Haut Incorporadora capta R$ 91 milhões em CRI para financiar empreendimentos de luxo no Nordeste

Com apenas meia década de vida e 11 empreendimentos no portfólio, a incorporadora HAUT tem chacoalhado o tradicional mercado imobiliário do Recife e já é conhecida por se posicionar como uma das opções do mercado de alto padrão da cidade. Além de apresentar uma arquitetura autoral, através de empreendimentos assinados por profissionais renomados da arquitetura e do design, a companhia faz questão de estimular a gentileza urbana por onde passa. Isso significa que um edifício com apartamentos compactos de luxo de 40 m² pode oferecer piscina aquecida na varanda e banheiro com janelão de vidro de piso ao teto com uma vista deslumbrante, e ao mesmo tempo convidar quem passa na região para vivenciar as experiências gastronômicas em algum bistrô nas áreas comuns do prédio, que definitivamente não estará escondido atrás de altos muros. A integração com a rua, aliás, tem geralmente o paisagismo como ponto alto.

“Somos adeptos do novo luxo, mais inclusivo, menos ostentatório. Focado nas experiências, no lifestyle e nas memórias produzidas pelo design e arquitetura de impacto, sempre presente nos edifícios. Queremos e iremos expandir esse conceito para todo o Brasil”, afirma o arquiteto Thiago Monteiro, sócio-fundador e CEO da HAUT. 

Fundada em 2017, a HAUT iniciou seu ciclo de entregas no ano passado com o MAREE Bangalôs Design no litoral sul de Pernambuco e o internacionalmente premiado Hotel Pedras do Patacho. “Os hotéis têm extrema importância para a HAUT. Fazendo uma analogia à moda, funcionam como uma espécie de“passarela”, onde conseguimos expressar com mais liberdade criativa nossos valores e visão de mundo”, explica o empresário. Com 23 bangalôs, o Pedras do Patacho, que teve um investimento inicial de R$ 16 milhões, acaba de concluir sua terceira expansão e fatura aproximadamente R$ 2,5 milhões mensalmente.      

Em 2022, a HAUT entregará seus primeiros empreendimentos urbanos, sendo o primeiro em João Pessoa e os demais na capital pernambucana, sem contar os outros seis projetos em fase de obra. Até o momento, já foram vendidos R$ 241 milhões dos R$ 411 milhões em valor geral de vendas. 

HAUT firma parceria com a CVPar Business Capital, para emissão de CRI’s

Mesmo novata, a empresa se estruturou em parceria com a CVPar Business Capital para acessar o mercado de capitais e acaba de receber o registro da CVM para emissão do seu primeiro CRI, no valor inicial de R$ 15 milhões, parte de um total de 91 milhões disponível para investir exclusivamente na companhia.

“Uma captação como essa exige uma pesada diligência por parte do fundo e um mínimo de governança da nossa parte. Por isso, além do capital aportado, ficamos super felizes e orgulhosos com essa chancela. Após cinco anos no mercado, fizemos as adequações necessárias para atingir esse alto nível de conformidade e gestão, que nos prepara para o próximo ciclo de cinco anos. Construir com recursos próprios te deixa refém de ciclos mais longos, e queremos acelerar nossa entrada em outros mercados estratégicos, como São Paulo e Fortaleza, porém sem tirar o pé do chão, atentos às melhores práticas”, revela Thiago Monteiro, CEO da HAUT. 

A primeira captação é destinada à conclusão de quatro empreendimentos na cidade de Recife. Batizados de CO-HAUT, os edifícios podem mesclar unidades residenciais e operações comerciais, além de serem desenhados para gerações que viverão o auge da economia compartilhada. “Nossos projetos têm inspiração em alguns projetos nacionais e internacionais de vanguarda, que reacenderam a dinâmica do tecido urbano onde foram construídos.

Não focamos apenas na execução, mas em um conjunto de fatores promotores de experiências sensoriais, proporcionados pelo ato de morar”, explica o executivo, que tem como principal público os millennials e a geração Z. 

Segundo Thiago, mesmo sem ainda ter entregado empreendimentos residenciais em Pernambuco (o que deve ocorrer agora em 2022) a ida para outras capitais mostra que os conceitos da HAUT têm ganhado aderência em outros mercados. “Em vários momentos fomos questionados e até estimulados a seguir um padrão de construção que não conflitasse com o já praticado na cidade. Mas antes mesmo da pandemia, já enxergávamos a casa como uma extensão da personalidade do morador, sua relação com o entorno e o legado que as construções devem deixar para a sociedade, mesclando de forma harmoniosa a privacidade e segurança com a integração do espaço público. Com a validação do nosso modelo de negócio, esperamos ainda em 2022 anunciar novas operações no mercado de capitais”, finaliza o CEO.