 85% do VGV da Gafisa e atualmente, 98% do estoque está concentrado no RJ e SP.

Conclusão de obras – No 4º trimestre de 2022, foram concluídas, com obtenção de habite-se, as obras dos empreendimentos Update Vila Mariana em SP e Atlantico no RJ, com 106 unidades e VGV equivalente a mais de R$ 173 milhões. No ano, foram 8 empreendimentos concluídos, sendo sete em SP e um no RJ, com 1.170 unidades e R$ 765 milhões em VGV.
 

Estoque – Com a performance de vendas do trimestre e o lançamento do Cidade Jockey, o estoque aumentou na margem em comparação com o 3T22, atingindo R$ 2,1 bilhões. Os empreendimentos de médio alto e alto padrão correspondem a 85% do VGV da Gafisa e atualmente, 98% do estoque está concentrado no RJ e SP.

ABF Developments apresenta seu novo empreendimento com o Monjardin

Um empreendimento arquitetônico de vanguarda chega para mudar a forma como pensamos sobre moradia e cultura, na capital dos gaúchos. Combinando inovação arquitetônica, valorização da natureza e funcionalidade, será apresentado no shopping Iguatemi, em Porto Alegre (RS), o Monjardin. Novo empreendimento da ABF Developments.

A nova etapa do lançamento acontece no Parador da Figueira Lounge & Bar Iguatemi. Um ambiente da construtora foi idealizado para apresentar o conceito do Monjardin. Com possibilidade da realização de uma experiência em 3D do empreendimento. Além disso, uma série de ações em torno do projeto Monjardin, estão sendo programadas para acontecer, durante o período do Parador da Figueira. Como meetings, cujo objetivo é interagir com temas como arquitetura inovadora, design, sustentabilidade, trazendo marcas registradas da construtora, presentes em todos os seus trabalhos.

O novo empreendimento da ABF Developments está localizado na Rua Doutor Barbosa Gonçalves, 330, Chácara das Pedras. Monjardin tem uma conexão forte com o bairro. Com apartamentos que prezam pelo conforto e bem-estar dos moradores, trazendo a sensação de estar em uma casa. Transformando não apenas a forma como vivemos, mas também, a forma como nos relacionamos com o espaço e com as pessoas ao nosso redor.

Estrutura do Monjardin

Integrar-se a natureza traz importantes benefícios à nossa vida e à saúde. O Monjardin apresenta espaços arejados, com presença marcante de janelas e portas de vidros, que permitem a entrada de luz natural e a visualização do ambiente externo. Com a possibilidade de contar com jardins e hortas suspensas. Criando verdadeiros pequenos oásis dentro de casa.

Localização geográfica privilegiada. Perto de um pool de serviços comerciais, culturais, saúde, educação e de entretenimento. Para que o morador sinta o verdadeiro significado de ser “vizinho”. Conexão com o mundo, consigo mesmo e com seu bairro, através dos ambientes do Monjardin. Confira as opções de apartamentos.

Casa Loft Jardim- de 35m² a 45m²

Casa Terrace 1 D – de 48m² a 51m²

Penthouse Duplex 2D – de 102m² a 109m²

Penthouse Duplex 2S – 119m²

Penthouse Duplex 2S com office- de 115m² a 127m²

Plano&Plano tem venda recorde R$ 519 milhões e lançamento recorde de R$ 720 milhões no quarto trimestre

A Plano&Plano Desenvolvimento Imobiliário S.A, listada na B3 (PLPL3), divulga a prévia de seus resultados operacionais do quarto trimestre de 2022 (4T22).
 

A Companhia registrou um novo recorde de vendas líquidas em um trimestre, somando R$ 519 milhões, valor 70% superior ao registrado no 4T21 (R$ 305 milhões). No acumulado do ano, as vendas líquidas somaram R$ 1.690 milhões, um crescimento de 27% em relação ao acumulado no mesmo período de 2021 (R$ 1.327 milhões).
 

Os oito lançamentos realizados no quarto trimestre, que somaram volume geral de vendas (VGV) de R$ 720 milhões, representaram para a Plano&Plano um valor 70% maior em relação aos R$ 424 milhões lançados no 3T22. O VGV acumulado do ano encontra-se em R$ 1.805 milhões, crescimento de 24% frente ao mesmo período de 2021.
 

