Entenda os benefícios da telha solar que a Telite está levando para o mercado

Leonardo Retto, CEO da Telite.

Telite, empresa especializada na fabricação de telhas sustentáveis traz em sua essência a valorização do meio ambiente, dessa forma, busca produzir materiais de qualidade que não irão trazer riscos futuramente para o meio ambiente.

Neste ano, a grande novidade são as telhas solares que ainda não estão disponíveis no mercado, mas já há uma procura do material que é produzido com grafeno, composto que é capaz de transformar luz solar em energia natural.

Em processo de certificação, a previsão para as telhas solares estarem disponíveis no mercado é para o ano que vem, porém seis países já demonstraram interesse em comercializá-las e também já existe uma lista de espera para o material.

Referência em economia circular, a empresa consegue permitir rastreabilidade para os setores de aço, papel, vidro e plástico, tudo com validação blockchain, assim as empresas conseguem cumprir o ciclo de economia circular, sabendo exatamente no que foram transformados os seus resíduos.

Porém, não basta apenas produzir, é preciso desenvolver ideias inovadoras que sejam capazes de transformar o comportamento humano em ainda mais sustentável como, por exemplo, o aplicativo Telite que troca resíduo reciclável por dinheiro.

Mas, qual é a diferença da telha comum para a telha solar?
 

O grande diferencial da telha solar é ser produzida com material reciclado, com pastilha com base de grafeno onde cada telha tem capacidade para gerar até 150 kwh de energia natural, diminuindo o consumo de energia elétrica, sendo fácil de instalar, leve e com maior durabilidade, podendo ser reciclada no futuro.

Vale ressaltar que as telhas solares não precisam ter o telhado para colocar uma placa em cima, o que consequentemente traz uma economia a mais onde diminui o custo do material utilizado em 40%.

“A Telite é uma indústria que transforma resíduos plásticos em telhas sustentáveis e agora está acoplando grafeno nas telhas para geração de energia solar, trazendo inicialmente o sistema Off-Grid, ou seja, um sistema composto de armazenamento de energia para utilização, assim é possível levar a residências na região da Amazônia, por exemplo, que ainda não dispõe de energia”, ressalta Leonardo Retto, CEO da empresa.

Novo empreendimento da Gamaro Incorporadora traz gentileza urbana ao bairro da Pompeia

O empreendimento Botaní, da Gamaro Incorporadora, localizado na Avenida Pompeia 700, traduz o conceito de morar, com a qualidade de um clube e sofisticação de um spa, além de trazer gentileza urbana para esse bairro da cidade de São Paulo, entregando praças e espaços verdes para serem
usufruídos pela vizinhança. 
 
Botaní tem apartamentos e studios, em mais de 3.000 m 2  de lazer e convivência, que inclui uma grande área esportiva em meio à natureza, oferece ainda charmosos offices, em localização muito privilegiada cercada de comércios e serviços locais de qualidade e excelente infraestrutura urbana e viária. 
  
O novo lançamento da Gamaro Incorporadora é um empreendimento que leva à tradicional Avenida Pompeia um elegante edifício projetado por Daniel Fernandes Arquitetos Associados, inspirado na arquitetura de torres novaiorquinas e inclui quadra de areia, academia, piscina, sauna, spa, coworking, sala gamer, brinquedoteca e lounges sobre pergolados, em meio a muito paisagismo idealizado pela Tagü Paisagismo. 
 
No Botaní, uma elegante torre residencial se destaca em meio à paisagem proporcionando um recuo em relação ao passeio público, valorizando a arquitetura e respeitando a escala do pedestre e da rua. A torre office fica na entrada do empreendimento, sobre uma pocket forest, com praça, como uma extensão ao
passeio, conceito que a Gamaro lançou no país.  
 
A torre principal é composta por 189 apartamentos residenciais com metragens de 60, 79 e 98 m 2 , além de unidades duplex. O projeto ainda conta com 72 studios, 32 offices com 12 m 2  e 4 lojas. Localizado a 5 minutos da futura estação Sesc Pompeia do metrô e a minutos a pé de atrações como o Shopping Bourbon, e o estádio Allianz Parque, palco dos melhores shows da cidade. 

