Ricardo Laham, da Vila 11, fala sobre planos de crescimento exponencial da empresa

A Vila 11 desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay na capital paulista e tem planos de de crescer em grande escala nos próximos anos. O Hub Imobilário entrevistou Ricardo Laham, CEO da empresa, sobre o cenário atual do mercado imobiliário e os planos ousados em tempos de pandemia.

Hub Imobiliário – Que grande mudança marca a busca por aluguel depois de um ano de pandemia?

Ricardo Laham – Primeiro, existe um movimento corrente e irreversível, da escolha pela experiência de uso sobre a propriedade. É global, contemporâneo e não apenas geracional – não tem a ver com idade, é o zeitgeist, o espírito do tempo. Com o contexto da pandemia, vêm algumas incertezas que despertam nas pessoas um comportamento defensivo e adequado, que rechaça grandes investimentos, sobretudo imobilização de capital, seja pela compra de um imóvel ou contração de dívida por financiamentos de longo prazo.

Neste ambiente, alugar um imóvel (ou qualquer outra coisa) pode fazer muito mais sentido e, progressivamente, o fará na medida que as pessoas percebam que, do outro lado, os provedores são profissionais, sérios, eficientes e genuinamente preocupados com a satisfação do cliente.

Hub Imobiliário – Dá para afirmar que, com a pandemia, alugar qualidade de vida pesa mais que proximidade do trabalho? 

Ricardo Laham – Sim. Circunstancialmente, por força do momento da pandemia e isolamento mais rígido, tem pesado mais os aspectos de bem-estar onde se mora, tanto na localização e suas conveniências, quanto nos atributos dos apartamentos e equipamentos de uso comum. Quando isso passar, de forma perene esses fundamentos permanecerão, mas voltará o componente de proximidade ao trabalho e aos transportes públicos que são desejos consolidados para um cotidiano normal. Para ambos os contextos, alugar oferece a possibilidade de escolha de acordo com o que mais importa em cada momento de vida.

Hub Imobiliário – Em tempos de inflação alta e de trajetória incerta, como está a preocupação dos inquilinos com a renovação de contratos? Soluções?

Ricardo Laham – O modelo atual de locação residencial e critérios de correção são consolidados, no Brasil, há mais de 30 anos e amplamente conhecidos pelas partes. No nosso caso, as locações são tradicionais, de longo prazo e, nesses termos, os efeitos pontuais se reequilibram no decorrer de 30 meses. E como as locações são individuais, particulares, e assim também as questões de cada inquilino. Não há fórmula genérica, mas qualquer solução passa pelo respeito a todos os contratos e entendimento das situações unitárias.

Hub Imobiliário – Vila 11 cresce forte em São Paulo. Quais são os planos de expansão? Estado? Nacional?

Ricardo Laham – Nosso nome traz uma dica do nosso propósito. As Vilas, além de refúgios urbanos, tipicamente paulistanos, são protegidas pela lei orgânica do município, sendo hoje além de raras, super desejadas. Atualmente, 33% dos bairros de São Paulo possuem ‘Vila’ em seu nome (ex.: Vila Madalena, Vila Mariana, Vila Maria, etc.), juntando ao nosso DDD, o 011, nasceu a Vila 11, empresa dedicada única e, exclusivamente, para a cidade de São Paulo. Portanto, neste mandato de investimento, o foco é exclusivamente a capital paulista e nas mais valorizadas localizações.

Hub Imobiliário – Os fundos imobiliários receberam muito dinheiro em 2020. Há perspectivas para injeções fortes em empresas com a proposta da Vila 11?

Ricardo Laham – A visão da Vila11 é essencialmente de longo prazo, sem imediatismos e focada na criação de valor pela escala e busca da excelência com o tempo. Estamos aqui oportunamente, não oportunisticamente. A estratégia de desenvolver e construir os próprios projetos com capital 100% próprio passa independente dos cíclicos custos de capital para alavancagem, tampouco do sabor e direções de investidores pontuais.

Fazemos parte de um time de 13 empresas, são mais de 14 mil unidades no mercado global, trazendo em nosso DNA décadas de experiência na gestão de ativos para renda que, por definição, exigem visão de longo prazo.

Nossa operação está apenas começando. O primeiro prédio, inaugurado em agosto de 2020, está indo muito bem, performando acima das expectativas apesar do contexto. Temos outros 5 projetos em construção e mais uma dezena em aquisição ou desenvolvimento, o que significa um montante robusto de capital que pode optar por alternativas de financiamento, mas sem depender delas.