Entre os lançamentos no trimestre, o empreendimento Novo Mundo se destaca como um dos maiores projetos da Companhia no período, com estrutura completa para atender a diversos tipos de famílias, um VGV de R$ 275 milhões e considerado um dos mais baratos da cidade de São Paulo.
 

Localizado na zona norte de São Paulo, no bairro da Vila Maria, e enquadrado no programa federal Casa Verde e Amarela, o empreendimento Novo Mundo tem entrega prevista para 2024 e terá um total de 1.442 unidades, divididas em três condomínios, apartamentos de dois dormitórios, segurança 24h, com mais de 12 opções de áreas comuns.
 

Em 31/12/2022, a Plano&Plano registrou um avanço de 1,1 ponto percentual em Vendas Sobre Oferta (VSO) dos últimos 12 meses em comparação com 30/09/2022, atingindo 43,5%. Ao comparar com 31/12/2021 o aumento foi de 4,3 pontos percentuais, o que representa um avanço na performance de vendas da Companhia em relação ao estoque.
 

“As prévias do quarto trimestre mostram que apresentamos um crescimento sustentável e constante nos últimos períodos. Ao analisar as vendas líquidas dos últimos doze meses, desde 31/12/2020, a Plano&Plano cresceu em média 8,35% por trimestre ou 37,80% ao ano, acumulando 89,9% no período de 8 trimestres. Resultado muito significativo frente aos desafios que o mercado imobiliário enfrenta”, comenta João Hopp, Diretor Financeiro da Plano&Plano.
 

A Companhia adquiriu oito novos terrenos no quarto trimestre e encerra o período com um landbank de 1,2 milhões de metros quadrados e potencial de vendas total de R$ 11,9 bilhões. O estoque de terrenos segue concentrado na região metropolitana de São Paulo, sendo 96% do número de terrenos e 93% do VGV potencial localizados na capital.
 

Ao final do quarto trimestre de 2022, a Plano&Plano possuía 19.864 unidades em construção, totalizando 50 canteiros de obra sob gestão do departamento de engenharia.
 

“Fechamos 2022 com grandes resultados e um novo recorde atingido. Há muito a ser feito frente ao grande déficit habitacional que temos no país e na cidade de São Paulo. A Plano&Plano mantém seu crescimento sustentável e, acima de tudo, seguimos com o firme propósito de entregar empreendimentos de qualidade aos clientes e transformar suas histórias”, acrescenta Rodrigo Luna, Diretor Vice-presidente e Presidente do Conselho de Administração da Plano&Plano.

Cury reporta o melhor resultado da companhia em 2022, com lançamentos e vendas líquidas de R$3,3 bilhões

A Cury Construtora, uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil, divulga sua prévia operacional do 4T22 e do ano de 2022, com números recordes do seu desempenho operacional e financeiro em 2022. É o melhor resultado da companhia em lançamentos, vendas, Venda Sob Oferta (VSO) e geração de caixa. 

No ano passado, a companhia lançou 23 empreendimentos, sendo 16 localizados em São Paulo e 7 no Rio de Janeiro, totalizando um Volume Geral de Vendas (VGV) de R$ 3,3 bilhões. O desempenho representa o melhor resultado da Cury, com aumento de 19% em relação ao registrado em 2021. No último trimestre, a empresa lançou 5 projetos (3 em SP e 2 no RJ), com VGV de R$ 556,2 milhões, uma redução de 29,4% em relação ao 4T21. A redução no volume de lançamentos no 4T22 fez parte da estratégia da companhia em concentrar o maior volume de lançamentos no primeiro semestre de 2022.

Já o preço médio das unidades lançadas em 2022 aumentou 19,4% em relação ao ano anterior. No 4T22, o valor foi de R$ 259 mil, o que representa uma alta de 7,6% em relação ao mesmo período de 2021. 

“Os resultados de 2022 refletem a nossa estratégia de lançar produtos nas faixas superiores do Casa Verde e Amarela, assim como, unidades com valores acima do programa federal. Dessa maneira, conseguimos operar com preços médios mais elevados e contornamos a alta dos custos dos insumos de construção do ano passado. Optamos por concentrar os lançamentos do ano no primeiro semestre, em virtude dos jogos da Copa do Mundo e eleições, períodos em que as pessoas tendem a comprar menos imóveis. Com isso, encerramos o ano com êxito em nossas vendas”, avalia Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.

