Compras de materiais de construção cresceram 38% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao período no ano passado, segundo dados da Visa

 A construção civil continua entre os setores da economia em plena atividade mesmo com a pandemia no Brasil. Considerado essencial, o segmento cresceu 10,7%, em 2020, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Parte disso se dá pelas mudanças de comportamento dos consumidores provocadas pelo atual cenário, que acentuou as demandas por pequenas reformas e a busca por mais conforto e adaptação à nova realidade. Levantamento feito pela Visa Consulting & Analytics (VCA), consultoria da Visa, identificou que o número de transações com credenciais Visa para compra de materiais de construção cresceu 38% ao comparar o primeiro trimestre de 2021 e igual período de 2020. Também houve um aumento de quase 50% no valor das transações realizadas em lojas do segmento, o que representa um aumento de 7% no ticket médio gasto pelos consumidores no setor.

Ao analisar essa movimentação a partir dos dados de VCA, é possível observar que o Sudeste (51,33%) apresentou o maior número de transações com Visa no segmento nos primeiros três meses do ano. Já com percentuais mais baixos aparecem as regiões Sul (15%), Nordeste (15%), Centro-Oeste (11%) e Norte (6%).

Ainda que os dados da Visa apontem que a maioria das compras de materiais de construção tenham sido realizadas de forma presencial, as transações online também se destacaram. No primeiro pico da pandemia (entre abril e maio) no país, em 2020, houve um crescimento de 74% dessas transações, um fator que trouxe reflexos positivos aos varejistas de construção que apostaram no e-commerce.

“Esse movimento confirma o que temos visto em muitos segmentos, um passo importantíssimo para a transformação digital do mercado e uma mudança de hábito bastante significativa para os padrões das vendas relacionadas à construção. Hoje, é fundamental que o comerciante se preocupe em marcar presença no virtual e ofereça opções para que o consumidor escolha como deseja comprar, seja de forma online, decidindo receber o produto em casa ou retirá-lo na loja, ou utilizando o site para buscar por produtos que ele possa vir a comprar presencialmente no estabelecimento, por exemplo. Mais do que isso, é necessário atrelar variadas formas de pagamento para que ele possa decidir como prefere pagar pela sua compra. É essa experiência simplificada, inovação, otimização de tempo e conveniências que o consumidor mais deseja”, afirma Oscar Pettezzoni, diretor executivo da Visa Consulting & Analytics.