Hub Imobiliário – Alguma novidade vindo em breve? 

Ricardo Laham – Os projetos que serão entregues no início de 2022 levarão a empresa de um patamar de 100 para cerca de 600 unidades, multiplicando nossa abrangência para outros bairros como Pinheiros, Paraíso e Bela Vista.

E tão importante quanto o início da operação em escala, será a possibilidade de oferecer o que acreditamos ser um dos mais fortes diferenciais: a portabilidade, que materializará o que dizemos em nosso manifesto sobre poder oferecer o que é melhor para cada momento de vida, seja nas tipologias dos apartamentos ou nas localizações.

Acreditamos que 2021 terminará melhor do que começou, e que o ano de 2022 seja promissor em todos os aspectos. Neste ano, devemos alocar 100% do capital já investido e esperamos ampliar nossa capacidade de investimento já para o ano que vem, acreditando na prosperidade do Brasil e do mercado de multifamily em São Paulo.

Referência para aluguéis novos no QuintoAndar, IPCA acumulado até novembro fica em 4,31%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de 12 meses até novembro subiu 4,31%, segundo o IBGE. O indicador, que passou a ser usado como referência para contratos novos de aluguel pelo QuintoAndar, plataforma imobiliária digital com mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, apresentou alta e, ainda assim, menor volatilidade que o IGP-M, o padrão em parte do mercado.

A mudança promovida pelo QuintoAndar tem com objetivo evitar os impactos negativos para inquilinos e proprietários causados pelas distorções do IGP-M, especialmente em momentos de crise como o atual. A mudança de padrão vale para todos os novos contratos fechados pela plataforma.

O IGP-M, por sua composição, sofre grande influência do câmbio, o que explica sua alta volatilidade e, mais uma vez nos últimos meses, contribuiu para o descolamento de outros índices de inflação, como o próprio IPCA, que é o indicador oficial do país. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses foi de 24,54% em novembro. Já o IPCA subiu 0,89% entre outubro e novembro, e acumula alta de 3,13% em 2020 e de 4,31% nos 12 meses até novembro.

“A volatilidade do IGP-M não é boa para ninguém, pois resulta em aumentos descolados da realidade das pessoas, com agora, ou mesmo em retração, como aconteceu em 2017”, diz Gabriel Braga, co-fundador e CEO do QuintoAndar. “Em situações como essa que estamos vivendo, o proprietário tem dificuldade em conseguir a correção integral e ainda corre o risco de o inquilino rescindir o contrato. Para o morador, também não é bom, pois ele tem todo o desgaste de ter de procurar um imóvel novo e se mudar caso não haja negociação.”

No caso de uma rescisão pedida pelo inquilino que não quer ou tem como arcar com o reajuste, o proprietário ainda enfrenta outra dificuldade: os preços médios do aluguel têm caído. Assim, além do custo da vacância, e de não ter o valor reajustado, provavelmente terá de alugar o imóvel por um valor inferior àquele do contrato encerrado.

Flexibilidade e contratos vigentes

Embora o uso do IPCA como referência nos novos contratos fechados pelo QuintoAndar passe a ser o padrão da companhia, os clientes ainda têm a flexibilidade de optar pelo IGP-M. A alteração do índice, porém, tem de ser acordada previamente entre inquilino e proprietário, durante a fase de negociação.

Os contratos vigentes pela plataforma não serão impactados pela mudança de padrão, e permanecem com o IGP-M como referência até seu vencimento.

Por conta do contexto econômico atual e da forte alta do IGP-M, o QuintoAndar tem atuado para facilitar a negociação de reajuste entre inquilinos e proprietários, além de entrar em contato com os donos de imóveis sugerindo a aplicação proativa de taxas menores na correção dos aluguéis. A decisão, porém, é inteiramente dos proprietários.

Simulador otimiza negociação para fiança locatícia na CredPago

Como forma de transparência e para facilitar o processo de locação entre imobiliárias e inquilinos, a CredPago , startup pioneira em oferecer o serviço de fiança locatícia com uso de cartão de crédito no mercado imobiliário brasileiro, oferece o Simulador de locação. Com a ferramenta, o inquilino tem uma pré-aprovação dos valores que ele pode pagar no aluguel e para a imobiliária o dispositivo funciona como um qualificador de lead.