Os lançamentos contribuíram com o crescimento do número de vendas. No acumulado do ano, o VGV vendido foi de quase R$ 3,3 bilhões, uma alta de 28,2%, comparado com 2021. No 4T22, as vendas líquidas atingiram R$ 753,1 milhões, um acréscimo de 23,2% ante ao mesmo período do ano anterior.

Outro destaque do período avaliado é na Venda Sob Oferta (VSO), que foi de 41% no 4T22 ante 38% no 4T21. Na análise de desempenho anual, em 2022 a VSO foi de 75,3%, o que corresponde a 3,3 p.p. maior que o registrado em 2021.

Fortalecimento do caixa e repasses

Outro recorde histórico da companhia foi na geração de caixa, que, em 2022, atingiu R$ 298,4 milhões, uma alta de 25,7%, quando comparado aos R$ 237,4 milhões gerados em 2021. Os bons resultados também foram alcançados no último trimestre, com geração de caixa operacional positiva de R$ 135,8 milhões, 46,5% acima do saldo positivo de R$ 92,7 milhões registrado no 4T21. 

Os níveis de repasses também cresceram no acumulado do ano passado. As unidades repassadas passaram de 9.851 em 2021 para 11.807 em 2022, um crescimento de 19,9%, e se compararmos com o VGV repassado, tivemos um aumento de 37%. No 4T22, o aumento em relação ao VGV repassado foi de 40,8% se comparado com o mesmo período do ano passado. As unidades repassadas saíram de 2.213 no 4T21 para 2.737 no 4T22, uma alta de 23,7%.

Produção, estoque e banco de terrenos

Em 2022, a construtora produziu 9.794 unidades, um aumento de 2.366 imóveis em relação a 2021, o que representa crescimento de 31,9% no período. No último trimestre, foram produzidas 2.520 unidades, uma alta de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação às unidades concluídas durante o 4T22, a Cury registrou 2.144 imóveis, número superior às 899 unidades concluídas no 4T21.
 

A Cury encerrou o trimestre com um estoque de R$ 1,081 bilhão. Desse total, 97,6% se referem às unidades lançadas ou em construção, apenas 2,4% às unidades concluídas.

Em relação ao banco de terrenos, a construtora reporta o encerramento do trimestre com carteira de R$ 10.138,4 milhões em VGV potencial, o que representa o total de 40,7 mil unidades. Atualmente o banco de terrenos da Cury é composto de R$ 7.041,8 milhões em São Paulo, e R$ 3.096,6 milhões no Rio de Janeiro.

Valores de imóveis em São Paulo aceleram em 2022

Segundo o relatório mensal de preços de dezembro do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, os preços das propriedades para locação em São Paulo subiram, no último ano, 11,6%, o que representa 5.7 p.p. acima da inflação. O aumento de valor acelerou consideravelmente após o registrar +0,4% em 2021.
 

Na mesma linha, o preço dos imóveis à venda aumentou, acumulando +5,1% em 2022, após registrar alta de 4,4% em 2021 e de 3,4% em 2020. Para Angélica Quintela, gerente de marketing do Imovelweb, o aumento dos valores dos imóveis têm sido uma tendência global e reflete um pouco do renascimento dos grandes centros após dois anos de pandemia, quando muitas pessoas migraram para o interior.
 

“Mesmo com a alta registrada nos valores do m2 na capital paulista, acreditamos que ainda há muito espaço para negociação, além de boas soluções no mercado para ajudar as pessoas nos processos de compra e locação, de maneira rápida e sem burocracia”, destaca.
 

Preços em dezembro
 

De acordo com a análise mensal, no caso do aluguel, o valor médio em dezembro fechou em R$ 3.639 por mês para os apartamentos de 65m², com dois quartos e uma vaga. Para o modelo de 95 m², com três quartos e uma vaga, o preço médio mensal ficou em R$ 4.840.
 

Para os imóveis à venda, o preço médio em dezembro foi em R$ 10.055 por m².Um apartamento padrão de 65 m²,com dois quartos e uma vaga, custa, em média, R$ 631.907. Já a versão de 95 m², com três quartos e uma vaga, tem o valor médio de R$ 986.953.
 