O mês de setembro de 2022 marcará o lançamento do Botaní que, segundo Ana Cláudia Iapichini, diretora de Incorporação da Gamaro, levará lazer, offices e gentilezas urbanas para o bairro: “Além dos desafios da incorporação, o Botaní nos trouxe uma pergunta fundamental nesta retomada da vida normal: qual seria o espírito de um ‘novo tempo’? A resposta veio em unir um lifestyle saudável de convivência entre o morar e trabalhar que vão desde as áreas para esportes e relaxamento, coworking e espaços para toda a família, envoltos por muita natureza.” 


Além da torre recuada, outro destaque do projeto como gentileza urbana é a fachada revestida em pedra, perfeitamente integrada à vegetação onde o verde se debruça sobre a Avenida Pompeia e se conecta à rua Barão do Bananal por uma passagem exclusiva e arborizada, aberta também ao bairro. 
 
Para receber os clientes, a Gamaro criou o Espaço Botaní, uma experiência de vendas e entretenimento, onde há muito mais do que se imagina para um estande de vendas e, ainda, uma sala imersiva 4D, 3 apartamentos decorados, 2 apartamentos no metaverso e, pela primeira vez, um café anexo ao Espaço, aberto também ao público externo.

Mitre Realty lança Haddock 885, empreendimento no coração do Jardins, com serviços inspirados na hotelaria de luxo

Empreendimento é o primeiro da Mitre Exclusive Collection, categoria de altíssimo padrão da incorporadora

A incorporadora e construtora Mitre Realty anuncia o Haddock 885, localizado no coração do Jardins, mais especificamente na esquina da Rua Haddock Lobo com a Alameda Itu. O empreendimento é o primeiro da categoria de altíssimo padrão da construtora, a Mitre Exclusive Collection.

A proposta do empreendimento é que, além de uma localização privilegiada, design, arquitetura e acabamentos nobres, também conte com serviços inspirados nos melhores hotéis do mundo, como o de concierge, health coach, alfaiataria, governança, assessoria de eventos, entre outros. Todos administrados por uma equipe especializada no mais alto padrão de hospitalidade, a fim de proporcionar uma experiência residencial on demand, com comodidade, praticidade e conforto para todos os momentos do dia.

Os projetos de arquitetura e arquitetura de interiores do empreendimento ganham a assinatura do escritório Anastassiadis Arquitetos, que é reconhecido por projetos atemporais que aliam, conceitualmente, estética, técnica e funcionalidade para as mais diversas propostas — incluindo a consolidada experiência na hotelaria de alto luxo no Brasil e no exterior.

Haddock 885 ainda conta com o paisagismo do escritório Cardim Arquitetura Paisagística, reconhecida e premiada por valorizar o potencial da enorme biodiversidade nativa brasileira para criar projetos inovadores e multifuncionais.

“Hoje, o consumo exige relevância e propósito, conforto, praticidade e bem-estar. Por isso, apresentamos a categoria de altíssimo padrão e o Haddock 885, que trazem exatamente isso em seus DNAs”, explica Fabricio Mitre, CEO da Mitre Realty.

O Haddock 885 conta com 14 unidades Luxury Residences, que são os apartamentos residenciais, com três suítes e serviços exclusivos. As áreas de convivência garantem experiências únicas, valorizadas pela escolha de acabamentos e mobiliários nobres, iluminação e ventilação naturais, além de vista privilegiada. Com destaque para o rooftop com vista panorâmica, o terrace lounge e a galeria. Além do library room, que oferece um espaço gourmet integrado a uma área externa com lareira.

Sustentabilidade

A Mitre Realty desenvolve empreendimento com baixo consumo energético, por meio de tecnologias que reduzem a necessidade de recursos naturais e simplificam a manutenção de áreas comuns, garantindo sustentabilidade e melhor qualidade de vida para todos.