“Quando a resposta é gerada, o Simulador aponta qual o valor ideal para o cliente alugar um imóvel com a informação exata dos preços compatíveis ao inquilino. Como prova da eficácia, os clientes relatam que com o uso do simulador a taxa de conversão das locações aumentou em cerca de 65%, um volume significativo e importante para nós”, afirma Jardel Cardoso, CEO da CredPago.

De acordo com ele, após um rápido preenchimento do formulário no site a ferramenta informa os valores. “Os clientes finais podem usar o site para a simulação, já as imobiliárias possuem um simulador dentro da plataforma da CredPago, na qual elas contam com um histórico das simulações feitas, assim, podem trabalhar melhor os seus leads”, salienta Cardoso.

O Simulador da startup é único no mercado imobiliário brasileiro. A ferramenta não apresenta custo para imobiliárias, personaliza o atendimento de cada cliente e adequa os imóveis disponíveis à renda informada no cadastro.

QuintoAndar e Elo se juntam para ajudar quem deseja pagar aluguel com cartão de crédito

Pensando em melhorar a experiência de quem quer praticidade na hora de pagar o aluguel, QuintoAndar e Elo fecham parceria cheia de benefícios: todos os clientes QuintoAndar que pagarem aluguel com o cartão Elo ganharão R$ 100 de desconto na próxima mensalidade. Para quem pagar quatro meses de aluguel consecutivos com Elo ganhará 4 mil pontos Livelo, que podem ser usados em mais de 800 mil opções para resgate de produtos e serviços em 56 categorias diferentes, como eletrodomésticos, eletrônicos, esportes, vestuário, decoração, saúde, beleza e viagem.

Com o consumo digital impulsionado pela pandemia, o uso do cartão de crédito tem se tornado uma opção cada vez mais viável entre os brasileiros. Dados da Elo mostram que a utilização do cartões de crédito no e-commerce registrou alta de 24% em relação ao período pré-pandemia, com destaques para os apps de entrega e lojas de departamento, que cresceram 134% e 120%, respectivamente. Essa tendência de maior uso do cartão vem sendo observada em todos os segmentos da economia, inclusive no imobiliário.

Segundo Jonas Marchetti, diretor de crédito do QuintoAndar, pagar o aluguel com cartão de crédito, além de trazer uma série de benefícios para o inquilino, facilitou o acerto de contas durante a pandemia. “Desde abril, quando liberamos o pagamento com cartão de crédito, observamos clientes parcelando as mensalidades para poder arcar com o compromisso de manter o aluguel em dia”, conta Jonas.

“Na Elo, entendemos a tecnologia de pagamentos como uma facilitadora da jornada dos clientes e sua utilização para o pagamento do aluguel é um passo importante nessa direção”, comenta Marcelo Marques, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Elo.

Além dos benefícios de parcelamento, desconto e acúmulo de pontos, o pagamento com cartão Elo permite aos clientes também acesso a uma série de ofertas exclusivas.



CredPago aposta em novos meios de pagamento para flexibilizar aquisição de garantia locatícia

CredPago, startup pioneira em oferecer o serviço de fiança locatícia com uso de cartão de crédito no mercado imobiliário brasileiro, acaba de anunciar um novo benefício para inquilinos dentro do serviço de garantia locatícia.

A partir deste mês, os clientes podem pagar a taxa do serviço de fiança em três novos formatos: TED (Transferência Eletrônica Disponível), boleto e PIX (novo sistema de pagamento instantâneo válido para transferências e compras). A opção de parcelamento em até 12 vezes pelo cartão de crédito se mantém.
O inquilino também terá a opção de dividir o pagamento da forma que achar mais prática, inclusive entre dois cartões de crédito, um grande diferencial dentro do mercado brasileiro. Combinações como boleto e TED/PIX; boleto e cartão de crédito ou TED/PIX e cartão de crédito também serão possíveis.

Jardel Cardoso, CEO da CredPago, explica que a novidade é relevante não apenas para inquilinos, mas também para o negócio das imobiliárias. “Além da flexibilidade para o morador, o Multipagamentos abre acesso ao serviço de fiança locatícia da CredPago para aqueles que não têm cartão de crédito. Já as imobiliárias, consequentemente, aumentam as chances de conversão de contratos de aluguel em cerca de 20%”, afirma.