Análise por região e bairros da capital paulista
 

Para quem está buscando alugar um imóvel, a Zona Leste é uma das mais baratas, custando, em média, R$ 1985 por mês. A Zona Oeste, por sua vez, é a mais cara para morar de aluguel, com um valor mensal médio de R$ 4.209.

RegiãoValor do aluguel (R$)
Noroeste1.971
Leste1.985
Nordeste2.134
Sul2.383
Sudeste2.519
Centro3.181
Centro-Sul3.791
Oeste4.209

Entre os bairros, Cidade Tiradentes é o mais econômico (R$ 1.136 mensal) e Itaim Bibi é o mais caro (R$ 5.017 mensal).

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
CIDADE TIRADENTES1.136
LAJEADO1.286
ITAIM PAULISTA1.444
Mais caros (R$)
MOEMA4.526
PINHEIROS4.692
ITAIM BIBI5.017

No caso das propriedades à venda, a Zona Leste é mais econômica, com um valor de R$ 5.524 por m². Já a Zona Oeste é a mais cara, com o m² a R$ 12.144.
 

RegiãoValor do m²
Leste5.524
Noroeste6.198
Sul6.840
Nordeste7.281
Sudeste7.962
Centro9.772
Centro-Sul11.314
Oeste12.144

Entre os bairros, assim como para alugar, Cidade Tiradentes é o mais barato para adquirir um imóvel: R$ 2.775 por m². Pinheiros é o bairro mais caro, custando

R$ 15.270 por m².

IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
CIDADE TIRADENTES2.775
LAJEADO3.848
JOSÉ BONIFÁCIO4.333
Mais caros (R$)
MOEMA14.467
ITAIM BIBI15.225
PINHEIROS15.270

Rentabilidade
 

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de dezembro apontou um índice de 5,75% bruto anual, o que significa que são necessários 17,4 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 6% a menos que há um ano.
 

As regiões periféricas são as que oferecem maior retorno para os investidores: Zonas Leste e Sul acima de 6% anual.
 

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Nordeste5,4%
Centro-Sul5,6%
Oeste5,8%
Sudeste5,8%
Noroeste5,8%
Centro5,9%
Sul6,3%
Leste6,7%

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

QuintoAndar anuncia Co-Founder André Penha como General Manager no México

André Penha, General Manager de Benvi, Co-founder e CTO do QuintoAndar

O Grupo QuintoAndar, detentor da maior plataforma de moradia da América Latina, anuncia André Penha, co-fundador e Chief Technology Officer (CTO), como o novo líder da Benvi, empresa de aluguel do Grupo, com operação no México. Penha ocupará o cargo de General Manager de Benvi, junto com suas funções atuais de líder de tecnologia do Grupo.

A experiência de Penha em fundar e liderar a equipe de produtos e tecnologia do QuintoAndar nos últimos 10 anos e sua liderança na área vão ajudar a acelerar a adaptação da plataforma ao mercado mexicano e também ajudar no crescimento do negócio.

“O México é um mercado importante na região e estratégico para nosso plano de crescimento, por isso estamos ansiosos para oferecer aos mexicanos uma experiência rápida e perfeita na busca e aluguel de um lugar para morar”, diz Penha. “Estou muito animado por me mudar para o México, e muito feliz porque encontrei a minha nova casa na Benvi! É um momento interessante para me juntar ao talentoso time que construímos”.

Penha manterá a atual função de Chief Technology Officer do grupo com o apoio de sua experiente equipe e a liderança do vice-presidente de engenharia da empresa, Paulo Golgher. Golgher é um veterano com mais de 20 anos na indústria de tecnologia que ingressou no QuintoAndar em agosto de 2021, vindo do Google, onde foi diretor sênior de engenharia para Android e Google Play.

A Benvi também se beneficiará da experiência de sucesso da Rede QuintoAndar, a rede de corretagem do grupo no Brasil. “Um de nossos principais objetivos no México é fazer parceria com os melhores corretores locais, trazendo nossa tecnologia e agilidade para empresas e indivíduos que já conhecem o mercado mexicano. Isso maximizará a experiência do usuário para proprietários e inquilinos.”