O Haddock 885 contará com reaproveitamento de águas pluviais, torneiras com temporizador nas áreas comuns e gerador full, atendendo 100% do empreendimento (áreas comuns sociais, sistemas vitais e unidades).

Além disso, disponibilizará áreas para reserva e coleta de lixo reciclável, irrigação automática dos jardins e floreiras, projeto de luminotécnica e iluminação 100% led nas áreas comuns, previsão para futura instalação de placas solares para sistema de aquecimento solar e fachada ativa que integra o empreendimento à cidade e automação predial.


Ficha Técnica — Exclusive Collection Haddock 885
Projeto Arquitetônico e interiores – Anastassiadis Arquitetos
Projeto Paisagístico – Cardim Arquitetura Paisagística
Setor Residencial | 14 pavimentos

Endereço | Rua Haddock Lobo, 885 — Jardins

A transformação digital dos condomínios

Por André Baldini, diretor de negócios da Superlógica

Não é nenhum segredo o fato de que a transformação digital dos setores da economia é um processo que caminha a passos largos para se tornar, cada vez mais, parte integrante da vida cotidiana das pessoas. E no segmento dos condomínios brasileiros, responsável por movimentar R$ 165 bilhões todos os anos, não é diferente. Entretanto, as administradoras influenciam consideravelmente a rotina das pessoas nos mais diferentes níveis, e há a preocupação para garantir com que o uso da tecnologia contribua para reduzir possíveis erros, evitar desperdícios de recursos e proporcionar agilidade na resolução de problemas. Em outras palavras, a experiência dos usuários deve ser cada vez mais alicerçada nos recursos digitais sem, no entanto, abrir mão do atendimento próximo e acolhedor ao cliente.  

É importante frisar que, diferentemente do que muitos pensam, a transformação digital não é o uso desenfreado de tecnologia para reduzir ou eliminar o trabalho humano e reduzir custos. Embora os algoritmos e a inteligência artificial automatizem, sim, muitos processos que antes eram realizados por pessoas, o fenômeno é muito mais que isso. O termo está relacionado, antes de tudo, a uma mudança cultural. A transformação começa na mentalidade, com os gestores entendendo que a digitalização dos processos precisa estar a serviço da experiência do cliente.

Um exemplo são as fintechs e a digitalização dos bancos. Quem sente falta do atendimento que recebia dentro da agência bancária? Provavelmente ninguém, porque resolver as demandas por um aplicativo no celular é muito mais rápido, simples e agradável. Trazendo isto para a experiência de morar, as pessoas não sentem falta de ter que falar com uma pessoa para emitir a segunda via do boleto ou reservar o salão de festas. É muito melhor fazer isso por conta própria, pelo smartphone — o que só é possível graças à transformação digital.

A transformação digital diminui a necessidade de atendimento humano mas não a elimina totalmente. Ambos os aspectos, na verdade, são complementares: de nada adianta ter um fluxo de atendimento eficiente se os produtos e serviços forem ruins, por exemplo. A experiência do consumidor deve ser um processo integrado a um sistema, em que cada parte impacta na outra. E isto passa pela atenção adequada a aspectos fundamentais do negócio que as administradoras devem ser capazes de gerenciar. 

Tudo começa com a qualidade dos produtos e serviços que a administradora de condomínios oferta aos síndicos e condôminos. A satisfação neste caso depende do sucesso da empresa em executar o que se propõe de forma eficaz e com o menor atrito possível. Se a administradora oferece uma solução de assembleia virtual que dispensa a presença física do condômino, mas sua usabilidade seja pouco intuitiva e apresente uma série de falhas, é muito provável que o condômino fique insatisfeito e abandone seu uso. Assim, uma solução que visava aumentar a assiduidade das pessoas às reuniões, produzirá o efeito contrário, fazendo com que decisões importantes sobre o condomínio não sejam adequadamente discutidas. 

É natural que, entre os clientes, haja muitas dúvidas e demandas que são recorrentes. Por isso, as administradoras podem, por exemplo, preparar FAQs e vídeos com tutoriais com as orientações mais requisitadas, dispensando a procura pelo atendimento humano. 