Em um ano, preço do aluguel no Centro de São Paulo sobe 13,5%

O preço médio do aluguel e do metro quadrado em São Paulo segue crescente. A conclusão é do relatório produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. De acordo com o levantamento, em outubro de 2020 houve um aumento de 0,9% no preço da locação em relação a setembro. Dessa forma, para alugar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) em São Paulo é preciso, em média, R$ 2.019 por mês. Por outro lado, o preço médio do metro quadrado na capital paulista cresceu 0,3%, chegando a R$ 6.328.

Nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel na região Central de São Paulo subiu 13,5%, chegando a R$ 2.828/mês. A região foi a que mais se valorizou em São Paulo, tanto no valor da locação quanto no preço médio do metro quadrado, onde houve um incremento de 3,8% durante o período. Confira a tabela com os dados por região em São Paulo:

 LocaçãoVenda
 Variação AnualVariação MensalValor do AluguelVariação AnualVariação MensalValor do M²
Centro13.5%0,4%R$ 2.828/mês3,8%1,4%R$ 8.252
Leste12,6%1,6%R$ 1.775/mês0,5%0,3%R$ 4.646
Nordeste6,4%1,0%R$ 1.671/mês0,6%0,2%R$ 6.188
Sudeste5,9%0,8%R$ 1.963/mês1,2%0,1%R$ 6.606
Centro-Sul5,6%0,5%R$ 2.976/mês2,2%0,3%R$ 9.341
Oeste5,2%0,3%R$ 2.718/mês2,1%0,3%R$ 8.714
Noroeste4,3%0,6%R$ 1.620/mês-0,4%0,1%R$ 5.502
Sul1,6%1,3%R$ 1.845/mês3,8%0,3%R$ 5.562

Aluguel cresce acima da inflação
Em 2020, o preço dos aluguéis imobiliários na capital paulista acumula um aumento de 5,2%. Entre outubro de 2019 e outubro de 2020, o crescimento foi de 6,7%. O valor está acima da inflação (IPCA 15), que registra um aumento de 3,5% nos últimos 12 meses, mas está abaixo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 20,8% durante o período.  
Em outubro, o valor do aluguel cresceu 0,9% em relação ao mês anterior. Os bairros que registraram os maiores aumentos no preço médio do aluguel nos últimos 12 meses foram Belém (24,7%), Jardim Fonte do Morumbi (23,9%)e Vila Cunha Bueno (23,9%). Por outro lado, as maiores desvalorizações foram registradas nos bairros Vila Santo Estéfano (-23,5%), Cidade Jardim (-20,7%) e Jardim Paraíso (-20,5%).
Confira os bairros mais caros e baratos para a locação de imóveis em São Paulo:

Mais baratos (mensal)Variação mensalVariação Anual
Vila Sabrina (Vila Medeiros)R$ 1.0331,2%-14,5%
Jardim Miriam (Itaim Paulista)R$ 1.145-1,1%-17,2%
Guaianazes (Guaianazes)R$ 1.174-2,2%-2,8%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Itaim Bibi (Itaim Bibi)R$ 4.7720,8%4,4%
Vila Olímpia (Itaim Bibi)R$ 4.775-0,4%2,6%
Ibirapuera (Itaim Bibi)R$ 4.8948,4%S/D

Parque Ibirapuera segue com o maior valor de metro quadrado em São Paulo

De acordo com o relatório produzido pelo Imovelweb, para comprar um imóvel padrão em São Paulo é preciso, em média, R$ 405.600. Já um imóvel de 95 m², três quartos e uma vaga na garagem custa, em média, R$ 592.800. Em 2020, o preço do metro quadrado subiu 1,7% em São Paulo, sendo que esse também é o percentual de crescimento durante o período de outubro de 2019 e outubro 2020.

Os locais onde o metro quadrado mais se valorizaram entre outubro de 2019 e outubro de 2020 foram Jardim Centenário (R$ 5.337/m², alta de 19,9%),  Vila Azevedo (R$ 8.155/m², crescimento de 19,7%) e Vila Sabrina (R$ 4.883/m², aumento de 18,6%).