Os fatores anteriores funcionam como filtros: se o usuário tem um bom produto, boa experiência de uso e canais de autoatendimento, é bem menos provável que ele precise buscar atendimento. Isto não significa que os colaboradores das administradoras deixarão de prestar atendimento aos clientes. Mas, ao invés de se dedicarem a atividades operacionais que facilmente podem ser solucionadas via soluções digitais, estes poderão se dedicar mais à resolução de problemas mais complexos, que exigem uma abordagem mais cuidadosa. Considere, por exemplo, o pagamento das taxas condominiais. Imagine que o condômino não recebeu o boleto para quitação do débito. Ele não precisa ligar para a administradora para receber a segunda via caso tenha à disposição um aplicativo onde ele possa gerá-la automaticamente. Contudo, caso o cliente esteja enfrentando dificuldades para se manter adimplente com suas obrigações financeiras, é desejável que a administradora tenha uma via simples e humanizada para compreender o caso e propor uma solução assertiva com serviços que as plataformas oferecem para ajudar nesses casos. 

É natural que haja algum tipo de angústia diante da digitalização das rotinas pessoais, profissionais e administrativas. Mas a transformação digital não dispensa, necessariamente, essa essência nos processos de atendimento ao consumidor. Afinal, o propósito da tecnologia é justamente melhorar a experiência de consumo, e não torná-la fria e desumana. Lembre-se: deixe a automação para os robôs e dedique-se às atividades que só humanos podem fazer!

Valores dos imóveis em São Paulo fecham em alta no mês de agosto, segundo Imovelweb

O Imovelweb,um dos maiores portais imobiliários do País, divulga seu relatório mensal de preços de agosto em São Paulo. De acordo com o levantamento, o valor médio para a compra de imóveis na capital paulista ficou em R$ 9.890 por m², 0,8% acima do mês anterior.

Em 2022, acumulou-se uma alta de 3,4%, abaixo da inflação, derivando em uma queda real de 1.6 p.p. As novas unidades e aquelas em construção são as que registraram um maior incremento em 2022: +9,2% e +4,8% respectivamente.

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Para quem está pensando em adquirir um imóvel, um apartamento típico em São Paulo de dois quartos com 65 m² e uma vaga tem valor médio de R$ 623 mil. Já um apartamento de três quartos tem um preço médio de R$ 967 mil.

Na análise por bairros, Pinheiros é o bairro mais caro para comprar uma propriedade, com um valor médio de R$ 14.961 por m². Cidade Tiradentes ficou em agosto como o mais barato, com um preço médio de R$ 2.762 por m².

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
CIDADE TIRADENTES2.7621,9%2,6%
LAJEADO3.8981,1%2,3%
JOSÉ BONIFÁCIO4.1942,0%4,0%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
MOEMA14.2050,4%5,2%
ITAIM BIBI14.8800,6%6,5%
PINHEIROS14.9611,0%3,9%

Aluguel na capital paulista

Segundo o relatório de agosto, o preço médio do aluguel ficou em R$ 3.463 para os apartamentos de 65 m² e dois quartos, subindo 1,6% em relação ao mês anterior. Em 2022, os valores do aluguel acumularam um incremento de 6,3%, acima da inflação (5,0%), mas abaixo do ajuste do IGP-M (7,6%).

Na análise por região, Zona Oeste é a mais cara para morar de aluguel, com um valor médio mensal de R$ 3.942. Já a Zona Leste é a mais econômica, custando R$ 1.890 por mês.

Valor médio do aluguel nas demais regiões de São Paulo:

RegiãoValor do aluguel (R$)Variação
Mensal
Variação
Anual
Leste1.8902,6%13,6%
Noroeste1.9192,1%10,5%
Nordeste2.0820,5%14,9%
Sul2.3340,5%-1,7%
Sudeste2.3891,7%9,9%
Centro3.0503,0%-2,3%
Centro-Sul3.6862,3%1,9%
Oeste3.9420,9%-2,1%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de agosto apontou um índice de 5,59% bruto anual, o que significa que são necessários 17,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 3,2% a menos que um ano atrás.