Já as maiores desvalorizações foram registradas no Parque do Carmo (R$ 3.709/m²), Conjunto Habitacional Barro Branco II (R$ 2.561/m²) e Jardim Penha (R$ 4.356/m²), com queda de 18,8%, 17% e 16,4%, respectivamente.
Veja a tabela com os metros quadrados mais baratos e mais caros do mês de setembro em São Paulo:


Mais baratos (m²)
Variação mensalVariação Anual
Conjunto Habitacional Santa Etelvina III (Cidade Tiradentes)R$ 2.0461%S/D
Jardim Olinda (Campo Limpo)R$ 2.2580,5%-4%
Conjunto Habitacional Fazenda do Carmo (Cidade Tiradentes)R$ 2.2630,9%6,8%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Cidade Jardim (Morumbi)R$ 21.899-2,6%-6,6%
Ibirapuera (Moema)R$ 22.4540,94,7%
Parque Ibirapuera (Moema)R$ 23.106-4,8%10,4%

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice subiu para 5,6%. Dessa forma, são necessários 18 anos para obter o valor investido no imóvel, 4,9% a menos que há um ano.

Housi tem descontos de 30% a 50% para locação de apartamentos durante a Black Friday

A Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura do mundo, lança, neste mês, a “Block Friday”, campanha para a Black Friday com descontos de 30% a 50% em mais de 500 imóveis cadastrados na plataforma, durante todo o mês de novembro. Além disso, os moradores ganharão gifts de boas-vindas da Cacau show, Cerveja Beckse Coca-Cola.

A startup estreia, ainda, uma parceria com a AME, carteira digital que realiza transações de pagamento e transferências e que disponibiliza parte do valor de volta para a conta do usuário, de acordo com o valor da transação. Na assinatura de uma unidade Housi, os usuários têm direito a até R﹩ 500 de cashback em compras feitas apenas pelo site .

Para participar da promoção, basta acessar os canais da Housi (site e app), selecionar o imóvel, o período de estadia e realizar o pagamento via cartão de crédito. A startup já contabilizou mais de nove mil locações e 20 mil usuários desde que foi criada, em 2019. Hoje, são cerca de 5 mil acomodações em sua disponíveis para serem locadas, incluindo as unidades de sua flagship na Bela Cintra, em São Paulo, onde o prédio inteiro é da Housi.

Além do desconto, os clientes terão acesso ao Housi Hub, serviço da Housi disponível em todos os pacotes, com acesso gratuito à uma série de aplicativos pagos como Netflix, Rappi Prime, Spotify, Youtube Premium, HBO GO, Amazon, Tinder, entre outros, podendo selecionar até cinco opções. Os moradores da Housi ainda contam com um ecossistema de parceiros que proporcionam experiências e serviços que otimizam o tempo, trazem mais agilidade e proporcionam economia por meio dos descontos acordados. São mais de 20 empresas parceiras, entre elas: Apptité, BTFit, Docway, ifood, Grow, Lev, Singu e Turbi.

“O conceito da Block Friday da Housi propõe um questionamento sobre o que realmente merece consumir o dinheiro das pessoas. Disponibilizamos uma plataforma de soluções de moradia sem burocracia e a preços acessíveis. É um serviço essencial”, explica Roberta Faria, Head de Branding da Housi.

No terceiro trimestre do ano, a Housi cresceu 167% na média mensal de contratos assinados e 294% na média de novos usuários cadastrados na plataforma em relação ao trimestre anterior. Com a ação, a expectativa com a campanha promocional é de dobrar o faturamento mensal.

São Paulo: aluguel residencial custa em média R$ 3,5 mil no Itaim e R$ 1,9 mil em Santana

Um levantamento da administradora e imobiliária Lello com base nos novos contratos de locação de imóveis residenciais firmados no primeiro quadrimestre de 2019, em diferentes bairros da capital paulista, mostrou que os bairros de Pinheiros e do Itaim possuem valores mais altos de aluguéis, com média de R$ 3,5 mil mensais.

Já em Santana o valor da locação fica em torno de R$ 1,9 mil, em média. Nos Jardins o aluguel médio, conforme os contratos firmados nos quatro meses iniciais deste ano, é de R$ 3,2 mil mensais, enquanto na Vila Nova Conceição o valor gira em torno de R$ 3,8 mil.

Os valores médios dos novos aluguéis firmados na região de Perdizes são de 2,5 mil e também de R$ 2,5 mil na Vila Mariana. No Tatuapé e na Mooca o custo da locação é de R$ 2,1 mil, em média. O levantamento também incluiu a região do ABC, onde a imobiliária também atua. Lá o valor médio dos alugueis firmados entre janeiro e abril deste ano foram de R$ 1,7 mil por mês.