As regiões periféricas são as que oferecem maior retorno para os investidores: Zonas Leste e Sul acima de 6% anual.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Nordeste5,4%
Oeste5,5%
Centro-Sul5,6%
Sudeste5,6%
Centro5,7%
Noroeste5,8%
Sul6,2%
Leste6,5%

Preços dos imóveis em São Paulo aumentam 5%, mas, ajustados pela inflação, tiveram queda real de 4%

Especialistas da Propdo, proptech Israelense, apontam que a inflação e taxa de juros, somados a SELIC, estão fazendo com que, hoje, o mercado passe por uma fase de encolhimento após anos de expansão

Quando se trata de investimentos em imóveis, vários fatores contribuem para o aumento ou diminuição de preços no mercado, a inflação e a taxa de juros são alguns exemplos. De acordo com especialistas da Propdo, proptech israelense que fornece soluções em software para tomada de decisão no mercado imobiliário, a inflação e taxa de juros, somados a SELIC, estão fazendo com que hoje o mercado passe por uma fase de encolhimento, após anos de expansão. Prova disso é uma análise dos preços dos imóveis na cidade. Estudos apontam que os valores de venda subiram 5% em São Paulo, o maior aumento em seis anos, mas, quando ajustados pela inflação, o que se percebe é que, na verdade, os preços caíram 4%.

“É importante dizer que o número de transações em São Paulo, para o primeiro semestre de 2022, permaneceu próximo aos números do ano passado, ainda no auge, enquanto em outras grandes cidades do Brasil já detectamos uma diminuição no número de transações, em comparação com os últimos meses e para o mesmo período do ano passado”, explica Nathan.

Com a baixa na inflação e a maior oferta de crédito sob juros mais baixos, impulsionados pela pandemia, foi possível perceber um crescimento no mercado imobiliário brasileiro entre os anos de 2020 e 2021, principalmente em São Paulo com um elevado número de transações, compras e vendas. Entretanto, com o fim das políticas de apoio e alta da inflação, seguida pela taxa de juros, a proptech acredita que podemos esperar uma retração do mercado até o final de 2022.  

“O grande fator positivo que veio viabilizando a expansão do mercado imobiliário brasileiro foi a constante redução por parte do Governo Federal da taxa SELIC. Esse movimento tem causado, em grande parte, o remanejamento de investimentos de ativos financeiros para ativos imobiliários, especialmente imóveis residenciais. Agora, depois de mais de um ano, a SELIC está crescendo drasticamente, tornando mais difícil para a maioria das pessoas comprar ativos, já que as opções de financiamento não são mais tão atraentes. Enquanto a SELIC permanecer em suas altas taxas, o mercado provavelmente continuará encolhendo”, finaliza.

Gafisa conclui operação de aquisição da Bait e reforça posicionamento no mercado de alta rend

Henrique Blecher é o novo CEO da Companhia

A Gafisa dá mais um passo importante em direção ao mercado de alta renda e reafirma esse direcionamento de negócio, com a conclusão da aquisição da Bait Incorporadora, empresa do Rio de Janeiro. O valor da operação foi de R$ 180 milhões, conforme foi anunciada ao mercado na sexta-feira, dia 16 de setembro de 2022.
 

Com a conclusão do negócio, a Gafisa anuncia a chegada do executivo Henrique Blecher, como CEO da Incorporadora e Construtora – mudança importante na estrutura organizacional da empresa que há três anos atuava no modelo de cogestão e não tinha um CEO único à frente do negócio.
 

Henrique Blecher foi sócio fundador e CEO da Bait. O executivo possui cases importantes de projetos desenvolvidos com foco na geração de valor, por meio de experiências, em projetos de altíssimo padrão, com foco no público de alto padrão. Sua chegada irá potencializar a operação da Gafisa neste sentido, além de marcar uma gestão com foco na geração de caixa para a empresa daqui para frente.

“Estamos em um momento importante de direcionamento de uma marca muito forte e valiosa e iremos utilizar todas as forças, background e know-how da Gafisa para atuarmos de forma icônica em um segmento exclusivo e de alta complexidade. Para essa transição, implantaremos uma nova cultura financeira na Companhia, focada em lucro sustentável e desenvolvimento de projetos relevantes e de alto valor agregado

para os nossos públicos. Tudo isso, a partir de uma disciplina monástica de geração de caixa e buscando a diretriz de otimização do capital. Estou animado e feliz em fazer parte deste momento que será histórico para a Companhia e, em particular, para a minha carreira com mais este case inspirador, que eu tenho certeza de que será um sucesso”, destaca Blecher.
 

Com foco nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro, as duas sedes da Companhia atuarão de forma independente, porém com reporte direto ao CEO Henrique Blecher. Na cidade de São Paulo, permanecem na estrutura o diretor-executivo de Incorporação, Luiz Fernando Ortiz, agora com responsabilidade de gerir com Blecher a área comercial, e o diretor executivo de Engenharia, Fábio Luis Garbossa. No Rio de Janeiro, Frederico Kessler será o novo diretor-executivo de Incorporação e Cláudio Mazza, diretor executivo de Engenharia. Além disso, Gustavo Nunes assume como CFO, além da área de Relações com Investidores (RI) da companhia, e Sheyla Castro Resende segue como vice-presidente de Gestão e RH.
 

As unidades de negócios Viver Bem e Gafisa Capital passam a fazer parte, como áreas, da estrutura da Gafisa Incorporadora e Construtora. A Gafisa Propriedades, sob a liderança do CEO Guilherme Pesenti, segue, por ora, como unidade de negócios autônoma e com foco na aquisição, desenvolvimento e gestão de ativos imobiliários para geração de renda.

Mitre Realty conclui 2ª emissão de CRIs no valor de R$ 150 milhões

Operação é destinada a investidores institucionais e qualificados, com prazo total de 5 anos e com remuneração correspondente a CDI acrescida de 1,80%.
 

A Mitre Realty (MTRE3) acaba de liquidar a operação de securitização de certificados de recebíveis imobiliários (CRI), ao emitir 150 mil CRIs, com valor nominal de R$ 1.000, totalizando o equivalente a R$ 150 milhões.

A operação, coordenada pela XP, é destinada a investidores institucionais e qualificados, com prazo de cinco anos, três anos de carência e remuneração correspondente a CDI acrescida de 1,80%.
 

“Essa é a segunda emissão de CRI feita pela Mitre e é válido destacar a compressão nos spreads, se comparado a primeira que fizemos, em abril deste ano, no valor de R$ 130 milhões. Entendemos que os investidores estão confortáveis com a operação, uma vez que a companhia tem obtido bons resultados nos últimos anos, com uma ótima estrutura de capital e operação sólida”, afirma Fabricio Mitre, CEO da Mitre Realty.
 

Os recursos captados serão destinados a reforço de caixa e manutenção da estrutura de capital da empresa.
 

“A emissão faz parte da nossa estratégia de ser uma empresa robusta, capitalizada e preparada para os distintos momentos da economia brasileira, que impactam diretamente o setor. Com a captação e dívida líquida quase zero, a companhia fica em situação de liquidez muito confortável e pronta para oportunidades que o mercado ainda pode oferecer”, explica o executivo.

Resultados do 1S22

Em balanço divulgado no último mês, a Mitre Realty reportou o crescimento de suas vendas líquidas em relação a 2021. Com R$ 342,9 milhões no primeiro semestre de 2022, o valor superou em 26,4% o ano anterior, registrando mais um recorde histórico para a companhia.


Os projetos em desenvolvimento ou com estoque disponível já estão 72,3% vendidos e, se considerados os que possuem entrega prevista para este ano, o número salta para 97,9%.

Ao todo, em 2022, a companhia já lançou R$ 900 milhões e, incluindo o próximo empreendimento previsto para outubro, deve atingir R$ 1,4 bi.