Do total de novos contratos firmados nos quatro primeiros meses de 2019, 84% foram de apartamentos e 16%, de casas residenciais. O valor médio total das novas locações na cidade de São Paulo ficou em R$ 2,2 mil, o mesmo verificado no mesmo período de 2018.

“Os valores das novas locações variam conforme três fatores principais: a relação entre a oferta e a procura, a localização e a conservação dos imóveis”, diz Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.

Segundo ela, no primeiro quadrimestre de 2019 os tipos de imóveis mais procurados foram apartamentos de dois dormitórios situados em prédios com ao menos uma vaga na garagem e áreas de lazer, preferencialmente próximos de estações de metrô.

O levantamento apontou ainda que o fiador foi usado como garantia em 52% dos novos contratos de locação. Já a caução (depósito de três aluguéis) respondeu por 24%, e o seguro-fiança, 16%. Títulos de capitalização foram usados como garantia em 6% dos novos contratos.

Aluguel residencial registra ligeira alta em fevereiro

O valor médio do aluguel residencial na cidade de São Paulo registrou ligeiro aumento de 0,90% no período de março de 2018 a fevereiro de 2019, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Locação Residencial, elaborada mensalmente pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Esse percentual ficou abaixo do IGP–M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 7,60% no acumulado de 12 meses. Em fevereiro, a variação foi de 0,40%.

“Esse percentual indica a recuperação gradual do setor. Apesar de ter registrado, pela primeira vez, uma evolução positiva, quebrando a resistência negativa dos últimos 12 meses, a variação indica que o momento ainda é favorável para negociação entre proprietários e inquilinos”, afirma Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Duas tipologias registraram ligeira alta nos valores em fevereiro: imóveis de 1 dormitório e de 2 dormitórios aumentaram, respectivamente, 0,70% e 0,35%. Os valores dos imóveis de 3 dormitórios apresentaram estabilidade.

Metodologia

A Pesquisa de Locação Residencial, elaborada pelo Secovi-SP, monitora o comportamento do mercado de aluguéis na capital paulista. As informações são disponibilizadas em valores por m² (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados) e estão organizadas em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas: zona A – que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; zona B – outros bairros dessa área geográfica, como Penha, São Miguel Paulista etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A – Perdizes, Pinheiros e vizinhanças; zona B – bairros como Butantã e outros); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A – Jardins, Moema, Vila Mariana, dentre outros; zona B – bairros como Campo Limpo, Cidade Ademar etc.).

Os dados estão dispostos em faixa de valores por metro quadrado, por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, o preço por metro quadrado de um imóvel de 3 dormitórios na zona Norte, em bom estado, varia entre R$ 18,86 e R$ 19,52. Já uma moradia de 90 m2 nessa região tem valor de locação entre R$ 1.697,40 e R$ 1.756,80. Os bairros da zona Sul – área A, como Jardins, Moema e Vila Mariana, têm nas locações de residências de 3 dormitórios faixa de valores por m² entre R$ 25,13 e R$ 33,10. Um imóvel com área em torno de 150 m2 na região tem aluguel entre R$ 3.769,50 e R$ 4.965,00.

Aluguéis Residenciais – faixa de valores por m² de área privativa ou construída

Dados por bairro da cidade de São Paulo, por número de dormitórios.



Garantias e velocidade de locação 

O fiador foi o tipo garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45% dos contratos de locação firmados. O depósito de três meses de aluguel foi a segunda modalidade mais usada – cerca de 38% escolheram essa forma de garantia. O seguro-fiança correspondeu a 17% dos contratos.

O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 17 a 44 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: 17 a 42 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 23 a 47 dias.

IVL – Índice de Velocidade de locação por tipo e dormitórios

Ipiranga

Mensalmente, a Pesquisa Locação Residencial do Secovi-SP analisa dados históricos dos valores negociados por bairros. Neste mês, a região analisada foi o Ipiranga. De acordo com a pesquisa, os imóveis em bom estado de conservação, com vaga de garagem e que foram contratados em fevereiro no bairro do Ipiranga registraram valor médio por metro quadrado de R$ 23,63 para 1 dormitório; R$ 22,18 para 2 dormitórios; e de R$ 21,92 para residências de 3 dormitórios.

Ipiranga – Imóvel Residencial em Bom Estado de Conservação
Valor de aluguel contratado em R$ por metro quadrado de área privativa ou construída

Confira a íntegra da Pesquisa de Locação Residencial do Secovi-SP.