Construsummit 2022 reforça a importância da inovação tecnológica para o futuro do setor da construção

A jornada do cliente e as discussões sobre o futuro da construção, que envolvem temas como imóveis como serviço e cidades do futuro foram os pontos centrais do segundo dia do Construsummit 2022, que aconteceu em Florianópolis, Santa Catarina. Realizado pelo Sienge, ecossistema tecnológico para a indústria da construção e pelo CV — Construtor de Vendas, CRM de gestão do mercado imobiliário, o evento reuniu durante os dois dias, 400 pessoas presencialmente e 5 mil participantes on-line.
 

O criador do canal “São Paulo nas Alturas”, Raul Juste Lores, apresentou a plenária Urbanização: a construção da cidade do amanhã, em que expôs possibilidades para o futuro desse tema no Brasil, comparando com projetos vistos no exterior – como Barcelona, Porto, Seul, Pequim e outros.
 

Para o palestrante, um dos passos para engatilhar essa mudança é a discussão das leis brasileiras de otimização de espaço, que privilegia a construção de condomínios fechados em grandes áreas, que poderiam ser utilizadas para convívio social ou agricultura; enquanto áreas pequenas, dentro das cidades, viram estacionamentos ou são inutilizadas por longos períodos. “O planejamento urbano de uma cidade pode trazer diversos benefícios, que vão desde o fim da necessidade de se ter um carro, já que a cidade possui infraestrutura e segurança para andar na rua, até na questão ambiental, com os baixíssimos índices de produção de CO2”, aponta Lores.
 

O CEO da Housi e Presidente do Conselho da Vitacon Alexandre Frankel, apresentou a plenária “Futuro do mercado imobiliário: imóveis como serviço”. Durante a palestra mostrou como um empreendimento pode se tornar mais que um local de moradia, mas também de conveniência, oferecendo serviços como aluguel de carros ou bicicletas, facilidade no recebimento de entregas de alimentos por aplicativos e até mesmo de supermercado. “Por meio de parcerias entre construtoras e incorporadoras com empresas de tecnologia, varejistas e afins, os condomínios residências estão preparados para se tornarem ecossistemas, fazendo com que o local de moradia ofereça mais comodidade, lazer e se tornando um espaço ainda mais agradável”,

A programação ainda contou com temas relevantes como a industrialização pode reduzir prazos em diferentes tipologias de obra e um painel sobre a importância de repensar a construção dos empreendimentos e as obras do futuro.
 

O período da tarde foi dedicado a importância da jornada do cliente dentro do ciclo: pré-venda, venda e pós-venda.
 

Outro destaque do dia foi a importância da jornada do cliente. O CEO do Construtor de Vendas, Fabio Garcez, ressaltou que é preciso olhar para o cliente de maneira diferente, integrando todas as ações para que a sua experiencia seja a melhor possível dentro do processo de venda. “É de fundamental importância que a empresa conheça qual o perfil do cliente que está adquirindo o seu produto, qual a geração que ele pertence e como fazer a abordagem de vendas. É preciso entender o cenário para traçar a jornada e a experiência, pensando sempre na ótica do cliente da incorporadora”, ressalta.
 

O aprofundamento das temáticas que foram apresentadas durante os dois dias do evento passaram pelo cenário macroeconômico da economia, ambiente regulatório, o futuro da construção e inovação.
 

“Sabemos que há muitos desafios para a indústria da construção, e que serão superados com aumento na eficiência e produtividade. O mercado está vivenciando uma nova dinâmica, principalmente com importantes legislações que estão sendo discutidas”, aponta Ionan Fernandes, CEO do Sienge.
 

Ionan ainda ressaltou que a inovação é a grande chave para o futuro. “Imóveis como serviço, blockchain, tokenização, metaverso e outros pontos, são pontos que vão prosperar mediante mudanças culturais, transformando como se compra, vende e utiliza um imóvel. O futuro é aqui”.

FG Empreendimentos apresenta novo empreendimento à beira-mar

Projetos cada vez mais disruptivos e que aliam quesitos de neuroarquitetura e tendências de urbanismo e que apresentam o que há de mais moderno e até inédito, no mercado da construção civil tem como palco Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina. A cidade tem a maior valorização imobiliária do país, com imóveis que alcançam o patamar de 90% de valorização nos últimos 12 meses, recebe o novo empreendimento da FG Empreendimentos, que figura como uma das maiores construtoras do país. É o Titanium Tower, localizado na avenida Atlântica, em frente a ilha das Cabras, com uma linguagem arquitetônica contemporânea, sendo inerte ao seu entorno.

Com 240 metros de altura e 57 pavimentos, sendo 40 unidades, com 35 apartamentos tipo, uma mansão suspensa duplex, três penthouses duplex na cobertura e uma cobertura duplex, com áreas variando de 343,73 metros quadrados a 700 metros quadrados. O empreendimento contará com mais de dois mil metros quadrados de área de lazer.

“Em quesitos arquitetônicos estamos inserindo novas tecnologias no mercado, algumas desenvolvidas internamente na FG, como a utilização de drywall e a fachada de pele de vidro encapsulado. Além disso, a iluminação da fachada está sendo desenvolvida por um escritório de lightdesigner”, destaca o diretor de engenharia da FG, André Bigarella.

O processo de demolição também envolveu um minucioso estudo com a desmobilização das edificações existentes e com demolição manual das estruturas. “Na sequência iniciaremos a preparação do canteiro de obras para a fundação do empreendimento”, completa Bigarella.

Dentre os parceiros, a WSP empresa americana referência em consultorias estruturais, RWDI, empresa Canadense referência em teste de Túnel de vento, BRE, empresa Inglesa responsável pelo teste de Túnel de vento e SCHUCO, empresa Alemã referência em esquadrias. “Um grande diferencial será o investimento em isolamento acústico entre pavimentos, paredes, portas e janelas”, explica o engenheiro.

O VGV estimado é de um bilhão de reais e as unidades na ordem de 19 milhões. “O mercado vem numa crescente e valorização imobiliária vem aquecendo cada vez mais o segmento. A FG vem trazendo ao mercado produtos inéditos e desenvolvendo tecnologias que aceleram a evolução de toda a cadeia produtiva”, destaca Altevir Baron, diretor de mercado da FG.

O economista Guilherme Alano justifica todo o aquecimento do mercado. “Balneário Camboriú já se consolidou como um destino rentável não apenas por seus atributos econômicos, mas também por seus predicados e índices como educação, segurança, sustentabilidade e qualidade de vida. Os investidores — independente do padrão, que buscam um novo estilo de vida ou sejam aqueles que visam novos produtos para aplicar, comparam a rentabilidades e é perceptível o direcionamento de muitos para imóveis, com maior procura para os empreendimentos na planta ou em construção”, explica.

O presidente da FG, o empresário Jean Graciola, corrobora com os dados. “Em nossos empreendimentos registramos em média uma valorização anual de 30% em período de construção. Recentemente, após alargamento e anúncio de novos investimentos na revitalização da orla, em empreendimentos frente mar tivemos valorização superior a 70%. Este ano entregaremos o maior residencial da América Latina, o One Tower, e o mercado já está desenhando uma nova curva acentuada. Desde o lançamento até o momento o residencial alcançou patamar mais de 200% e com o investimento realizado de mais de 1 bilhão de reais”.

O economista ainda reforça que, com o alargamento da orla e o projeto de revitalização que terá assinatura do renomado escritório Indio da Costa, a tendência é de continuidade na escalada de preços dos imóveis. “Balneário Camboriú entrou de vez no radar dos investimentos e a tendência é a manutenção longeva deste posto. Somado a isso, pelo texto aprovado na Câmara sobre cassinos no Brasil, Santa Catarina teria direito a explorar um cassino, e pelo potencial, infraestrutura turística e localização, é grande a possibilidade que ele venha a ser instalado em Balneário Camboriú. Isso acontecendo, a cidade e o litoral norte do estado como um todo devem ser destino de um fluxo grande de investimentos nos próximos anos”.